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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Ciência na Bíblia - A circuncisão no 8º dia

A recomendação da data certa para a operação presente em Gênesis foi respaldada milênios depois pela medicina moderna

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A extração do prepúcio por medidas profiláticas e com forte sentido espiritual começou a ser praticada entre os hebreus nos tempos descritos pelo Antigo Testamento. Chamada circuncisão, a pequena cirurgia é cumprida até hoje pelos judeus, em um importante ritual, quando o menino completa 8 dias de vida. Dados da ciência moderna mostram que nessa idade o bebê apresenta as melhores chances de cicatrização, evidenciando asabedoria divina nas Escrituras.
“Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás a minha aliança, tu, e a tua descendência depois de ti, nas suas gerações.

Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência depois de ti: Que todo o homem entre vós será circuncidado.

E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal da aliança entre mim e vós.

O filho de oito dias, pois, será circuncidado, todo o homem nas vossas gerações; (...)”

Gênesis 17:9-12
O período de oito dias após o nascimento pode ser visto leigamente como apenas um fator ritualístico judeu, porém, como várias vezes acontece na Bíblia, há um motivo cientificamente comprovado no início do século 20 para que se espere por essa data. Segundo estudos baseados nas experiências de fisiologistas do porte do norte-americano Luther Emmett Holt (1855-1924), um dos pediatras mais importantes da história da medicina moderna, um recém-nascido tem uma grande suscetibilidade a hemorragias entre o segundo e o quinto dias de vida. Há dificuldade de o sangramento ser estancado porque um importante elemento coagulador, a vitamina K, é produzida insuficientemente antes do sexto ou sétimo dia.
Mas a vitamina K não é a única substância que age nesse caso. Há um elemento proteico no sangue, a protrombina, que justamente no oitavo dia de vida do bebê eleva-se ao impressionante nível de 110%, decrescendo para os 100% normais no dia seguinte. Além destas duas, há outras 11 substâncias que também agem em conjunto para a perfeita cicatrização, formando o quadro ideal para que a circuncisão seja realizada tranquilamente.
Conclusão: nem antes e nem depois o momento será tão propício quanto no oitavo dia. A ciência comprovou milênios depois o que já constava no Antigo testamento.
Prevenção
A circuncisão é tida hoje como uma importante medida profilática, diminuindo o risco de uma série de doenças transmitidas sexualmente ou causadas pela higiene insuficiente.
Obrigatória pela Lei judaica, é facultativa para outras culturas, incluindo o Brasil, onde cabe aos pais do recém-nascido a decisão.

A Academia Americana de Pediatria (sociedade do ramo nos Estados Unidos), publica recomendações oficiais com base em amplos estudos, que também são adotadas por vários países. A Declaração de Orientações sobre Circuncisão da instituição em sua última revisão, em 1999, diz:
"Existem evidências científicas demonstrando potenciais benefícios médicos na circuncisão do menino recém-nascido, contudo, estes dados não são suficientes para recomendar a circuncisão neonatal de rotina. No caso da circuncisão, na qual há potenciais riscos e benefícios, o procedimento ainda não é essencial para o bem-estar presente da criança, e os pais devem determinar o que é o melhor para o seu filho. Para fazer uma escolha consciente, os pais de todos os recém-nascidos masculinos devem receber informações corretas e imparciais, e deve ser concedida a oportunidade de debater esta decisão. É legítimo que os pais levem em conta suas tradições culturais, religiosas e étnicas, além dos fatores médicos, ao tomarem esta decisão. Analgesia é segura e efetiva em reduzir a dor do procedimento associada à circuncisão, portanto se a decisão pela circuncisão for feita, a analgesia para o procedimento deve ser providenciada. Se a circuncisão for realizada no período neonatal, somente deve ser feito em recém-nascidos estáveis e saudáveis."

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