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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Aqui eu Aprendi!: A travessia do Mar Vermelho

Aqui eu Aprendi!: A travessia do Mar Vermelho: A historia do Êxodo está no âmago do Cristianismo, Judaísmo e do Islamismo. Por milhares de anos os fiéis a trataram como um fato histórico....



Nomes e judaísmo



"Com cada Criança, O Mundo começa de novo."

(Antigo Provérbio Judeu)

O Judaísmo atribui grande importancia para nomeação de cada Criança. Acredita-se que o nome de uma pessoa ou coisa está intimamente ligada à sua essência.
Quando um pai dá a uma criança um nome, o pai da à criança uma conexão com as gerações anteriores.
O pai também está fazendo uma declaração sobre sua esperança de quem seu filho se tornará. Desta forma, o nome carrega com ele uma identidade para a criança.

De acordo com Anita Diamant, em que para nomear seu bebê judeu ", como tarefa designada Adão de dar nomes a todos os seres viventes no Éden, nomear é um exercício de poder e criatividade. ". Muitos pais hoje em dia colocar uma grande quantidade de pensamento e energia para decidir o nome de seu bebê judeu.
Os nomos hebraicos passaram a competir com outros nomes de Línguas que não são do Início da História Judaica. Já no período talmúdico, 200 aC a 500 dC, muitos judeus deram a seus filhos em aramaico, os nomes gregos e romanos.
Mais tarde, durante a Idade Média na Europa Oriental, tornou-se habitual para os pais judeus de dar aos seus filhos dois nomes. Um nome secular para uso em todo o mundo gentio, e um nome hebraico para fins religiosos.
Os nomes hebraicos são usados para chamar os homens à Torá. Em Determinadas orações, como a oração memorial ou a oração para os enfermos, também usa o nome hebraico. Documentos legais, como o contrato de casamento ou ketubah, usa-se o nome hebreu.


As duas principais fontes de nomes em hebraico para bebês judeus de hoje são mais velhos nomes bíblicos e modernos nomes israelense.
A maioria dos nomos na Bíblia São originários da Língua Hebraica. Mais da metade dos 2.800 nomes na Bíblia são originais nomes pessoais. Mais da Metade dos 2,800 nomes na Bíblia São originais nomes Pessoais. Por exemplo, há apenas um Abraão na Bíblia. Apenas cerca de 5% dos nomes encontrados na Bíblia são usados hoje.

Enquanto muitos pais israelenses dão a seus filhos nomes da Bíblia, há também muitos novos e criativos nomes em hebraico moderno usado em Israel hoje. Shir significa canção. Gal significa onda. Gil significa alegria. Aviv significa primavera. Noam significa agradável. Shai significa dom. pais judeus da diáspora pode encontrar um nome hebraico para seu recém-nascido, dentre estes modernos nomes israelense hebraico. "judeus da diáspora Entao, qual é O Nome Certo para Seu Filho? Um nome antigo ou novo nome? Um nome popular ou nome original? Um nome em Portugues, um nome hebraico, ou ambos? Só você e seu parceiro podem responder a esta pergunta.
Converse com pessoas ao seu redor, mas não significa permitir que outros o nome do seu filho. Seja muito na frente com a crença de que você está apenas pedindo conselhos ou sugestões.
Ouça os nomes das outras crianças em seus círculos, mas pensar sobre a popularidade dos nomes que você está ouvindo.

Você quer que o seu filho seja o Jacó em terceiro ou quarto na sua classe?


Classificação de nomes judaicos 

Os nomes judaicos podem ser classificados em diferentes categorias:

1 – Nomes bíblicos – nomes mencionados nos Cinco Livros da Torá, nos Profetas, ou nas Sagradas Escrituras.

2 – Nomes talmúdicos – nomes originalmente encontrados no Talmud e Midrashim.
Nomes de sábios da hera Talmudica como Hilel,Shimon,Zacarias,Joaquim

3 – Nomes encontrados na natureza – no mundo animal, alguns dos quais aparecem nas Escrituras, tais como Chava, Rachel, Devorah, Tziporah, Yonah, etc. Há também nomes do reino animal não mencionados nas Escrituras como nomes de pessoas, tais como Aryrh, Zev, Tzvi; tais nomes originaram-se com as bênçãos de Yaacov e Moshê, que aplicaram os nomes de diversas coisas vivas às tribos de Israel.

4 – Nomes encontrados na Natureza – no mundo vegetal, alguns dos quais aparecem nas Escrituras, como Tamar, etc. Outros nomes desse tipo são Shoshana, Alon, Oren, Oranah, Aviva, etc.

5 – Nomes que incluem o Nome de D’us dentro deles, e nomes que expressam agradecimentos a D’us.

6 – Nomes de Anjos, que foram adotados como nomes humanos:Gabriel, Rafael, etc.

7 – Nomes secundários, que ocorrem em conjunto com o nome principal, embora ocasionalmente estejam sozinhos.




Purim Katam
 

A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA - II QUESTÕES SOCIAIS NO ANTIGO TESTAMENTO

[1]        "Em Israel sempre houve pobres. A pobreza decorria de vários fatores: catástrofes naturais, colheitas ruins, guerras e desvios espirituais do povo que sempre acarretavam a correção divina. Nessas ocasiões, pela Lei de Moisés, os ricos deveriam assistir os mais pobres: "Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado e para o teu pobre na terra" (Dt 15.11) [...] Deus não mudou. Ele continua a demandar de seu povo que seja solidário com os mais necessitados."


[2]       "Quando lemos, o livro do profeta Amós, a descrição das casas de Samaria, de paredes de ébano e marfim para se ter uma idéia da prosperidade do país. Mas também da injustiça social que dela decorria: as escavações efetuadas em Tersa, a primeira capital, mostram um conjunto de casas bem construídas, separadas, por um muro, de uma ilhota de casebres, verdadeira favela, na realidade a situação daquela época era boa para alguns e ruim para outras, o dinheiro estava concentrado nas mãos dos poderosos das autoridades da época, foi por isso que Amós foi levantado por Deus para combater as injustiças que haviam na época.
            Muitos textos da tradição profética apresenta a temática das relações econômicas onde a perspectiva é a partir das pessoas e grupos sociais mais empobrecidos dentro daquela sociedade:

  • “Fostes vós que devorastes a vinha, o que roubastes do pobre está em vossas casas. Com que direito esmagais o meu povo e calcais aos pés o rosto dos pobres?” (Is 3.14-15);
  • “Teus chefes são rebeldes, parceiros de ladrões. Todos gostam de suborno e correm atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão e a causa da viúva não chega até eles” (Is 1.23);
  • “Ai dos que decretam leis injustas e editam escritos de opressão: para afastar os humildes do julgamento e privar do direito os pobres do meu povo, para fazer das viúvas suas presas e roubar os órfãos” (Is 10.1);
  • “Ouvi esta palavra, vacas de Basã, que estais sobre o monte de Samaria, que oprimis os fracos, explorais os pobres e dizeis aos vossos maridos: Trazei-nos o que beber” (Am 4.1);
  • “Eles odeiam quem repreende no tribunal e detestam quem fala com sinceridade. Por isso: porque oprimis o indigente e lhe cobrais um imposto de trigo, construístes casas de pedra lavrada, mas não as habitareis; plantastes esplêndidas vinhas, mas não bebereis o seu vinho. Pois conheço vossos inúmeros delitos e vossos enormes pecados” (Am 5.10-12);
  • “Ai do que constrói sua casa sem justiça e seus aposentos sem direito; que faz trabalhar seu próximo de graça e não lhe paga o salário” (Jr 22.13);
  • “Eles não sabem fazer o que é reto” (Am 3.10).

              Durante o período de dominação romana na Palestina do primeiro século, o povo judeu encontrava-se em situação de “povo dominado” ou “escravizado”. A sociedade era dividida em quatro grandes grupos socioeconômicos: os ricos, grandes proprietários, comerciantes ou elementos provenientes do alto clero; os grupos médios, sacerdotes, pequenos e médios proprietários rurais ou comerciantes; os pobres, trabalhadores em geral, seja no campo ou nas cidades; e os miseráveis, mendigos, escravos ou excluídos sociais, como ladrões.
                Contudo, as diferenças sociais na palestina não se pautavam somente na riqueza ou pobreza do indivíduo, mas em diversos outros critérios, como sexo, função religiosa, conhecimento, pureza étnica, etc. Dois exemplos: uma mulher, ainda que proveniente de uma família rica, estava numa situação social inferior a de um levita; um samaritano, apesar da miscigenação com os israelitas, era considerado impuro e, socialmente, inferior a uma mulher judia."

[1]    "Embora paradoxal, a escravidão fazia parte do contexto social israelita. No entanto, quando comparamos o regime escravista judaico com o de outras nações, observamos uma distinção considerável entre ambos. [...] Quando lemos a Epístola de Paulo a Filemom, convencemo-nos, de imediato, que devemos tratar nossos irmãos, principalmente os que nada possuem, com toda a dignidade e respeito, porque Jesus assim o faz."


[2]      "Críticos atribuem culpa à religião judaica e à fé cristã, pelo incentivo à escravidão desde tempos remotos, mas se examinarmos o Antigo Testamento veremos que era proibida a escravidão no meio do povo hebreu (Lv 25.42).
        Os únicos casos de servidão – radicalmente distinto de qualquer modelo das culturas pagãs – eram de punições de criminosos que deveriam restituir o roubo com serviço, (Ex 22.3); e de pobreza, quando as pessoas buscavam sustento trabalhando para outras, (Lv 25.39;Ex 21.7). 
          É relevante que os hebreus escravos, por motivo de crime ou pobreza, só podiam servir aos seus senhores por seis anos, sendo compulsoriamente libertados. Mesmo no caso dos pobres, a opção de se tornarem servos era deles, a fim de que não morressem de fome. Na verdade, o princípio da escravidão entre hebreus, nada mais era do que ser tratado exatamente como um trabalhador livre, um empregado pago, (Lv 25.39,40; Cf. Mt 24.45s; Lc 19.11s). 
           A Lei permitia aos hebreus comprar escravos vindos do mundo pagão (Lv 25.44), porém nenhum escravo era permitido no meio do povo se não houvesse profissão de fé e circuncisão para com o Deus de Israel. Isto era previsto para que a santidade do povo e a fidelidade a Deus fossem preservadas contra qualquer mistura de religiões do mundo pagão. 
         Mas o escravo não era compulsoriamente circuncidado, pois a circuncisão só poderia ser administrada se a pessoa concordasse com os preceitos da fé de Israel, (Rm 2.25-29); caso contrário, ele era devolvido ao seu povo de origem. O tempo exigido para a liberdade de um escravo de outra origem era de cinqüenta anos. Jó usou o argumento da criação para referendar os direitos dos seus servos, (Jó 31.13-15):
  • Os escravos tinham direito a um dia de descanso como qualquer trabalhador comum, (Êx 20.10; 23.12);
  • Havia salário para o escravo, (Lv 25.40);
  • Havia indenização por vexames provocados contra o escravo, (Ex 21.8,10);
  • Os escravos tinham direito de se casarem com filhos ou filhas de seus senhores, tornando-se assim membros da família, (Ex 21.9);
  • Se fugissem de seus senhores não poderiam ser devolvidos para os mesmos, (Dt 23.15-16). Isso era providencial porque os escravos fugiam de senhores que lhes maltratavam, e isso fazia com que seus donos perdessem o direito de seus serviços; a lei proibia todo e qualquer maltrato a um escravo.
  • Se um escravo concordasse em ser um professo fiel ao Deus de Israel, ele tornava-se um membro da família, com privilégios que a outro membro poderia ser negado, (Lv 22.10-13);
  • O ano sabático e o ano do jubileu eram datas de cada senhor dispensar os trabalhos de seus escravos, a menos que tais escravos se recusassem a deixar o serviço, sendo amados pelos seus senhores, se tornariam servos para sempre, (Ex 21.2,5);
  • Havia leis que protegiam os escravos a cada possível circunstância degradante por parte dos senhores malvados, estes, para os quais era previsto punição;

        Por estes motivos, o mercado escravagista judaico não interessava aos mercadores de escravos, havendo entre eles até mesmo um ditado que dizia “Quem comprar um escravo judeu arranja um senhor para si mesmo”

[1]          "O socorro aos pobres é uma recomendação bíblica: "Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas". Em Israel, os órfãos, as viúvas e os estrangeiros eram vítimas constantes de intensa penúria  e opressão. Todavia, o Senhor ordenou aos israelitas que os tratassem com amor e misericórdia. [...] Não podemos ser omissos em relação ao sofrimento do próximo."


[2]           "No Antigo Testamento vemos que existe uma clara opção preferencial de Deus pelos pobres e oprimidos. Isto não significa que Deus faça acepção de pessoas ou de classe social. Mas com certeza Ele olha de maneira especial para aqueles que não têm vez, que não têm voz. 
        A lei de Moisés continha dispositivos que iam além do mero atendimento de necessidades imediatas, criando condições para que houvesse menor desigualdade na sociedade de Israel. São exemplos disso:

  • a lei da rebusca (Lv 19.9-10; 23.22; Dt 24.19-21) e o ano do jubileu (Lv 25.8-34). Quando se chega à literatura profética, em especial aos “profetas éticos” do século oitavo a.C. (Isaías, Oséias, Amós e Miquéias);
  • a justiça, a misericórdia e a generosidade no trato com os sofredores se tornam um tema dominante (Is 1.17,23; 3.14-15,18-23; 5.7-8; 58.5-10; Os 10.12; 12.5-7; Am 2.6-7; 4.1; 5.12,24; 8.4-6; Mq 2.1-2; 6.8);
  • A justiça social ordenada por Deus determinava que os ricos não desprezassem os pobres (Dt 15. 7-11), e que o estrangeiro, a viúva e o órfão fossem atendidos em suas necessidades (Ex 22. 22; Dt 10. 18; 14. 29). Ezequiel 16.49 afirma que o pecado de Sodoma, além do orgulho, da vaidade e da imoralidade era que aquela cidade, sendo rica e abastada, nunca atendeu o pobre e o necessitado. O Velho Testamento encerra o objetivo de Deus ao entregar a Lei à Israel: que não houvesse miseráveis e injustiçados no meio do Seu povo."

[1] Texto extraído da revista Lições Bíblicas CPAD 3°Trimestre, lição 10 - A atuação social da Igreja. II Questões sociais no Antigo Testamento. 1 - Os ricos e os pobres em Israel. 2 - A escravidão em Israel. 3 - O socorro aos pobres.
[2] Comentário de Francisco A. Barbosa, site: http://auxilioebd.blogspot.com/2011/08/licao-10-atuacao-social-da-igreja.html
Texto Áureo: I Co. 9.7

Leitura Bíblica em Classe: I Co. 9.6-12
 
I - INTRODUÇÃO:

A Igreja de Cristo tem trabalhado com grande afinco e denodo na tarefa de evangelização dos perdidos. Não obstante a Igreja prosseguir na sua tarefa principal, depara-se com o enorme desafio de atuar no ministério de compartilhamento com os menos favorecidos. Vejamos, pois, as bênçãos e o galardão de Deus para a igreja que exercita misericórdia para com os necessitados.

II - OS CRISTÃOS POBRES DE JERUSALÉM:

Leiamos Rm 15:25-29.

1. O papel da Igreja na sociedade - O objetivo principal da Igreja é glorificar a Deus (I Cor 10:31). Alguém pode perguntar: “A tarefa principal da Igreja não é a evangelização?” A resposta é afirmativa. Isso, porém, é conseqüência do glorificar a Deus. A atividade da Igreja se direciona em dois sentidos:
vertical - adoração, autoridades espirituais;
horizontal - servir ao próximo, atividades filantrópicas e sociais.
Por isso Deus estabeleceu ministérios na Igreja.

2. O reconhecimento dos gentio - (v.27). Os gentios deviam se sentir endividados espiritualmente com os judeus; afinal Jerusalém era a igreja-mãe. Como nós, no Brasil, conhecemos os nossos pioneiros suecos, e temos uma admiração profunda pela Suécia, a nossa mãe, que nos enviou os primeiros missionários. Assim também, os gentios tinham apreço especial pelos irmãos judeus de Jerusalém.

3. Jerusalém e suas necessidades - Agora, a igreja de Jerusalém padecia necessidades. O apóstolo Paulo era um homem muito cuidadoso. Tudo o que fazia, o fazia com dedicação e empenho (Ec 9.10). Seu cuidado com as igrejas não se restringia apenas ao plano espiritual. Paulo, sabendo dessa necessidade, levantou ofertas na Macedônia, na Acaia (v.26; 2 Co 8.1), em Corinto e na Galácia (l Co 16.1-3; 2 Co 8.6-11; 9.1-5), para suprir as necessidades dos irmãos pobres de Jerusalém.

4. Objetivo de Paulo - O apóstolo Paulo via a necessidade de unir as igrejas gentias com a de Jerusalém. Os gentios ainda eram vistos com suspeitas por causa dos costumes judaicos. Essa oferta era um gesto espontâneo baseado no amor fraternal, e com isso levava os gentios a reconhecerem sua dívida espiritual com Jerusalém. Não era uma inovação, pois, cerca de 11 anos antes, juntamente com Barnabé, Paulo levou uma oferta para os necessitados de Jerusalém (At 11.30).

III - A NECESSIDADE ATUAL:

1. “Ministrar aos santos” (v.25). Essa expressão diz respeito ao serviço social prestado pelo apóstolo aos irmãos pobres de Jerusalém. Ministério significa serviço. Deus incluiu entre os ministérios dados à Igreja, o serviço social (Rm 12.8); depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas” (l Co 12.28).

2. Mazelas sociais - Mc 14.7 - Hoje se fala dos meninos e meninas de ruas juntamente com os idosos abandonados, da prostituição infantil, das freqüentes invasões de terra, do desemprego e de outras mazelas. O que a Igreja tem feito para aliviar o sofrimento dessa gente? É bom lembrar que desde o princípio do mundo que os trabalhos filantrópicos estiveram sempre ligados à religião (Tg l .27).

3. Pão para quem tem fome - Não podemos ficar alheios ao sofrimento do próximo (1 Jo 3.17). Convém lembrar que uma cesta básica não resolve o problema do pobre. O problema é resolvido à medida que essas pessoas forem absorvidas no mercado de trabalho, ganhando seu pão com o suor do seu rosto. A cesta básica é um paliativo até que essas pessoas consigam emprego. O que não se deve é despedir sem nada o necessitado. Tiago chama esse procedimento de fé morta (Tg 2.14-17).

IV - A FILANTROPIA NA BÍBLIA:

1. Esta palavra significa “humanitário, amigo da humanidade”, e vem do grego filós, “amigo” e anthropos, “homem”. Ora, se os que não têm esperança estão sempre dispostos a ajudar a seu próximo, por que não nós, que somos filhos da luz? O cristão tem inclinação para ajudar os pobres e necessitados, porque ele é “participante da natureza divina” (2 Pe 1.4).

2. Desde Moisés. O assunto da filantropia vem desde Moisés e perpassa toda a Bíblia. Jesus deu o exemplo de filantropia numa época em que não havia infra-estrutura e nem organização estatal. Quando falamos de trabalhos sociais e filantrópicos queremos mostrar as várias maneiras pelas quais a Igreja procura socorrer os pobres nas suas necessidades. Como o pecado é a causa primária dessa miséria, enquanto o mundo subsistir, estas coisas estarão presentes.

3. No Cristianismo. Não demorou muito para que os serviços sociais surgissem na Igreja. Os apóstolos delegaram esses trabalhos aos irmãos vocacionados, de boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria. Os apóstolos deram assim importância a essa atividade, não ficando alheios aos problemas dos necessitados. Isso está muito claro em Atos 6.1-6, quando houve a separação de crentes para o diaconato, a fim de servirem nesse ministério.

V. AS BÊNÇÃOS DE DEUS:

1. Comunicar e comunicação
 - O apóstolo Paulo costuma usar o verbo “comunicar” ou o substantivo “comunicação” com referência ao ato de o cristão compartilhar o que tem com os demais (2 Co 8.4; Fp 4.15). A Versão Almeida Atualizada usa o verbo “associar”. Isso diz respeito à ajuda aos necessitados (Hb 13.16) e também à ofertas ou ao sustento missionário (Fp 4.15).

2. Deus promete retribuir - Quem ajuda ao necessitado, Deus o abençoa (2 Co 9.8-12). Temos a promessa de Deus de uma boa colheita - salário abençoado. Por isso, Jesus disse que é melhor dar do que receber (At 20.35). Jesus garantiu que quem assim faz, de maneira nenhuma perderá o seu galardão (Mt 10:42).

3. A omissão dessa responsabilidade é pecado. Deus abençoa, tanto no sentido espiritual como no material aos que ajudam os necessitados. Ele aumenta os bens materiais para que também aumente as condições de ajuda aos necessitados. Quem dá ao pobre empresta a Deus (Pv 19.17). Qualquer omissão diante desta responsabilidade espiritual, pesa sobre a Igreja, pode resultar em graves conseqüências. A Bíblia diz que o “que retém o trigo, o povo o amaldiçoa” (Pv 11.26).

4. A caridade fraternal. Infelizmente ainda há igrejas que continuam insensíveis às necessidades do pobre e aos serviços sociais. Dão muita ênfase à guerra espiritual, ao mundo invisível, mas não se importam com o mundo visível. Não devemos nos esquecer da hospitalidade, dos presos e dos maltratados Hb 13.1-3).

VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS: 

A generosidade cristã não deve restringir apenas aos trabalhos filantrópicos. Deve ser extensivo ao trabalho de Deus, nos dízimos e nas ofertas, para a expansão do reino de Deus. O ex-primeiro ministro de Israel, Ben Gurion, disse certa vez que Israel vive dos missim e nissim, jogo de palavras hebraicas que significa: “impostos e milagres”. A obra de Deus se faz com recursos financeiros - dízimos e ofertas -, e com os milagres. A igreja de Filipos tinha essa visão e não se esqueceu do após­tolo Paulo. O apóstolo ficou deveras agradecido aos filipenses pela lembrança e pela ajuda (Fp 4.14-19).

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Usos & Costumes


Vestimenta
Algumas denominações dão um valor excessivo ao chamado Uso & Costume, a ponto de excluir do rol de membros irmãos que não se enquadram na visão dos seus fundadores ou teólogos.   À luz da Bíblia é impossível afirmar que a mulher ou o homem não deve usar determinada vestimenta.
O homem no princípio de sua existência andava nu, Gn 2.25. As primeiras roupas que usou eram feitas de peles de animais, Gn 3.21. Subseqüentemente os materiais empregados no fabrico de vestimentas eram a lã, Gn 31.19; Lv 13.47; Jó 31.20, o linho, Ex 11.31; Lv 16.4, o linho fino, Gn 41.42, e finíssimo, Lc 16.19, a seda, Ez 14.10,13; Ap 18.12, o saco de cilício, Ap 6.12, e as peles de camelo, Mt 3.4.
As peças essenciais dos trajes do homem e da mulher eram duas: Uma túnica, espécie de camisa de mangas curtas, chegando até aos joelhos, Gn 37.3; 2Sm 13.18, às vezes tecida de alto a baixo e sem costura, Jo 19.23, 24, cingida por um cinto; 
eram iguais para ambos os sexos, a diferenciação estava no estilo e na forma de usá-las.
Outra peça consistindo em um manto, Rt 3.15; 1Rs 11.30; At 9.39, feito de um pano de forma quadrada, guarnecido de fitas, Nm 15.38; Mt 23.5. Punha-se sobre o ombro esquerdo, passando uma das extremidades por cima ou por baixo do braço direito.
A parte inferior do baixo manto chama-se orla, Ag 2.12; Zc 8.23. As vestes dos profetas eram de peles de ovelhas, ou de cabritos, 2Rs 1.8; Zc 3.4; Hb 11.37, e também de peles de camelo, Mt 3.4.
Outra peça de roupa era às vezes usada entre a túnica e a manta, por pessoas de distinção, e oficialmente pelo sumo sacerdote, Lv 8.7; 1Sm 2.19; 18.4; 24.4; 2Sm 13.18; 1Cr 15.27; Jó 1.20. Era uma veste comprida sem mangas, apertada na cinta. Os cintos serviam para facilitar os movimentos do corpo e eram feitos de couro, linhos crus ou finos, 2 Rs 1.8; Jr 13.1; Ez 16.10, muitas vezes bem elaborados com decorações artísticas, Ex 18.39; 39.29; Dn 2.5; Ap 1.13.
A espada era levada à cinta e o dinheiro também, Jz 3.16; 1Sm 25.13; Mt 10.9.       Fora de casa traziam sandálias, sapato rudimentar, feitas com uma sola de madeira ou de couro, Ex 16.10, apertadas aos pés nus por meio de correias, passando pelo peito do pé e à roda dos artelhos, Gn 14.23; Is 5.27; At 12.8.
O povo comum andava com a cabeça descoberta. Às vezes traziam turbantes, Jó 29.14; Is 3.20; Ez 23.20. O véu era usado pelas mulheres em presença de pessoas estranhas, Gn 24.65; Ct 5.7, se bem que muitas vezes elas saíam com as faces descobertas, Gn 24.16; 26.8.
Os santos são sensíveis à voz do Espírito Santo e antes de usar determinadas vestes, procuram conhecer a vontade de Deus. Não é conveniente ao homem usar roupas sabidamente femininas.
As mulheres devem vestir-se com sabedoria visando apenas a edificação do próximo, jamais, despertar a sensualidade ou desejos lascivos. Vestes transparentes, decotes profundos, saias e blusas curtas, calças apertadas (justas) e toda a espécie de roupas que mostram ou marcam o corpo despertando a sensualidade devem ser rejeitadas. É preciso cuidado com os extremos, o uso de vestidos e saias cobrindo os tornozelos, blusas com mangas até os pulsos e golas à altura do pescoço; não é sinal de santidade, geralmente desperta a rejeição no próximo impedindo que exalemos o bom perfume de Cristo.
O uso de roupas de "marca" ou "etiqueta" de modo geral é um canal aberto para o devorador (são caríssimas) e que desperta no coração a vaidade. Basicamente, quem usa uma roupa de griffe o faz para que o próximo veja. A moda não é feita para o povo de Deus, que devem optar pela simplicidade de aços, a exemplo de nosso Senhor.
"Quero também que as mulheres sejam sensatas e usem roupas decentes e simples. Que elas se enfeitem, mas não com penteados complicados, nem com jóias de ouro ou de pérolas, nem com roupas caras! Que se enfeitem com boas ações, como devem fazer as mulheres que dizem que são dedicadas a Deus!" 1 Tm 2:9,10
Jóias e Maquiagem
O uso de jóias e bijuterias não é errado, no entanto, é preciso que sejam sensatos. Os servos de Deus não deve assemelhar-se à uma "perua". A ostentação é um pecado.O uso de maquiagem não é condenado por Deus, no entanto, às mulheres precisam ser sensíveis ao Espírito e não optar por nada demasiadamente pesado. O equilibro se aplica também a esta área.
"Não procure ficar bonita usando enfeites, penteados exagerados, jóias ou vestidos caros." 1Pe 3.3
Finalizando, medite:
"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam.  Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem." 1Co 10.23,24

Elias R. de Oliveira
Bibliografia: D. Bíblia John Davis
 

Usos e Costumes - Uma visão geral



“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas da vida” (Provérbios 4:23).    

     A questão dos usos e costumes é, em muitas denominações evangélicas, tema de intensa discussão e discórdia. É (ou pelo menos era até alguns anos atrás) uma das questões extra-bíblicas mais polêmicas nesse meio. O objetivo deste texto será mostrar, com todo respeito às “igrejas” que seguem tais práticas, que essas normas não apresentam respaldo bíblico e que a adoção ou não das mesmas é uma escolha exclusivamente humana.

Costume
cos.tu.me
sm (lat vulg *consuetumine) 1 Prática antiga e geral; uso. 2 Jurisprudência não escrita, baseada no uso. 3 Hábito. sm pl 1 Comportamento, procedimento. 2 Regras ou práticas que se observam nos diferentes países.    (Dicionário Michaelis).
    
     A definição acima mostra algumas características dos costumes. Primeiramente, são tradições não escritas e baseadas no uso, ou seja, na adoção de certas práticas pelas pessoas. A partir daí já podemos concluir que a bíblia (que é um registro escrito) jamais poderia defendê-las. Há ainda outras definições, como: “Regras ou práticas nos diferentes países”. Dessa forma, observamos que os costumes variam nas diferentes regiões e, como estão associados à cultura de um povo, são diferentes também em diferentes épocas. Ao contrário, a doutrina bíblica é imutável e universal.

Cultura
cul.tu.ra
sf (lat cultura)  13 Sociol Sistema de idéias, conhecimentos, técnicas e artefatos, de padrões de comportamento e atitudes que caracteriza uma determinada sociedade. 14 Antrop Estado ou estágio do desenvolvimento cultural de um povo ou período, caracterizado pelo conjunto das obras, instalações e objetos criados pelo homem desse povo ou período; conteúdo social.

Doutrina
dou.tri.na
sf (lat doctrina) 1 Ensino que se dá sobre qualquer matéria. 2 Conjunto de princípios em que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico. 3 Instrução.   
   
     Uma doutrina pode ser classificada em um dos 3 grupos: satânica, divina e humana. Como Satanás não tem nada a ver com esse assunto, nem discutirei essa classe; também não é uma questão divina, pois jamais alguém encontrou na bíblia esse tipo de instrução (a única recomendação do Evangelho, a esse respeito foi: "as mulheres devem usar roupas decentes e se enfeitar com modéstia, sem achar que a boa aparência é o adorno da serva de Deus" - I Timóteo 2:9,10). Para os homens, nenhuma ordem específica. Portanto, os “usos e costumes” são doutrinas puramente humanas. Para quem ainda não se convenceu, vamos refletir um pouco mais.
     Se houvesse uma troca de roupas entre habitantes das regiões polares e tropicais da Terra, por exemplo, ambos teriam sérios problemas de saúde. Haveria um distúrbio metabólico, provocado pela alteração da temperatura corporal, que levaria muitos à morte. Então surge a questão: o Senhor impõe normas (costumes) diferentes para os vários povos? Haveria uma vontade de Deus para os asiáticos, outra para os africanos e uma terceira para os americanos? Claro que não! A Palavra de Deus é a mesma para todo o mundo. Se usar determinado tipo de roupa for pecado em determinado local, será pecado em qualquer lugar. O conceito de pecado não é diferente no Brasil, na Sibéria e no deserto do Saara. A partir do momento em que
percebemos que é impossível uma mulher usar uma saia no norte da Europa no inverno, notamos que não poderia ser uma norma divina. Se assim fosse, caberia a ela a escolha: ou desobedeceria a Deus ou teria suas pernas amputadas, devido ao congelamento.
     Lendo a bíblia, chegamos à conclusão que Deus não aprova a poligamia, por exemplo, mesmo que alguns povos tenham essa tradição. A vontade de Deus é a mesma para todos os povos e é independente dos costumes locais. Deus não condena tradições, desde que não sejam incompatíveis com Sua vontade. Jesus censurava os fariseus, pois eles davam mais importância aos seus costumes do que à Palavra de Deus. O mesmo acontece hoje em alguns locais. Algumas igrejas dão mais importância à aparência do que ao ensino da sã doutrina. As pessoas são consideradas santas quando seguem determinado padrão de roupas e acessórios. Mas a Bíblia sempre afirmou que Deus não se importa com a aparência (Mateus 22:16; Lucas 20:21; II Coríntios 10:7; I Samuel 16:7) e sim, com o coração do homem.
     Mas por que existem essas restrições em muitas igrejas brasileiras? São vários os motivos, dentre os quais se destaca o seguinte: Analisando as origens das primeiras igrejas pentecostais no Brasil, percebemos que surgiram nas regiões Norte/Nordeste."E quem viveu no interior do Nordeste, nos anos de 40-60, percebe que a beata católica tinha como características não se pintar, usar cabelos longos presos e roupas longas. Tal costume, então, ... é, na verdade, uma absorção da cultura católica popular, que depois se tornou doutrina." (CAVALCANTI, p. 145, 2000). Soma-se a isto o fato de que os missionários suecos que aqui chegaram eram extremamente rígidos (enquanto os norte-americanos eram mais "liberais") em relação a essas coisas.
     Vou citar agora alguns exemplos fictícios: Deus ficaria satisfeito que um servo Seu fosse motivo de piadas e gozações sem necessidade? Ele gostaria de ver Sua serva com baixa autoestima quando olhasse no espelho e soubesse que não poderia fazer nada para melhorar a aparência? É obvio que não. Será que cuidar um pouco de si é afrontar a Deus?
     Convido o leitor a analisar o capítulo 2 da Epístola aos Colossenses. Tendo em mente o que é doutrina humana e verdadeira doutrina (doutrina de Cristo), ficará tudo esclarecido após a leitura atenciosa desse texto. Vou destacar alguns versículos:
Col 2:8 – Pessoas escravizadas por tradições humanas, independentemente de quais sejam.
Col 2:11 – A verdadeira marca de Deus não é algo em nosso corpo e sim, algo que muda nossa vida, nossos atos. É produzir os frutos do Espírito relatados em Gálatas 5:22-24.
Col 2:16 e 17 – Não julgar ninguém com base na lei mosaica, como fazem alguns que usam o famoso "não haverá traje de homem na mulher..." (Deuteronômio 22:5).
Col 2: 20 a 23 – Paulo chega a criticar a sujeição aos preceitos e aos ensinamentos de homens (entenda como “usos e costumes”), pois não tem nenhum valor espiritual. Apenas atuam na carne!
     Assim, fica claro que os “usos e costumes” não são explicitamente condenados no Evangelho (embora tenhamos visto que não possuem nenhum valor – apenas criam confusões), mas são no mínimo extra-bíblicos. A adoção dessas práticas não são recomendadas, mas não são proibidas e se forem feitas com sinceridade (e não como forma de se achar mais santo que os demais), não influenciarão na salvação de ninguém, já que a mesma se dá pela nossa fé (Efésios 2:8). Se um padrão de aparência nos levasse ao céu, todos saberiam quem seria salvo. Além disso, Cristo não precisaria morrer por nós, pois a lei era cheia de tradições e seria capaz de nos salvar. Entendo também que as tradições não terão nenhuma relação com galardão, por dois motivos: o galardão é dado a cada um segundo as suas obras (Mateus 16:27), e será que cuidar (ou deixar de cuidar) da própria aparência é uma obra? Obra é um reflexo da fé no Evangelho e o que tem a ver a mensagem de Cristo com usos e costumes? Em segundo lugar, se houvesse recompensa no céu para tradições humanas, Paulo e o próprio Jesus não criticariam tanto esses costumes (como aconteceu no caso dos fariseus).
     A meu ver, com todo o respeito aos "pais" de muitas denominações, a Palavra de Deus foi distorcida devido a um zelo injustificado. Na busca incessante de fazer a vontade do Pai, cometeram exageros que, se beneficiaram a obra no início, trouxeram um grande prejuízo décadas depois. Alguns alegavam que existia respaldo bíblico e, por ignorância ou pelo não questionamento por parte dos fiéis, esses costumes foram passados como mandamentos de Deus. Quantas pessoas foram excluídas da “igreja” por desobediência a tais exigências? Poderíamos ter evitado muitos conflitos entre “igrejas”, menos divisões e, consequentemente, menos escândalos entre os chamados cristãos.
     Vale dizer que mais pessoas no mundo criticam e zombam desse “uniforme” adotado por algumas denominações, do que o admiram. Infelizmente, deixamos de ganhar muitas almas e acabamos dizendo para o mundo que o Evangelho de Jesus é aparência, é não questionar o líder, é promessa de bênçãos e é barulho.
     Não podemos "endeusar" as pessoas, como muitos fazem com os líderes religiosos... Todos somos humanos e erramos. Não é porque “homens de Deus” adotaram essas medidas no passado, que são boas. Talvez não prejudicaram tanto na época, pois era um costume do próprio país, independentemente da religião. Mas como vimos, o tempo passa e as coisas mudam. Perceba que até essas exigências, que eram muito maiores antigamente, tornaram-se mais leves. Mas se era pecado, por que deixou de ser? Devemos rever alguns conceitos e fazer o melhor para anunciar o puro Evangelho. Então, será que seria melhor, hoje em dia, de uma hora para outra todas as “igrejas” abandonarem os "usos e costumes"? A resposta é: Não! Como há décadas essas medidas foram ensinadas em várias denominações, geralmente como se fossem verdades bíblicas, percebemos que até hoje muitos irmãos defendem a existência desses costumes para os cristãos. Portanto, retirá-los abruptamente causaria o descontentamento desses fiéis e muitos deles poderiam se desviar dos caminhos do Senhor por causa de uma questão que nem deveria ter surgido algum dia. Devemos usar a sabedoria e respeitar esses irmãos. Paulo disse que se meu irmão se escandaliza pelo fato de eu comer carne, deixarei de comer (I Coríntios 8: 13). Ou seja, essas pessoas deveriam ser primeiramente expostas ao Evangelho puro e simples, para entenderem o que é ensino de Cristo e o que é religiosidade. Depois disso é que poderíamos pensar em cessar essa tradição, pois se queimarmos etapas, feriremos a consciência desses irmãos que estão presos na algema de um espírito religioso "farisaico".
     Para as pessoas que concordam com a adoção dos usos e costumes, digo o seguinte: Não seja um cristão cego biblicamente. Se vai seguir ou não essas tradições, sua consciência que deve lhe dizer, porém, saiba defender sua escolha de usar ou não alguma roupa ou adereço. "Porque o pastor manda", "porque aprendi assim" ou "porque ‘minha igreja’ começou dessa maneira" não são argumentos. Saiba justificar com inteligência. Não pegue versículos isolados da bíblia para defender um ponto de vista. Analise o contexto, entenda o que Deus quer para cada um de nós. Saiba a diferença entre religião e Evangelho. Não queira condenar as pessoas que não pensam como você e jamais se julgue mais santo que alguém porque se priva de algumas coisas. Como disse o pastor  Marco Feliciano (aqui criticamos heresias ditas por qualquer pessoa, mas também elogiamos ou citamos sem problemas quando essas mesmas pessoas falam algo coerente com o Evangelho) em uma de suas mensagens: "se quiser adotar essas tradições, faça por amor a Deus e não por causa da ordem do seu pastor. Assim você terá convicção do que faz". O que não pode existir é rebeldia, pois o verdadeiro cristão não age assim. Como não é uma questão que invalida o Evangelho (desde que fique claro que esses costumes são apenas uma forma de organização de certo grupo e não, um ensinamento bíblico), não precisa contrariar o seu líder. Tente falar com ele e justificar o seu ponto de vista. Se não for possível ou se não der resultado, procure estar em comunhão com outros irmãos que pensam como você. Lembre-se que a nossa salvação é pela Graça, por meio da fé. Não há nada que possamos fazer para alcançar a salvação. Somente o Evangelho nos leva ao céu. O resto, como o próprio nome diz, “é resto”!

"Todo aquele que avança (ultrapassa os limites do ensino apostólico) e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho."
(II João 1:9).

Autor: Wésley de Sousa Câmara
Atualizado em 16/01/2013 

Referências: 

A Bíblia Viva
Bíblia Sagrada – Jõao F. Almeida
Bíblia de Jerusalém
CAVALCANTI, Robson: "A Igreja, o país e o mundo: desafios a uma fé engajada", 2000
COLEMAN, Willian L. :Manual dos Tempos & Costumes Bíblicos; Editora Betânia.
Michaelis (Dicionário da Língua Portuguesa)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O mar vermelho pode ser dividido pelo vento


A história do Livro do Êxodo diz que os judeus estavam fugindo do Egito, liderados por Moisés, e com o exército do Faraó em seu encalço. Moisés ergue seu cajado e divide o MarVermelho, para que os judeus pudessem passar pelo meio das águas. Quando o exército do faraó tenta perseguí-los, a água do mar cai sobre os soldados, fazendo com que os judeus ficassem a salvo.
famosa passagem da Bíblia onde Moisés divide o Mar Vermelho pode ter sido real, segundo simulações feitas em computadores.
Agora simulações feitas por cientistas americanos mostram que uma espécie de ponte poderia ter sido aberta em um determinado local do Mar Vermelho, ajudando os judeus a atravessarem as águas em segurança.

As pesquisas mostram que um vento leste forte poderia ter empurrado a água para um local onde um rio desaguava em uma lagoa. Com a água sendo empurrada para dois lados (para o natural e pelo vento leste) uma ponte seria aberta e pessoas poderiam atravessar em segurança.
Assim que o vento parasse, a água voltaria ao seu lugar original.
Segundo um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos EUA, a simulação bate com a situação apresentada pelo Livro do Êxodo – desde que um vento leste forte tenha soprado durante algum tempo.
Outros cientistas já tentaram explicar esse milagre de Moisés. Outra hipótese levantada é de que um tsunami tenha feito as águas se retraírem e voltarem rapidamente, mas nada foi comprovado


            
O mundo não pode esquecer o HOLOCAUSTO e o VERGONHOSO ANTISSEMITISMO. Abraão de Almeida, em uma série de palestras em áudio, menciona apenas uma pequeníssima amostra do que o povo de Israel sofreu na história:

um rastro de sangue:

49 – Cláudio expulsa os judeus de Roma;

70 – a cidade e o templo são destruídos. 1. 700.000 judeus mortos;

115 – expulsos da ilha de Chipre;

640, 721, 873 – são forçados a se converterem ao Cristianismo no Império Bizantino;

1099 – a comunidade judaica de Jerusalém é vítima de matança por parte dos cruzados;

1146, 1391 – os judeus espanhóis são forçados a se converterem ao Cristianismo;

1290 – expulsos da Inglaterra;

1306 – expulsos da França;

1355 – população massacrada e 12.000 judeus mortos em Toledo na Espanha;

1349 – 1360 – expulsos da Hungria;

1420 – aniquilada a comunidade judaica em Tolosa;

1421 – expulsos da Áustria;

1492 – 180.000 expulsos da Espanha;

1495 – expulsos da lituânia;

1497 – expulsos da Cilicia e Sardenha;

1502 – forçados a se converterem ao catolicismo em Rhode sob ameaça de escravatura;

1516 – massacre de milhares de judeus em Lisboa;

1541 – expulsos do reino de Nápoles;

1648, 1656 – 200.000 judeus assassinados na Polônia;

1727, 1747 – expulsos da Rússia;

1838 – os judeus da pérsia são forçados a se converterem ao Islã;

1882 – 1890 – 750.000 judeus russos são obrigados a viverem em uma área limitada dando origem aos guetos;

1939 – 1945 – 6.000.000 de judeus são mortos pelos nazistas alemães;

1941 – a comunidade israelita de Bagdá é atacada. 180 judeus perdem a vida; 1948 – até hoje – perseguições nos países árabes e expulsões em massa.
 — com Elilton Pinheiro.

                         

26 janeiro 2014

LIÇÃO 5 – A TRAVESSIA DO MAR VERMELHO / SLIDES DA LIÇÃO










LIÇÃO 5 – A TRAVESSIA DO MAR VERMELHO





TEXTO ÁUREO
"O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus [...]" (Êx 15.2).



VERDADE PRÁTICA
Deus tirou o seu povo do Egito e o conduziu com zelo, proteção e provisão pelo deserto até a Terra Prometida.



INTRODUÇÃO
Na lição de hoje veremos como se deu a saída dos hebreus do Egito. Você pode imaginar a alegria do povo hebreu? Deus tem o tempo certo de agir. O povo teve que esperar 430 anos até o dia da tão esperada liberdade. O dia chegou e quem traçou a rota de saída foi o próprio Senhor. O caminho escolhido foi o mais longo, pois Deus conhecia o coração dos israelitas e sabia que na primeira dificuldade logo desejariam retornar. Nesta lição veremos que Deus retirou Israel do Egito e cuidou do seu povo todos os dias durante a longa travessia pelo deserto até a entrada da tão sonhada Terra Prometida.




I - A TRAVESSIA DO MAR


1. A saída do Egito (Êx 12.11,37): Deus retirou com mão forte o seu povo do Egito. Depois de tudo que presenciaram, tanto os israelitas quanto os egípcios perceberam que estavam diante de um milagre divino, um acontecimento sobrenatural. Agora era hora da partida. O povo já estava preparado para ir embora, todos vestidos e com seus cajados nas mãos. Você está preparando para a viagem à Casa do Pai? Todos terão um dia que fazer esta passagem. Segundo o texto bíblico de Êxodo 12.37 “Assim, partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, coisa de seiscentos mil de pé, somente de varões, sem contar os meninos.”, deixaram o Egito seiscentos mil homens, fora os meninos e as mulheres. Os israelitas não saíram do Egito de mãos vazias. Deus os abençoou de tal maneira que eles despojaram os egípcios (Êx 12.36) “E o SENHOR deu graça ao povo em os olhos dos egípcios, e estes emprestavam-lhes, e eles despojavam os egípcios.” Era uma pequena retribuição por todos os anos de trabalho escravo a que foram submetidos.

A rota escolhida pelo Senhor para a saída do Egito foi a mais longa, pois nem sempre Deus escolhe o caminho mais rápido para nos abençoar. O objetivo de tal escolha era também evitar que os israelitas tivessem que passar pelo caminho dos filisteus, evitando confronto com eles (Êx 13.17) “E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e tornem ao Egito”. Os hebreus não estavam preparados para lutar, pois ainda estavam acostumados à escravidão. Deus também sabia que diante de qualquer obstáculo o povo iria querer voltar para o Egito.

2. A perseguição de Faraó (Êx 14.5-9). O povo estava acampado próximo do mar Vermelho quando o coração de Faraó foi mais uma vez endurecido contra os hebreus (Êx 14.5) “Sendo, pois, anunciado ao rei do Egito que o povo fugia, mudou-se o coração de Faraó e dos seus servos contra o povo, e disseram: Por que fizemos isso, havendo deixado ir a Israel, para que nos não sirva?”. Então, Faraó tomou todo o seu exército e saiu em perseguição ao povo de Deus. Aqueles que servem ao Senhor com integridade são alvos de muitas perseguições, mas temos um Deus que nos livra de todas as aflições e perseguições (Sl 34.19) “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas.”. O povo de Israel ficou apavorado quando viu o exército de Faraó vindo em sua direção. Diante deles estava o mar e atrás um grande exército inimigo. Há momentos em que o Inimigo tenta nos acuar, mas Deus sempre sai em defesa do seu povo, por isso, não tenha medo. Confie firmemente no Senhor e Ele o guardará (Sl 121.1) “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” Diante da perseguição de Faraó os israelitas mais uma vez clamam ao Senhor (Êx 14.10) “E, chegando Faraó, os filhos de Israel levantaram seus olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então, os filhos de Israel clamaram ao SENHOR”. Deus ouve a oração do seu povo, Ele também responde a súplica que lhe fazemos, por isso ore, clame e veja o agir do Todo-Poderoso em sua vida.

3. A ruína de Faraó e seu exército (Êx 14.26-31). "Dize aos filhos de Israel que marchem" (Êx 14.15). Esta foi a resposta do Senhor para o seu povo que estava sendo perseguido pelo exército egípcio. Eles marcharam e Deus enviou durante toda aquela noite um vento e o mar se abriu. O Senhor providenciou um caminho para os israelitas passarem, e o mesmo caminho serviu de juízo para Faraó e seu exército.

O povo de Deus atravessou o mar e quando os egípcios intentaram fazer o mesmo, o Senhor os destruiu (Êx 14.27,28) “Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o mar retomou a sua força ao amanhecer, e os egípcios fugiram ao seu encontro; e o SENHOR derribou os egípcios no meio do mar, porque as águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; nem ainda um deles ficou”. Para que o povo não duvidasse, Deus permitiu que os israelitas vissem os corpos dos egípcios na praia (Êx 14.30) “Assim, o SENHOR salvou Israel naquele dia da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar”.









II - O CÂNTICO DE MOISÉS
1. Moisés celebra a Deus pela vitória (Êx 15.1-19). Diante de tão grande livramento, Moisés eleva um cântico ao Senhor em adoração. O cântico de Moisés foi uma forma de agradecer a Deus pelos seus feitos. Louve a Deus por tudo que Ele é e por tudo que Ele tem feito em sua vida. Ofereça ao Senhor sacrifícios de gratidão (Lv 22.29) “E, quando sacrificardes sacrifício de louvores ao SENHOR, o sacrificareis de vossa vontade”. Podemos oferecer-lhe nosso louvor e a nossa adoração: "Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios" (Sl 103.2). 

Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, "o livramento dos israelitas das mãos dos egípcios prefigura e profetiza a vitória do povo de Deus sobre Satanás e o Anticristo nos últimos dias; daí um dos cânticos dos redimidos ser chamado o 'cântico de Moisés' (Ap 15.3) “E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos!”

2. Miriã juntamente com as mulheres louvam a Deus (Êx 15.20,21). Por intermédio de Êxodo 15.20 “Então, Miriã, a profetisa, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças”, podemos ver que Miriã não era apenas profetisa (Nm 12.2) “E disseram: Porventura, falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou também por nós? E o SENHOR o ouviu”, ela também tinha habilidades musicais. Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, "a profecia e a música estão frequentemente relacionadas na Bíblia" (1 Sm 10.5) “Então, virás ao outeiro de Deus, onde está a guarnição dos filisteus; e há de ser que, entrando ali na cidade, encontrarás um rancho de profetas que descem do alto e trazem diante de si saltérios, e tambores, e flautas, e harpas; e profetizarão” (1 Cr 25.1) “E Davi, juntamente com os capitães do exército, separou para o ministério os filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, para profetizarem com harpas, e com alaúdes, e com saltérios; e este foi o número dos homens aptos para a obra do seu ministério”. Miriã adorou a Deus juntamente com todas as mulheres. Foi um dia de grande alegria e celebração para Israel. Era impossível ficar calado diante da demonstração do poder de Deus. O Senhor espera que o adoremos por seus atos grandiosos, e que o adoremos em Espírito e em verdade, pois o Pai procura aqueles que assim o adoram (Jo 4.23,24) “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”.

3. Celebrando a Deus. Todo Israel, em uma única voz, cantou e celebrou a grande vitória. Foi uma alegria coletiva nunca vista antes na história do povo de Deus. Celebre a Deus individual e diariamente (Sl 100.1) “Celebrai com júbilo ao SENHOR, todos os moradores da terra”, mas também na sua congregação, como um só corpo.










III - A PROTEÇÃO E O CUIDADO DE DEUS COM SEU POVO


1. Uma coluna de nuvem guiava o povo de Deus (Êx 13.21,22; 40.36,37). O Senhor não somente resgatou o seu povo, mas o conduziu de forma cuidadosa durante todo o deserto. Temos um Deus que se preocupa e cuida de nós. O Senhor enviou uma coluna de nuvem para proteger o seu povo. Durante o dia esta coluna fazia sombra para que o povo de Deus pudesse suportar o calor escaldante do deserto (Êx 13.21) “E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite”. Esta coluna, segundo Charles F. Pfeifer, "era um sinal real da verdadeira presença de Jeová com o seu povo". 

2. Deus cuida do seu povo (Êx 16.4; Dt 29.5). O Senhor não mudou, Ele cuidou do seu povo na travessia pelo deserto e também cuida de nós em todo o tempo (Hb 13.5) “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei”. Confie no Senhor e não murmure como fez o povo no deserto, pois o Pai cuida de nossa provisão. Em o Novo Testamento, Paulo faz uma séria recomendação, a fim de que não venhamos nunca a seguir o exemplo de Israel: "E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor" (1 Co 10.10). Murmurar é falar mal de alguém ou algo. A murmuração é um grave pecado contra Deus (Fp 2.14) “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”.







CONCLUSÃO


Deus livrou seu povo do cativeiro e o conduziu pelo deserto. O Senhor é fiel, imutável e também cuidará de você até a sua chegada aos céus. Creia no poder providente e protetor do nosso Pai Celestial e confie no seu cuidado e na sua proteção. Estude com afinco a história do povo de Deus, pois ela vai ajudá-lo a não cair nos mesmos pecados dos israelitas.



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OBS: O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referências

Revista Lições Bíblicas. UMA JORNADA DE FÉA formação do povo de Israel e sua herança espiritual. Lição 5 – A travessia do Mar Vermelho. I – A travessia do Mar. 1. A saída do Egito. 2. A perseguição de Faraó. 3. A ruína de Faraó e seu exército. II – O cântico de Moisés. 1. Moisés celebra a Deus pela vitória. 2. Miriã Juntamente com as mulheres louvam a Deus. 3. Celebrando a Deus. III – A proteção e o cuidado de Deus com seu povo. 1. Uma coluna de nuvem guiava o povo de Deus. 2. Deus cuida do seu povo. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2014.