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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Reforma protestante movimento de Deus para sua glória, I Encontro da fé reformada Embu guaçu setor 46 SP.


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Reforma Protestante – As “5 Solas” de Lutero

LuteroPor: Patrick Duarte
Salve pensadores de plantão!! Mês de Outubro é sempre complicado. É só chegar próximo ao dia 31 que muitos começam a falar sobre figuras e simbologias do capiroto. O interessante é que tantos se preocupam com isso que se  esquecem o que deveria realmente preocupa-los: Se estão vivendo a palavra de Deus!
Dia 31 de Outubro é o dia da Reforma Protestante. Já ouviu falar? Esse ano ela fez 496 anos.
Em resumo, um sujeito chamado Martinho Lutero escreveu o que hoje é conhecido como “95 Teses” que criticavam as ações feitas pela igreja da época que estavam indo em caminho oposto a palavra de Deus, a Bíblia.  Lutero colou – pregou –  suas teses nas paredes para que todos pudessem ver.
A reforma Protestante foi um grande marco da historia, e hoje, se você denomina-se “protestante” saiba que foi pela coragem de alguém chamado Lutero.
A base da reforma foi feita baseado em cinco fundamentos que foram chamados de “Solas” que são:
Sola Fide (Somente a Fé)
Esse fundamento segue que o homem só pode ser salvo mediante a fé (a exclusividade da ação pela fé). A justificação só virá através da fé que o mesmo possuir no Senhor Jesus Cristo.
Sola Scriptura (Somente as Escrituras)
A bíblia é a Palavra de Deus e somente ela tem o poder de nos dizer e direcionar como devemos levar uma vida de cristão. A bíblia é a revelação de Deus e por ela temos toda a inspiração de Deus para nossas vidas. Qualquer coisa que seja contraria a isso, deve ser descartada!
Sola Christus (Somente Cristo)
Nada de papas, pastores, sacerdotes! Cristo é o único e exclusivo mediador entre você e Deus. Os lideres servem apenas para guiar seus liderados para o caminho da salvação. Cristo é a verdade e ninguém pode se achegar ao Pai sem Ele (Jesus).
“E não há salvação em nenhum outro: porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dentre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” At 4.12.
Sola Gratia (Somente a Graça)
A salvação é um favor imerecido, ou seja, não há necessidade de que seja feito nada para alcança-la. Você não será salvo por mérito próprio, por obras, sacrifícios penitências ou compra de indulgências. A única causa eficaz da salvação é a graça de Deus sobre o pecador. Pela graça somos salvos mediante a fé, e isso não vem do homem é dom de Deus.
Resumindo: Não precisa dar todo seu dinheiro ou comprar um terreno no céu!! Isso é pura enganação meus irmãos. Cuidado!!!
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se gloria”. Ef 2.8 e 9.
Soli Deo Gloria (A Glória somente a Deus)
Ainda hoje, vemos que muitos pastores e lideres se acham no direito de receber certa devoção. Entendam: Respeito é diferente de idolatrar. Casos assim, infelizmente, acontecem com certa frequência. Homens que se julgam poderosos para doutrinar sem analisar as escrituras, homens que se consideram mediadores da salvação.
A Glória deve ser dada somente e exclusivamente  a Deus. Não falo de gritar no culto “Glóriaaa a Deuxxx!!“, mas toda a sua vida, seu modo de viver, devem ser ações que glorifiquem o nome do Senhor. Somente Ele, Deus, é digno de toda honra e glória.
“Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus.”
Salmos 90:2
Sendo bem objetivo nas explicações. essas são as “Solas” que sustentam a base da Reforma Protestante. Se você ficou interessado leia mais sobre as 95 Teses de Lutero.
Para firmar ainda mais o post de hoje, segue o vídeo do Ariovaldo Jr, o Pastor da Bíblia FreeStyle que explica um pouco sobre o tema.
Fiquem na Paz!!!
Fonte: Blog pensamento livre,

sábado, 24 de outubro de 2015

Dias das bruxas uma comemoração que visa tirá de foco a celebração da Reforma Protestante,,,



     Reformas no dia da Reforma
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Há pouco tempo minha mãe promoveu uma reforma em sua casa. Havia infiltrações na parede, telhas soltas, o piso e os azulejos precisavam ser trocados. Não havia muita alternativa: ou reformavam a casa, ou um dia ela simplesmente cairia.
Minha família permaneceu em casa durante a reforma. Imaginem a confusão! Para reformar um aposento, todos os seus móveis precisavam ser alocados em outro. Lembro-me que um dia fui visitar minha família e encontrei a geladeira na sala, os armários de cozinha desmontados e empilhados no meu ex-quarto, o fogão estava na edícula. A preparação de um simples ovo frito tornou-se um estorvo!
Mas não só a bagunça incomoda numa reforma, quando se está dentro. Imaginem o pó e o cheiro de cal, cimento, tinta, tudo junto! O não conseguir encontrar uma simples roupa, pois vai lá saber onde alguém a colocou… A casa se torna um lugar inseguro, onde nada parece certo, porém com uma única esperança: a de que a reforma termine logo, trazendo enfim uma casa renovada, bonita, limpa, arrumada. Trazendo de novo uma idéia de “lar”.
Hoje é aniversário da Reforma Protestante, embora o mundo prefira esquecer esse fato e comemorar o Halloween, o dia das bruxas. O mundo quer viver no terror, na bagunça, na confusão, na sujeira, e por isso não quer reformas. Inclusive entre os que se dizem cristãos, há os que se deliciam com a corrupção e a impureza que tem corroído nosso meio, afinal reformas são períodos de grande transtorno e dor para quem os vive. Minha família que o diga.
Mas ainda há um pequeno grupo que está – e muito! – incomodado com as infiltrações que estão minando a Igreja. Que não suportam mais o cheiro de queimado dos sacrifícios oferecidos a Mamom e a Baal, em nome de um Gezuiz de pedra, que tenta se passar pelo Jesus Ressurreto. Que sabem que é melhor passar pelo sofrimento de uma Reforma hoje a ter que ser testemunha viva da queda da Igreja. Que não se importa de passar por transtornos durante a Reforma, de serem xingados, ofendidos, caluniados, agredidos, massacrados pelo mundo e pelos muitos que se dizem seus irmãos.
Daqui há uns 10 anos, se não houver manutenção constante, a casa da minha mãe precisará de uma nova reforma, afinal não dá para parar a ação do tempo e das intempéries sobre o imóvel. Da mesma forma, passados alguns séculos desde que Lutero escreveu suas 95 teses, a Igreja novamente se deteriorou, pois não foi feita a manutenção de rotina. Foram aos poucos aceitos os cupins do gnosticismo, a ferrugem da ganância financeira, a pichação da busca pelo poder, o vandalismo da religiosidade. O resultado está à vista de todos: uma Igreja, com poucas exceções, em ruínas, muito longe do ideal do seu Arquiteto e Construtor, Jesus Cristo.
Hoje, dia 31 de outubro, é dia de refletir sobre a necessidade de uma nova Reforma. Quem não teme os transtornos e inconvenientes que ela temporariamente trará, poderá desfrutar no futuro de uma Igreja nova, limpa, pura, ataviada: da verdadeira Noiva de Cristo.
Um Estrangeiro no mundo,

quinta-feira, 22 de outubro de 2015


VÃO DERRUBAR A PONTE RIO NITERÓI???ELA FOI COMEÇADA E TERMINADA E NÃO FORAM DESVIADOS MILHÕES OU BILHÕES DOS COFRES PÚBLICOS.E AS OBRAS DE TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO ONDE JÁ FORAM GASTOS MILHÕES E NUNCA CHEGA SEQUER AO MEIO DA OBRA??????
Natividade Costa

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Um curso que mudará sua História até o fim da sua existencia,Pense nisto,,,


Curso: O Judaísmo do Seculo XXI
Local: Unibes Cultural - Início: 04/11/2015 às 19h30
Endereço: Rua Oscar Freire, 2500 - Sumaré, São Paulo-SP CEP: 01426-001 - (11) 3065-4343 ou 3065-4337. Ao lado do metrô sumaré. Faça sua inscrição!!!
Curso ministrado pelo Professor Mauro David Cukierkorn
Apresentação:
O século XXI apresenta grandes desafios ao Judaísmo, em razão de novas ondas antissemitas e novas levas de imigrantes ao Estado de Israel, entre outros aspectos.
No intuito de auxiliar na compreensão desses desafios, o Curso Livre: O Judaísmo no Século XXI oferece um panorama sobre a história judaica, do passado ao mundo atual. Entre os temas abordados, destacam-se o antissemitismo e sua evolução através dos períodos históricos; os diálogos e os confrontos entre o laicalismo e a religiosidade judaica; as comunidades judaicas e a intolerância em seus países; mitos e realidades sobre os judeus (as imagens distorcidas), bem como as grandes personalidades e a questão judaica – Einstein, Marx, Freud.
Mais informações: (11) 3065-4343 ou 3065-4337
 — com Mauro David Cukierkorn.

sábado, 17 de outubro de 2015


Convite - Culto da Reforma Luterana - 497 Anos!!!
Olá queridos irmãos! O Culto em comemoração aos 497 anos da Reforma Luterana, em nossa sede setor 46 Pr.Setorial. Antonio Mardônio Embu guaçu SP.Sabádo 31 de Outubro 19 hs,,,,
Participação: Da nossa Escola Teológica,,  " Prof,Silvia"
Palestrante: Pr Antonio Mardônio,
Fique na Paz de Cristo.


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Moisés Barbosa
Usos e Costumes - um pouco mais da história
Sobre a origem dos usos e costumes dentro das Assembleias de Deus as opiniões são divergentes. Alguns creditam sua gênese somente aos missionários pioneiros. Outros aos obreiros brasileiros, os quais refletiam nos ensinamentos seus conceitos de santidade apoiados na cultura da época.
Silas Daniel no História da CGADB, ao comentar sobre a polêmica resolução do presbitério da AD em São Cristóvão sobre o assunto, aponta Gunnar Vingern e Otto Nelson como "os missionários suecos mais rígidos em termos de vestimentas".
Membros da AD Florianópolis: "vestes santas"
Outros autores apontam os próprios pastores nativos, que perpetuaram certos costumes influenciados pela tradição católica. Altair Germano em seu blog cita Robson Calvalcanti, o qual em seu livro A Igreja, o país e o mundo: desafios a uma fé engajada comenta "sobre questões culturais, e de forma mais específica, sobre a maneira das mulheres 'Assembleianas' se vestirem":
Por que as mulheres da Assembleia de Deus no Brasil se vestem assim, quando em outros países do mundo, até mesmo da América Latina, não o fazem? É um costume da Assembleia de Deus no Brasil. Aí, você vai descobrir que essa denominação não começa no sul, mas no norte e no Nordeste, na zona rural. Converteram-se pessoas que vinham da Igreja Católica, da religião popular. E quem viveu no interior do Nordeste, nos anos de 40-60, percebe que a beata católica tinha como características não se pintar, usar cabelos longos presos e roupas longas. Tal costume, então, dessa denominação é, na verdade, uma absorção da cultura católica popular, que depois se tornou doutrina.
Para o pastor e teólogo Jesiel Padilha foram os líderes nativos e não os escandinavos os responsáveis por tamanha rigidez. Segundo o escritor as "exigências de comportamento das mulheres em relação a cabelo, roupas, sapatos foram intensificados por esses líderes".
Não só isso, a "cartilha do que poderia ser usado, ou não, onde o crente poderia circular ou se poderia participar ou frequentar algum recinto seria o tema principal das plenárias convencionais".
Pastor Jesiel no seu livro biográfico Carlos Padilha: combati o bom combate traz algumas pérolas sobre as questões de usos e costumes nas ADs:
Na década de 1960 era inadmissível uma filha de um Pastor brasileiro, mesmo que tivesse dez anos cortar o cabelo. Se isso ocorresse a contraventora era disciplinada e impedida de participar dos conjuntos vocais e outras atividades. A franja era chamada de chifre do bode, inclusive na década de oitenta era comentado em cultos de doutrina corriqueiramente. (p.26)
A bateria era o bicho papão para muitos pastores. A resistência dos presidentes contra a bateria foi muito mais forte. Só na década de 90 é que foi liberada. Muitos pastores diziam que a bateria era o trono de Satanás e nela o camarada pintava e bordava balançando o corpo freneticamente e batendo em todas as direções. Diziam até que a pessoa estava endemoninhada. (p.91)
Ainda segundo o pastor Padilha na década de 1960 se presenciou "a onda do sectarismo religioso e do radicalismo, onde tudo era pecado - assistir televisão, cuspir, beber Coca-Cola, usar tênis e jeans e outras proibições esdrúxulas". Ironicamente, o autor chama esse período de "onda do talibã religioso" nas igrejas pentecostais.
Após tantas controvérsias sobre o tema, muitos membros das ADs ainda observam os usos e costumes deixados pelos pioneiros. Alguns praticam parcialmente, enquanto outros abandonaram completamente as antigas normas. A denominação com certeza em diversos lugares não superou o tema e nem abandonou seus antigos princípios.
Fontes:
DANIEL, Silas. História da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
PADILHA, Jesiel. Carlos Padilha: combati o bom combate. Duque de Caxias, RJ: CLER - Centro de Literatura Evangélica Renascer, 2015.
http://www.altairgermano.net/…/usos-e-costumes-assembleiano…
Postado por Mario Sérgio de Santana às 21:16 14 comentários:
Marcadores: curiosidades, Usos e costumes

Ma'amoul - Jovens muçulmanas em São Paulo

sábado, 10 de outubro de 2015


     

CONTRASTES ENTRE ISRAEL E IGREJA
A) ESCOLHA DE DEUS
· Deus escolheu Israel para a sua glória na terra. Gên. 15:7 - Josué 11:23 - Êxodo 32:13
· Deus escolheu a igreja para a sua glória no Céu. Efésios 2:4 a 7
B) TEMPO DA ESCOLHA.
· Israel foi escolhido através do chamado de Abraão. Gênesis 12:1-3
· A igreja foi escolhida antes da fundação do mundo. Efésios 1: 4
C) O PROPÓSITO DE DEUS.
· Fazer de Israel uma nação diferente de todas. Gen. 12:2 - 46:3
· Fazer da igreja um corpo diferente de todos. Efésios 1:15-23 II Corintios 11:2, Cantares 4:1
D) O CHAMADO.
· Deus chamou uma pessoa para dela formar uma nação. Isaías 51:2
· A igreja chamada entre muitos para se tornar um só corpo. Efésios 2:11-16
E) O ENCONTRO COM CRISTO.
· Os Judeus serão chamados de volta a sua pátria. Jeremias 33:7-9
· A igreja será chamada aos céus. I Tessalonicenses. 4:13-15
F) A RELAÇÃO COM CRISTO.
· Cristo será o rei de Israel. Zacarias. 14:17
· Cristo é a cabeça do corpo, e noivo da igreja Efésios 1:22 - 4:15
G) A HERANÇA.
· A herança de Israel é a terra. Gen. 12:7
· A herança da igreja é o céu. Efésios 1:3
E quem é O Israel de Deus?
"E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus" (Gl 6.16).
O "Israel espiritual" realmente existe. Esse termo refere-se aos judeus que confiaram em Jesus como seu Messias. A Igreja, no entanto, nunca é chamada de "Israel espiritual",.
A passagem é simples e clara. A primeira parte do versículo 16:
"E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra", refere-se à regra recém mencionada por Paulo no versículo 15: "Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura". Esta é uma categoria espiritual que engloba todos os crentes, para os quais Paulo pronuncia uma bênção: "paz e misericórdia sejam sobre eles".
A ela segue-se seu comentário adicional: "e sobre o Israel de Deus".
Gálatas refere-se a gentios que procuravam alcançar a salvação pela lei. Eles estavam sendo enganandos pelos judaizantes – judeus que exigiam a adesão à lei de Moisés. Para estes, um gentio tinha de converter-se primeiro ao judaísmo a fim de ser qualificado para a salvação por meio de Cristo.
No versículo 15, Paulo afirma que o importante para a salvação é a fé, que tem como conseqüência o ser nova criatura. A seguir, ele pronuncia uma bênção sobre dois grupos de pessoas que deveriam seguir essa regra da salvação unicamente pela fé. O primeiro grupo, referido na passagem pelo pronome "eles", é o dos cristãos gentios, a quem ele havia dedicado a maior parte da epístola. O segundo grupo é denominado de "o Israel de Deus". Nesse caso, trata-se de cristãos hebreus que, em contraste com os judaizantes, seguiam a regra da salvação unicamente pela fé. Por outro lado, nota-se uma distinção entre os dois grupos, pois apenas os cristãos hebreus são o Israel de Deus. Trata-se de uma questão de posição, que aqui representa uma função definida.
Israel sempre significa Israel.
De fato, na Bíblia inteira não há um único caso em que a expressão Israel se refira a outra coisa que não ao povo judeu.
É valido destacar que como eu disse no artigo “Tipologia Bíblica – Parte 1
(O Tabernáculo)”, A tipologia é o estudo das figuras e símbolos da Bíblia, com os quais Deus procura mostrar, por meio de coisas terrestres as coisas espirituais.
Visto a incapacidade da mente humana de compreender as coisas divinas, nos mesmos termos encontramos no Antigo Testamento Deus falando das glórias celestiais através de coisas terrestres, ou sejam, TIPOS, ou o que revelam o ANTI-TIPO.
Agostinho estava absolutamente correto em seu dito famoso: “O Novo Testamento está oculto no Antigo Testamento, e o Antigo é revelado no novo”.
Existe uma relação profética muito interessante entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Essa relação analógica (analogia = semelhança entre coisas diferentes) entre os símbolos e personagens do Antigo Testamento e aos elementos do Novo Testamento é chamada de tipologia bíblica.
• O Egito está relacionado ao mundo.
• Israel está relacionado à Igreja de Jesus.
• O deserto está relacionado à trajetória da nossa vida aqui na Terra.
• Canaã, a terra prometida, é relacionada ao reino dos céus.
A SABER, ABRAÃO TEM 3 TIPOS DE DESCENDENTES:
1. Os descendentes físicos de Abraão por Isaque e Jacó ( Israel ).
2. Os descendentes físicos de Abraão, que têm a fé de Abraão - este é o "Israel espiritual". Para SER ISRAEL tem de ter SANGUE DE ABRAÃO NAS VEIAS.
3. Os descendentes de Abraão ( NUNCA chamados "Israel") - Estes não tem o sangue, mas têm a fé. São descendentes de Abraão porque estão unidos a Jesus Cristo que é descendente de Abraão. Leia Rm 4: 9,18.
É clara a distinção entre Israel e a Igreja encontrada em Gálatas 6.16.
Talvez mais uma observação possa ser feita. No livro de Atos, tanto Israel como a Igreja existem simultaneamente. O termo Israel é usado vinte vezes, e o termo "ekklesia" (Igreja), dezenove vezes. No entanto, os dois grupos são sempre tratados de forma distinta.
A afirmação de que "Israel sempre significa Israel" e o fato de Israel e a Igreja serem povos de Deus distintos não são apenas crenças teológicas.
Essas coisas são especificamente ensinadas na Bíblia.
Atualmente, vivemos na época da Igreja, que se encerrará com o Arrebatamento – que pode ocorrer a qualquer momento.
Então, a história completará a semana final da profecia sobre as setenta semanas de Daniel, que terminará com a conversão de Israel a Jesus como seu Messias.
Isso conduzirá ao reinado de mil anos, no qual Israel será o cabeça sobre todas as nações. Não somente a Bíblia distingue entre o plano de Deus para Israel e Seu plano para a Igreja, mas também ensina, em Gálatas 6.16, a distinção entre judeus salvos e judeus perdidos.
O artigo acima é colaboração de: Pr. Rodrigo M. de Oliveira
Professor de Teologia Sistemática na Cadeira de Apocalipse e Escatologia. Professor no Instituto Teológico Quadrangular.
Conferencista, e consultor teológico. Apologista Cristão Evangélico.
www.rodrigoteologia.blig.com.br
www.escatologia.blig.com.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Professora de Direito Penal da USP acusa e explica por que Dilma é uma e...


 

Usos e Costumes - um pouco mais da história

Sobre a origem dos usos e costumes dentro das Assembleias de Deus as opiniões são divergentes. Alguns creditam sua gênese somente aos missionários pioneiros. Outros aos obreiros brasileiros, os quais refletiam nos ensinamentos seus conceitos de santidade apoiados na cultura da época.

Silas Daniel no História da CGADB, ao comentar sobre a polêmica resolução do presbitério da AD em São Cristóvão sobre o assunto, aponta Gunnar Vingern e Otto Nelson como "os missionários suecos mais rígidos em termos de vestimentas".

Membros da AD Florianópolis: "vestes santas"
Outros autores apontam os próprios pastores nativos, que perpetuaram certos costumes influenciados pela tradição católica. Altair Germano em seu blog cita Robson Calvalcanti, o qual em seu livro A Igreja, o país e o mundo: desafios a uma fé engajada comenta "sobre questões culturais, e de forma mais específica, sobre a maneira das mulheres 'Assembleianas' se vestirem":
Por que as mulheres da Assembleia de Deus no Brasil se vestem assim, quando em outros países do mundo, até mesmo da América Latina, não o fazem? É um costume da Assembleia de Deus no Brasil. Aí, você vai descobrir que essa denominação não começa no sul, mas no norte e no Nordeste, na zona rural. Converteram-se pessoas que vinham da Igreja Católica, da religião popular. E quem viveu no interior do Nordeste, nos anos de 40-60, percebe que a beata católica tinha como características não se pintar, usar cabelos longos presos e roupas longas. Tal costume, então, dessa denominação é, na verdade, uma absorção da cultura católica popular, que depois se tornou doutrina.
Para o pastor e teólogo Jesiel Padilha foram os líderes nativos e não os escandinavos os responsáveis por tamanha rigidez. Segundo o escritor as "exigências de comportamento das mulheres em relação a cabelo, roupas, sapatos foram intensificados por esses líderes". 

Não só isso, a "cartilha do que poderia ser usado, ou não, onde o crente poderia circular ou se poderia participar ou frequentar algum recinto seria o tema principal das plenárias convencionais".

Pastor Jesiel no seu livro biográfico Carlos Padilha: combati o bom combate traz algumas pérolas sobre as questões de usos e costumes nas ADs:
Na década de 1960 era inadmissível uma filha de um Pastor brasileiro, mesmo que tivesse dez anos cortar o cabelo. Se isso ocorresse a contraventora era disciplinada e impedida de participar dos conjuntos vocais e outras atividades. A franja era chamada de chifre do bode, inclusive na década de oitenta era comentado em cultos de doutrina corriqueiramente. (p.26)
A bateria era o bicho papão para muitos pastores. A resistência dos presidentes contra a bateria foi muito mais forte. Só na década de 90 é que foi liberada. Muitos pastores diziam que a bateria era o trono de Satanás e nela o camarada pintava e bordava balançando o corpo freneticamente e batendo em todas as direções. Diziam até que a pessoa estava endemoninhada. (p.91)
Ainda segundo o pastor Padilha na década de 1960 se presenciou "a onda do sectarismo religioso e do radicalismo, onde tudo era pecado - assistir televisão, cuspir, beber Coca-Cola, usar tênis e jeans e outras proibições esdrúxulas". Ironicamente, o autor chama esse período de"onda do talibã religioso" nas igrejas pentecostais.

Após tantas controvérsias sobre o tema, muitos membros das ADs ainda observam os usos e costumes deixados pelos pioneiros. Alguns praticam parcialmente, enquanto outros abandonaram completamente as antigas normas. A denominação com certeza em diversos lugares não superou o tema e nem abandonou seus antigos princípios. 

Fontes:

DANIEL, Silas. História da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

PADILHA, Jesiel. Carlos Padilha: combati o bom combate. Duque de Caxias, RJ: CLER - Centro de Literatura Evangélica Renascer, 2015.

http://www.altairgermano.net/2009/04/usos-e-costumes-assembleianos.html

Páscoa Judaica (A Igreja tomando posse de sua Herança)

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O Anti-Semitismo de Lutero

Lutero e o anit-semitismo
Muitas vezes surgem as famosas declarações antissemitas de Lutero para rejeitar o protestantismo, ou o Luteranismo. Às vezes eu só dou “Bom dia” na internet e já aparece um trazendo essas declarações.. rsrs.. Enfim, vou colocar algumas coisas que sei a respeito disso e não é minha intenção defender aonde Lutero errou, nem defender o antisemitismo de forma alguma.
Eu tenho uma história pessoal muito positiva com os judeus. Fui ajudado por judeus num momento muito difícil e eles me apresentaram a religião, o povo e os costumes deles. Até hoje tenho muita coisa deles que curto bastante, Artistas israelenses como Ophra Haza, Amasefer, Orphaned Land, Shai Gabso, etc. Sempre leio o Sidur, Machzor e tenho como livro de orações também. No meu braço tenho tatuagens em hebraico, sempre compro camisetas trazidas de Israel de coisas daquele país, amo o povo judeu, me identifico e admiro bastante com a cultura e as tradições deste povo e mesmo não sendo judeu já quase apanhei na rua algumas vezes por ter cara de judeu, vestir coisas israelenses e ter tatuagens com alusão ao judaísmo. Já teve até judeu que estranhou eu ser luterano e amar tanto o povo judeu e seus costumes, por causa dessas acusações sobre Lutero que colocam também sobre mim por ser luterano. Então vão aqui alguns esclarecimentos..
Mais uma vez repito, Lutero não é o Messias do Protestantismo, nem do Luteranismo. Jesus é. Lutero não é o referencial de perfeição que buscamos. Jesus é. Lutero não era perfeito. Jesus é. Na Bíblia, os heróis da fé tinham sérios problemas morais, alguns exemplos: Davi matou um homem muito bom e leal para ficar com a esposa dele. Moisés matou um egipcio por uma briga política. Pedro negou Jesus 3 vezes. Enfim, são vários os casos de heróis da fé que não são nenhum referencial de perfeição.
A fé cristã não é sobre perfeição, mas sobre redenção. Como dizem uns amigos: “No cristianismo é proibido pessoas perfeitas.” Afinal, quem precisa do médico Jesus são os doentes, não os sãos. Por isso temos nos cristãos e judeus do passado exemplos a nos inspirar e seguir e também exemplos a evitar e reprovar.
Eu acho até normal um ateu, um católico, um neopentecostal, enfim, alguém de outra religião usar os maus exemplos de Lutero para rejeitar o protestantismo. É uma reação natural quando já se rejeita alguma coisa usar qualquer coisa que puder para “justificar” a rejeição a isso. Mas um protestante, que diz que acredita na “justificação” apenas pela fé, esperar perfeição de qualquer um que não seja Jesus é estranho. Daí atacam Calvino, Lutero, os santos da Igreja Cristã dos séculos anteriores. Afinal, a Igreja Cristã não começou na Reforma, ela sempre existiu e existiu firme e forte por 1500 anos antes da Reforma, pois o protestantismo é uma REFORMA, não uma nova religião, por isso não devemos descartar os santos do passado, que eram tão errados como Lutero, Calvino, os apóstolos, você e eu, mas o que justifica uma pessoa do passado ou do presente ser chamada de cristã é a fé. Se a pessoa tem a fé bíblica, mesmo com imperfeições, como nós todos temos, ela é cristã, independente de ser protestante, católica, ortodoxa, pentecostal, etc.. Somente devemos ver como não cristão alguém que tem uma fé anti-cristã, cheia de misturas, e se diga cristã, como no caso das seitas de Teologia da Prosperidade, Testemunhas de Jeová, Mórmons, liberais, etc, pois se tratam de novas religiões que negam a fé cristã bíblica e histórica, não da continuação do cristianismo. Aonde há cristãos com erros e problemas, nosso papel é reformar, ajudar, dar suporte, como a Bíblia ensina. Aonde há não-cristãos, nosso papel é evangelizar, mostrar a Verdade, ou evitar, caso haja confronto, como a Bíblia ensina.
No caso de Lutero, ele teve muitos erros, era filho de sua época, como nós somos da nossa. Há cristãos sinceros hoje dentro do contexto atual brasileiro que pregam o ódio contra quem vota num determinado partido político. Há cristãos sinceros que resumem o cristianismo a uma lista de regras de usos e costumes sobre como vestir, falar, etc. Há cristãos sinceros que defendem se posicionam a favor do ecumenismo irrestrito na abrangência. Há cristãos sinceros que fazem campanha de prosperidade numa seita. Há cristãos sinceros que são levados a acreditar que ter a Bíblia como autoridade suficiente de fé e prática é “idolatrar a Bíblia”. Há cristãos sinceros que bradam com vontade que “Bandido bom é bandido morto”. Isso tudo são questões de nossa época. E os cristãos que assim agem não são necessariamente apóstatas, mas ao examinarmos estas posturas com a Palavra de Deus vemos que não estão agindo corretamente.
Na época de Lutero, o antissemitismo era um pensamento popular na Alemanha e Lutero parece que variou entre o antissemitismo e a defesa dos judeus, assim como o apóstolo São Pedro também cometeu erros grosseiros por causa de política, quando variava entre a defesa dos gentios e o ataque aos gentios para agradar os judeus, o que o apostolo São Paulo viu e meteu o dedo na cara dele dizendo que ele estava errado em agir assim. Lutero também foi muito questionado e resistido pelos outros reformadores e adeptos da Reforma na Alemanha e na Suiça por muitas posturas suas, como quando ele pediu para retirar Tiago, 2 Pedro, Apocalipse e outros livros do Novo Testamento, baseado no livro “história Eclesiástica” de Eusébio de Cesaréia que defendia que esses livros não eram autênticos. Depois Lutero viu a burrada que defendia e voltou atrás, por ter sido resistido acerca disso. Também quando ele defendeu a poligamia em caso de doença grave da esposa, ou traição, ou por problemas políticos, como era o caso de Henrique VIII na Grã Bretanha. Ele dizia que Deus odiava o divórcio e tolerava até a poligamia, que era um “mal menor” que o divórcio. Também foi resistido e teve que voltar atrás nessa posição. Sobre o antisemitismo, sim, Lutero teve declarações muito erradas sobre os judeus e não vou aqui defender ou tentar forçar algum outro ponto de vista. Não defendo o sentimento ruim pelos judeus que Lutero manifestou em muitos momentos, nem outros erros de reformadores, como a guerra de Zwinglio contra os católicos, a morte de Serveto por heresia sob a influência de Calvino, o afogamento de centenas de anabatistas (inclusive crianças) por zwinglianos, o extermínio de índios nos EUA, bem como as “teocracias” por parte dos puritanos na na Inglaterra com Cromwell e nos EUA com as comunidades teocráticas que matavam pessoas sob acusação de bruxarias, além do assassinato em massa dos índios por lá. Não posso defender essas coisas, como a Bíblia não defende os erros dos heróis da fé e tudo isso é um exemplo para não seguirmos. Mas isso não invalida a religião protestante, bem como não invalida a religião cristã, pq não ensinamos a perfeição, sim a Redenção, somente pela graça, por meio da fé. Mas Lutero parece não ter tido um coração antisemita.
Parece que suas declarações infelizes foram frutos do ambiente político de sua época e na época política e religião não eram separados da forma como temos hoje. Mesmo Lutero defendendo os dois reinos e a separação entre esses regimentos, ainda assim dava muitos pitacos na política, como nós cristãos fazemos hoje também, sendo alguns pitacos muito infelizes, como no caso dos judeus e outros casos como vimos acima. Assim como vemos hoje cristãos pregando o ódio a quem vota em certo partido político no Brasil, dizendo que são “lixo”, “traidores da cruz de Cristo”, “bandidos”, e muitos dizendo que esses merecem até a morte, esterilização ou perda de todos os seus direitos civis por votar num certo partido político, daí um cristão fora desse ambiente político nosso também questiona o cristianismo desses que dizem essas coisas hoje, tão reprováveis como as de Lutero. O ambiente político na época também proporcionou essas declarações exageradas e maldosas de Lutero sobre os judeus, pois ele queria os judeus adeptos da fé cristã e como isso não ocorreu durante a Reforma, quando no começo ele defendia a liberdade dos judeus, tão perseguidos por Roma na época, ele ficou com raiva dos judeus e queria que se agissem contra eles. Isso não “justifica”, mas “explica”. Como hoje o ambiente político de roubalheira e injustiças no Brasil não justifica o ódio que alguns cristãos manifestam aos adeptos de algum partido político, mas explica o sentimento de revolta e insatisfação, que é o contexto desse exagero por parte de alguns cristãos que aderem ao ódio, paranóia e proferem esses discursos inflamados infelizes de hoje.
Nos escritos abaixo, vemos Lutero também defendendo os judeus, então vemos que seu antissemitismo não parece ter sido algo religioso e sim político, pois nos púlpitos ele também dizia coisas boas sobre os judeus, diferente dos antissemitas que não vêem coisas boas, porém querem a eliminação dos judeus. Abaixo dos textos de Lutero, as declarações de igrejas luteranas pelo mundo sobre as declaraçõers infelizes de Lutero, para provar de uma vez por todas que nós luteranos não temos problemas com os judeus e eles são muito bem vindos entre nós (inclusive há Igreja Luterana em Israel).
“Agora eu vou para casa, e talvez eu nunca vou pregar para vocês novamente, eu abençoei e orei para que você fique sempre perto da Palavra de Deus … Eu vejo que os judeus ainda estão entre vocês. Agora temos que lidar com eles de uma forma cristã e tentar trazê-los para a fé cristã para que possam receber o verdadeiro Messias, que é a sua carne e sangue e da descendência de Abraão, embora eu acho que o sangue judeu é insípido e selvagem ultimamente. Mesmo assim, eles devem ser convidados a voltar-se para o Messias e serem batizados nele … Se não, então não devemos aprovar o abuso diário e as blasfêmias contra Cristo que eles fazem. Eu não devo e você não deve ser um participante dos pecados dos outros. Deus sabe que eu tenho pecados suficientes que são meus mesmo para lidar, mas se eles desistirem da usura (super valorização de preços e juros que Lutero denunciava que eles praticavam na época) e receberem a Cristo, vamos recebê-los de bom grado como nossos irmãos… mesmo quando chamam Maria de prostituta e Jesus de seu filho bastardo, ainda devemos exercer amor cristão para com eles, para que eles possam ser convertidos e receber o Senhor… isso eu digo a você como seu Pastor, para não ser participante dos pecados dos outros. Se eles se converterem de suas blasfêmias temos de bom grado que perdoá-los, mas se não, não devemos ficar na companhia deles
– Último comentário de Martinho Lutero sobre os judeus, no último sermão dele, horas antes de morrer. “[WA 51 195-6 como citado em:. Gordon Rupp, Martinho Lutero e os judeus (London: O Conselho de cristãos e Judeus, 1972), 21]. Em outro momento, Lutero também disse:
“Talvez eu consiga atrair alguns judeus para a fé cristã, pois nossos tolos, os papas, bispos, sofistas e monges… até agora os têm tratado tão mal que… se fosse judeu e visse esses idiotas cabeças-duras estabelecendo normas e ensinando a religião cristã, eu preferiria ser um porco a ser cristão. Pois esses homens trataram os judeus como cães, e não como seres humanos.”
– Martim Lutero: That Jesus Christ was born a Jew [Que Jesus Cristo Nasceu Judeu], reimpresso em Frank Ephraim Talmage, ed.Disputation and Dialogue: Readings in the Jewish-Christian Encounter(Nova York: Ktav/Anti-Defamation League of B’nai B’rith, 1975), p. 33.Como vemos, Lutero parece ter variado em relação aos seus pensamentos sobre os judeus e lendo suas declarações antisemitas (que não vou reproduzir aqui porque também as condeno, mas nesse link aqui da Deutsche Well tem um artigo em português tratando do assunto), parece que sua opinião era mesmo política, mas no final de sua vida ele parece ter reconsiderado suas posições extremistas. Mesmo assim, as declarações de Lutero contra os judeus foram e são usadas como desculpa por grupos anti-semitas e uma reflexão sobre elas é necessária; afinal, o Messias do luteranismo e do protestantismo é Jesus, é somente Ele que temos como inerrante, não Lutero ou qualquer outro.
Luteranos como Sasse e Bonhoeffer, na época do nazismo, em meio à adesão ou tolerância com a ideologia supremacista, fizeram os questionamentos bíblicos necessários sobre sentimentos de superioridade ou ódio contra o próximo e se posicionaram contra os extremismos ideológicos contra os judeus. Nós também quando somos acusados pela responsabilidade histórica de contribuição ao sofrimento do povo judeu precisamos fazer as mesmas reflexões bíblicas e concluir que o amor ao próximo é mandamento irrevogável, não importando a desculpa.
Ainda nos dias de hoje os luteranos pelo mundo fazem reflexões sobre as declarações extremistas de Lutero sobre os judeus e chegam às seguintes conclusões:
“Ao mesmo tempo em que a Igreja Luterana – Sínodo de Missouri detém Martinho Lutero em alta estima por sua proclamação ousada e clara articulação dos ensinos das Escrituras, também lamenta profundamente as declarações feitas por Lutero, que expressam uma atitude negativa e hostil para com o povo judeu. À luz das muitas declarações positivas e de carinho sobre os judeus feitas por Lutero ao longo de sua vida, não seria justo com base nestas poucas lamentáveis (e atípicas) declarações negativas, para caracterizar o reformador como “um anti-semita raivoso. “A Igreja Luterana Sínodo de Missouri, no entanto, não pretende “desculpar” estas declarações de Lutero, mas denunciá-las (sem denunciar a teologia de Lutero).”
– Igreja Luterana Sínodo de Missouri, EUA.
A Igreja Evangélica Luterana na América (ELCA) rejeita “Discursos de Lutero anti-judaicos e as recomendações violentas de seus últimos escritos contra os judeus”, e a “apropriação [desses discursos]… por anti-semitas modernos para o ensino de ódio para com o judaísmo ou para o povo judeu em nossos dias.”
– Evangelical Lutheran Church in America
“Não apenas os cristãos individuais, mas também as nossas igrejas compartilham a culpa do Holocausto / Shoah. … nós, como cristãos protestantes estamos em dívida pelo final dos escritos de Lutero e sua demanda por expulsão e perseguição dos judeus. Rejeitamos o conteúdo estes escritos. “
– Igreja Evangélica da Áustria (que concentra as igrejas luterana e reformada em si)
“É imperativo para a Igreja Luterana, que se sabe ser grata ao trabalho e à tradição de Martinho Lutero, de levar a sério também as suas declarações anti-judaicas, a reconhecer a sua função teológica, e refletir sobre suas consequências. … a Igreja Luterana da Baviera … se reconhece como co-responsável por pensamentos e ações anti-semitas que tornaram possível ou pelo menos tolerados os crimes do “Terceiro Reich” contra crianças, mulheres e homens de origem judaica. Embora na Igreja Luterana da Baviera existiam pessoas que reconheceram o problema (por exemplo, Wilhelm von Pechmann, Karl STEINBAUER, Friedrich Seggel, Wilhelm Geyer), a Igreja como um todo não levou a sério a chamada questão Judaica como uma problema teológico.
– Sínodo Luterano da Baviera (Alemanha)