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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Antiguidade Clássica

A Antiguidade Clássica refere-se a um período da História da Europa que ocorre aproximadamente do século VIII a.C., quando surge a poesia grega de Homero, até a queda do Império romano do ocidente no século V d.C., mais precisamente no ano 476. O que diferencia esta época de outras anteriores ou posteriores são os fatores culturais das civilizações mais marcantes, a Roma e a Grécia antigas.

Roma

Roma foi o último grande império do mundo antigo. Com exércitos poderosos dominou terras que antes pertenciam a gregos, egípcios, mesopotâmios, persas e muitos outros povos.
Com quase 1 milhão de habitantes. Roma transformou-se na maior cidade da Antiguidade. Para lá se dirigiam pessoas dos lugares mais distantes, levando suas culturas.
O poder do império construído pelos romanos era tão grande que acabou se tornando uma referência para todo o mundo ocidental, mesmo séculos depois de ter chegado ao seu final.

Origem de Roma : explicação mitológica

Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.
           


Origem de Roma: explicação histórica

De  acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da península itálica : gregos, etruscos e italiotas.
Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.

Localização

Roma é capital da Itália, país europeu localizado em uma das penínsulas do Mar Mediterrâneo. Trata-se da Península Itálica, situada na cordilheira dos Alpes e banhada pelos mares Adriático, Tirreno e Jônico.
   

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A Paciência de Deus - Stephen Charnock

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A Paciência de Deus - Stephen Charnock
Naum profetizou contra Nínive. Embora aos olhos dos homens o julgamento sobre a capital da Assíria parecesse tardio, sem dúvida alguma aquele dia chegaria. Era a paciência de Deus que o detinha. O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés (Naum 1: 3). Note a conexão entre o poder de Deus e Sua paciência. O poder de Deus sobre si mesmo é o que faz com que a Sua ira seja lenta. Quando Moisés intercedeu por Israel, em Números 14: 7, ele se apegou a paciência de Deus ao orar da seguinte maneira: Agora, pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça. Deus tem poder sobre si mesmo para suportar grandes injúrias sem vingança imediata. Ele tem tanto o poder da paciência quanto o poder da justiça.

Não devemos pensar sobre a paciência de Deus como se Ele estivesse sofrendo, como ocorre no caso dos homens. Antes, a paciência de Deus nada mais é do que a disposição de adiar a Sua ira sobre criaturas ímpias. Por mais que uma pessoa sofra muito nesta vida, ainda assim ela sofre menos do que na verdade mereceria, por isso deveríamos ser gratos pela paciência de Deus. Outros termos paralelos nas Escrituras incluem: longanimidade, suportar, ficar em silêncio. Este foi um dos atributos que Deus proclamou pessoalmente a Moisés ao dizer: O SENHOR, o SENHOR Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade (Êxodo 34: 6).

I.    A NATUREZA DA PACIÊNCIA DE DEUS.

Em alguns aspectos, a paciência de Deus difere de Sua bondade e misericórdia. A misericórdia olha para as criaturas como miseráveis; a paciência as vê como criminosas. A misericórdia se compadece do pecador; a paciência suporta os seus pecados. A misericórdia não teria lugar se a paciência não preparasse o caminho; paciência é o primeiro sussurro da misericórdia. A bondade se estende a todas as criaturas em seu estado original, assim como a todas as criaturas terrenas em seu estado de caídas; paciência com respeito ao homem em particular, considerado como uma criatura culpada. O adiamento do castigo dos anjos caídos não deve ser chamado de paciência, porque onde não há propósito de misericórdia, também não há o exercício da paciência. A paciência é uma complacência temporária, a fim de permitir a mudança do coração. Se o pecado não tivesse entrado no mundo, Deus nunca teria exercido paciência.

A paciência de Deus não está fundamentada em algum tipo de fraqueza da Sua parte. Não é pelo fato de Ele ser incapaz de irar-se, ou que ignore as provocações, ou mesmo que não seja capaz de cumprir Suas promessas. Ele vê e considera cada pecado, pois diz: Estas coisas tens feito, e eu me calei; pensavas que era tal como tu, mas eu te arguirei, e as porei por ordem diante dos teus olhos (Salmo 50: 21).

A paciência de Deus não é fruto da covardia, fraqueza de espírito, ou falta de poder, como normalmente ocorre com os homens. O poder de Deus não diminuiu desde que Ele criou o mundo a partir do nada. Mas bastaria apenas uma só palavra, vinda de Sua boca, para que a criação voltasse a ser “nada” novamente. Ele pode tirar a vida de qualquer pessoa a qualquer momento.

Ao invés da falta de poder sobre Suas criaturas, a paciência de Deus está fundamentada na plenitude do poder que Ele tem em si mesmo. A pessoa considerada mais fraca é aquela que tem menos controle sobre as suas paixões. Portanto, Provérbios 16: 32 diz: Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade. Deus tem tal domínio sobre Si mesmo, que é incapaz de ter qualquer tipo paixão semelhante a dos homens. O Seu exercício de paciência é um dos maiores argumentos a respeito do Seu poder de criar o universo. Deus suportou com muita paciência os vasos de ira, através dos quais Ele demonstraria o Seu poder (Romanos 9: 22). Nós vemos mais do Seu poder através da Sua paciência do que da Sua ira.

O exercício da paciência de Deus é o fundamento da morte de Cristo. Isso fica evidente pelo fato de Deus não ter demonstrado paciência para com os anjos caídos, pois Ele os colocou sob castigo assim que pecaram. Cristo não morreu por eles, mas pelo homem. Mesmo aqueles homens que Ele não redimiu em Sua morte, receberam certos benefícios temporais disso, especialmente por desfrutarem da paciência de Deus. Neste sentido, é dito a respeito de Cristo que Ele resgatou aqueles sobre os quais virá repentina destruição, e cuja perdição não dormita (II Pedro 2: 1-3). Ele comprou o direito da continuidade de suas vidas, e aguarda a sua execução, a fim de que a oferta da graça pudesse ser feita a eles. Como a graça não pode ser encontrada fora de Cristo, assim a paciência não poderia ser conhecida sem o sacrifício de Cristo. A vinda de Cristo foi o motivo pelo qual vemos Deus exercendo a Sua paciência nos tempos do Velho Testamento. Hoje, o ajuntamento dos Seus eleitos é o motivo do exercício da Sua paciência.

Nenhum outro atributo impede o exercício da paciência de Deus. A veracidade das ameaças de castigo não é violada simplesmente porque Deus espera muito tempo para cumpri-las. Nos quarenta dias que Ele concedeu a Nínive, através de Jonas, a mensagem era clara quanto à condição de arrependimento da parte deles, caso contrário, a cidade não seria poupada. Da mesma maneira, a ameaça de morte feita a Adão, caso ele comesse da árvore proibida, não foi cumprida até onde a compreensão da morte eterna pudesse ser alcançada, pois um Fiador se apresentou, cuja morte honra mais a Deus do que se o próprio Adão tivesse morrido. Tampouco a paciência de Deus entra em desacordo com a Sua justiça e retidão. Nunca achamos que um juiz esteja errado por adiar um julgamento ou a execução do mesmo por razões justas. E que ninguém pense o contrário por achar que Deus não tenha bons motivos para exercitar Sua paciência! Ele não tem prazer em ver a morte do Seu povo (II Pedro 3: 9 – a longanimidade diz respeito a nós, isto é, aos Eleitos de Deus, a quem a promessa é feita). Deus glorificou Sua justiça em Cristo, e a Sua paciência agora está em perfeita harmonia com a Sua justiça. Além disso, Deus tem o direito de escolher o tempo e ocasião que melhor lhe agrada para executar o julgamento dos malfeitores. Os tempos e estações estão nas mãos e no poder do Pai (Atos 1: 7). A justiça tem toda a eternidade para demonstrar a si mesma, mas a paciência não. Ao invés de ser violada, a justiça se faz mais visível pela paciência de Deus, toda objeção contra a justiça será mais do que removida, por causa da grande paciência que Deus tem demonstrado para com os pecadores.

II.    COMO A PACIÊNCIA DE DEUS É MANIFESTADA.

Consideremos alguns exemplos gerais:

Ele manifestou Sua paciência a Adão e Eva. Deus os poderia ter matado no momento em que eles primeiramente consentiram com a tentação, porque foi assim que o pecado teve início, pois comer foi mais o fim de um ato do que propriamente o seu começo. Ao invés disso, Deus permitiu que Adão vivesse 930 anos. Permitir que a raça humana viva até hoje, é um testemunho da Sua paciência.

Deus manifestou Sua paciência aos Gentios. Seus crimes, descritos em Romanos 1, são abundantemente suficientes para que a ira do Todo-Poderoso caia sobre eles num só momento. Entretanto, Deus é tão grandiosamente paciente, que não leva em conta os tempos da ignorância (Atos 17: 30). Ele pisca como se não os visse, não os chamando para prestar constas dos seus pecados neste determinado momento.

Deus manifestou Sua paciência com Israel. Embora Deus soubesse que eles eram um povo obstinado, suportou os seus costumes no deserto (Atos 13: 18). Deus os suportou por quase mil e quinhentos anos, desde a época do Êxodo, até a destruição da cidade de Jerusalém pelos Romanos.

Vamos considerar agora algumas maneiras específicas pelas quais Deus manifesta este atributo:

1.    Ele avisa de antemão os Seus julgamentos. Muitas páginas do Velho Testamento são uma prova clara disso. Quantos profetas de Deus foram enviados com uma mensagem de desgraça iminente! Enoque e Noé avisaram os antediluvianos. Todo julgamento extraordinário que sobreveio a Israel foi profetizado; desde a fome no Egito, profetizado por José; até a desolação de Jerusalém, predita por Cristo. O propósito claro destes avisos era evitar que Deus derramasse a Sua ira. Antes que Ele fira, Ele levanta a sua mão e agita a Sua vara, a fim de que o homem perceba e evite ser castigado. Através de Jonas, Deus ameaçou Nínive com destruição, para que o arrependimento daquela cidade pudesse evitar o cumprimento da profecia. Ele ruge como um leão, para que o homem ouça a Sua voz e proteja-se a si mesmo de ser despedaçado pela Sua ira.

2.    Deus adia os Seus julgamentos, mesmo que os rebeldes não se arrependam. Quantas vezes não se executa logo o juízo sobre a má obra (Eclesiastes 8: 11)! Enquanto Deus prepara as Suas flechas, espera pacientemente por uma ocasião para colocá-las de lado, e embotar suas pontas. Ele disse a Israel: Porque não tenho prazer na morte do que morre, diz o Senhor DEUS; convertei-vos, pois, e vivei (Ezequiel 18: 32). Ele pacientemente restringiu a Sua ira sobre Sodoma, até chegar ao ponto máximo que Sua justiça suportava, não permitindo mais restringi-la. Ele suportou a iniquidade dos Amorreus por quatrocentos anos (Gênesis 15: 16). Ele prolongou o julgamento de Acabe por causa de uma mera sombra de humilhação da sua parte. Ele esperou quarenta anos para se vingar da geração que crucificou Seu Filho Unigênito.

3.    Quando Deus já não pode mais adiar, então Ele executa Seus juízos, mas como se não desejasse fazê-lo. Porque não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens (Lamentações 3: 33). As profecias carregadas com julgamentos são chamadas de peso do Senhor, não somente porque são um peso para aqueles que o recebem, mas também para Aquele que os envia. Vemos o mesmo pesar no dilúvio: Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração (Gênesis 6: 6). Considere ainda as Suas palavras em Oséias 6: 4: Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque a vossa benignidade é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa. Por isso o Salmista exclama: Ele, porém, que é misericordioso, perdoou a sua iniquidade; e não os destruiu, antes muitas vezes desviou deles o seu furor, e não despertou toda a sua ira (Salmo 78: 38), como se Ele estivesse indeciso quanto ao que fazer. Uma vez que o julgamento se inicie, ele ocorre gradualmente. Primeiro vem a lagarta, em seguida o locusta, depois a locusta, e por último, o pulgão (Joel 1: 4).

4.    Deus ameniza os Seus julgamentos ao enviá-los. Ele não esvazia a Sua aljava de uma vez, nem abre todo o seu arsenal. Ele frequentemente pune alguns poucos, para que sirvam de exemplo, ao passo que poderia punir a todos. Esdras assim orou: E depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das nossas más obras, e da nossa grande culpa, porquanto tu, ó nosso Deus, impediste que fôssemos destruídos, por causa da nossa iniquidade, e ainda nos deste um remanescente como este (9: 13). Deus não amaldiçoou a terra para que não produzisse fruto, mas que esta desse fruto mediante o trabalho cansativo da parte do homem. Até mesmo quando nos castiga, Deus ainda assim nos auxilia.

5.    Deus pacientemente continua a derramar Suas misericórdias, mesmo depois de O provocarmos. Enquanto o homem continua no pecado, Deus continua a manter as Suas misericórdias da graça comum. Israel murmurou ao chegar ao Mar Vermelho, e ainda assim Deus realizou uma extraordinária libertação ali.

6.    Tudo isso é espantoso, principalmente quando consideramos as nossas muitas provocações contra Deus. Não devemos subestimar a enormidade dos nossos pecados. Cada um deles é uma alta traição contra o Rei dos céus. Sua justiça, santidade, e onisciência clamam por um julgamento, mas a paciência absoluta adia o julgamento por um tempo. A quantidade de pecado que temos cometido é estrondosa, muito além do que poderíamos calcular. Quantos pecados um homem comete durante toda a sua existência? Quantos pecados de omissão podem ser contabilizados? Quantas provocações feitas aqui na terra se levantam contra os céus em apenas um único dia? E considere o quanto Deus tem sido paciente com este mundo. Por seis mil anos, cada canto da terra tem participado das riquezas da bondade, tolerância, e longanimidade de Deus. Nenhum pecado lhe é oculto, e não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar (Hebreus 4: 13). Como a paciência de Deus é grande! Os anjos ficariam felizes de receber uma ordem vinda do trono de Deus para destruir imediatamente este mundo ímpio, e somente a paciência de Deus é que poder deter tal fúria.

III.    PORQUE DEUS EXERCE TANTA PACIÊNCIA.

Ao exercer paciência, Deus se mostra a si mesmo apaziguável. Ele nãos se mostra implacável, mas reconciliável. A Sua paciência mostra ao homem que ele pode encontrar um Deus que lhe é favorável, caso o busque e o siga. O fato de Deus não ter destruído Adão e Eva imediatamente, mas suportado a ambos, demonstrou Sua paciência e deu assim ao homem a esperança de algo melhor, mesmo que isso não tivesse sido claramente revelado. Até os pagãos, que só testemunham da glória de Deus nos céus (Salmo 19: 1), deveriam deduzir que Aquele que os criou é misericordioso, a despeito de tantas ofensas que eles tem cometido. E contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações (Atos 14: 17). Deus não está fingindo ser amigo dos Seus inimigos, mas na verdade está se mostrando amigável, encorajando-os ao arrependimento, e dando-lhes uma base firme de esperança de perdão.

Ao exercer paciência, Deus concede aos homens uma ampla oportunidade de arrependimento. Ele diz exatamente isso a respeito de Jezabel, a mulher citada na igreja de Tiatira. E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu (Apocalipse 2: 21). Pedro escreveu que a longanimidade do Senhor é salvação (II Pedro 3: 15), isto é, a paciência de Deus é a Sua solicitação para que o homem atenda aos meios de salvação. Pedro continua a dizer que Paulo, inspirado por Deus, escreveu a mesma coisa, referindo-se, é claro, a Romanos 2: 4; o qual nos diz que a bondade de Deus conduz o homem ao arrependimento. A bondade e longanimidade nos tomam pela mão, apontando para onde devemos seguir. Já que todo homem por natureza sabe que os pecadores merecem o julgamento de Deus (Romanos 1; 22), então eles não poderiam racionalmente interpretar mal a paciência exercida por Ele, considerando-a como uma forma de aprovação dos seus pecados. Um raciocínio saudável deveria levá-los a pensar que a lentidão da ira de Deus, e a Sua disposição em adiar o Seu julgamento, são provas claras da Sua divina paciência.

O exercício da paciência de Deus permite a propagação da humanidade. Sem paciência, nenhuma raça procederia de Adão. A honra de Deus seria manchada, pois Deus formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada (Isaías 45: 18).

Deus exercita paciência para a continuidade da aliança feita com Seu povo. Este é um propósito especial da parte de Deus. Ele é paciente com a humanidade em geral, pois é dela que Deus chama os Seus eleitos para a salvação. Eles procedem desta fonte de pecadores. Uma mulher condenada à pena capital não poderia ser executada caso estivesse grávida, mas o adiamento ocorria por causa da criança, e não por causa dela. Da mesma maneira, se Deus tivesse executado o rei Acaz por causa do seu pecado, o rei Ezequias, que foi um bom rei, nunca teria nascido. Deus suportou por muito tempo a rebelião de Israel, e isso por causa do Salvador dos pecados que nasceria daquela nação. É por causa do Seu próprio nome que Ele adia a Sua ira. Como um capitão paciente, Deus espera até que todos os Seus passageiros estejam a bordo.

A paciência que Deus exerce com o ímpio é para o bem do Seu povo. Arrancar o joio agora, iria prejudicar a boa planta. Deus pouparia Sodoma se pudesse contar nos dedos da mão um número de pessoas tementes a Deus naquela cidade. Ele também usa o ímpio para aperfeiçoar a paciência dos santos. Ao demonstrar esta paciência com os ímpios, Deus nos prova ou nos protege, e isso para o nosso próprio proveito.

Através da paciência de Deus, os pecadores são deixados sem desculpas, e a Sua ira santa é justificada mais ainda. Como a sabedoria é justificada por seus filhos, assim também a justiça com aquele que se rebela contra a paciência. Como os homens podem culpar a Deus por alguma ofensa contra eles, quando na verdade eles é que rejeitam a Sua oferta? Já que Deus tem o direito de castigar o homem, a despeito de este ter cometido apenas um pecado, sendo que Ele pacientemente tem suportado inúmeros, não ficará o homem totalmente inescusável por continuar no pecado? Por isso, todo pecador é incontestavelmente merecedor da ira de Deus. Deus é longânimo aqui, para que a Sua justiça seja evidenciada publicamente no futuro.

Finalmente, as implicações práticas deste atributo devem ser aplicadas aos nossos corações.

I.    INSTRUÇÃO.

A paciência de Deus é abusada. Em última análise, todo pecador é culpado deste abuso. Muitos homens olham para a paciência de Deus de forma errada, ao considerarem que isso não passa de uma negligência ou um descaso da Sua parte. Alguns até imaginam que isso seja uma forma de consentimento com o seu pecado, fazendo com que Deus seja um cúmplice de seus crimes. Pelo fato de Deus permanecer em silêncio, os homens pensam que Ele seja totalmente parecido com eles (Salmo 50: 21). Qualquer um que continue na prática do pecado, abusa da paciência de Deus, como se Deus os estivesse protegendo, enquanto se rebelam contra Ele. Quantos homens cessaram de pecar enquanto estavam sob a vara de Deus, mas assim que Ele, em Sua paciência, retirou a vara, eles retornaram aos seus antigos caminhos! Eles agem como se Deus tivesse reabastecido a Sua paciência e assim pudessem continuar pecando mais ainda. Desta forma, a paciência que deveria amolecer seus corações, acaba por endurecê-los. O Faraó foi de certo modo descongelado pelos castigos, mas congelado novamente quando Deus o rejeitou. Os homens abusam deste atributo ao tomarem coragem de ir mais fundo, abraçando pecados ainda maiores. Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal (Eclesiastes 8: 11).

O abuso deste atributo é um grande mal. Cada novo pecado que se comete contra a paciência gradativa de Deus, faz com que o pecado se torne mais grave, e digno assim de um maior castigo.

É muito perigoso abusar da paciência de Deus, pois ela terá um fim. Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem (Gênesis 6: 3). A Sua paciência termina quando o homem parte desta vida. Deus tem a ira para punir assim como a paciência para suportar. Que ninguém pense que Deus não exercerá a sua ira simplesmente porque Ele é tardio em irar-se (Êxodo 34: 6). Embora a paciência sobrepuje a justiça ao suspendê-la, a justiça finalmente sobrepujará a paciência ao silenciá-la totalmente. Deus é lento para tirar uma flecha da Sua aljava, e lento ao levá-la até o arco, mas nunca erra o seu alvo. Ele suportou a nação de Israel por muito tempo, mas a pulverizou até as cinzas pelo poder do império Romano! Quanto mais a Sua paciência é abusada, maior será o exercício da Sua ira. Enquanto o homem está abusando deste atributo, Deus está afiando a Sua espada. Quanto mais eles pecam, mais cortante fica o fio da espada. Quanto mais Ele toma fôlego para soprar, maior será a queda deles. E finalmente quando o juízo chegar, este será rápido e severo. Então veremos que teria sido muito melhor ter sido castigado antes, do que ter abusado da paciência de Deus e acumulado um grande tesouro de ira. Um dos grandes tormentos do inferno será o de lembrar-se da longanimidade de Deus e o seu inescusável abuso.

Este atributo explica por que Deus permite que Seus inimigos oprimam o Seu povo, pois só assim podemos ver o poder que Ele exerce sobre si mesmo. Deus não teria adquirido um nome tão grande nos dias de Moisés, se tivesse eliminado Faraó na sua primeira perseguição contra a nação de Israel.

Este atributo explica por que Deus permite que o pecado ainda permaneça naqueles que foram regenerados, pois só assim podemos pessoalmente conhecer a sua paciência. No céu, não haverá lugar para este atributo, pois não haverá mais provocações. Este mundo é o único lugar para a paciência ser demonstrada. Na eternidade, este atributo permanecerá guardado na Divindade.

II.    CONFORTO.

A paciência de Deus tem um significado especial para os cristãos. Nosso Pai Celestial é o Deus de paciência e consolação (Romanos 15: 5). A primeira expressão de conforto dada a Noé, após ele sair da arca, foi a confirmação da paciência de Deus, e isso se fez através da promessa de Deus de não mais destruir a terra com um dilúvio (Gênesis 9: 11). Desde que o mundo não melhorou em nada, é evidente que a manifestação da paciência de Deus, para com o novo mundo, é maior do que aquela manifestada ao velho.

Por que a paciência de Deus é um conforto para os cristãos?

- Porque ela prova a graça de Deus para com Seu povo. Se Ele é paciente com aqueles que não se arrependem e creem, certamente o será muito mais com aqueles que reconhecem que tal paciência os conduziu àquele propósito revelado, ou seja, ao arrependimento.

- Porque ela é um alicerce firme para confiarmos em Suas promessas. Se as provocações dos homens não são prontamente respondidas com um castigo da parte de Deus, a fé nEle redundará num “bem-vindo benditos de meu Pai.”

- Porque ela é um grande conforto nas enfermidades. O que seria de nós se Deus trouxesse cada um Seus santos para prestar contas dos pecados? Não poderíamos nem sequer completar uma oração! Mas Deus é um Pai paciente, e nos poupa como um homem poupa a seu filho, que o serve (Malaquias 3: 17). Pense em como Ele suporta a nossa adoração e serviço imperfeitos!

III.    EXORTAÇÃO.

Vamos meditar sempre sobre a paciência de Deus. Como podemos nos esquecer deste atributo, quando ele está presente em cada pedaço de pão e em cada respiração? Nada agrada mais ao Diabo do que distorcer este atributo em nossas mentes. Mas meditar nessa excelente perfeição de Deus fará:

- Que Deus nos seja mais amável. Em alguns aspectos, este atributo é mais espantoso do que Sua bondade, a qual é demonstrada a toda criação. A paciência tem a ver com as criaturas caídas.

- Que o nosso arrependimento seja mais frequente e mais sério. Ao percebermos que pecamos contra um Deus tão gentil, isso deveria nos envergonhar perante Ele. O fato de ainda existirmos não é um testemunho da pequenez dos nossos pecados, mas da imensidão da paciência de Deus. Oh, miserável homem que sou, abusando assim da longanimidade de Deus e com isso ofendendo-O! Oh, que infinita paciência, ao usar o Seu poder pra me preservar, quando poderia usá-lo para me condenar!

- Que fiquemos mais ressentidos com as injúrias que outros cometem contra Deus. Qualquer paciente que sofre atrai a compaixão dos homens. Quando vemos a paciência de Deus sendo menosprezada pelos homens, isso deveria nos levar a defender a Sua causa.

- Que sejamos pacientes sob a vara da mão de Deus. Se levássemos em conta o quanto Ele nos poupa, certamente daríamos graças nas tribulações ao invés de murmurar.

Vamos admirar e nos maravilhar com tamanha paciência, louvando a Deus por isso. Se tivéssemos roubado o nosso vizinho, ele certamente se vingaria, a menos que fosse muito fraco para fazê-lo. Nós temos feito pior com Deus, e ainda Ele mantém a Sua espada na bainha. Certamente que no céu, uma grande parte dos nossos hinos será em louvor a paciência que Deus demonstrou para conosco, ao nos chamar em Cristo; e em preservar a nossa vida; a despeito dos incontáveis insultos que cometemos contra Ele. Somente quando estivermos em uma distância segura, e contemplarmos de longe o inferno de que somos merecedores, é que reconheceremos o quanto somos devedores a Deus. Assim como Paulo, vamos olhar para nós mesmos como aqueles a quem Deus mostrou toda longanimidade (I Timóteo 1: 16).

A fim de elevar os nossos pensamentos a respeito deste atributo, vamos ressaltar alguns pontos:

- O número dos nossos pecados. Cada minuto que vivemos, o fato de sermos pecadores fica mais evidente, assim como o exercício da paciência de Deus. Pense no efeito que um só pecado causou sobre Adão, ou Moisés, ou Ananias e Safira. Agradeça a Deus por Ele exercer paciência conosco!

- Que somos criaturas vis. Vamos permanecer em espanto diante da glória de Deus, que condescendeu em descer e esperar por nós, que não passamos de vermes da terra.

- Como é sublime e santo Aquele que espera por nós. Um momento de paciência da parte de Deus transcende toda a paciência, de todas as criaturas combinadas ao mesmo tempo.

- O quanto Ele tem sido paciente até aqui. Um homem condenado a pena capital, considera um privilégio o adiamento de sua sentença por trinta dias, mas Deus tem dado a muitos homens trinta anos ou mais, a despeito das grandes ofensas por eles cometidas. Os que foram condenados ao inferno, reconhecem que foi um ato de bondade da parte de Deus o fato de terem sido poupados apenas um dia, pois desta forma também lhes foi concedido uma oportunidade para se arrependerem.

- O quanto Deus tem sido mais paciente com você do que com outros. Quantas pessoas que cercam a sua vida já morreram e você ainda continua vivo! Os seus pecados são menores do que os deles? Ou será que Deus, de fato, está sendo mais paciente com você? Se Deus já tivesse colocado um fim em sua vida, antes de você ter se preparado para a vida eterna, como seria deplorável a sua condição hoje. Que aqueles cujas vidas passadas se encontravam na cova profunda da morte devem fazer a seguinte consideração: Deus poderia ter tirado a minha vida enquanto estava no caminho da prostituição. Será que você ficará cansado de louvar e engrandecer a Deus por Sua tão grande paciência?

Não devemos tirar conclusões erradas sobre a paciência de Deus. Os pecadores devem entender que embora estejam sob a paciência de Deus, estão também sob Sua ira. Deus se ira todos os dias com o ímpio (Salmo 7: 11). Não continue a desperdiçar as oportunidades tão preciosas que Deus tem dado a você até agora, a fim de você possa abandonar o pecado e voltar-se para Ele. Lembre-se, o inferno está cheio de pessoas que desfrutaram da paciência de Deus. Portanto, você necessita mais do que a Sua paciência. A paciência de Deus diz que Ele é aplacável, mas não que dizer que Ele foi aplacado. Um Deus aplacável é um privilégio somente daqueles que genuinamente se arrependeram dos seus pecados e creram no Senhor Jesus Cristo como único Salvador.

Vamos imitar este atributo de Deus, sendo pacientes com outras pessoas. Como Deus é diferente do homem apressado! Já que Deus se mostra paciente com as nossas muitas injúrias, como podemos ser tão apressados em nos vingar de outras pessoas por causa de uma pequena ofensa? É no contexto de fazer o bem aos nossos inimigos que nosso Senhor nos ensinou a sermos semelhantes a Deus. Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus (Mateus 5: 48). Portanto, vamos demonstrar o poder que Deus exerce sobre o nosso próprio espírito, e sejamos tardios em irar-nos.

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Autor: Stephen Charnock 
Tradução: Eduardo Cadete 2011 

Fonte: Palavra Prudente

A Assíria é o Anticristo? Evidências proféticas em análise

islamUma análise versículo por versículo através de Isaías 10.
Assíria era um império mundial. Sua capital era Nínive, localizada na mesma área norte do Iraque. As ruínas de Nínive ainda pode ser visto hoje em todo o Rio Tigre, da cidade moderna de Mosul. Em 734 aC a Assíria conquistou a Síria e, em seguida, virou-se para o sul no norte de Israel. Assíria fizeram cativos de Síria e Israel. Assíria invadiu Israel pela segunda vez em 701 aC. Desta vez, o exército assírio fez todo o caminho para o sul de Israel fora dos limites da cidade de Jerusalém. Dois reis assírios levaram essas invasões. A primeira invasão em 734 aC foi para a Síria eo norte de Israel e foi levado pelo rei assírio Tiglate-Pileser. A segunda invasão em 701 aC foi o sul de Israel e foi levado pelo rei assírio Senaqueribe. Na profecia bíblica esses dois reis são muitas vezes referida como “a Assíria”. Os assírios também é um termo que se aplica ao Anticristo, porque ele vai fazer as mesmas coisas que os reis assírios originais fizeram.
Deus usou a Assíria para julgar a nação desobediente de Israel. Deus voltará a recorrer a um invasor norte para julgar Israel.
Isaías capítulo 10 prevê a maldade da antiga liderança israelense, a derrubada da nação de Israel pelo rei assírio Senaqueribe e, finalmente, a restauração de Israel de Deus.Mas há um porém! Imediatamente após a Assíria invade Israel em Isaías capítulo 10, somos apresentados ao Messias na terra! Ou seja, Jesus Cristo estabelece seu trono eterno em Jerusalém. Em outras palavras, esta passagem também pr evê um acontecimento futuro. O assírio será mais uma vez invadir Israel, em seguida, Jesus Cristo voltará à Terra para derrotar a Assíria e governar para sempre! OK agora ouçam; o futuro invasor de Israel chamou a Assíria em Isaías 10 é a mesma pessoa que é comumente conhecido como o Anticristo! O Anticristo perseguir Israel durante o período de Tribulação de sete ano que vem, assim como os assírios perseguidos Israel há muito tempo. Mas espere, há mais! Acho que Ezequiel capítulo 38 e 39 nos dizem que o governante principal da Turquia conduzirá uma invasão a Israel no fim dos tempos, assim como a Assíria fez há muito tempo. Por uma questão de fato, eu acho que Ezequiel prevê duas invasões separados, ambos liderados pelo governante principal da Turquia. Também como as invasões assírias de idade, as futuras invasões de Israel acontecerá em duas batalhas semelhantes, mas separadas. Então, a Assíria é o anticristo! Também a Assíria é o líder principal da Turquia! Portanto, o principal líder da Turquia é o anticristo! Isso é demais para você?
Hoje, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan é. Ele odeia Israel! Hoje, o exército turco está na fronteira com a Síria. Se o primeiro-ministro Erdogan leva peru na Síria e depois vira para o sul em Israel, em seguida, este cenário já começou! Deus chamou o futuro invasor de Israel a Assíria porque ele vai perseguir Israel, da mesma forma que os reis assírios fizeram em 734 aC e novamente em 701 aC. Lembre-se que havia dois reis assírios separados que levaram duas invasões separadas em Israel. Pode muito bem ser também dois líderes turcos separados que vão liderar duas invasões separadas em Israel no futuro! O líder turco, que lidera a segunda invasão é o anticristo!
O que estou dizendo é que primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan pode de fato ser o Anticristo ou pode haver outro primeiro-ministro turco segui-lo que, certamente, será o Anticristo!
Os antigos invasões assírias pode nos dar uma pista para eventos futuros. Deve haver duas assírios tempo do fim ou pode haver apenas um. Vamos saber como se desenrolam os acontecimentos. Aqui está uma razão pela qual eu acho que pode haver dois governantes primários diferentes da Turquia.
Como eu disse antes Ezequiel 38 prevê uma batalha futuro e Ezequiel 39 prevê mais uma batalha similar. Eu acho que a batalha descrita em Ezequiel 38 será liderada pelo primeiro-ministro da Turquia, e pode começar em breve. Neste caso, primeiro-ministro turco Erdogan cumpriria o papel da Assíria. Em Ezequiel 38, ele também é conhecido como Magog. A batalha que é descrita em Ezequiel 39 também será liderada pelo primeiro-ministro da Turquia, é o mesmo que a batalha do Armagedom (Apocalipse 16:12 – 21 e Apocalipse 19: 17-18). A batalha do Armagedom acontece no final do período de sete anos da tribulação. Primeiro-ministro turco Erdogan pode voltar a cumprir o papel da Assíria durante a batalha do Armagedom, ou pode haver um outro primeiro-ministro da Turquia em seu lugar. Em Ezequiel 38 Deus pergunta: “Você é a pessoa que eu previram atacaria Israel?” Então, Deus está nos fazendo a pergunta.
Ezequiel 38:17 Assim diz o Senhor DEUS; És tu aquele de quem eu disse nos dias antigos, por meus servos, os profetas de Israel, que naqueles dias profetizaram muitos anos, que te traria contra eles?
Em Ezequiel 39 Deus nos diz que “Sim, este é o ataque que eu previa!” Então, Deus afirma que esta é a batalha do fim dos tempos. Lembre-se que Ezequiel capítulo 39 descreve uma batalha semelhante, mas este último do que Ezequiel capítulo 38. Ezequiel 39: 8 Eis que vem, e se cumprirá, diz o Senhor DEUS; este é o dia de que tenho falado.
Agora é só por isso que todos nós temos uma melhor compreensão do que é o assírio na profecia bíblica vejamos Isaías capítulo 10 Lembre-se que esses versículos se aplicam a uma antiga invasão assíria em Israel, bem como uma nova invasão ainda no futuro. É importante notar que esses versículos se aplicam à invasão assíria de 701 aC liderada pelo rei assírio chamado Senaqueribe. Estes versos aplicam-se igualmente para a batalha do Armagedom, que acontece no final do período de sete anos da tribulação. Ambas as batalhas são a segunda batalha do seu dia, que é liderada pelo assírio. Isaías 10: 1 Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que escrevem prescrito; 2Para desviarem os pobres do seu direito, e para arrebatarem o direito dos aflitos do meu povo, que as viúvas que seja a sua presa, e roubarem os órfãos! Os versos acima descrevem a liderança israelense do dia. No futuro, um líder israelense ímpios chegar ao poder. Ele é chamado de “The Idol Pastor” em Zacarias 11: 16-17. Eu sei que a maioria das pessoas pensam que o pastor Idol é o mesmo que o Anticristo, mas ele não é. O pastor Idol será um líder israelense que não vai cuidar de seu povo. Leia o meu comentário intitulado “Ai do pastor Idol” no meu eBook “Beacon of Hope de Israel”. Isaías 10: 3 E o que fareis vós no dia da visitação, e na desolação, que há de vir de longe? a quem haveis de fugir para pedir ajuda? e onde deixareis a vossa glória?
Os ímpios liderança de Israel será invadida pelos exércitos de seus inimigos. Eles desprezaram a autoridade de Deus e terá lugar para virar durante o tempo de sua terrível angústia. Apenas uma nota: haverá vários pastores ídolos secundário governantes em Israel durante a Tribulação (Ez 34: 2-8). Por favor, leia o meu comentário intitulado “Quem é o pastor” no meu eBook “Beacon of Hope de Israel”. Isaías 10: 4 Nada mais resta senão curvar-vos entre os presos, ou cair entre os mortos. Por tudo isto a sua ira não se aplacou, mas sua mão ainda está estendida. 5O da Assíria, a vara da minha ira, e os funcionários em suas mãos a minha indignação é. Governantes de Israel serão mortos na invasão. Observe que os presos também serão tomadas. Israel esperam que a invasão vai ficar aquém, mas os exércitos de inimigos de Israel vai persistir. Deus vai usar novamente o assírio como uma ferramenta para julgar a nação de Israel.
Isaías 10: 6I a envio contra uma nação hipócrita, e contra o povo do meu furor lhe dou ordem, para tomar o despojo, para arrebatar a presa, e para os pisar aos pés, como a lama das ruas. A nação hipócrita descrito na passagem acima é Israel. Naquele tempo Israel será novamente praticar sacrifícios no templo, mas seu coração esteja longe de Deus. Seus líderes vão oprimir os pobres. Isaías 10: 7 Todavia ela não entende assim, nem o seu coração assim o imagina; mas é no seu coração intenta destruir e desarraigar não poucas nações. 8 Pois diz: Não são meus príncipes todos eles reis? 9 Não é Calnó como Carquemis? não é Hamate como Arpad? não é Samaria como Damasco? 10 Como a minha mão alcançou os reinos dos ídolos, cujas imagens esculpidas eram melhores do que as de Jerusalém e de Samaria; 11 Devo não, como eu fiz a Samaria e aos seus ídolos, não faria igualmente a Jerusalém e aos seus ídolos?
Rei assírio Senaqueribe está falando aqui. Assim é o futuro invasor de Israel. Ele está fazendo o recall vitórias anteriores sobre a Síria e norte de Israel. A cidade de Calno está perto de Aleppo, a maior cidade da Síria. Carchemish está na fronteira com a Síria nordestino. Hamath está entre Aleppo e Damasco. Arpad é apenas norte de Aleppo. Como você sabe Damasco é a capital da Síria, e está localizado perto da fronteira sul da Síria, perto Israel. Samaria é na metade norte de Israel. Todas essas cidades ainda existem hoje. Todas estas cidades foram conquistados pelo rei assírio Tiglate-Pileser em 734 aC. Todas essas cidades será conquistado pela Assíria, que ainda está por vir. Então, se primeiro-ministro turco Erdogan lidera uma invasão à Síria, destrói Damasco, e depois invade Israel estamos a meio caminho para o Armagedom. Talvez então você pode obter o seu pastor a ler este comentário!
Note no versículo 11 que este invasor tem ainda de conquistar Jerusalém. Mas ele está ostentando que ele está prestes a derrubar Jerusalém. Isaías 10:12 Pelo que deve vir a passar, que quando o Senhor acabado toda a sua obra no monte Sião e em Jerusalém, então castigará o fruto do arrogante coração do rei da Assíria, ea glória de seus altos looks. Deus vai completar o seu julgamento de Israel. Deus permitiu que o rei assírio Senaqueribe para chegar do lado de fora de Jerusalém, mas não permitiu que Senaqueribe para destruir a cidade (Is 37:36). No futuro, o mesmo cenário ocorrerá. Assim como parece que tudo está perdido para os últimos remanescentes judeus em Jerusalém o próprio Jesus Cristo voltará com grande vingança contra os inimigos de Israel! No final, Deus vai punir o invasor de Israel. Por favor, leia o meu eBook “Beacon of Hope de Israel”.
Isaías 10:13 Porque diz ele: Com a força da minha mão o fiz, e com a minha sabedoria; porque eu sou prudente: e eu removi os limites dos povos, e roubei os seus tesouros, e eu colocar para baixo os habitantes como um homem valente: 14 E achou a minha mão como um ninho a riqueza dos povos: e como se ajuntam os ovos abandonados, assim eu ajuntei toda a terra; e não houve quem movesse a asa, ou abrisse a boca, ou espreitava.
A Assírio vai dizer que ele conquistou Israel por sua própria mão. Deus irá lembrá-lo que ele foi bem sucedido apenas como um instrumento nas mãos de Deus.
Isaías 10:15 á o machado gloriar-se contra ele que com isso heweth? ou se a serra ampliar-se contra ele que faz tremer isso? como se a vara deve agitar-se contra os que a levanta, ou como se a equipe deve levantar-se, como se não fosse de madeira. Pode um homem dizer que ele é maior do que Deus? Deus usa os homens para fazer o que ele deseja.
Isaías 10:16 Pelo que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, enviarei entre seus gordos magreza; e debaixo da sua glória ateará um incêndio, como incêndio de fogo. 17 E a luz de Israel virá a ser um fogo eo seu Santo uma labareda, que abrase e consuma os seus espinheiros e as suas sarças num só dia; 18 Também consumirá a glória da sua floresta, e do seu campo fértil, desde a alma até o corpo; e será como quando desmaia standardbearer. 19 E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco que um menino poderá contá-las.
Nos versos acima, Jesus Cristo destruirá o reino da Assíria (também conhecido como o Anticristo) na sua segunda vinda. O fogo de Israel é a regra eterna de Jesus Cristo na terra. Reino terreno de Cristo centrado em Jerusalém vai consumir o império mundial gentílico último como um fogo. Reinos terrenos agora todos estão sob a autoridade de Deus.
Isaías 10:20 E virá para passar naquele dia que o resto de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se ficar sobre aquele que os feriu; mas deve ficar sobre o Senhor, o Santo de Israel, na verdade.
Finalmente os judeus estarão livres de opressão e perseguição mundo e, finalmente, ser fiel ao seu Deus!
Isaías 10:21 O remanescente voltarei, o resto de Jacó, para o Deus forte. 22 Porque ainda que o teu povo Israel seja como a areia do mar, só um resto dele voltará: a destruição decretada transbordarão de justiça.
Os judeus voltarão a Israel. Durante o período da Tribulação muitos judeus se refugiam na Jordânia e muitos outros também serão levados cativos em diferentes países. Depois de Jesus destrói o assírio na sua vinda os judeus sobreviventes voltará a Israel, juntamente com todos os judeus do Antigo Testamento fiéis (incluindo Isaías), que será ressuscitado dentre os mortos, nesse momento (Dan 12:13)! Por favor, leia “Aliyah Israel Levanta Return” no meu eBook “Beacon of Hope de Israel”.
Deus determinou para aplicar uma certa quantidade de juízo sobre Israel (Dan 9:24). Ele um dia vai ser concluída e, em seguida, substituído com retidão e justiça. Julgamento predeterminado de Deus é chamado de consumo aqui em Isaías.
O período de tribulação não é apenas designado para o julgamento de Israel. Mas há um momento terrível do juízo de Deus vem sobre todo o mundo também!
Isa 28:22 Agora, pois, não sejais escarnecedores, para que os vossos grilhões não se façam mais fortes; porque eu tenho ouvido da parte do Senhor Deus dos exércitos de consumo, já está determinada sobre toda a terra.
Isaías 10:23 Porque o Senhor DEUS dos Exércitos a executará uma destruição, e essa já está determinada, no meio de toda a terra. 24 Portanto assim diz o Senhor Deus dos exércitos, ó povo meu, que habitas em Sião, não temas a Assíria: quando te ferir com a vara, e levantará a sua equipe contra ti, à maneira do Egito. 25 Pois ainda em bem pouco tempo, ea indignação cessará, ea minha ira servirá para os consumir.
Deus vai dar tempo de angústia para Israel para durar apenas por um curto período de tempo.
Isaías 10:26 E o SENHOR dos Exércitos suscitará contra ela um flagelo para ele de acordo com a matança de Midiã junto à rocha de Orebe, e como a sua vara estava sobre o mar, por isso ele deve levantá-lo à maneira do Egito. 27 E sucederá que, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, eo seu jugo do teu pescoço, eo jugo será despedaçado por causa da unção.
Assim como Deus libertou os judeus dos egípcios durante o Êxodo, Deus vai libertar Israel da Assíria. Isaías 10:28 Ele veio para Aiate, ele é passado para Migron; em Micmás deixam depositada a sua bagagem: 29 já atravessaram o desfiladeiro, já se alojam em Geba; Ramá tem medo; Gibeá de Saul fugiu. 30 levanta a tua voz, ó filha de Gallim: porque é para ser ouvido a Laís, ó pobre Anatote. 31 Madmena é removido; os habitantes de Gebim procuram fugir.
A passagem acima mapeia a rota que a Assíria levará em seu caminho para atacar Jerusalém. Todas essas cidades são ao norte de Jerusalém. A Assíria está se aproximando de Jerusalém a partir do norte. Ele está se movendo cada vez mais perto da cidade por cidade. Rei assírio Senaqueribe tomou essa rota em seu caminho para destruir Jerusalém em 701 aC. No futuro invasão de Israel o Anticristo pode muito bem aproveitar esta mesma rota.
Isaías 10:32 Como ele ainda permanecerá em Nobe naquele dia: ele deve apertar sua mão contra o monte da filha de Sião, o outeiro de Jerusalém.
Nob fica ao norte do Monte das Oliveiras, fora dos limites da cidade de Jerusalém. Rei assírio Senaqueribe acampados lá com seus exércitos na noite anterior ele foi atacar Jerusalém. Durante a noite, Deus acabou com seu exército enquanto dormiam (Isaías 37:36). Eu suspeito que um cenário muito semelhante ocorrerá quando Jesus retorna para defender Israel. Salmo 30: 5 Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida: o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Isaías 10:33 Eis que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, cortará os ramos com violência, e os de alta estatura serão cortados, e os altivos serão abatidos. 34 E cortará o emaranhado da floresta, com ferro, eo Líbano cairá pela mão de um poderoso.
Na profecia bíblica uma árvore com galhos sobre espalhamento é frequentemente usado para descrever um grande reino ou império. Líbano era conhecido por suas grandes árvores de cedro. Assim, o país real do Líbano não é mostrado aqui, mas em vez disso o império final mundial gentio que existirá durante o tempo do período de tribulação. Jesus vai voltar e cortar o império final mundial gentio! Esse é o fim de Isaías capítulo 10, mas por favor, observe o primeiro verso de Isaías, capítulo 11 abaixo. Isaías 11: 1 Então brotará um rebento do tronco de Jessé, e um renovo das suas raízes: A haste é o cetro de um rei governante. Jesse foi o pai do rei David. Um ramo é um descendente. Assim, um descendente do rei Davi reinará sobre a terra. Isaías proclama que, após o tempo de angústia de Israel Jesus Cristo virá à Terra para governar para sempre.
Então, a Assíria é o Anticristo. O governante da Turquia vai invadir a Síria e Israel assim como o assírio de idade fez. Portanto, um governante da Turquia tempo do fim é o anticristo! O exército turco se acumulou ao longo da fronteira com a Síria hoje. Se a Turquia ataca Síria pode então virar para o sul para invadir Israel. Se essas coisas acontecem, então todos nós estamos no meio do caminho para o Armagedom.
É hora de despertarmos!
por Craig C. Branco

SHALOM ISRAEL: PÁSCOA JUDAICA APROXIMA OBAMA E FRANCISCO I DOS JU...

SHALOM ISRAEL: PÁSCOA JUDAICA APROXIMA OBAMA E FRANCISCO I DOS JU...: Não sei até que ponto há sinceridade nestas acções e gestos de proximidade e até de identificação do super-poderoso Obama e do papa Fran...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016




 












 O que a Bíblia diz sobre corrupção.
Por marcelo carvalho 07:15 Sem Comentarios

Há quem pense que a corrupção seja um fenômeno recente na sociedade. Se o fosse, não haveria tantas advertências bíblicas contra ela.
“O que anda em justiça, e o que fala com retidão, que arremessa para longe de si o ganho de opressões, e que sacode das suas mãos todo suborno, que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de sangue, e fecha os olhos para não ver o mal; este habitará nas alturas, e as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio. O seu pão lhe será dado, e as suas águas serão certas”. Isaías 33:15-16
“Verdadeiramente a opressão faz endoidecer até o sábio, e o suborno corrompe o coração”. Eclesiastes 7:7
Advertência contra a corrupção no funcionalismo público
“Chegaram também uns cobradores de impostos, para serem batizados, e lhe perguntaram: Mestre, que devemos fazer? Respondeu-lhes: Não peçais mais do que o que vos está ordenado”. Lucas 3:12-13
Advertência contra a corrupção policial
“Então uns soldados o interrogaram: E nós, o que faremos? Ele lhes disse: A ninguém trateis mal, não deis denúncia falsa, e contentai-vos com o vosso soldo”. Lucas 3:14
Advertência contra a corrupção no Poder Judiciário
“Não torcerás a justiça, nem farás acepção de pessoas. Não tomarás subornos, pois o soborno cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos. Segue a justiça, e só a justiça, para que vivas e possuas a terra que o Senhor teu Deus te dá”. Deuteronômio 16:19-20
“Também suborno não aceitarás, pois o suborno cega os que têm vista, e perverte as palavras dos justos”. Êxodo 23:8
“O ímpio acerta o suborno em secreto, para perverter as veredas da justiça”. Provérbios 17:23
“Ai dos que...justificam o ímpio por suborno, e ao justo negam justiça”. Isaías 5:22a,23
“Até quando defendereis os injustos, e tomareis partido ao lado dos ímpios? Defendei a causa do fraco e do órfão; protegei os direitos do pobre e do oprimido. Livrai o fraco e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios. Eles nada sabem, e nada entendem. Andam em trevas”. Salmos 82:2-5a
“Não farás injustiça no juízo; não favorecerás ao pobre, nem serás complacente com o poderoso, mas com justiça julgarás o teu próximo”. Levítico 19:15
Independência entre os poderes
“Pereceu da terra o homem piedoso, e não há entre os homens um que seja reto. Todos armam ciladas para sangue; cada um caça a seu irmão com uma rede. As suas mãos fazem diligentemente o mal; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, e o grande fala da corrupção da sua alma, e assim todos eles são perturbadores”.
Miquéias 7:2-3
Advertência contra a corrupção no Poder Executivo
“Os teus príncipes são rebeldes, companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno, e corre atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas”. Isaías 1:23
“Pela justiça o rei estabelece a terra, mas o amigo de subornos a transtorna”. Provérbios 29:4
“Abominação é para os reis o praticarem a impiedade, pois com justiça se estabelece o trono”. Provérbios 16:12
Advertência acerca dos acessores corruptos
“Tira o ímpio da presença do rei, e o seu trono se firmará na justiça”. Provérbios 25:5
Advertência contra a corrupção no Poder Legislativo
“Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que escrevem perversidades, para privar da justiça os pobres, e para arrebatar o direito dos aflitos do meu povo, despojando as viúvas, e roubando os órfãos! Mas que fareis no dia da visitação, e da assolação, que há de vir de longe? A quem recorrereis para obter socorro, e onde deixareis a vossa glória, sem que cada um se abata entre os presos, e caia entre os mortos?” Isaías 10:1-4
Advertência contra a corrupção e a ganância no meio empresarial
“No meio de ti aceitam-se subornos para se derramar sangue; recebes usura e lucros ilícitos, e usas de avareza com o teu próximo, oprimindo-o. E de mim te esqueceste, diz o Senhor Deus. Eu certamente baterei as mãos contra o lucro desonesto que ganhastes...” Ezequiel 22:12-13a
“Melhor é o pouco, com justiça, do que grandes rendas, com injustiça”. Provérbios 16:8
“O que oprime ao pobre para aumentar o seu lucro, ou o que dá ao rico, certamente empobrecerá”. Provérbios 22:16
Advertência contra juros absurdos praticados pelo Sistema Financeiro
“O que aumenta a sua fazenda com juros e usura, ajunta-a para o que se compadece do pobre”. Provérbios 28:8
“Sendo o homem justo, e fazendo juízo e justiça (...) não oprimindo a ninguém, tornando ao devedor o seu penhor, não roubando, dando o seu pão ao faminto, e cobrindo ao nu com vestes; não dando o seu dinheiro à usura, não recebendo demais, desviando a sua mão da injustiça, e fazendo verdadeiro juízo entre homem e homem; andando nos meus estatutos, e guardando os meus juízos, para proceder segundo a verdade, o tal justo certamente viverá, diz o Senhor Deus”. Ezequiel 18:5,7-9
“Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre, que está contigo, não te haverás com ele como credor; não lhe imporás juros”. Êxodo 22:25
“Aos retos até das trevas nasce a luz, pois é compassivo, compassivo e justo. Bem irá ao que se compadece e empresta, que conduz os seus negócios com justiça. (...) É liberal, dá aos pobres, a sua retidão permanece para sempre; a sua força se exaltará em glória”.
Salmos 112:4-5,9
Advertência acerca dos Direitos trabalhistas
“Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando contendiam comigo, então que faria eu quando Deus se levantasse? E, inquirindo ele a causa, que lhe responderia?” Jó 31:13-14
“Chegar-me-ei a vós para juízo, e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o trabalhador, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos”. Malaquias 3:5
“Vós, senhores, dai a vossos servos o que é de justiça e eqüidade, sabendo que também vós tendes um Senhor nos céus”. Colossenses 4:1
“Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás. O salário do operário não ficará em teu poder até o dia seguinte”. Levítico 19:13
Advertência contra lucros desonestos
“O mercador tem balança enganadora em sua mão; ele ama a opressão”. Oséias 12:7
“Não terás dois pesos na tua bolsa, um grande e um pequeno. Não terás duas medidas em tua casa, uma grande uma pequena. Terás somente pesos exatos e justos, e medidas exatas e justas, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. Pois o Senhor teu Deus abomina todo aquele que pratica tal injustiça”. Deuteronômio 25:13-16
“Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer”. Provérbios 11:1
“O peso e a balança justos são do Senhor; obra sua são todos os pesos da bolsa”. Provérbios 16:11
“Poderei eu inocentar balanças falsas, com um saco de pesos enganosos?” Miquéias 6:11
“Não cometereis injustiça nos julgamentos, nas medidas de comprimento, de peso ou de capacidade. Balanças justas, pesos justos, efa justo, e justo him tereis. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito.” Levítico 19:35-36.
Imagine se nossos políticos tivessem a Bíblia como livro de cabeceira, em vez de "O Príncipe" de Maquiavel. Veriam que a corrupção não compensa.
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sábado, 20 de fevereiro de 2016




O CASAMENTO JUDAICO (João 14.1-3)


Não se sabe exatamente quando o homem começou a casar, mas esta prática vem sendo comum e muito valorizada a mais ou menos 3 mil anos.
A duração das festas Judaicas eram de 7 dias; Os convidados chegavam a cada dia e alguns permanecia por vários dias.

1° - O noivado ou estabelecimento do acordo de casamento: para isso o rapaz deixava a sua casa e viajava até a casa da noiva escolhida, lá o jovem pedia a mão da filha ao pai, se houvesse consentimento, era estabelecido o dote a ser pago pela noiva (costume que existe até hoje entre alguns povos orientais) 
2° - Tão logo o noivo pagasse o dote, o casamento estava juridicamente selado, então os noivos bebiam juntos um cálice de vinho, simbolizando o estabelecimento do acordo. A partir deste momento, eram considerados casados, mas ainda sem vida comum, pois o noivo voltava a casa paterna.
Ali permanecia aproximadamente um ano e preparava a morada para a vida conjunta. 
3° - Após esse tempo de separação numa noite desconhecida pela noiva, o noivo convidava seu padrinho e amigos e juntos se dirigiam à casa da noiva com tochas acesas nas mãos. 
4° - Os espectadores nas ruas percebiam e diziam uns aos outros "eis o noivo" Os gritos iam de boca em boca até alcançar a noiva em casa do seu pai. Assim ela tinha tempo de se preparar e na mesma noite ser levada pelo noivo.
Rapidamente mandava avisar suas damas de honra para vesti-la e enfeitá-la, pois o noivo vinha buscá-la.
5° - Os jovens que saiam com o noivo e chegavam a casa da noiva antes da sua preparação, não entravam, ficavam esperando na rua.
Somente quando a noiva estava pronta e deixava a casa paterna para ir ao encontro do noivo e seus amigos, coberta por um véu, os convivas reunidos iam então a luz das tochas para a casa paterna do noivo. Lá já estavam outros convidados, junto às mesas postas no salão de festas. 
As amigas da noiva cantavam o ´Epitalâmico´, ou ´cântico nupcial´, à porta da noiva, à tarde antes do casamento, sendo isto um fato que lança muita luz sobre as palavras de Jesus quando disse: ´Podem acaso estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?´ Os convidados das duas partes são chamados ´filhos das bodas´.
Após uma breve saudação aos convidados, os noivos se retiravam para o aposento nupcial a ´huppah´, onde consumavam o matrimônio, tornando-se assim marido e mulher de fato e de direito. A noiva guardava o lençol manchado de sangue 
Após certo tempo, o noivo voltava sozinho até os jovens, que levavam a notícia aos convidados, e aí então iniciava-se as festividades que durava sete dias. A noiva ficava no aposento nupcial, durante um período chamado de ´4 dias de ocultamento´ ou ´dias do aposento nupcial´.
6° - No final do 7° dia, o noivo conduzia sua jovem esposa, agora sem véu para fora do aposento e apresentava-a aos seus convidados.
- Era costume as pessoas mais ricas aparecerem com ricos trajes; Se o casamento fosse entre pessoas muito ricas, cada convidado recebia um traje todo pomposo numa câmara por onde os convivas passavam e tomavam suas novas vestes entes de entrar no salão. (este costume ainda persiste com alguns povos do Oriente).
- As virgens casavam-se costumeiramente na quarta feira à tarde, já as viúvas ordinariamente se casavam no quinto dia da semana. Esse regulamento foi estabelecido a fim de que surgindo qualquer disputa ou dúvida acerca da virgindade da noiva, o marido apresentaria o caso ao sinédrio.
- A Lei: quando uma moça se casava, ela guardava o lençol manchado com o sangue da sua virgindade como prova da sua pureza, para que havendo qualquer problema com seu esposo, quanto a sua virgindade, ela ou seus pais, tomariam estes lençóis e levariam aos anciãos da cidade para que fossem tomadas as providências - Dt.22.14-15
- Nas cidades, o sinédrio se reunia no segundo e no quinto dias de cada semana, e se um homem se casasse em um quarto dia da semana, e tivesse algum motivo para duvidar da virgindade de sua esposa, poderia apresentar o caso já no dia seguinte ao do casamento.
- Ao terceiro dia - talvez uma alusão a ressurreição.
- Chamada assim para distinguir da outra Caná, na Coele-Síria - Js.19.28. Tradicionalmente tem sido identificada com Kerf Kenna, distante 6 Km de Nazaré, nesta região existem amplas fontes de água e muitas figueiras que dão bastante sombra, o que é sugerido no texto;
- Outra localização mais provável é Khirbet Qana, povoado em ruínas cerca de 14 Km ao norte de Nazaré;
- Flávio Josefo, que viveu entre 37 e 103 d.C., apoia esta opinião, pois teve ali seu Quartel General no ano 66 d.C.;
- Depois da Bíblia, suas obras são a maior fonte de informações sobre os impérios da antigüidade, o povo judeu e o Império Romano.
- Esse nome deriva de Kana, que significa "Lugar de canas" - tratava-se de uma aldeia da Galiléia das terras altas, a oeste do lago da Galiléia e é mencionada por três vezes em João;
- Neste localidade Jesus curou o filho de um oficial do rei que jazia enfermo em Cafarnaum;
- Local de nascimento do apóstolo Natanael, discípulo de Jesus. (Jo.21.2)
- Jesus, Maria, João, André, Pedro, Felipe e Natanael
- 7 pessoas, eram esses os primeiros discípulos - Jo.1.35-51;
- O motivo para não se falar sobre a presença de José, pai de Jesus, e nem de seu envolvimento futuro no ministério de Jesus, prende-se ao fato de que talvez ele tivesse falecido quando da infância de Jesus;
- É bem provável que Jesus tenha chegado quase no fim da festa, se considerarmos o vinho estar escasseando;
- Jesus participava das festas comemorativas na sua comunidade, não era um asceta, ele compartia das alegrias pessoais e coletivas, isso indica que o cristão não deve sair do cenário mundial, mas participar dele, quando não afrontar a sua fé cristã;
- Especuladores dizem que o casamento era do evangelista João - (o texto não possibilita essa interpretação tendenciosa);
- Os Mormons acreditam que se tratava do casamento do próprio Jesus - (uma leitura cuidadosa do texto derruba esta tese - (uma inferência ou seja, eixegese)) (eixegese)
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- Era comum o vinho acabar, tendo em vista os sete dias de festa e provavelmente um grande número de convidados;
- O vinho era servido livremente;
- vinho bom era aquele fervido e mais adocicado;
- Faltar vinho afetava a reputação e a honra do hospedeiro.
- Ela sabia que Jesus poderia realizar algum tipo de milagre;
- Crisóstomo e outros acreditavam que Jesus já havia operado alguns milagres no círculo familiar e que Maria, ciente desse fato, estava na expectativa de mais um milagre;
- Maria conhecia o propósito messiânico de Jesus;
- Maria tinha uma fé inabalável no poder de Jesus, tanto que dá ordens aos escravos/servos, quando disse: façam tudo que ele vos mandar.
". . . que tenho eu contigo . . ."
ti emoi kai soi (ti emoi kai soi) = "o que é isso para mim e para ti?
"Não tens direito de me culpar. O problema está sendo cuidado"
"que tenho eu contigo ou que tens tu comigo"
"O que há entre mim e ti?",
"Não é preciso que a senhora me diga o que eu devo fazer" e ainda
"Que queres de mim mulher".
gunai (gunai) = mulher, não sem respeito - quando estava na cruz ele usou a mesma palavra que poderia ser traduzida para madame, senhora ou ainda minha senhora;
- uma forma de repreensão suave;
- os protestantes dizem que foi para combater a mariolatria e a mariologia;
- para corrigir o futuro abuso e superstição da adoração a virgem;
- É certo que não foi uma forma de desprezo, visto que este tratamento é muito comum nos escritos das tragédias gregas, quando alguém se dirigia a rainhas ou a outras mulheres distintas.
* Augusto se dirigiu assim a Cleópatra, rainha do Egito
* Jesus tratou assim Maria Madalena - Jo.20.15
* Jesus na cruz, tratou assim sua mãe, Maria - Jo.19.26.
Não é chegada minha hora
- "eu escolherei o momento apropriado" referindo-se a sua intenção de fornecer o vinho necessário.
Fazei tudo que ele vos disser
- foi a mesma frase proferida pelo Faraó, com respeito a José do Egito - Gn.41.55;
- Lembremos que José foi um tipo de Cristo.
Serventes, servos ou escravos
- Escravo em grego é douloi (douloi), mas no texto a palavra é diakonoi (diakonoi) e foi traduzida para diácono que é "alguém que serve no trabalho do evangelho", provavelmente em alguma capacidade material, conforme aplicado a Febe em Atos.
- Esses utensílios e a água serviam para as cerimônias judaicas de puruficação, para enxaguassem as mãos e possibilitar a lavagem dos utensílios usados na festa, visto ser o judeu extremamente rigoroso no que diz respeito à limpeza do corpo (cerimonial);
- As talhas eram feitas de pedra por que se cria que a pedra preservava a pureza e a frieza da água e por estar menos sujeita a impurezas. A pedra era prescrita pelas autoridades judaicas para as lavagens antes e depois das refeições;
- A água na região da Palestina era bastante escassa, daí o motivo de tantas talhas e também por ser um casamento com muitos convidados, havia a necessidade de uma reserva.
- As purificações - ver mais.
- superstição quanto ao número:
- é número de trabalho, do enfado, da necessidade e da imperfeição;
- que seis dias antes da Páscoa Jesus chegou em Betânia, iniciando sua penosa via dolorosa;
- é o número do anti-cristo, da discórdia e da maldade;
- o dia da criação da mulher;
- o livro de cabala judeu Sohar - adverte conta o tríplice seis como número da punição;
- Unidade de medida - eqüivalia a cerca de 38 litros, ou seja, havia disponível de 600 a 900 litros de água, segundo alguns comentadores.
Enchei as talhas
- As talhas estavam quase vazias, a água havia sido usada para as abluções.
- Quando Jesus disse para que tirassem a água e a servissem usou a palavra antlev(antlen) = tirar, tirar para fora. Freqüentemente usado para tirar água de um poço, mas aqui, de uma talha d'água;
- Não se sabe quando o milagre ocorreu, se quando a água estava ainda dentro das talhas ou no percurso até a taça do convidado ou então na própria taça, sabe-se porém que houve um milagre sobrenatural operado ali;
- por esse primeiro milagre, foi despertada a fé dos seus discípulos e dos outros, muito embora já tivessem crido nele - Jo.2.12;
- O milagre foi de forma sobrenatural, embora muitos digam que Jesus trouxe o vinho de outro lugar e que a os servos foram buscar;
shmeion (semeion) = sinal, um ato ou milagre que visa levar à crença em Jesus como o Messias, o filho de Deus.
Fazendo nossa parte
- Os servos fizeram sua parte no negócio, ou seja, fizeram o que lhes era possível, não tiveram que realizar pessoalmente o milagre, ficou a cargo de Jesus, a transformação.
arko (arko) = ser chefe, dirigir, - era costumeiro entre os gregos entregar a uma pessoa particular, o arranjo da mesa, bem como de todos os outros serviços, tais como o de provar o vinho, o da distribuição do vinho, o da preparação das lâmpadas, etc. - Cristo agiu como o grande mestre-sala, que cuidou das tarefas mais difíceis vinculadas ao seu ofício messiânico que é a salvação da humanidade - O vinho tornou-se abundante e isso reflete a provisão que nos é dada por Cristo.
Vinho melhor
- o motivo para se oferecer um vinho de melhor qualidade, se dava pelo fato de que no final da festa, os convidados já não poderiam criticar a qualidade, tendo em vista estarem (bêbados).
mequsqvsin (metustosin) = ficar bêbado, embriagar-se (essa palavra não subentende que os hóspedes já estivessem bêbados);
- O uso metafórico desse vocábulo se tornou comum como gíria, indicando um homem embriagado, como se estivesse encharcado ou molhado.