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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Crentes oram pelas almas dos mortos no Dia de Finados? Pelo menos na Universal, sim

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O anúncio é bem claro: "Dia 02 de Novembro (Dia de Finados), estaremos realizando uma prece pela alma dos mortos".

E ainda citam um texto totalmente fora do contexto para tentar abalizar a prática.

Curto e direto: Universal, igreja ou seita? Cristãos ou sectários? Evangélicos ou quase católicos?




                                                                               



                                                           




O estado intermediário dos mortos

O estado intermediário dos mortos

        A palavra intermediário significa no meio ou negociante que opera entre o produtor e o consumidor. O estado intermediário dos mortos abrange o período de tempo entre a morte física e a ressurreição. Este estado intermediário se encontra em Eclesiastes 12:7, a onde o rei Salomão fala que, “ao pó volta a terra, como era, e o espírito volta a Deus que o deu”, o que isto quer dizer? Quer dizer que todo os espíritos dos mortos vão ficar a disposição de Deus, para serem conduzidos que corresponde ao seu relacionamento com o senhor enquanto estava com vida, se sérvio ao Senhor com fidelidade, irar ser conduzido para desfrutar de uma bela e gloriosa vida com o Senhor no paraíso, se ele foi um impenitente, teve a oportunidade e não quis, sendo no entanto um rebelde para as coisas de Deus, então ele vai ser conduzido ao logo para o lugar de tormento, aonde o rico foi (Lc 16:22,23) e depois da ressurreição os no momento agora vivos no Senhor irá para o gozo eterno, e os ímpios, impenitentes, irão ser conduzidos para o lago de fogo (Ap 20:10,14,15).
     Paulo nos ensina que na ocasião do arrebatamento os mortos justos, seus espíritos Jesus os trará na sua companhia para retornar aos seus corpos sendo assim ressuscitados, e então os vivos serão transformados, e iram ser arrebatados (1Ts 4:14-17).

1)- O QUE É A MORTE?
     A palavra morte do Hebraico “mãwet” significa “o fim natural da vida humana nesta terra”, e do grego“thanatos” significa, “separação” o qual se refere a algumas situações; a) a separação da alma do corpo, a isto chama-se (morte física); b) a separação do Homem de Deus, essa é a morte(espiritual), que apesar do Homem estar com o seu sistema biológico funcionando, mas por causa do pecado, o seu espírito estar separado de Deus, morto, inativo, na escuridão (Is 59:2). A morte caracteriza-se em dois aspectos, a saber, morte como estado e morte como agente.

1.2- MORTE COMO ESTADO.
      Morte como estado a Bíblia relata três tipos de mortes, morte física e morte espiritual.

a)  MORTE FÍSICA  é a degradação total do corpo e o termino das atividades vitais do ser humano, pois as escrituras sagradas nos ensina que o homem veio do pó da terra e ao pó voltará (Gn 3:19; Jó 34:15; Ec 12:7). Deus faz o Homem para ter uma vida plena, cheio de paz saúde e longanimidade de vida, mas tudo isto estava condicionado a obediência ao seu Criador o Grande Deus Eterno (Gn 2:15-17); quando o homem desobedeceu ao seu Criador que o fez com tanto amor, comendo do fruto proibido, Deus então neste momento lançou uma punição para o Homem e o seus atos de desobediência, com a morte física (Gn 3:6,7,23,24); agora para o Homem desobediente teria a sua vida limitada (Gn 3:22; 6;3).
   A morte física não eliminou o Homem imediatamente após o ato pecaminoso da desobediência, mas passou a fazer parte de sua natureza quando nascemos como já vimos, a morte física, causa separação entre o corpo e a alma, mas esta separação não será definitiva, pois pela grande misericórdia de Deus, mediante a ressurreição, sua unidade será restaurada e assim aquele que estava morto, tornará a viver e viver eternamente (1Co 15:54-57); este evento ocorrerá para os justos, na ocasião do arrebatamento da igreja (1Ts 4:14-17) e antes do milênio, iremos ver com mais detalhes, quando relatarmos sobre a ressurreição.

b)  MORTE ESPIRITUAL: como já vimos a morte é um estado de separação, por destarte (assim sendo), a morte espiritual é o estado de separação do homem com Deus. Em Isaias 59:2 ele diz que: “o pecado faz separação do homem com Deus...” este tipo de morte sobreveio ao Homem como consequência do rompimento do pacto com Deus (Gn 2:17;3:22,23; Rm 5:12), nesta ocasião o homem deixou de ser servo de Deus, para ser escravo de si mesmo e vitima indefesa do tentador. O material dominou em sua pessoa o espiritual e ele morreu, ou seja o seu espírito e alma ficou ou se tornou inativo para com a obra de Deus, isto é, se separou do seu Criador pela sua desobediência quebrando assim a sua comunhão com o seu Deus (Tg 1:15), da ir o Homem foi expulso do jardim (Gn 3:22,23), e começou a formar uma civilização a seu moldes, insubmisso, contra o governo divino.
    A rebeldia do ancestral humano (Adão) não só se perpetuou e impregnou nos seus descendentes, mas neles se ampliou e agravou-se cada vez mais, então cada um carrega o peso da queda, o pecado original, somando assim a carga de suas próprias culpas , estar expresso nas sagradas escrituras: do que se queixa o Homem? Dos seus próprios pecados (Lm 3:39). A sim toda a humanidade, carrega no seu DNA, a doença gravíssima, por nome pecado, que não sendo curada, ocasionará a morte, mas para este tipo de morte, existe a solução, o Grande e Eterno Deus na plenitude dos tempos (quando tudo estava preparado) enviou o antídoto, o Seu filho para quebrar a barreira da inimizade que faz separação entre o homem e Deus (Ef 2:14-22), trazendo assim o homem a comunhão que perdera através do pecado (Rm 5:10; 6:22; 5:19), solucionando este grande problema, dando ao homem a vida eterna com Ele (Jo 3:16).

c) MORTE ETERNA: A morte eterna e a separação definitiva e irremediável entre o pecador e da presença de Deus, nestas circunstâncias não existe possibilidade de arrependimento e perdão, este tipo de morte é infinitamente mais trágica do que a morte espiritual, por quê? Porque neste caso o impenitente tem rejeitado sistematicamente e conscientemente o sacrifício do cordeiro de Deus, para este tipo de morte, portanto não há solução, por haver o individuo impenitente morrido nos seus delitos e pecados (Lc 16:19,22,23 ;Jo 3:19,20; Ap 21:8). No Apocalipse, a morte eterna é chamada de a segunda morte, que é o lago de fogo (Ap 19:14,15), que no grego é “Geena”, a segunda morte ou a morte eterna, é identificado como um meio de punição para pecado e o pecador (Rm 6:23).
1.3. Morte como agente: Como já vimos, a morte é um estado de separação, a morte como ao agente, ela tem a autoridade de separar a alma e o espirito do corpo, e permanecer por tempo determinado por Deus, em sua custodia  Este agente foi instituído pela ocasião do pecado ainda no Éden (Gn 2:16,17; 3:19), como punição por tal ato, pois o salario do pecado é a morte (Rm 6:23). Este agem age a través da degradação do corpo, Tirando a vida do individuo, O apostolo Paulo diz que quando o nosso corpo se revestir de incorruptibilidade, então dirá, cade o morte o teu aguilhão, aguilhão é algo que prende, fala de poer, então aqui fala da morte como agente, que ela não terá mais poder, de tirar vidas e de permanecer com as suas almas detida com ala (1Co 15:53-56), e no fim do sistema mundano, o senhor colocará a morte debaixo dos seus pés, destruindo a mesma, como agente e como estado (1Co 1525).
Pois o Senhor nos faz uma promessas, para todo aquele que permanecer fiel a Ele, que na nova cidade, na eternidade, não haverá mais morte, porque a morte, tanto como estado e como agente, serão destruídos (Ap 20:14; 21:4).

2)- A ONDE ESTÃO OS MORTOS?
      Este tema tem levado a preocupação as varias religiões e seitas, surgidas ao longo de toda a história d rasa humana, os quais tem se sentido incentivados pelas suas ideologias totalmente humanistas e filosóficas, a declinar seus ensinamentos alienados, vejamos:

 2.1- OS GREGOS ANTIGOS: Diziam que os mortos iam para as “ilhas dos bem-aventurados” onde ficavam aguardando o julgamento que seria levado a efeito por três representantes do mundo subterrâneo. Se o morto tivesse feito boas obras durante a sua vida, e os juízes estabelecessem sua retidão, ele podia entrar nos campos Elíseos, um tipo de paraíso.

2.2- OS CATÓLICOS ROMANOS: Eles acreditam e ensinam que as almas dos mortos justos e injustos serão destinados a um lugar chamado de purgatório, com a finalidade de purgar todos os seus pecados, para só então depois ser direcionado para o céu. O purgatório é uma das realidades que acontecem depois da morte. É um dogma de fé da Igreja e quem não o aceita, não pode se dizer completamente católico. Depois da morte, que é a separação do corpo e da alma, acontece o juízo particular. Ali, a alma é julgada por Deus e tem dois destinos: a eternidade feliz (o céu) ou a eternidade infeliz (o inferno). No céu só entram os puros, e a Palavra é muito clara: “Os puros de coração verão a Deus”. O purgatório, então, é uma antessala do céu. As pessoas que morreram arrependidas de seus pecados e se confessaram, não vão para o inferno. O que as leva para lá é a culpa dos pecados, mas estes também tem as penas temporais, que é o estrago que ele próprio causou à pessoa, à sociedade e à Igreja como um todo. Quando acontece a morte, acaba-se o chamado 'merecimento'. Você não merece mais nada, só pode esperar na misericórdia de Deus e na oração dos vivos. Então, essa pessoa tem de passar por um processo de purgamento (daí o nome purgatório; de purificação) para ver a Deus. Se as almas recebem orações daqui e as aceita, claro que esse purgatório pode ser diminuído. São os mistérios da misericórdia de Deus.

2.3- OS INDUS E BUDISTAS: Eles acreditam que a pós a morte as almas retornarão a este mundo varias vezes como um circulo de morte e renascimentos sucessivos, O destino do homem não depende de nenhum dos deuses hindus, mas de seu próprio esforço. O homem pode condenar-se ou salvar-se dos sofrimentos causados pela (samsara), a roda da vida que gira sem cessar, e que produz nascimentos e renascimentos sucessivos, ou melhor, as suas almas por repetidas vezes voltariam a este plano terrestre e se encarnaria em um inseto, ou em qualquer tipo de animal, até alcançar a perfeição. Este tipo de renascimento se chama de (punajarman),  A realidade social é predestinada e em geral desgraçada, mas o karma, a repetição da vida por meio de vários nascimentos, é a esperança de atingir uma casta mais elevada. A salvação consiste na liberação desse ciclo e na fusão final com Deus. e entrar na morada dos deuses, para os budistas se chama de (nirvana) Há quatro grandes sofrimentos que são difíceis de escapar:
·                     nascer neste mundo físico
·                     envelhecer
·                     adoecer
·                     morrer
O Buda histórico, Shakyamuni, ensinou estes quatro grandes sofrimentos para explicar o conceito de interdependência. O objetivo Budista é estar desperto, para que quando esteja despertado, você seja liberado dos ciclos do renascimento tornando-se assim uno com a Força de Vida. Este estado ou condição é chamado (Nirvana) é estado de plenitude e de conhecimento de si mesmo e do universo. E para os hindus e chamado de (brama) que quer dizer o poder universal. É a pura expressão da existência, beatitude e sabedoria. É a causa primeira da origem do Universo. Sem ele nada pode existir. Brahma não é cultuado da mesma maneira que os outros deuses, pois realizou sua tarefa e não voltará para aquilo que lhe pertence até a próxima criação do mundo. Em suas oito mãos segura os quatro Vedas, um cetro, uma colher, uma colher de contas, uma taça de água sagrada, símbolo da fertilidade e uma flor de lótus, símbolo da criação. As quatro cabeças de Brahma, o criador, simbolizam os quatro pontos cardeais, os quatro Vedas, ou textos religiosos, e as quatro castas do hinduísmo. Na mitologia hindu, Brahma é o membro mestre da tríade de deuses, que inclui também” Vishnu e Shiva”. Na mitologia hindu mais recente, ele foi simbolizado como a suprema divindade eterna cuja essência vem do cosmos. Brahma é considerado o criador do universo.

2.4- ESPIRITISMO: O espiritismo se baseiam na crença em que, por causa do seu carma (é a soma dos atos bons e maus praticado na terra), quando a pessoa desencarna ou seja morre, a sua alma retorna para este plano para se reencarnar em um outro individuo, para que através das vidas sucessivas, ele possa evoluir moral e intelectualmente, até que possa ter pago os seus erros do passado, até ele se sentir preparado para regressar ao cosmos de perfeição.

   Diante de todas estas ideologias filosóficas que, com quem estar a verdade? Realmente, a onde estão os mortos? Para onde vão as pessoas após a morte? A respostas é clara e evidente quanto a isto. A verdade estar revelada na própria palavra de Deus, ela afirma que uma porque Jesus veio a este mundo, foi para nos mostrar como podemos ter uma vida abundante não apenas a que, mas também eterna, no além, é o destino após a morte dos justos.

2.5- O LUGAR DOS MORTOS SEGUNDO A BÍBLIA E SEUS PARADOXOS.
    A Bíblia Sagrada tanto no Antigo Testamento quanto no Novo testamento falam de sepultura, ou seja, que os mortos desce a sepultura(Gn 37:35); os perversos serão lançados no inferno (Sl 9:17), como também nos Evangelhos, neste caso o rico da parábola, desceu ao inferno e lazaro no seio de Abraão (Lc 16:22,23), o apóstolo Pedro na sua segunda epístola, ele diz que: “Deus precipitou os anjos quando pecaram no inferno, entregando-os ao abismo de trevas...”(2Pe 2:4), e em Apocalipse fala do lago de fogo e enxofre. Para onde realmente vão os mortos?,

a)- INFRNO: a palavra inferno tem diferente traduções quando esta, estar localizado nos seus respectiveis textos e livros. Por exemplo em Mateus 5:22, a palavra inferno aqui vem do hebraico “gebene hinom” ou “Ge-hi-nnom” que se refere literalmente o vale de tofete, que localizava-se no sudoeste de Jerusalém, aonde os Judeus idólatras sacrificavam suas crianças a maloque (2Rs 23:10); este local passaria a ser usado posteriormente como deposito de lixo, no qual um fogo que parecia inextinguível, consumia todo o lixo produzido em Jerusalém. Tendo tão grande semelhança e imagem, eles começaram a usar a palavra “geenna” como sinônimo de inferno (Mt 5:22,28), a onde diz Marcos 9:43-47-“onde o bicho nunca morre, e o fogo nunca se apaga” é o lugar de destruição não a perda do ser, mas a perda do bem estar da alma e do corpo, é o lugar de tormento.
    Em (Lc 16:22,23), a palavra inferno vem do hebraico “sheol” e do grego “hades” significa “região dos espíritos dos mortos” ou seja, ambas designa o lugar para onde iam todos os mortos justos e injustos, desde o tempo de Dão até antes da ressurreição de Cristo. Lá é o lugar temporário dos mortos, é o que se chama o estado intermediário entre a morte física e o destino final após o resultado do julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20:5,12; 1Ts 4:14,16). No primeiro plano vimos que a palavra inferno, significa um estado, enquanto que no segundo plano descreve um lugar, ambos no mesmo espaço, no lugar “hades” ou “sheol” o estado dos mortos injustos é de sofrimento “geenna”.

b)- ABISMO: A palavra abismo do grego “chasma” significa “bocejar, escancarar-se” os quais transmitem a ideia de um abismo escancarado ou um precipício, este é o lugar que separa o paraíso do abadom (Lc 16:26), é a onde satanás vai ser aprisionado por mil anos (Ap 20:3).
c)- TÁRTARO: Palavra que no grego significa o lugar mais profundo do inferno e do abismo, não é o hades e nem o sheol e nem o inferno, mas é o lugar que o apóstolo Pedro usa para inferno, quando ele se refere o lugar onde estão confinados os anjos caídos mais perigosos os quais estão em cadeias da escuridão, é o ponto mais profundo do abismo (2Pe 2:4), os quais estão reservados para o juízo. 

d)- SEIO DE ABRAÃO: Palavra do grego “kólpon abraám” o qual é dividida em duas palavras gregas “seio” do grego “kolpos” que significa “frente do corpo entre os braços”, se refere o ato de uma pessoa, reclinando no seio, ou por assim dizer, aquele que se reclinava a mesa de modo que a cabeça cobria o seio daquele que estava próximo a ele (Jo 13:23), então seio de Abraão significa “ aquele que estar por entre os braços de Abraão. Os judeus quando tomavam as suas refeições, recostavam-se em leitos, apoiando-se cada um no seu braço esquerdo e desta forma podia-se dizer que, o seu vizinho próximo se reclinava no seu seio. É usado aqui figurativamente para aludir a um lugar de bem-aventurança, lugar de felicidade bênçãos e gozo com outras pessoas que lá estão, como Abraão no paraíso, fala também de comunhão, intimidade (Lc 16:22,23). Este sentido fala a cerca da relação eterna do Senhor com o pai da fé, em todas as bem-aventuranças e afeto ligados a essa relação, então o que podemos concluir  é que, o sei de Abraão ou kólpon Abraám, sendo este o pai da raça hebraica, significava uma situação de grande honra e benção depois da morte (Lc 16:22), o qual também é chamado de paraíso, do grego “parádeisos” palavra de origem persa, etimologicamente é formado pôr duas palavras gregas, a saber: “Peri”  que significa “em volta” e “teichos” que significa “parede”, então a palavra paraíso ou “paradeisos” significa “jardim cercado de muros, um parque, como lugar de consolo no sheol/hades (Lc 23:43; 2Co 12:4; Ap 6:9,10).

 e)- ABADOM: do hebraico “abadown” e do grego “abaddon”, estes termos significam “lugar de destruição, ruína  é o lugar de tormentos no sheol/hades para os perdidos. Este termo no hebraico se encontra nos seguintes textos (Jó 26:6; 28:22; 31:12; Sl 88:11; Pv 15:11; 27:20).

2.6- LOCALIZANDO CADA COMPARTIMENTO.
    Os termos referidos como no hebraico “sheol” e do grego “hades” termos usados para designar um lugar de todos os mortos desde Adão até a ressurreição de Jesus. Neste lugar existe quatro compartimentos. De um lado está localizado o seio de Abraão, ou o paraíso, para onde iriam todos os santos que já morreram até a ressurreição de Cristo; do outro lado está alcalizado o abadom, o compartimento que serão lançados todas as almas dos injustos mortos  na sua impiedade; e no meio fica o abismo, que faz separação do seio de Abraão e o abadom, neste abismo existe outro compartimento  nas regiões mais profundas e escuras, que se chama de tártaro, aonde estar presos os anjos caídos conforme Pedro (2Pe2:4).Vejamos no gráfico ao lado.

 2.7- A LOCALIZAÇÃO DO SHEOL / HADES.


     Como já vimos o “sheol / hades” designa um lugar para onde iria todos os mortos, até a ressurreição de Cristo, a vendo lesta região uma divisão especifica para os justos, o qual é chamado de seio de Abraão ou paraíso, e para os injustos os que morreram nos seus delitos e pecados, estão reservados para eles um outro compartimento-o abadom, lugar sombrio, medonho, cheio de dores e sofrimentos. Com a ressurreição de Jesus ocorreu uma grande alteração na região do hades, como veremos logo mais. Quanto a localidade desta região dos mortos, diante das evidências irrefutáveis da Bíblia, podemos determinar a sua localidade como sendo “nas regiões mais baixas da terra” ou nas profundezas da terra, vejamos então os textos sagrados como podemos ver no gráfico.
Vejamos que os textos sagrados provam esta afirmação de que o hades realmente existem no centro do planeta terra com forme o gráfico:


a)- Números 16:2,30-33 – nesta ocasião se deu ao fato da rebeldia por parte de duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel liderados por Corá da tribo de Levi e Datã e Abirão da tribo de Ruben (Nm 16:1), contra Moisés servo de Deus, os quais Deus os puniu com severidade, veja o que o texto nos revela: (vs30-) “...a terra abrir a sua boca e os tragar...e vivos descerem ao abismo...”,(vs 33-) “...desceram vivos ao abismo; a terra os cobriu...”, a palavra “abismo” no presente texto vem do hebraico que significa “sheol”.

b)- Gênesis 37:35 – Na ocasião da possível morte do seu filho José, Jacó em choro ele disse:”...descerei a meu filho até a sepultura...”, sepultura aqui não é “queber” que significa “sepultura a onde coloca o corpo, mas do hebraico “sheol”, lugar das almas dos mortos.

c)- Jó 21:13 – Jó no contexto deste texto, ele fala da duradoura prosperidade dos ímpios, tanto no lar quanto no seu campos e rebanhos (Jó 21:1-12) e depois ele encerra dizendo que no fim dos seus dias “descem à sepultura” a palavra sepultura expresso neste texto é “sheol”. 

d)- Provérbios 15:24 – O rei Salomão disse que: “para o sábio há o caminho da vida que leva para cima a fim de evitar o inferno, que fica embaixo”. No hebraico a palavra inferno é “sheol”.

e)- Mateus 11:23;Lucas 10:15 – Jesus aplicando um pronunciamento de julgamento sobre cafarnaum, Ele disse: “...elevaste-as por ventura até ao céu? Descerás até ao inferno. A palavra inferno neste texto vem do grego “hades”

f)- Efésios 4:8-10 – Paulo nos fala que, após a sua morte, Jesus desceu até às regiões inferiores da terra, a palavra usada neste texto, vem do grego “hades”.

   Então diante de todas estas evidencias incontestáveis podemos determinar com precisão e exatidão sem corremos o risco de errarmos, pois segundos as evidências, o inferno ou seja, Sheol / Hades, estar localizado nas regiões mais baixa da terra, veja ES expressões do texto em foco que diz: “descer...” e por ultimo Jesus, disse Paulo que Ele “desceu” até as regiões inferiores que se refere a profundeza, profundo da terra no “Hades” então fica claro de que esta região se localiza no centro da terra.

2.8 – A SITUAÇÃO DO SHEOL / HADES DEPOIS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS.
       Jesus antes de ser morto na cruz do calvário, nos fez uma promessa, que as portas do inferno do grego“hades” não prevalecerão contra a Igreja (Mt 16:18). O que Jesus queria dizer com isto realmente? A palavra “porta” do grego “pule” tem sinônimo de “poder” pois as portas representam aqueles que ali mantinham o governo; e inferno no grego como já vimos é “hades” que significa “morada dos mortos, região dos mortos, também se refere a poderes que mantinha os mortos sob a sua custodia, e a palavra “prevalecer’ do grego“katischuõ” que significa ‘ser forte, poderoso contra”, então o que Jesus estava dizendo era que: os poderes do hades  não exerceria mais nem um domínio sobre a Igreja de Cristo, esta promessa de Jesus podemos ver em duas instancia: 1) Jesus esta se referindo, a questão de que o hades não tinha mais o poder de reter mais os santos lá, pois Jesus os tiraria dessa região e não mais voltaria para lá; 2) com a sua vitória sobre a morte, ele nos garantiu que todo aquele que se fizer igreja dEle, mesmo que estejamos mortos fisicamente, ele nos ressuscitará (1Ts 4:15,16; 1Co 15:20,21), por isso que Paulo diz que se Jesus não estivesse ressuscitado era vã a nossa pregação(1Ts 4:14; 1Co 15:14,17).
       A situação do Sheol / Hades depois da ressurreição do Senhor Jesus, é totalmente diferente da situação antes da ressurreição de Jesus. Esta alteração ocorreu entre a morte e a ressurreição de Jesus, antes da sua morte, ainda pendurado na cruz, Jesus fez um promessa ao ladrão arrependido “ainda hoje estará comigo no paraíso”(Lc 23:43); Paulo escrevendo aos efésios ele diz:’...quando Ele subiu ás alturas, levou cativo o cativeiro...ora, que quer dizer subiu se não que também havia descido até as regiões inferiores da terra?” (Ef 4:8,9). Entre a morte e a ressurreição.
Jesus desceu as regiões inferiores da terra, ou seja nas regiões mais baixas, mais profundas da terra no “hades” conforme Paulo, lá Jesus o Senhor todo poderoso, pregou aos espíritos em prisão conforme Pedro (1Pe 3:19), a palavra pregar do verbo grego “kerussõ” significa “ser arauto, proclamar, anunciar” o qual é diferente o termo que é usado no grego pra se referir à pregação do Evangelho que é “evagelizô” que significa “trazer boas novas”. Quando o texto em foco relata que Cristo pregou aos espíritos, está se referindo que Cristo anunciou o grande acontecimento da sua ressurreição e dos frutos de sua grande vitória que iria impactar as vidas daqueles que estivesse debaixo da sua proteção por meio da convenção, e o julgamento iminente dele, como também a sua conquista sobre o inimigo e de todo mal causado por eles.
      Entende-se pois, quando Jesus ressuscitou, levou cativo o cativeiro, pois até então o seio de Abraão ou o paraíso estava localizado no “hades” então pele ocasião da sua ressurreição, Ele transportou  o paraíso para o Céu, como também todos os santos do antigo testamento que estavam no “hades”. E muito desses santos, Jesus os ressuscitou por ocasião da sua morte, certamente para que se cumprisse o tipo prefigurado na festa das primícias (Lv 23:9-11), que tipologicamente apontava para a ressurreição de Jesus (1Co 15:20,23), o qual teve o seu cumprimento literal e real (Mt 27:52,53). O apostolo Paulo disse que foi ao paraíso que estar no terceiro Céu (2Co 12:1-4). Portanto podemos concluir que o paraíso agora estar em cima na presença de Deus. Todos os cristãos agora quando morrem eles sobem e os injustos pecadores quando morrem, eles continua descendo para o inferno como dantes. 

3)- O ESTADO DOS MORTOS
         Os escritores gregos viam a morte como o sono, dizem que Sócrates condenado a morrer em venenado, declarou: “se a morte é apenas um sonho sem sonhos, deve ser algo maravilhoso”, outros falam que morreu acabou, mas a palavra de Deus nos esclarece muito bem a cerca disso, o que as escritura sagradas nos ensina? Vejamos um pouco da essência do homem.

 3.1- A ESSÊNCIA DA NATUREZA DO HOMEM.
 O homem é formado por três componentes que leva o nome de tricotomista, ou um ser tricotômico, ou seja, formado ou composto de: corpo, alma e espírito; é interessante observar que Deus é um Deus trino, que na formação do homem Ele imprimiu a sua semelhança, compondo-o de uma tríplice (Lc 1:46,47).

a)  O corpo do homem: O corpo do homem foi formado por Deus do pó da terra (Gn 2:7), isto é, da mesma terra que temos atualmente, e este corpo consiste de vários compostos, como ferro, glicose, sal carbono, iodo, fósforo, cálcio, etc, o qual conserva a vida enquanto o espírito e a alma permanecem nele, então o corpo é a parte física ou material do ser humano que o une aos demais seres viventes, que pode ser chamado de o homem exterior, que por sua vez quando a alma e o espírito deixa o corpo, este morre. O corpo é um tipo de roupa para a alma e o espírito do homem, a roupa não se sustenta sem o corpo que a veste, assim também, o corpo não se sustenta sem a alma e o espírito que os veste, quando estes sai, o corpo desfalece e cai, do qual é chamado de morte.

b)  A alma do homem: A palavra alma do hebraico “nephesh” e do grego “psuche” ou “psychê” é o principio da vida animal que o homem possui em comum com os brutos, que é tido como o homem interior a ela pertence o entendimento, a emoção e a sensibilidade, ou seja, a sede da personalidade (Sl 139:14; Jó 23:13; Lc 12:19; Ap 18:14).

b.1- A função da alma: alma é a parte que orienta a vida do corpo e estabelece o contato com o mundo em redor, e é a sede do sentimento (Sl 42:2; 35:9; 119:20;conf: Mt 22:37; 2Sm 5:8; Jr 14:19; 2Rs 4:4:27). Quando o homem tem algum sentimento ele pode achar que é ação biológica, mas é uma ação da alma, da parte espiritual dele.

c) - O espírito do homem: A palavra “espírito” do hebraico “rûah” e do grego “pneuma” ambos denota “vento, respiração” que é a parte invisível do homem que, juntamente com a alma compõe o homem interior, ou seja, é o principio do homem racional e da vida imortal; a ele pertence à razão, vontade e consciência (Rm 2:15,16), e se estende à eternidade após a morte do corpo, é essa aparte do homem que é responsável pelo o relacionamento com Deus e ter comunhão com Ele. Se ele alimenta ela com a palavra de Deus das coisas de Deus, a sua alma se unirá ainda mais a Deus, mas se alimenta a alma com as coisas do mundo (pecado), ela se distanciará de Deus e morrerá.

c.1- O espírito do não-crente: Por causa do pecado o espírito do homem é morto, inativo, isto é, separado de Deus (Gn 3:23; Is 59:2; Ef 2:1-5;Lc 15:24,32;Cl 2:13;1Tm 5:6). Ele agora é dominado pelos seus pecados e concupiscências (Ef 4:17-22; Tt 1:15), sem possibilidade de ver a glória de Deus (2Co 4:4). Totalmente sego para as realidades espirituais, enxergando somente aquilo que o diabo quer que ele veja; Então o homem fica escravizado pelo o maligno.

d)  O que acontecerá com o corpo.
    Com a saída da alma e do espírito, o corpo morre a volta ao pó da onde teve a sua origem (Ec 12:7; Gn 3:19), mas ressuscitará (1Co 15:35,38), imortal (1Co 15:53), veja mais (Dn 12:2; Jo 5:28,29; At 24:15), com o corpo semelhante ao de Cristo, um corpo físico apalpável de carne e osso, mas sem limitações (Lc 24:36-43; 1Co 15:53).

e)  O que acontecerá com a alma e o espírito: A alma e o espírito que deixam o corpo voltam a Deus que o deu (Ec 12:7), isto é, ficam à disposição de Deus para serem encaminhados ao lugar que corresponde á relação que tiveram com o Senhor enquanto ele vivia até a ora de sua morte, para ali aguardarem o dia da ressurreição e o seu destino final, se teve uma relação satisfatória com Deus irar viver eternamente na glória com o Senhor, se não, irar viver eternamente no tormento, no inferno, que é o lago de fogo, que é considerado a segunda morte (Ap 20:14,15).
    Depois de conhecermos um pouco sobre a essência da natureza do homem, e os dados que as escrituras sagradas nos repassa, podemos concluir que a morte não destrói a vida, apenas destrói as funções externas do corpo da vida terrena, e a alma e o espírito permanecem e continuam vivos a onde estiver com todas as suas faculdades no seu estado de consciência, pois o sentido bíblico para morte, não significa extinção, mas separação(Tg 2:26). E quando a Bíblia fala do sono, está se referindo ao que? As escrituras sagradas nunca se refere ao sono como sendo da alma e do espírito, mas sim do corpo que volta ao pó como o era e foi criado(Gn 3:19).
    Devemos observar alguns pontos importantes deste texto de Lucas que conta a história do rico e lazaro vejamos: O rico, provavelmente um saduceu da seita judaica que não acreditava na vida após a morte, ( At 23:8), a sua conduta injusta , má e incrédula, o levaram ao inferno do grego “hardes” significa lugar dos mortos no mundo inferior tirando toda e quaisquer possibilidade de purgatório. E Lazaro um mendigo pobre das coisas materiais, mas rico das coisas espirituais, foi levado ao seio de Abraão (lugar do gozo). Outra coisa é que o Rico ao ver que há vida após a morte, e que estava no tormento, ele se arrependeu (vs 23,24), o que devemos observar é que o seu pedido de misericórdia não foi atendido, pois já era tarde de mais(vs 25,26), porque só há perdão de pecados enquanto se estar com vida, depois da morte segue-se o juízo.

3.2- O ESTADO DOS SANTOS FALECIDOS.
         Qual é o estado dos santos falecidos? Eles estão inconscientes ou conscientes? E o que eles estão desfrutando? Já aprendemos que os mortos em geral, ou seja as suas almas, não estão no estado de inconsciência, mas sim estão conscientes, os santos estão habitando no paraíso, aguardando a vinda do Senhor para eles retornarem aos seus corpos e serem ressuscitados e participarem do arrebatamento (1Ts 4:14-17), enquanto não chega a este dia a habitação dos santos falecidos continua sendo no paraíso. As escrituras nos mostra o estado dessas almas vejamos! João vê as almas dos santos debaixo do altar de Deus clamando por justiça(Ap 6:9,10). Veja que eles clamava por justiça pois os mesmo tinha sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa dos seus testemunhos que sustentavam (Mt 24:8; Ap 20:4). Então observe que eles não estão inconscientes pois eles estão sabendo do que lhes acontecera e dos que eles queriam que acontecesse com seus inimigos, a isto se chama de faculdades mentais, isto quer dizer que, o intelecto deles mesmo após a morte estava funcionando direitinho. Outro exemplo de consciência da alma após a morte podemos vê no libertados e legislador de Israel Moisés, veja que Moisés não foi transladado vivo para o Céu como Elias e Enóque foram, mas o mesmo morreu e deus o sepultou num lugar que ninguém pode encontrar (Dt 34:6) antes o diabo queria tomar posse do seu corpo, mas o arcanjo Miguel não o permitiu (Jd 1:9), podemos vê que na transfiguração de Jesus no monte da transfiguração Moisés apareceu e foi visto e reconhecido pelo discípulos (Mt 17:3,4), o qual veio do paraíso para esta reunião em sua plena atividade para representar a lei.

 3.3- O ESTADO DOS IMPIOS FALECIDOS.
     Esses são todos aqueles que morreram afastados de Deus, nas suas desobediências, mergulhados no pecado. As escrituras sagradas especificamente no Antigo Testamento, pouco se fala a respeito dos destino dos ímpios, pois as escrituras veterotestamentário centraliza as suas referencias na nação de Israel, e só apenas em relapsos trás informações referente aos gentios. Já no Novo Testamento, a revelação centraliza-se no Messias, no seu ministério, na sua Igreja e a sua formação, dá instrução espirituais de sua membros preparando-os para da testemunho na terra, dando-lhes a certeza da (vida) possessão  eterna e a esperança da ressurreição, e a perdição para todo aquele que rejeitarem o chamado do Senhor Jesus Cristo (Jo 3:18; Rm 6:23; Ap 20:15; 21:8). Diante dessas afirmações que a Bíblia nos fornece, podemos concluir que os ímpios falecidos ou as suas almas estão:

a)- SEPARADO DE DEUS: coisas horríveis será para aqueles que morreram nos seus delitos e pecados, pois quando se encontrar no tormento afastado de Deus não há mais solução, arrependimento, os quais só poderá funcionar enquanto estiverem com vida(Lc 16:28,29; Mc 16:15,16; Rm 10:13,17), veja que apenas para refrescar a língua do rico que se achou no tormento, o Senhor não permitiu posto que um grande abismo os separava (Lc 16:26).

b)- SOB HORRÍVEL SOFRIMENTO: Podemos ver que na passagem do rico e Lázaro,     que o rico estar em chamas, em grande tormento(Lc 16:22b-24), a intensidade do castigo é tão grande que ele pede para que Lázaro molhasse o seu dedo com água para tocar-lhe a sua língua e o refrescasse. As escrituras sagradas nos revela a severidade no tratamento com os ímpios, veja a expressão Bíblica! “o Senhor sabe livrar da provação os piedosos, e “reservar” do grego “tereõ” que significa “guardar, manter” sob castigo, os injustos para o dia do juízo”(2Pe 2:9).

c)- CONSCIENTES E SENSÍVEIS. Como já vimos anteriormente, todos os mortos estão   num estado de consciência e de sensibilidades, pois são as faculdade executada pelo corpo, mas que são provida da alma ou pela a alma. A palavra “consciência” do grego “suneidesis” literalmente “saber com” que significa, a faculdade pela qual aprendemos a vontade de Deus, que é aquela designada a governar nossas vidas, alem do estado de consciência do mundo em que deixou e as oportunidades que desprezou o qual poderia ter feito a diferença no seu estado atual, agora consciente do mundo a seu redor. Veja o rico, ele no hades consciente do que lhes estava acontecendo, compreendendo tudo agora a respeito da outra vida se em contra agora num horrível tormento, a sua sensibilidade estava totalmente ativa como: tormento psicológico, dores físicas causadas pelas chamas, desidratação aguda ansiando por água, sem ter, dores morais pela plena consciência de culpa por si mesmo e pelos os seus irmãos que na terra seguiam-lhes os seus passos corruptos, que consequentemente poderá ter o mesmo destino que ele.

3.4- CONCLUSÃO SOBRE A CONSCIÊNCIA DA ALMA
   Alguns ensinam que, após a morte, a alma entra em um estado de sono e fica inconscientes, assim como é difundido pelos adventistas do sétimo dia, pois eles encontrarão na Bíblia referencia quanto ao sono como (1Ts 4:14;1Co 11:30), mas quanto ao sono, o que a Bíblia se refere? Vejamos!

 a)- como já vimos, o espírito do homem continua conscientes, pois quem dorme é o corpo na sepultura (Ec 12:7; Dn 12:2) como pode o espírito estar dormindo, se quem estar neste estado fica totalmente inconscientes e inativo? O que veremos em apocalipse é as almas dos mortos totalmente consciente e ativas (Ap 6:9,10).

b)- Moisés morreu como já vimos antes, vimos também que ele apareceu no monte da transfiguração de Jesus(Mt 17:3), e ele estava na sua atividade normal, mas quem estava dormindo? Logicamente era o seu corpo na sepultura, e não o seu espírito.


c)- Jesus afirma que Lazaro dormia(Jo 11:11), mas adiante, no versículo 14, Ele disse que Lazaro estava morto, e mais adiante no VS 39, está escrito que lazaro cheirava mal. Logo, o que estava dormindo era o seu corpo, por que um espírito não tem cheiro.





                     
 

11 A origem do “Dia de Finados”


Hoje, 02 de novembro, se celebra mais um “Dia de Finados”. Diante da importância da data, preparamos um especial contando um pouquinho sobre ela, e a sua difusão ao longo dos anos. Boa leitura!


A origem

Segundo estudiosos, o hábito de se venerar os mortos tem origem no século 1º. Já naquele período, os cristãos passam a visitar os túmulos dos mártires para rezar. Já a partir do século 5º, é adotada uma data específica pela Igreja, que de acordo com a tradição, seria dedicada a lembrança daqueles que partiram.


02 de novembro

Afinal, porque a data é comemorada no dia 02 de novembro? Bom, segundo historiadores, a escolha do segundo dia deste mês não foi por acaso. Um dia antes, no dia primeiro, é celebrado o “Dia de todos os Santos”. Na ocasião, é prestada uma espécie de homenagem para todos aqueles que morreram em estado de graça, mas que não receberam a canonização. Já no dia 02, é o momento de relembrar nossos entes queridos, que não morreram em estado de graça total, e que se encontram em estado de purificação.


Curiosidades

- Dentro do cristianismo, o Dia de Finados ganharia outra conotação, e a data seria conhecida como “a lembrança dos fiéis defuntos”.
- A diferença está na origem dos termos. Finado, em sua origem, indica aquele que finou, ou seja, que partiu. Por sua vez, o termo defunto, tem sua origem na palavra “defungor”. Em outras palavras, aquele que cumpriu plenamente uma missão.
- Dentro desse contexto, o Dia dos Fiéis Defuntos, segundo a igreja, é a data para celebrar o cumprimento da missão das pessoas que já faleceram, e ainda, uma chance, através de orações, para que a alma desta possa descansar junto ao criador.
- Para os católicos, o dia é celebrado com muitas orações, e com a presença de velas em diversos ambientes da casa. Na data, muitas famílias evitam ligar o rádio ou mesmo a televisão.
- Diferente de outros países, no México, país da América do Norte, o dia é celebrado com festa. Na ocasião, são preparados verdadeiros banquetes nas casas das pessoas. Diz a lenda, que no período, Deus permite que os mortos possam voltar a Terra, e dessa forma, reencontrar seus parentes.


Crendices

- Segundo a tradição, em seus momentos finais, é indicado que a pessoa segure uma vela em uma das mãos.
- Quatro velas devem ser acessas para o defunto, nunca três.
- Não se deve trazer terra do cemitério para a casa..
- Durante uma sessão de fotos, evite fazer retratos em trio. Segundo a lenda, a pessoa do centro pode ser a próxima a falecer.
- Não se deve beijar os pés do defunto, quem o fizer corre o risco de morrer logo em seguida.
- Quando a pessoa tem um tremor, é porque a morte passou perto dela. Diante disso, procure bater três vezes na madeira.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013









                                                                       



                                                                                     
                                                                                     





No Brasil, no dia 31 de outubro, comemora-se o halloween, uma festa que nada tem a ver com nossa cultura. Por quê??? Qual o motivo de celebrar uma festa em homenagem às bruxas em detrimento a um acontecimento histórico-mundial, que transformou o mundo medieval em moderno? Não há dúvidas que o nosso legado católico tem total influência sobre isto. Não faria sentido um país católico adotar um feriado protestante. Quando o Brasil ainda estava no período embrionário, a igreja católica deu uma resposta dura contra os protestantes chamada contra-reforma. O papa Paulo III convocou o Concílio de Trento (1545 – 1563) e adotou algumas medidas radicais: a) Retorno da Inquisição, a fim de vigiar, perseguir, prender e punir aqueles que não estavam seguindo a doutrina católica. Milhares de protestantes, judeus e integrantes de outras religiões foram perseguidos e punidos pelo Tribunal do Santo Ofício. b) Criação do Índice de Livros Proibidos (Index Librorium Proibitorium): relação de livros contrários aos dogmas e idéias defendidas pela Igreja Católica. Os livros apreendidos eram queimados. Quem fosse pego com materiais deste tipo receberia punições severas. c) Criação da Companhia de Jesus: Os índios brasileiros foram catequizados por jesuítas como, por exemplo, Padre Manoel da Nobre e José de Anchieta. Muitas medidas contra os protestantes, principalmente aquelas que causavam o dolo físico, causaram pânico e um maior apego à igreja católica, mas não pelo temor ao Deus que eles se intitulavam representantes, mas sim pelo temor às perseguições que passaram a fazer parte do cotidiano de todos. Países latinos há muito tempo, celebram uma variedade de feriados públicos de origem católica romana, desde o dia de Corpus Christi até o dia de São Pedro e São Paulo. Surpreendentemente o Chile declarou o dia 31 de outubro como feriado público em honra às “igrejas evangélicas e protestantes”. O que torna incomum a decisão de celebrar a Reforma é o fato de que o Chile é o único país da América Latina que ainda possui um Partido Democrático Cristão (católico). Apesar disso, o novo feriado foi aprovado com votação unânime no Congresso. Somente a Eslovênia e alguns estados da Alemanha (Brandenburg, Mecklenburg-Vorpommern, Sachsen, Sachsen-Anhalt, Thüringen) estabeleceram essa data como feriado. O único município brasileiro a comemorar a reforma, com feriado municipal é o Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco. Embora o nosso país considere-se laico (estado e religião não se misturam), várias cidades brasileiras criaram o dia do “evangélico”. No entanto, os criadores desses projetos de lei desprezaram a reforma. Por que não comemorar no dia 31 de outubro em homenagem à Reforma??? Agindo assim eles tornaram sem sentido um “dia para os evangélicos”. Como exemplo, citamos aqui algumas cidades: Brasília/DF - 30 de novembro; Juazeirinho/PB – 20 de outubro; Borba/AM - 10 de julho; Guanambi/BA - 10 de setembro; 2ª sexta-feira de agosto - comemoração facultativa no estado de São Paulo. Fica aqui a pergunta: qual o significado da reforma protestante no Brasil??? A invasão da Baía de Guanabara, assim como a holandesa, foi efetuada por protestantes vindo do velho continente, mas além de não alcançarem êxito político-militar, também não influenciaram religiosamente a população daquelas regiões. O Brasil foi totalmente influenciado pela contra-reforma que contribuiu para isolar os países católicos da renovação intelectual, motivada pela reforma protestante e iniciada na Europa a partir do século XVI I . Com a vinda da família real portuguesa ao Brasil e abertura dos portos a nações amigas, através do Tratado de Comércio e Navegação comerciantes ingleses estabeleceram a Igreja Anglicana no país, em 1810. Em seguida os alemães trouxeram o luteranismo em 1824. Em 1855, o escocês Robert Reid Kelley funda, no Rio de Janeiro, a Igreja Congregacional do Brasil. No dia 12 de agosto de 1859 chega ao Brasil o missionário americano Asbel Green Simonton, o qual fundou a Igreja Presbiteriana do Brasil. Em 1871, o primeiro grupo batista se estabeleceu em Santa Bárbara d'Oeste, no Estado de São Paulo, trazido por missionários americanos. Depois disso vieram os pentecostais, que na sua origem, não conheceram a tradição reformada, porque eram evangélicos americanos. Segundo Nancy Pearcey, o evangelicalismo americano, influenciado pela independência dos Estados Unidos, seguiu o ideal libertário da época e desprezou todo o legado herdado pelos reformadores. Esse fato diminuiu consideravelmente o valor da reforma protestante nos E.U.A e consequentemente no Brasil. No século XX os pentecostais investiram pesado no país e tornaram-se a grande maioria dos evangélicos. A consequência inicial desse novo perfil protestante brasileiro foi a sua separação e, até certa antipatia com toda a tradição reformada, porque a reforma foi e é totalmente contrária ao pentecostalismo. Resumindo, a contra-reforma que disseminou o medo entre os protestantes e seus simpatizantes, juntamente com a chegada do pentecostalismo a partir do século XX, fez com que as igrejas protestantes brasileiras, exceção feita às conhecidas como tradicionais, deixassem de lado as tradições reformadas e adotassem o evangelicalismo americano. Diante de todo esse histórico, é difícil imaginar a grande maioria dos evangélicos brasileiros comemorando o dia 31 de outubro, como o dia da reforma protestante, porque grande parte deles não foi ensinada a apreciar positivamente a reforma, que se caracteriza pela intelectualidade e racionalidade. Além disso, comemorar a reforma significa romper com a ignorância bíblica, a exploração financeira das pessoas, a busca de experiências místicas, falsas teologias, a idolatria gospel e outras mazelas que tem afetado a igreja evangélica tupiniquim. O lado comercial é outro fato a ser observado. O Brasil é um país místico e por isso o ocultismo é bastante rentável por aqui. Por trás das máscaras, fantasias, doces, abóboras e fogueiras, existem um convite à magia e a cegueira espiritual. Filmes de terror também contribuem para dar ao dia um clima ainda mais místico e fantasioso. É muito melhor para o comércio local festejar o halloween do que a reforma. Afinal, como incentivar as pessoas a se fantasiarem de crentes com a bíblia na mão e cantando “castelo forte” (hino de autoria de Martinho Lutero)??? Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado. Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro). Segundo o pastor Renato Vargens, já existe o halloween gospel, ou seja, a festa ocultista travestida de evangélica para atrair pessoas para as igrejas. É a velha história do marketing tentando substituir o evangelho. Seria mera coincidência de datas a comemoração do halloween e da reforma no mesmo dia??? O bem e o mal disputando a preferência do povo??? Nós somos a luz do mundo e devemos tentar influenciar o nosso meio para libertar as pessoas e trazê-las das trevas para a divina luz. Não comemorar o halloween é insuficiente para os cristãos. Temos o dever de alertar as pessoas da cegueira e da prisão que se encontram. Comemoremos!!! No dia 31 de outubro de 1517, Deus levantou um homem pecador e o encheu com o seu Santo Espírito, a fim de avivar a sua igreja e tirar o mundo da idade das trevas para a modernidade... - See more at: