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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013


Osias Wurman
Jornalista

GUERRA AO TERROR
Inicialmente é importante acentuar que não há nada mais precioso na criação divina do que a vida humana. Assim pensam os judeus, cristãos e a maioria dos islâmicos. Para o judaísmo, salvar uma vida é como salvar toda Humanidade.

Logo após a declaração de independência de Israel, em 1948, numa beligerante reaçãodesproporcional , Síria, Líbano, Transjordânia, Iraque  e Egito invadiram o recém criado país.

Em seis décadas de existência foram usados os mais diversos tipos de sabotagem contra um pequeno Estado, rodeado por 42 nações árabes, sempre com a intenção de destruí-lo.  Seqüestro de aviões civis, navios de cruzeiros, explosões em aeroportos, matança de atletas nas Olimpíadas de Munique em 1972 , explosões de ônibus escolares e muitas outras atrocidades.

Nas últimas décadas, houve uma importante aproximação entre Israel e seus vizinhos, com destaque para os tratados de paz assinados com o Egito e a Jordânia, que são repudiados pelo Hamas. Nos últimos meses, progressos foram feitos nos entendimentos com a ANP- Autoridade Palestina, a reconhecida representante do povo palestino.

O movimento Hamas, criado em 1987, inseriu-se no cenário local, com uma mensagem populista e demagógica, mantendo como bandeira principal a destruição do Estado de Israel e de sua população, como está explicitamente em sua Constituição.


Foguete Qassam saindo de área residencial de Gaza em direção a Israel.

Após 8 anos de incessantes ataques de foguetes sobre sua população civil, o Estado de Israel resolveu dar um basta nesta situação absurda  e quebra de sua soberania nacional. Em defesa de sua população civil, em especial de suas crianças, Israel empreende uma campanha militar para eliminar um movimento terrorista, que tem o mesmo DNA do terror internacional, que atacou as torres em Nova Iorque, os trens em Madrid, o metro em Londres e, mais recentemente, os hotéis em Bombaim.

O exército israelense visou nas ultimas duas semanas as tropas do Hamas, seus túneis, suas fábricas de explosivos, toda sua engrenagem terrorista. O Hamas força os civis a servirem de escudos, posicionando-se no meio da população, pelo que é o único responsável pelas vitimas civis em Gaza A guerra contra o terror não é só de Israel; é um embate mundial dos países civilizados contra a monstruosidade do terror.

“Nós podemos perdoar os árabes por matarem nossos filhos. Nós não podemos perdoá-los por forçar-nos a matar seus filhos. Nós somente teremos paz com os árabes quando eles amarem seus filhos mais do que nos odeiam”.

Golda Meir


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