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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

1. RAÍZES HISTÓRICAS

A Origem do Povo Árabe

Árabe é o nome dos habitantes da península Arábica. A denominação é, muitas vezes, erroneamente aplicada a povos estreitamente relacionados aos árabes no tocante à ascendência, idioma, religião e cultura. O idioma árabe é o símbolo principal de uma unidade cultural. O islamismo proporciona o outro grande vínculo.

A Arábia foi a base de uma civilização florescente muito antes da era cristã. Porém, a partir de meados do século VII d.C., a influência árabe se estendeu por todo o Oriente Médio, Europa (Sicília, Espanha e Portugal), a região sul do Saara, Índia, Madagascar e o arquipélago malaio.

Atualmente, há mais de 200 milhões de árabes que vivem, principalmente, em 21 países, constituindo a maioria da população da Arábia Saudita, Síria, Iêmen, Jordânia, Líbano, Iraque, Egito e outros países do norte da África.

A Arábia, é uma grande península do sudoeste da Ásia, limita-se ao norte com a Jordânia e o Iraque, ao leste com o golfo Pérsico e o golfo de Omã, ao sul com o mar da Arábia e o golfo de Aden e ao oeste com o mar Vermelho. É uma das zonas do planeta com menor densidade populacional e compreende os Estados da Arábia Saudita, Iêmen, Omã, Emirados Árabes Unidos (EAU), Qatar, Kuwait e Bahrein. A península é um grande planalto cercado ao leste e ao sul por montanhas que descem suavemente em direção ao golfo Pérsico. Abrange uma das maiores zonas de desertos arenosos do mundo, destacando-se o Rub’al Khali ao sul e o an-Nafud ao norte. O clima é extremamente árido. Sua atual importância e o seu nível de desenvolvimento econômico devem-se às enormes reservas de petróleo e gás natural do golfo Pérsico. As cidades mais importantes são Riad, Meca, Medina, Áden, Jidá, Sana, Abu Zabi e Kuait.

Por volta de 3500 a.C., povos de língua semítica emigraram para a Mesopotâmia substituíram os sumérios e deram lugar aos assírios-babilônios (Suméria). Outro grupo de semitas abandonou a Arábia por volta do ano 2500 a.C. e estabeleceu-se ao longo da costa oriental do mar Mediterrâneo. Alguns desses emigrantes transformaram-se nos amorritas e cananeus das épocas seguintes. As partes do sudoeste da península Arábica mais favorecidas com água foram o berço de três antigos reinos. O reino mineu, no interior do território que atualmente é o Iêmen, o sabeu e o dos himiarianos.

Sabe-se da existência de vários Estados na era pré-cristã e no início da era cristã: o reino nabateu, o reino de Aksum e a Pérsia.

O apogeu do islamismo e o nascimento de Maomé em Meca foram os eventos mais importantes da história da Arábia.

Os árabes são um povo heterogêneo que habitam principalmente o Oriente Médio e a África setentrional, originários da península arábica constituída por regiões desérticas. As dificuldades de plantio e criação de animais fizeram com que seus habitantes se tornassem nômades, vagando pelo deserto em caravanas, em busca de água e de melhores condições de vida. A essas tribos do deserto dá-se o nome de beduínos.Existem três fatores que podem ajudar, em graus diversos, na determinação se um indivíduo é considerado árabe ou não: a) políticos: se ele vive em um país membro da Liga Árabe (ou, de maneira geral, no mundo árabe); essa definição cobre mais de trezentos milhões de pessoas. b) lingüísticos: se sua língua materna é o árabe; essa definição cobre mais de duzentos milhões de pessoas. c) genealógicos: Pode-se traçar sua ascendência até os habitantes originais da península arábica. A importância relativa desses fatores é estimada diferentemente por diferentes grupos. Muitas pessoas que se consideram árabes o fazem com base na sobreposição da definição política e lingüística, mas alguns membros de grupos que preenchem os dois critérios rejeitam essa identidade com base na definição genealógica. Não há muitas pessoas que se consideram Árabes com base na definição política sem a lingüística — assim, os curdos ou os berberes geralmente se identificam como não-árabes — mas alguns sim (por exemplo, alguns Berberes consideram-se Árabes e nacionalistas árabes consideram os Curdos como Árabes.Segundo Habib Hassan Touma (1996) "A essência da cultura árabe envolve: língua árabe, Islã, Tradição e os costumes, E assim, "Um árabe, no sentido moderno da palavra, é alguém que é cidadão de um estado árabe, conhece a língua árabe e possui um conhecimento básico da tradição árabe, isto é, dos usos, costumes e sistemas políticos e sociais da cultura." Quando da sua formação em 1946, a Liga Árabe assim definiu um árabe: "Um árabe é uma pessoa cuja língua é o árabe, que vive em um país de língua árabe e que tem simpatia com as aspirações dos povos de língua árabe." Nas tradições cristã, islâmica e judaica, os árabes são um povo semita que tem sua ascendência de Ismael, um dos filhos do antigo patriarca Abraão.


A Origem do Povo Libanês


A origem do povo libanês remonta a cerca de 3.500 anos antes do nascimento de Cristo, quando os cananeus vieram da Mesopotâmia (atual Iraque) para se estabelecer na atual costa libanesa. Foi o início da civilização Fenícia, notória pela habilidade no comércio e nas grandes navegações. A florescente atividade econômica fez dos fenícios uma potência comercial no Mediterrâneo, com suas poderosas cidades-estados de Byblos, Beirute, Sidon, Tiro (no atual Líbano) Arvad, Ugarit (na Síria) e Cartago (na Tunísia). Seu legado é notável: inventaram e difundiram o alfabeto que deu origem ao alfabeto moderno e também foram os primeiros a fabricar o vidro.

Em 333 a.C., sob a liderança de Alexandre, o Grande, os gregos conquistaram as cidades-estado fenícias. No ano de 64. a.C., a então decadente civilização helênica foi subjugada pelo crescente Império Romano. A Era Romana foi uma época de apogeu para a região. Atribui-se a esse período a construção do famoso templo de Baalbeck e da Escola de Direito de Beirute.

No ano de 636 os árabes conquistaram o território libanês. A conquista daria origem, séculos mais tarde, ao que é hoje chamado Regime Comunitário – uma nova estrutura na sociedade libanesa que procura se adaptar à existência de várias comunidades distintas no plano religioso, social e cultural.

Em 1099, após a conquista de Jerusalém, os cruzados ocuparam o território libanês. A partir daí o Líbano estabeleceu relações estreitas com o Ocidente Latino. Mesmo após a contra ofensiva muçulmana, que expulsou os cruzados em 1252, o Líbano seguiu com forte atividade comercial como ponto intermediário entre o Oriente e o Ocidente – com a criação de inúmeros estabelecimentos comerciais em Beirute ao longo dos séculos XIII, XIV e XV por comerciantes europeus.

O período da dominação otomana, considerado o mais difícil da história libanesa, iniciou-se em 1516, quando os otomanos conquistaram toda a costa leste do Mediterrâneo. Durou até o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, conflito que dizimou um terço da população libanesa e deixou o restante passando fome. E foi exatamente a turbulência no final do século XIX que gerou a primeira grande emigração de libaneses para o Brasil, em 1880.

Com o final da guerra e a queda do Império Otomano, as províncias árabes da Mesopotâmia e da Síria foram divididas entre França e Inglaterra. O Líbano se tornou um protetorado francês, que deveria ser preparado para a independência o mais rápido possível. Os franceses redefiniram as fronteiras do país e criaram a República do Líbano, que tornou-se independente em 1943. O dia 22 de novembro comemora oficialmente a independência libanesa e é feriado nacional.

Após a independência, a estratégica localização e estabilidade política fizeram com que o Líbano voltasse a ser um centro financeiro e comercial. Mas conflitos internos e externos levaram o país a uma guerra devastadora, que durou de 1975 a 1990. Alguns historiadores defendem que a guerra foi um conflito interno entre cristãos e muçulmanos, enquanto outros acreditam que foram os conflitos externos da região que envolveram o país. E há ainda quem defenda que a guerra não foi mais do que a conseqüência da própria posição geográfica libanesa.1.3 A Origem da Comunidade Libanesa em Foz do Iguaçu Origem da Comunidade Libanesa em Foz do Iguaçu
A maioria dos libaneses desconhecia o Brasil até a visita de D. Pedro II ao Oriente Médio em 1876. O imperador brasileiro era fluente em árabe. Admirador da cultura, iniciou as aulas para aprender o idioma com o barão Gustavo Schreiner, representante da Áustria no Rio de Janeiro. Quando chegou ao porto de Beirute em um navio de bandeira verde-amarela, jornais e revistas fizeram vários artigos sobre o Brasil.

Os libaneses começaram a chegar aos portos brasileiros em grande número a partir de 1880. Eram na sua maioria cristãos da região norte do Líbano.

Um grande número se instalou em São Paulo e no Rio de Janeiro. Mais tarde, na década de 20 do século passado, após a queda do império, a imigração predominante foi a dos muçulmanos sunitas. São dessa época os primeiros registros de suas associações também na região Sudeste.

Boa parte dos druzos que decidiram tentar a sorte na América do Sul escolheu a região Norte, principalmente Belém do Pará e a cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. O influxo de xiitas ocorreu após a invasão israelense no Líbano, na década de 80.

O primeiro imigrante libanês a chegar a Foz do Iguaçu na década de 60 foi o mascate Ibrahim Barakat, como eram poucos os mercadores que se aventuravam na região ainda pouco desenvolvida, Ibrahim alcançou êxito nas suas vendas, um ano depois trouxe seu filho mais velho para ajudá-lo, cinco anos depois trouxe toda a sua família.

Depois disso muitas outras famílias vieram se estabelecer em Foz do Iguaçu principalmente devido ao comércio em Ciudad del Este – Paraguai. Alavancado após a construção da ponte da Amizade na década de 70.

ETNOGRAFIA 
 A Organização Familiar



Os libaneses por sua raiz árabe é um povo de muita tradição familiar, a família exerce um peso muito grande sobre o indivíduo. Além disso, ela foge ao padrão ocidental de pai, mãe e filhos, outros parentes dentre eles, os anciãos (avós, bisavós), primos e tios têm autoridade considerável dentro do seio familiar, principalmente no que diz respeito às comunidades fixadas longe do seu país de origem como no caso dos libaneses no Brasil, onde a vigilância sobre os membros é grande.

O Papel do Marido


O homem para se casar deve poder sustentar a sua família, e após casado deve arcar com toda a responsabilidade do sustento da esposa e filhos. Porém o homem libanês é independente em relação às satisfações que dá no lar para a esposa. É comum homens libaneses freqüentarem “bares” específicos para eles (pois não tomam bebidas alcoólicas), irem à casa de conhecidos, praticarem esportes (principalmente futebol) etc. Tudo isso sem a presença das mulheres.

Além disso o papel do bom marido é ser religioso, no nosso caso mais comum em se tratando dos libaneses da fronteira, ser um muçulmano exemplar, ir à mesquita todas as sextas-feiras, desempenhar as exigências do Islã e educar os filhos na sua religião. Não há manifestações de afeto pelas esposas em público.

O Papel da Esposa

Se há um adjetivo que define o papel da esposa no lar libanês muçulmano ele é submissão. A boa esposa deve ser submissa ao marido e em muitos casos aos seus familiares.

Elas passam a maior parte do dia nos afazeres domésticos e no cuidado dos filhos, no muito recebem alguma visita no lar, ou saem rapidamente para fazerem alguma visita ou cuidarem de outros assuntos.

Não se vê mulheres muçulmanas trabalhando para sustentar os lares, e é pouco comum também vê-las nas lojas com os maridos, porém isso pode ocorrer, mas o marido ou algum outro homem de confiança, principalmente um parente deve sempre estar presente.

A responsabilidade pela educação no lar, pertence à esposa. Ela deve seguir no caso dos muçulmanos especificamente a lei islâmica, é comum ver mulheres muçulmanas com seus trajes característicos nos mercados e ruas de Foz do Iguaçu.

Há casos de jovens brasileiras que se casaram com muçulmanos e que após algum tempo de casamento foram enviados para o Líbano para ficarem um tempo com a família do marido, na verdade para serem islamizadas, hoje essas mulheres são muçulmanas.

Portanto para elas ser uma boa esposa é ser submissa ao seu esposo e familiares (principalmente em relação às figuras masculinas), cuidar bem do lar e dos filhos e seguir a religião islâmica.

2.1.3 OS Filhos

Os filhos devem obediência total aos pais, parentes mais velhos e anciãos. É comum as crianças apanharem por causa dos estudos e coisas corriqueiras, a disciplina física e usada com freqüência pelos pais, principalmente pelas mães que passam maior tempo em casa com os filhos.

A pressão para serem bem sucedidos nos estudos é muito grande sobre as crianças libanesas, há pouco tempo para as mesmas se dedicarem às atividades recreativas.

Desde muito cedo as crianças acompanham seus pais à Mesquita e outras atividades da comunidade relativas à religião. Os filhos não têm a liberdade para seguir a religião que desejarem, mas por tradição e imposição familiar devem seguir a religião dos pais e antepassados, ou seja, o islamismo. É comum observar meninas pré-adolescentes usando o véu ou roupas árabes nas ruas, vindo dos colégios etc.

Meninos são preferidos às meninas, o nascimento de um menino é sempre mais festejado do que de uma menina.

Os Parentes

Os parentes como irmãos, tios, avós tem peso especial na vida de um libanês, o bom homem é aquele que cuida dos seus, o fato de um cristão não cuidar dos seus parentes desacredita a religião desse cristão. Os parentes opinam em várias questões, principalmente quando alguém tem saído padrões da família como, por exemplo, nos assuntos religiosos, todos os mais velhos têm o direito de exortar, e até mesmo bater se for o caso. Muito libaneses que aceitaram a Jesus, voltaram atrás por causa da pressão dos familiares. Os anciãos devem ser muito respeitados.

As visitas e conversas entre os membros de uma família são freqüentes, basicamente todos sabem da situação dos seus irmãos, primos, etc.





A Sociedade

É praticamente impossível desassociar os elementos políticos e sociais dos religiosos na comunidade muçulmana libanesa, assim como em outras comunidades árabes guiadas sempre pelo Alcorão, ou seja, pela fé islâmica.

Organização Social

A organização social começa e gira em torno da família, a organização familiar dos libaneses é patriarcal, ou seja, está focada na figura masculina, do pai, do ancião, do patriarca. Quando o homem, pai de família morre, os demais homens da família devem arcar com a responsabilidade de cuidar da viúva e dos órfãos.

Os líderes religiosos desempenham um papel fundamental, eles além de guiar o povo na área espiritual, também pode interferir em assuntos pessoais. Pois como já foi dito é impossível desvincular os aspectos religiosos, dos sociais, etc.

O Gênero Masculino e o Gênero Feminino

O homem é o ser mais importante na sociedade, isso é visto claramente no Alcorão, que, por exemplo, assegura aos homens lugar de destaque no paraíso com suas virgens enquanto da mulher nada é falado.

Na educação dos meninos e meninas, elas aprendem que devem ser submissas aos seus irmãos, mesmo quando um irmão mais novo agride-a de alguma maneira ela deve ficar quieta, pois ele é homem, se ela revidar a agressão, a mãe irá lhe punir.

O amor no casamento não é importante e sim o cuidado mútuo, existem muitos casamentos arrumados, o jovem libanês até pode namorar com brasileiras, mas somente se casará com uma libanesa, as moças não podem namorar, somente se casarão com aquele a quem a família escolher.

A Língua

A língua é o maior patrimônio cultural de um povo, os sociolingüístas são unânimes em afirmar que ela é a maior bandeira patriótica que caracteriza uma nação, povo, tribo etc. Por isso os impérios sempre impuseram suas línguas sobre as nações dominadas, para lhes descaracterizar como povo e assim se sujeitarem aos dominantes.

A comunidade libanesa pressa o seu idioma materno, o árabe, em todos os seus estabelecimentos comerciais os nomes estão em árabe, há quadros com dizeres em árabe, os filhos aprendem e falam o árabe em casa com os pais, a língua árabe é uma matéria obrigatória na escola muçulmana, na mesquita a reunião e orações são feitas em árabe e é claro o livro máximo da religião está em árabe.

A título de curiosidade a língua árabe é empregada em diferentes dialetos do Marrocos ao Iraque. E entre os muçulmanos é considerada uma língua sagrada, já que foi por seu intermédio que o Alcorão foi revelado. A partir de 622 d.C., ano da Hégira (quando Maomé fugiu de Meca e se refugiou em Medina, marcando o início do calendário muçulmano), o árabe se converteu na língua viva mais difundida dentro do tronco das línguas semíticas. Na atualidade, cerca de 150 milhões de pessoas consideram-na seu idioma materno.

Existem duas variantes: o árabe clássico e o popular. O clássico representa a língua sagrada do Islã e nasceu na antiga tradição de literatura oral dos povos nômades pré-islâmicos. O Alcorão foi ditado no árabe clássico e é nesta língua que o povo reza nas mesquitas, repetindo, em voz alta, as longas suras que, segundo a crença, foram ditadas a Maomé pelo arcanjo Gabriel. O árabe coloquial é uma língua normativa, utilizada nas conversas e nos meios de comunicação, essa é a variante falda pelos libaneses, podemos dizer que eles falam o dialeto libanês do árabe. O sistema fonético conta com 28 consoantes e três vogais com um som longo e outro breve.

A escrita árabe, que procede da aramaica, é realizada da direita para a esquerda e os livros são lidos de trás para frente. É baseada em 18 figuras distintas que variam segundo a letra. As 28 consoantes são formadas graças a uma combinação de pontos acima e abaixo dessas figuras.

Vários termos árabes foram assimilados pelos povos conquistados, como ocorreu em Portugal durante a Idade Média. Algumas dessas palavras são: nora, quilate, canal, arroz, sentinela e todas as palavras iniciadas por al e el, por exemplo, algodão, alfândega, alcácer e alcalóide. Cargos políticos — vizir, alcaide e xeque — e topônimos, como Almeria e Zaragoza, também tiveram sua origem na língua árabe.

Os missionários que se dedicam ao difícil aprendizado da língua árabe têm maiores sucessos nas suas relações de evangelismo entre os libaneses, pois fala a língua do seu coração a sua língua mãe, e o fato de um brasileiro dar atenção a aprender a língua mãe do estrangeiro, faz com que o mesmo se sinta valorizado, e dê muito mais atenção ao que o missionário quer dizer. Porém esse aprendizado requer tempo, investimento e dedicação, muitos são os que começam o aprendizado, mas desistem no meio do caminho, no entanto a grande maioria mesmo não quer se dedicar a aprender e usa este precioso recurso para o evangelismo.




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