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domingo, 19 de janeiro de 2014

Filhos de Abraão.

Ele reúne-se junto a sua platéia. Homens versados nas letra, cultura e religião de seu próprio povo. Todos param afim de ouvir atentamente as palavras daquele Rabi, que quer dizer mestre.  Eles eram os filhos de Abraão, aqueles que receberam de Deus os seus mandamentos, os descendentes de YAHVEH. A lei é deles e foi recebida por Moisés diretamente daquele que disse EU SOU O QUE SOU. Para estes que carregavam o invejável currículo espiritual o mestre diz a seu respeito: EU SOU (João 8.23 – 27)
Impactante! Impossível! Aquela afirmação desafia as mentes orgulhosas dos descendentes da verdade. Como um simples homem pode se apossar da identidade de Deus, ser mais importante do que a lei de Deus? O mestre faz a conexão: “— Se eu elogiasse a mim mesmo, os meus elogios não valeriam nada. Quem me elogia é o meu Pai, o mesmo que vocês dizem que é o Deus de vocês.[...] — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: antes de Abraão nascer, “Eu Sou”! — respondeu Jesus.” João 8.54-58.
O coração orgulhoso de um filho de Abraão não conseguiria alcançar aquela verdade a não ser que algo superior a eles os mostrasse o caminho, o Espírito da Verdade. Para reconhecer quem é Jesus era preciso abrir mão de seus conceitos, de sua tradição religiosa. Para isto era necessário libertar-se de si mesmo. Nem tudo estava perdido. Alguns creram no que ouviram: ” Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; 32 e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.[...] Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.João 32-36″
Talvez a sua pergunta seja: De quem preciso me livrar? A resposta é simples. De você mesmo. Jesus é a sua libertação de si mesmo, caso contrário, somos como filhos de Abraão.
Certa vez Políbolo, filósofo grego disse : “Não existe testemunha tão amedrontadora, nem acusador tão terrível quanto a consciência que habita no coração de cada homem”

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