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domingo, 27 de fevereiro de 2011

O DIABO MOSTRA A CARA

O DIABO MOSTRA A CARA

O DIABO MOSTRA A CARA

Por Juanribe Pagliarin
No Carnaval de 2008, a escola de samba Gaviões da Fiel inaugurou o desfile no Sambódromo de São Paulo e exibiu – ao vivo para todo o Brasil e para mais de 100 países no mundo – uma enorme escultura de Satanás, ladeada com mais oito demônios. As bocarras dos demônios estavam abertas e, dentro delas, mulheres seminuas, devidamente paramentadas com chifres, representando demônios menores. O carro da comissão de frente trazia ainda uma enorme escultura do bandeirante Anhanguera, com uma arma na mão.

Parecia apenas folia aliada à cultura, porque os bandeirantes desbravaram os sertões, ampliaram as fronteiras brasileiras, e fizeram do nosso País um gigante territorial. Porém, há algo muito mais profundo nesta suposta aula de História...

Anhanguera não foi o único bandeirante famoso. Havia também, só para citar alguns, Fernão Dias Pais, seu genro Manuel Borba Gato, Antonio Raposo Tavares.

A pergunta é: Por que os carnavalescos escolheram justamente o Anhangüera? Porque era o único nome que poderia dar uma justificativa cultural para se colocar o diabo e todo o seu bloco no Sambódromo, já que a palavra Anhangüera em tupi quer dizer “Diabo Velho” ou “Espírito Mau”.

A desculpa cultural da escola de samba para reverenciar o Anhanguera – o Diabo – ao vivo e a cores, exibindo-o como abre-alas em rede mundial de televisão e internet, não resiste a mais ingênua análise, já que aquele bandeirante pouco agiu em São Paulo, tendo preferido embrenhar-se mais para os territórios de Mato Grosso e Goiás, onde encontrou ouro e capturou muitos índios para transformá-los em escravos.

Portanto, esta foi a mensagem do Inferno: o Carnaval é uma festa consagrada ao Diabo Velho, o Espírito Mau, que estava ali se embrenhando pelos lares do mundo, como um bandeirante que se embrenhava pela selva, para capturar os inocentes e transformá-los em escravos. Fanatismo e delírio de quem escreve este artigo? Leia mais e tire as suas próprias conclusões.




FOI SEM QUERER OU ESTA
É UMA AÇÃO PLANEJADA?

No Carnaval de 2007, a escola de samba Unidos da Tijuca também abriu o desfile com uma enorme escultura do diabo. Com uma mão Satanás acenava para a multidão, como se a chamasse, e com a outra tirava fotografias das pessoas nas arquibancadas do Sambódromo. A grande máquina fotográfica que o diabo trazia na mão direita tinha um flash, que explodia a base de pólvora.

O que isto queria dizer? Ora, tempos atrás, os africanos e os índios temiam tirar retratos, pois acreditavam que suas almas ficavam aprisionadas nas fotografias. Portanto, aquela imagem enorme de Satanás, no Sambódromo do Rio, mostrava claramente quem era o dono da festa e que era ele mesmo que havia chamado o povo para capturar as suas almas.

Além de muita exposição no Sambódromo, que é a passarela mais importante do “maior espetáculo da Terra” também nas ruas e salões de todo o Brasil sempre tem alguém vestido de diabo ou diaba. Nunca faltam gnomos, duendes, faunos, bruxas, dragões, caveiras, etc...

DEUS VÊ TUDO ISSO?
Deve ser horrível para Deus ver até o que não gostaria de ver. Ele não pode virar o rosto para o outro lado ou mudar de canal. Quando o Senhor chamou Moisés ao Monte Sinai para lhe dar a planta do Tabernáculo e as tábuas de pedra com a Sua Palavra, permanecendo com ele durante quarenta dias e quarenta noites, Deus viu, simultaneamente, o povo lá embaixo realizando a primeira festa da carne descrita na Bíblia. Deus mandou Moisés descer depressa e, quando ele chegou ao arraial, ficou horrorizado com a cena que os olhos de Deus já tinham visto: o povo expondo a nudez publicamente, bebendo e comendo, e mantendo relações sexuais em volta do bezerro de ouro – o primeiro carro alegórico. Em reação ao que tinha visto, Deus feriu o povo (Êxodo 32:35).

E NOS DIAS DE HOJE,
DEUS NÃO FAZ NADA?

Naquele carnaval de 2007, a escultura do diabo acenava alegremente para a multidão e tirava fotos das pessoas nas arquibancadas quando, repentinamente, seu braço pegou fogo e os bombeiros lutaram para apagar as chamas.

A TV mostrou a imagem triste e queimada do diabo, que teve de desfilar até o fim de cabeça baixa. Antes tão soberba, agora a imagem parecia envergonhada. Assista no YouTube:

http://www.noticiasdoevangelho.net/juanribepagliarin/Carnaval-a_festa_da_carne.wmv
Já no carnaval de 2008, a arma do Anhanguera (leia-se Espírito Mau em tupi) deveria dar tiros de pólvora e soltar fogo, mas um defeito inexplicável não permitiu que o efeito pirotécnico acontecesse. Coincidência também? Claro que não! Deus está passando a mensagem – não percebida pela maioria – que o diabo não tem autorização para agir livremente, mesmo nos dias da sua festa.

ANTIGAMENTE,
O DIABO DISFARÇAVA...
A festa do Carnaval existe desde antes de Cristo. Era celebrada no antigo Egito, bem como na Grécia antiga e em Roma. É claro que ainda não se chamava Carnaval.

No antigo Egito esta festa era dedicada ao deus Osíris, em celebração pelo recuo das águas do rio Nilo, onde eles semeavam o trigo. Os egípcios, então, fantasiavam-se e apresentavam diversas oferendas ao deus Osíris, para que ele proporcionasse uma boa colheita.

Na Grécia, a motivação também era pagã e os gregos se fantasiavam para louvar Dionísio – o deus do vinho e da loucura – e também o deus Momo – o deus do escárnio, da bagunça e do desrespeito.

Em Roma, a mesma festa religiosa era para homenagear o deus Júpiter – o deus maior dos falsos deuses.

O que todas estas celebrações tinham em comum era a motivação religiosa, com sacrifícios de animais e até de humanos, bebidas e comidas em excessos, bem como nudez pública e sexo desenfreado.

Roma adotou diversas divindades gregas, entre elas o deus Momo. Todo ano, César ordenava que se escolhesse o mais belo e forte soldado de suas tropas para entronizá-lo como o rei Momo. Nesta coroação, as autoridades romanas lhe entregavam a chave da cidade. Durante três dias, aquele belo soldado, empossado como rei Momo, tinha toda autoridade para ordenar o que quisesse. E o rei Momo liberava tudo. Nada era proibido e tudo era permitido. Muita bebida, muita comida, muito sexo desenfreado e nenhum dos seus súditos seria punido por qualquer coisa errada que fizesse. No quarto dia, o reinado de Momo se encerrava e aquele belo e forte soldado romano era sacrificado ao deus Saturno, na festa chamada Saturnália, que anunciava o fim do inverno e a volta do sol, que proporcionaria boas colheitas. Séculos depois, passaram a escolher o mais gordo entre os homens para se tornar o rei Momo, com o objetivo de conseguirem mais opulência no ano-novo. Porém, no quarto dia, o gordo Momo era sacrificado ao deus Saturno. Ou seja: três dias de permissividade e, depois, a tristeza e a morte no quarto dia (o que deve ter dado origem à atual quarta-feira de cinzas).

Quando os prefeitos brasileiros entregam as chaves de suas cidades para o rei Momo, na verdade, sem o saberem, estão entregando o domínio a Satanás, disfarçado no falso deus Momo, o deus pagão do escárnio e do profano.

É evidente que os egípcios, os gregos e os romanos estavam crentes que homenageavam seus deuses protetores e nem imaginavam que, na verdade, homenageavam o diabo e lhe davam toda a autoridade para roubar, matar e destruir.

Mas há uma forte pista aqui: segundo a mitologia grega, o deus Momo foi expulso do Monte Olimpo e precipitado na Terra, por ser um deus escarnecedor e desrespeitoso. A semelhança desta lenda com o relato bíblico da precipitação de Satanás do Monte Santo de Deus não deixa de impressionar (Ezequiel 28:14-19). Assim como o deus Momo foi lançado na Terra, Satanás também o foi (Apocalipse 12:12).

Como a religião cristã se espalhou pelo império romano, e a festa dos três dias em honra aos deuses pagãos continuava com forte apelo popular, a Igreja Católica decidiu incorporar aquela festa religiosa pagã ao seu calendário, com a ressalva de que os três dias de excessos não poderiam jamais ocorrer ANTES de quarenta dias da Páscoa. Este foi um grande erro da Igreja: ao invés de combater a festa, resolveu incorporá-la. Os católicos antigos interpretaram a decisão da Igreja da seguinte maneira: “Quarenta dias antes da Páscoa pode? Então, vamos aproveitar!”. Foi assim que os cristãos de Milão, na Itália, criaram a palavra CARNEVALE, que em dialeto milanês quer dizer “tempo em que vale tudo da carne”.

O Brasil foi o país que melhor interpretou este vale-tudo. E ainda se orgulha muito disso. Na época do Carnaval até o governo colabora com verbas altíssimas e farta distribuição de camisinhas e pílulas do dia seguinte, que impedem a gravidez para quem, no auge do vale-tudo, transou sem preservativos.

Lembro que, no ano passado, fui a Salvador para pregar na sede da Paz e Vida e, ao descer na escada rolante do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães todos os que chegavam eram recepcionados por baianas simpáticas que estendiam a mão e entregavam algo aos turistas. As pessoas pegavam sem saber o que eram. Sem pensar, quase que automaticamente, estendi a mão e também peguei. Eram camisinhas grátis. Olhei em volta e havia alemães, holandeses, americanos, argentinos, enfim, pessoas de todas as partes do mundo. Fiquei com vergonha dos nossos governantes, porque qualquer turista naquela hora faria a seguinte leitura: “Neste país a gente chega e o governo brasileiro nos convida a transar?”. Pergunto às nossas autoridades: Será que todo turista que vem ao Brasil, vem para fazer sexo? Será que em algum outro país do mundo os turistas são recepcionados com preservativos? Bem, no Brasil, o Carnaval é o tempo em que vale tudo da carne.


A ORIGEM DAS MÁSCARAS
DE CARNAVAL
Quando a Igreja Católica incorporou o Carnaval ao seu calendário religioso, os católicos de então, para aprontarem tudo o que queriam e não serem reconhecidos, adotaram máscaras para esconderem o rosto. Isto começou em Roma, Veneza e muitas outras cidades italianas, e se espalhou pelo mundo, numa tradição que permanece até hoje em muitos países. No Brasil, até bem pouco tempo, as máscaras também faziam parte do Carnaval. Hoje, não mais. As pessoas não vêem mais necessidade de esconder a cara porque a vergonha desapareceu e tudo se tornou “normal”...

ATÉ O DIABO RESOLVEU
TIRAR A MÁSCARA

Hoje em dia, até o diabo decidiu tirar a máscara e mostrar a cara! E, satisfeito com os seus súditos, exibe-se orgulhosamente para o mundo todo. Pouco importa se a escola de samba ficou em 4º lugar em 2006 ou em 11º lugar em 2008. O que interessa mesmo é a publicidade gratuita, num montante incalculável, que foi feita na mídia eletrônica e impressa de todo o mundo.
DE VOLTA ÀS CINZAS...

Porém, assim como o rei Momo era sacrificado na Roma antiga, vindo a morte e a tristeza no quarto dia, assim também acontece aos que se entregam ao vale-tudo da carne. Colocar cinzas na testa, em formato de cruz, é apenas uma lembrança da morte, e que todos, um dia, voltarão ao pó e às cinzas, quando terão de prestar contas Àquele que vive para sempre!

Mas, enquanto a quarta-feira para eles é de luto, tristeza, vazio, solidão e cansaço, na Paz e Vida toda quarta-feira é de vida, alegria, preenchimento, comunhão e vigor graças ao derramamento do Espírito Santo por Aquele que tem todo o Poder no Céu e na Terra! E que brevemente voltará!

Quando o Diabo pegou fogo na Sapucaí, os bombeiros conseguiram apagar. Mas quando Jesus voltar e cumprir a Sua Palavra, aquele fogo nunca se apagará:

“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre,
onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão
atormentados para todo o sempre”. (Apocalipse 20 : 10

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Celibato


Durante o ano de 2003, o mundo inteiro tomou conhecimento dos últimos fatos ocorridos nas entranhas da assim chamada ‘Igreja Católica Romana’, com a notícia estampada nos principais jornais do mundo sobre o escândalo dos padres pedófilos. O homossexualismo sempre se fez presente no meio do clero regular (religiosos) e no clero secular (diocesano), mas sempre abafado pela alta hierarquia da Igreja de Roma, também não tão ‘santa’ assim.
Não é de agora que a chamada ‘Igreja Católica Romana’ é alvo das mais severas denúncias de desvios sexuais entre os componentes de seu clero. O silêncio das ‘conveniências’ tem falado mais alto em determinados momentos. Há séculos e séculos a Igreja de Roma vem mantendo ‘segredo’ sobre os casos de contínuos abusos sexuais entre padres, bispos, cardeais e, até mesmo papas, envolvendo garotos, rapazes crescidos e adolescentes. É o homossexualismo correndo solto nas clausuras, corredores das sacristias e, até mesmo, em confortáveis motéis.
O homem é um ser-no-mundo. À medida em que se ausenta do mundo torna-se infiel a si mesmo e ao Evangelho. Se estiver ausente do esforço dos outros homens na construção de sua cidade terrena, será inexistente e marginal para eles. E se quiser construir para si uma cidade diferente da deles torna-se nocivo e rejeitado. Se o homem quiser ser aceito, se quiser ser útil, se quiser existir, deve sair de si mesmo, integrar-se no mundo, no concreto, no real, no dia-a-dia. Na medida em que seu suor se misturar ao dos homens, estes o reconhecerão, lhe darão direito à vida e crerão na sua mensagem. Ora, é justamente este quadro que torna o padre católico romano um marginalizado. A formação que recebeu não lhe possibilita uma inserção real no mundo. Encontra-se fora dele. O mundo da técnica o exclui. Ignora a sua existência. É um homem à parte, indefinido, sem nome e sem profissão e também não tem família. Fora das categorias válidas e existentes. Uma espécie de parasita, que não produz e não constrói na linha da eficiência material e humana. Não tem um ‘status’ reconhecido. Seu serviço não é requerido por nenhum quadro social. Sua inserção no mesmo é mais tolerada do que aceita ou pedida. Esta é a situação de todo membro do clero romano – quer regular, quer secular.

O costume do celibato teve um desenvolvimento lento, gradual. Uma olhada nas páginas das Sagradas Escrituras seria o bastante para se verificar que o ascetismo anormal já se manifestava no tempo do apóstolo Paulo, o qual foi condenado por ele: “...alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentira e têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento, e ordenam a abstinência de alimentos...” (I Tm 4.1-3), e novamente
Paulo afirma: “Têm, na verdade, aparência de sabedoria, em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum contra a satisfação da carne.” (Col. 2.23). Tais práticas já existiam no Oriente, e eram especialmente desenvolvidas no Budismo que já possuía monges e freiras muito antes da era cristã.
Do século quatro em diante o ascetismo tomou forma e vulto e, dentro de algum tempo, apesar do vigoroso protesto, veio a se tornar regra geral no clero romano. No Concílio de Nicéia, em 325, decidiu-se que os ministros da Igreja não poderiam casar depois de ordenados. Isto, porém, não impedia a ordenação de homens que já fossem casados. O Concílio espanhol de Elvira ( ano 304) criou decretos contra o casamento do clero. Estes decretos, entretanto, foram de extensão limitada e quase nenhum esforço mais sério foi feito para pô-los em vigor.
Inocêncio I, ano 417, (Albano), decretou o celibato de sacerdotes, mas não teve aceitação geral. Patrício da Irlanda, que morreu em 461, considerado ‘santo’ pela Igreja de Roma, declarou que o seu avô era padre. Mas a assim chamada ‘Igreja Católica Romana’ foi persistente na exigência de um sacerdócio celibatário, tanto que, no ano de 1079, sob a mão forte de Gregório VII – Ildebrando di Bonizio – o celibato foi novamente decretado e foi razoavelmente posto em vigor, embora aquele papa não pudesse controlar todos os abusos existentes. Os papas Urbano II (1088-1099) – Odon de Logery – e Calixto II (1119-1124) – Guide Borgonha, arcebispo de Viena – lutaram com determinação contra o concubinato do clero. O decreto do Primeiro Concílio de Latrão (1123), decretou inválido o casamento de todos aqueles que estavam nas ordens sacras, e o Concílio de Trento (1545) fez sérios pronunciamentos sobre o celibato do clero. Conforme aqueles decretos, um sacerdote romano que se casasse incorria na excomunhão e ficava impedido de todas as funções espirituais. Um homem casado que desejasse vir a ser um sacerdote, tinha que abandonar a sua esposa, e esta também tinha de assumir o voto de castidade ou ele não poderia ser ordenado padre.
De acordo com a Lei Canônica, o voto do celibato é quebrado quando o padre se casa, mas não necessariamente quando este tem relações sexuais. A Igreja de Roma proíbe seus sacerdotes de casarem-se, mas não interfere na vida particular deles. Daí existirem tantos padres homossexuais declarados, exercendo o sacerdócio, normalmente. O celibato, como se pode verificar, na prática, nada tem a ver com a castidade. E o perdão para as relações sexuais – heterossexuais ou homossexuais – praticadas pelos elementos do clero, pode ser facilmente obtido a qualquer hora através da confissão auricular a qualquer outro padre seu igual, quem sabe, não muito ‘casto’ tanto quanto o penitente!
É fácil perceber por que os papas são tão insistentes no reforço da lei do celibato para os componentes do clero católico romano. Não sendo casados e nem tendo família, poderiam ser facilmente transferidos de uma paróquia para outra ou a diferentes partes do mundo. A propriedade dos clérigos, que em alguns casos é bem considerável, e que se fossem casados passariam para a família, cái automaticamente nas mãos da “santa madre igreja” ou é herdada por ela no todo ou em parte. Portanto, os motivos do celibato obrigatório adotado pela Igreja de Roma são tanto eclesiásticos como econômicos.
A lei do celibato da Igreja de Roma (latina ocidental) é, indubitavelmente, apenas eclesiástica e não de direito divino. Havendo colisão entre o direito divino da comunidade e o dever eclesiástico do padre, a solução do conflito deveria ser a seguinte: a obrigação eclesiástica deveria ceder ao direito divino. As chamadas ‘razões teológicas’ da Igreja de Roma para submeter o seu clero à absurda lei eclesiástica do dever do celibato, devem ser buscadas, de preferência, nas contradições íntimas dessa lei, que a fazem parecer questionável em si mesma, uma vez que contraria o direito divino.
A Igreja de Roma usa como base teológica de suas argumentações Mt. 19.10-12. Mas, numa exegese mais acurada, o texto mostra que não se pode exigir o celibato por lei. Na verdade o que Jesus exprime aqui é muito menos um conselho do que os pressupostos para que alguém possa escolher o celibato; “Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido” (v.11) . Os resultados da discussão sobre esta palavra do Senhor podem ser resumidos da seguinte maneira: na redação final de Mateus, a palavra do Senhor está associada a um alto e restrito padrão para o casamento que teria sido o responsável pelo desencanto dos discípulos – “não convém casar” (v.10). Daí o Senhor Jesus lhes dizer: “Nem todos podem receber esta palavra” isto é, a declaração dos discípulos. Ainda que, às vezes, o casamento possa não ser o ideal nem todos os homens são constituídos de forma a poderem se abster. Os vv. 11 e 12 querem dizer que há alguns que são capazes de se conformar com a idéia dos discípulos, não se casando. E o Senhor Jesus prossegue: “ Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus”. A má compreensão destas palavras, que foram tomadas literalmente nos tempos de ascetismo, motivou tragédias, de quando em quando, no decurso da história cristã. As palavras referem-se a abstenção do casamento por causa do evangelho. O NT ensina o valor do celibato. João Batista, Paulo e o próprio Senhor Jesus podem ser citados como exemplos de celibatários. Tanto Paulo (I Cor. 7.7) quanto o Senhor Jesus (Mt. 19.12) indicam que semelhante celibato é um dom de Deus, não dado a todas as pessoas. Os que recebem o dom devem abrir mão do casamento, visando maior liberdade e menor envolvimento mundano para servir a Deus. Isto não significa que casar-se é pecado, conforme Paulo indica em I Cor. 7.9, 28, 36, 38. Aliás, Paulo diz que proibir o casamento é considerado diabólico (I Tm 4.1-3). A expectativa normal é de que os líderes da igreja sejam casados e tenham uma família exemplar (I Tm 3.1-3; Tt 1.6). “Quem pode receber isto, receba-o”, disse o Senhor Jesus. Parece que o Senhor se refere à observação dos discípulos, no v. 10, e não à indissolubilidade do casamento. Este verso não glorifica a vida celibatária, mas implica que somente os que são verdadeiramente eunucos podem aceitar o pensamento dos discípulos. Aqueles que podem abandonar todo o desejo de casamento por causa do reino dos céus podem ser chamados a uma vida celibatária. Caso não possa fazer isso, o homem deve casar-se normalmente. Em Mt. 19.12 não se exorta ao pedido do dom do celibato, admoesta-se, pelo contrário, a não abraçá-lo sem o dom correspondente. O que pode estar em jogo aqui é somente reconhecer e aceitar o dom (“castraram a si mesmo”), concordar com o dom e colaborar com ele, mas não obtê-lo à força de oração, conforme declaram os papistas.
O desejo de Paulo (I Cor.7.7) de que todos pudessem ser celibatários frustra-se na maneira como Deus diversifica seus dons aos crentes (I Cor. 12.4). E com efeito esta doação sobrenatural é apresentada aqui também como feita de antemão: “cada um tem (presente) de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra”. Se nesta situação se pudesse mudar alguma coisa por meio da oração – como assim prega a Igreja de Roma – o desejo de Paulo seria realizável e ele não teria escrito o grande “mas”, teria, pelo contrário, exigido a oração, como o fez em I Cor. 12.31, ao falar da concessão de outros dons: “Portanto, procurai com zelo os melhores dons”. Se não o faz aqui é porque o dom (carisma) do celibato é dado de antemão, cabendo apenas reconhecê-lo e não, evidentemente, tentar conseguí-lo pela oração e atos de penitência – conforme ensina a Igreja de Roma, por lei eclesiástica. Por certo que a continência como fruto do Espírito (Gl. 5.22) pode ser pedida segundo Gl 5.23, mas ela é também necessária temporariamente às pessoas casadas ( I Cor. 7.5; Tt. 1.8) e não pode ser colocada no mesmo nível do celibato vocacional em vista do reino dos céus, o qual implica até a renúncia aos valores espirituais do casamento e da família. Das passagens de Mt 19.11 ss e I Cor 7.7 conclui-se, portanto, que o celibato, por causa do reino dos céus, não depende da livre vontade do crente e, em conseqüência, não pode ser ordenado por lei eclesiástica, mas é um dom de Deus que não é concedido a todos.
As primeiras justificações dadas no século IV para a proibição de ainda gerar filho no casamento válido de padres são marcadas, evidentemente, de ojeriza ao corpo e ao casamento. Supondo-se que o cân. 33 do Concílio de Elvira (por volta do ano 304 ou 306) não deva ser interpretado como o inverso de uma proibição da abstinência, foi este Concílio (caso contrário, o de Ancyra, ano 314) que proibiu pela primeira vez a continuação do casamento após a ordenação: “Aprouve totalmente... proibir os padres: (eles devem) conter-se e não gerar filhos” - “Placuit in totum prohibere episcopis, presbyteris et diaconibus abstinere se a coniugibus et non generare filios”. O texto é em si contraditório. Mesmo que não tenha sido indicada nenhuma fundamentação, a proibição cai sob o veredito de I Tm 4.2-3.
Na carta do Papa Siríaco a Himério de Tarragona (10.02.385), há, no entanto, uma clara fundamentação da proibição: É um “crime” ainda gerar filho muito tempo depois da ordenação, mesmo “da própria esposa”; “estejam todos os padres e levitas obrigados, por uma lei indissolúvel, a consagrar-se à castidade de coração e de corpo desde o dia da ordenação”... pelo que o ato da geração é tido como impuro; sejam os transgressores “afastados do estado sacerdotal e nunca mais possam celebrar os sagrados mistérios dos quais eles mesmos se privaram, ao satisfazerem apetites obscenos”. Numa visão hodierna tal lei já não pode reclamar nenhuma validade, pois além de contestável em sua fundamentação, atinge a essência do casamento, garantido por direito divino, ao querer retirar dos sacerdotes católicos romanos “o direito ao corpo em ordem àqueles atos que são próprios da geração de filhos”( C.I.C.- Codicem Iuris Canonici), cân. 1013, $ 2). Baseado nesta premissa, direito eclesiástico não pode invalidar direito divino!É igualmente contestável a singular fundamentação que o II Concílio de Latrão (ano 1139) deu, ao estabelecer o casamento como impedimento para a ordenação sacerdotal, o que constitui a formulação decisiva e até hoje válida da lei do celibato: até hoje o celibato não é, sob o ponto de vista legal, um princípio de escolha e sim um impedimento absoluto para o casamento. O tal Concílio considera nulos casamentos de padres, os já feitos e os que se celebrem no futuro, “a fim de que a lei do celibato e a pureza agradável a Deus se difundam entre os eclesiásticos...”. Se a pureza agradável a Deus é para ser alcançada apenas fora do casamento, o Concílio está dizendo com isso, indiretamente, que é impura a doação matrimonial, o que corresponde, aliás, à doutrina teológica da Idade Média. Mas assim o Concílio contradisse sua própria doutrina sobre a ‘sacramentalidade’ de seus ‘sacramentos’, quando diz: “...aqueles que, sob a aparência de piedade, condenam o sacramento da Eucaristia, do Batismo das crianças, da ordenação sacerdotal e do matrimônio legítimos, nós os repelimos como herejes”. Portanto a lei de 1139 conflita com o dogma católico romano e ao mesmo tempo com o direito divino, ao separar casamentos tidos como válidos até então, contrariando o que diz Mt. 19.6: “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”, vedando, além disso, aos padres, de maneira completa, o direito divino ao casamento. Uma “ecclesiastica regula” (lei eclesiástica) - e como tal se caracteriza a lei do celibato de 1139 – não pode jamais revogar um direito divino, conforma C.I.C., cân. 6, $ 6 – “Nullum ius humanum contra ius divinum praevalet”. Em assim sendo, deve ser considerada nula!
É bom ressaltar que o Concílio de Trento (1545) não decretou nenhuma lei nova sobre o celibato, apenas confirmou o que já estava em vigor até os dias de hoje. O C.I.C. leva em conta que para o celibato é necessário um “dom e carisma particular de Deus”, o qual, segundo Mt 19.11 “nem todos têm”, mas ao contrário determina que os clérigos de ordens maiores “estão impedidos de casar-se” (cân. 1072). É a antiga proibição do casamento de 1139, umas das “obrigações” impostas por lei ao estado sacerdotal, e não um princípio de escolha somente para aqueles que receberam o dom do celibato. A Igreja de Roma reafirmou, no Concílio Vaticano II e repetidamente no sucessivo assim chamado “Magistério Pontifício”, a “firme vontade de manter a lei que exige o celibato livremente(???) escolhido e perpétuo para os candidatos à ordenação sacerdotal no rito latino” (João Pau1o II, Exort. Ap. post-sinodal Pastores dabo vobis, 29: l.c 704; cf. Conc. Ecum. Vat.II, Decr. Presbyterorum Ordinis, 16; Paulo VI, carta enc. Sacerdotalis coelibatus (24 de junho de 1967),14; C.I.C. cân. 277, $ 1).
Há uma palavra da Escritura Sagrada que é de suma importância para a crítica da lei eclesiástica do celibato. Está em I Cor. 9.5: “Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?”. Neste versículo, que pouco ou quase nada incomoda a Igreja de Roma, Paulo fala de seu direito de apóstolo, do direito que lhe compete como aos demais apóstolos, mesmo que a ele renuncie. E na verdade trata-se aqui não somente do direito ao imposto eclesiástico (I Cor. 9.4), como o Senhor tinha dito: “... comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário... em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que vos for oferecido” (Lc. 10.7-8), mas Paulo está pensando também no direito de levar consigo uma esposa. Este direito, igualmente ao anterior, remonta ao Senhor, é, portanto jus divinum , pois nenhuma outra autoridade além do Senhor poderia atribuir aos apóstolos qualquer direito apostólico. Isso ressalta também do contexto. Em I Cor. 9.1 Paulo diz: “Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi a Jesus Cristo Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?” e conclui, resumindo: “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (I Cor. 9.14).
O conteúdo do direito do Cap. 9.5 é de ser o apóstolo acompanhado de uma esposa. Disto há uma prova de fato, uma prova de tradição e uma prova lingüística. A prova de fato: Pedro-Cefas era casado, segundo o testemunho de Mc. 1.30. Nesta passagem cita-se a sogra de Pedro que estava doente e que Jesus a curou. O irmão de Jesus, Judas Tadeu, era casado, segundo Eusébio – História da Igreja III, 20, 1-5 – pois tinha dois netos. Segundo o mesmo livro – III, 31, 2-3 – era também casado o apóstolo Filipe, pois tinha três filhas. Sabemos por I Cor. 9.5 que eles, mais tarde, “levaram” novamente consigo suas esposas, embora durante a vida de Jesus “tenham deixado tudo para segui-Lo” (Mt. 19.27). Uma outra que não a esposa não pode ter estado a acompanhar o apóstolo, pois um fato destes, ontem como hoje, só teria suscitado suspeitas! Ademais, uma outra mulher não constituiria objeto de um direito do apóstolo: só o casamento dá a um homem o direito a uma mulher; não há direito a uma servidora, nem mesmo para um apóstolo, pois o Senhor disse: “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc. 10.45) e “Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor” (Mt. 10.24). Entre os direitos especiais dos apóstolos conta-se aqui o direito ao casamento, porque as mulheres não somente lhes prestavam ajuda na pregação do Evangelho, mas também eles podiam utilizar os bons ofícios de suas esposas na manutenção das comunidades, o “beber e o comer” do v. 4. Em si, porém, o direito ao casamento é um direito bíblico natural e universal (Gn. 2.18-24; Mt 19.4-6). É deste direito que Paulo falara expressamente há poucos capítulos antes: “...por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido” (I Cor. 7.2). Estando pois estabelecido o direito fundamental, não precisava Paulo tecer maiores considerações a respeito no cap. 9.
A prova da tradição: Os mais antigos Pais da Igreja traduziram, sem exceção esposas por uxores. Só mais tarde é que se manifestam opiniões diferentes. Escrevendo por volta de 204, diz Tertuliano em De exh. Cast. 8: “Era permitido, até aos apóstolos, casar-se e levar consigo esposas”. Mais tarde, por influência do Montanismo, ele mudou de opinião. Clemente fala no Paedagogos II, 1,9 “do acompanhamento das esposas”, como de um “uso” da criação moralmente indiferente, permitido portanto, tal como o “comer e o beber” de I Cor. 9.4. Hilário de Poitiers (falecido em 367), em seu Comentário dos Salmos, interpreta o versículo da mesma maneira que Tertuliano no sentido de que está expresso aqui “o direito de os apóstolos se casarem” (portanto, não é apenas o direito de continuarem casados, se já o eram antes do chamado): “ao louvar a continência, o apóstolo não põe obstáculo ao direito de casar-se... não temos nós o direito de levar esposas?” É bom ressaltar que Hilário, além de padre é doutor da Igreja, e sua palavra tem, por conseguinte, um grande peso! Enfim, Jerônimo, escrevendo contra Helvídio em 383 (Adv. Helvidium, 11), ainda traduz, como seu adversário, por: “uxores circumducere”, “levar esposas” mas 10 anos mais tarde (393) já está sob a influência da legislação latina sobre o celibato, e em Adv. Jovinianum 1,16 a tradução “uxores” é substituída por “mulieres”, isto é, mulheres “que ficavam a serviço dos apóstolos, com a permissão deles, da mesma maneira que... teriam servido ao Senhor (Lc. 8.2-3). Neste “subterfúgio” encalhou a exegese posterior...
Por último, vale como prova a seguinte regra lingüistica: quando, numa construção gramatical, uma mulher está em referência de posse a um homem, significa sempre no NT a mulher casada, como entre nós, “minha mulher” é a mulher casada (por exemplo I Cor. 7.2 – “sua própria mulher”. Desta maneira, as mulheres acompanhantes de I Cor 9.5 são, no uso lingüistico do NT, eram as esposas dos apóstolos. Se, portanto, a Bíblia assegura ao apóstolo o direito de se fazer acompanhar de uma esposa, direito a que pode renunciar mas não está obrigado, a proibição eclesiástica de os padres se casarem repousa em pés de barro...

Sobre a proibição do casamento recai a sentença de I Tm 4.3: não é inspirada pelo Espírito Santo mas por demônios! O juramento de estar agindo livre e espontaneamente, conforme o atual Código de Direito Canônico, também em nada alterou a lei de 1139, porque também aqui a preocupação não é com o carisma (dom), mas em “manter a lei”. Uma lei injustificável em si mesma não pode, no entanto, ser legitimada por obediência voluntária. O Concílio Vaticano II acentuou a necessidade do carisma, mas reforçou ao mesmo tempo em “manter a lei” que “exige o celibato” a todos os clérigos ordenados. O Concílio, ou está forçando todos os clérigos católicos romanos a cumprir a lei, mesmo sem carisma, o que não é possível segundo Mt 19.11 e I Cor 7.7 ou então, contrariando afirmações do Novo Testamento de que Deus vocaciona também ao ministério pessoas casadas, quer forçar a Deus, por meio de uma lei injustificável, a dar o dom ou carisma do celibato a todos os vocacionados. Mas a Deus, que “repartindo particularmente a cada um como quer” (I Cor 12.11), ninguém pode forçar, nem mesmo por oração, a fazer aquilo a que exorto o Concílio Vaticano II.
A assim chamada ‘Sagrada Congregação para o Clero’, ao lançar para o mundo inteiro o “Diretório para o Ministério e a Vida do Presbítero”, assinado pelo Prefeito daquele Dicastério, Cardeal José T. Sanchez, na Quinta-Feira Santa de 1994, assim se expressou sobre a “motivação teológica e espiritual da disciplina eclesiástica sobre o celibato”: “Este, como dom e carisma particular de Deus, requer a observância da castidade perfeita e perpétua por amor do Reino dos céus, para que os ministros sagrados possam aderir mais facilmente a Cristo com coração indiviso e dedicar-se mais livremente ao serviço de Deus e dos homens”.
Infelizmente, não é esta a prática que recentemente veio inserida nas manchetes, em letras garrafais, das nossas revistas semanais! Hoje, o grande problema e vergonha da Igreja de Roma, o seu calvário, é, sem sombra de quaisquer dúvidas, o seu próprio clero - regular ou secular! De nade vai adiantar o Papa João Paulo II ter chamado recentemente cerca de 12 cardeais para decretar tolerância zero em suas entranhas, contra a pedofilia e homossexualismo de seus ministros, mesmo que venha adotar severas normas contra estas práticas e crimes sexuais, se a causa maior não for extirpada do seu meio: o celibato obrigatório por lei eclesiástica. Por causa destes escândalos que agora têm se tornado rotineiro nos arraiais romanistas, a decadência da Igreja de Roma é visivelmente notória, pois o censo de 2000 recentemente divulgado pelo IBGE e amplamente divulgado pela imprensa nacional veio demonstrar o decréscimo do número de católicos no Brasil – considerado até então o maior país católico do mundo! Não dá mais para esconder ou encobrir a vergonhosa homossexualidade entre religiosos católicos com os filhos de seus paroquianos. Quanto a fatos não há contra-argumentos, diante da face oculta dos que um dia ousaram manipular os desígnios da Igreja de Cristo em usufruto próprio.
Artigo extraído do site: www.cacp.org.br
Fonte: PR. José BARBOSA de Sena NETO. pastor batista (ex-sacerdote católico romano missionário)
                    
(Usamos o dólar como referência por ser a moeda mais utilizada em todo o mundo.)
* Siclo (Êxodo 30:13) – Valia uns três centavos de dólar.
* Dracma (Lucas 15:8) – Moeda de prata equivalente a cerca de onze centavos de dólar.
* Estáter (Mateus 17:27) – Moeda grega equivalente a cerca de quatro dracmas.
* Mina (Lucas 19:13) – Não era uma moeda, mas sim uma parte da unidade monetária grega, equivalente a cem dracmas.
* Talento (Mateus 18:24) – Moeda grega que valia uns mil e quinhentos dólares.
* Asse (Mateus 10:29) – Moeda romana que tinha o valor de um centavo.
* Quadrante (Marcos 12:42) – Moeda romana de cobre que valia um quarto de centavo.
* Denário (Mateus 18:28) – Moeda de prata do grande império romano. Em tempos normais seu valor era de uns 20 centavos, mas depois sofreu uma desvalorização, durante o domínio de Nero, chegando a valer apenas uns onze centavos. Na parábola dos dois devedores, o servo não quis perdoar seu conservo pelos onze dólares que esse lhe devia; no entanto o rei lhe havia perdoado cerca de 15 milhões de dólares.
* Calcula-se que o presente que Naamã ofereceu a Eliseu, do qual Geazi finalmente se apropriou, equivalia a uns 48.000 dólares.
* Judas vendeu a Jesus por 30 moedas de prata, equivalentes a uns 20 dólares.
* O preço pelo qual os irmãos de José o venderam correspondia a uns 13 dólares
                 

Um israelense muçulmano entrou com um ação milionária contra a filial da Coca-Cola em Israel.


Ele pede uma indenização de 1.2 bilhão de shekalim (US$ 330 milhões) porque a fórmula da bebida conteria álcool, bebiba proibida pelo Islã. O queixoso alega que toma Coca-Cola há anos e que teria ido contra os preceitos de sua religião sem saber.
A ação foi impetrada numa corte de Jerusalém depois que uma rádio americana publicou o que alegou ser a verdadeira fórmula da bebida, que mantém a receita em segredo há 125 anos. A fórmula conteria o ingrediente “7X”, que usa álcool como solvente.
A ação pede uma compensação de mil shekels (US$ 275) para cada um dos 1,2 milhão de muçulmanos que moram em Israel.

A interessantíssima história de vida de uma leitora israelense

Sei que este humilde blog tem muitos leitores em Portugal porque o Google Analytics me conta, mas jamais imaginei que teria uma leitora em Israel – e que ela se comunica perfeitamente em português!!! Fiz algumas perguntas a ela e este post acabou sendo um dos mais interessantes já publicados aqui no Crônicas da Surdez. Confiram!! ;)
Qual seu nome, idade e profissão? Meu nome é Lilach, tenho 30 anos e sou formada em Ciência da Informação. Trabalho numa empresa civil na área de comunicação e satélites. Moro em Israel (sou israelense).
Quando descobriu sua surdez? Não descobri sozinha que era surda. Meus pais perceberam problemas quando eu tinha 3 anos. Não nasci surda, mas por volta dos 3 anos eles viram que eu n ão reagia como antes. Só com 5 anos que fiz os exames de audição, e com 6 anos ganhei meus primeiros aparelhos.
*Evento organizado há 11 anos em Israel, chamado “shirat ha-adam” - ”a música do homem” – no qual surdos e deficientes auditivos cantam.
Como foi sua experiência como usuária de aparelhos auditivos? Detestava meus primeiros aparelhos já que eram enormes, desconfortáveis e o som com eles era estranho demais. Não usava muito, só colocava na hora da aula e no recreio tirava. Naquela época o problema auditivo não era tão grave assim, e consegui viver sem aparelhos até os 10 anos. Quando tinha dez anos comecei a sentir mais dificuldades na escola. Tinha uma professora particular que a escola me ofereceu uma vez por semana e ela me convenceu a tentar usar o aparelho por mais horas. Não sei o que aconteceu exatamente, mas  me rendi e tentei e a partir daquele momento só tirei o aparelho para tomar banho e dormir. A minha dependência dos aparelhos era total, e ainda é. Não imagino minha vida sem eles.
Quando e como decidiu fazer o implante coclear? Ao longo dos anos, minha deficiência se agravou, minha perda é progressiva. Consegui terminar a escola e me formar em duas faculdades usando aparelhos auditivos. Na universidade comecei a usar aparelho FM também, que me ajudou bastante e mudou tudo que eu sabia sobreo assunto. Sou muito fã de aparelhos que podem me ajudar a me sentir “ouvinte” mas chegou o momento que nem o aparelho auditivo me ajudava mais. Soube do implante há muitos anos, mas não senti necessidade de me operar. Só quando fiz 24 anos comecei a considerar essa opção. Tinham muitas notícias sobre o implante e com a internet tive acesso a mais informações. Foi então que  fiz exames para ver se era boa candidatae o médico me achou perfeita. As fonoaudiólogas eram mais céticas. Acharam que eu me dava muito bem com os aparelhos e não havia necessidade do IC. Com essas dúvidas eu vivi 3 anos, mas chegou o ponto que senti que ouvir exigia de mim muitas forcas mentais e que eu não tinha mais nada para perder. Minha audição já era perdida. Eu fui implantada com 27 anos, e tenho um implante que comemorou 3 anos. Os primeiros meses foram difíceis. Eu tinha dúvidas se tomei a decisao certa já que não escutava normal com o implante, pelo contrário, o lado no qual usei o aparelho tambem sofreu e  comecei a ouvir estranho com aparelho+implante. Hoje sei que era meu cérebro tentando decifrar os novos sons do mix dos dois funcionando juntos. Um dia, depois de quatro meses, eu acordei de manhã e comecei a ouvir de repente e aí todas as dúvidas sumiram
* O diretor do ‘Commission for Equal Rights of Persons with Disabilities’, que usa Implante Coclear. Ao seu lado, intérprete de Língua de Sinais. Ao fundo, no telão, as legendas.
Implantes cocleares são comuns em Israel? Acho que sim. Israel tem população pequena de 7,5 milhões de habitantes sobre uma área pequena. Existem aqui 6 hospitais que fazem a operação (praticamente todos os hospitais grandes) e é bem comum em criancas que nasceram surdas. IC em adultos só começou a ser pago pelo governo nos últimos 3 anos. Antes só crianças recebiam essa ajuda. Depois que o começou a ajuda financeira do governo, percebemos que há mais adultos com implante. Antes disso só pessoas que podiam pagar os altos custos da operação (por volta de 25 mil dolares). Na verdade, hoje já esta ficando comum ver adultos com 2 implantes.
Como é a organização para a qual você trabalha e o que ela faz pelos deficientes auditivos? No meu tempo livre  trabalho como voluntária na organização de deficientes auditivos aqui em Israel. Se trata de uma ONG e ela se dedica a pessoas com deficiencia auditiva com mais de 18 anos. Haviam organizações para crianças e para estudantes e para surdos mas não tinha ninguém que se ocupasse dos adultos com deficiência auditiva acima de 18 anos. A organização se chama Bekol (significa “com voz” ou “com som” ) e  trabalha em varias áreas. Na área legislativa, por exemplo, há uma lei que obriga legendas em programas em hebraico. Até 2015 vai chegar a 100% dos programas em hebraico.  Há tambem tentative de criar um documento oficial para celulares que funcionam com aparelhos auditivos. E o último é que o governo vai pagar metade dos custo dos aparelhos auditivos para idosos acima de 65 anos – esperamos que no futuro seja para todos que necessitam de aparelhos auditivos. Outra área em que a organizacao é ativa é a área social (ou seria cultural?). Não é segredo que muitas pessoas que não escutam, ou que ficam surdas no meio da vida, sofrem de solidão e se sentem sozinhas. Nós tentamosevitar isso e temos grupos socias e grupos de suporte nos quais as pessoas entendem que não estão sozinhas. É uma base para superar o isolamento que vem com a deficiência auditiva. Mas acima de tudo acho que trabalhamos na área de awareness – ou seja, como é importante não ter vergonha da deficiência, e como temos necessidades que devem ser tratadas. É importante ter boa qualidade de vida mesmo com a deficiência.
Há muitos surdos e deficientes auditivos em Israel? Os números falam de 10% da população com deficiência auditiva, ou seja por volta de 600 mil pessoas. Ja os surdos, os números são menores.
*Ponto de informação da Bekol num hospital em Israel.
Há muita separação-divisão entre os surdos e os deficientes auditivos ai? Socialmente tem muita diferença. Os surdos são isolados e vivem num mundo deles, todos se conhecem; e eles se comunicam através da língua de sinais.É a antiga polêmica sobre surdos como sociedade com lingua própria. Os deficientes são pessoas que vivem no mundo oral, trabalham e estudam e lugares de ouvintes e lidam com a dificuldades que a deficiência gera. As necessidades dos dois grupos são bem diferentes.
Como você aprendeu português? Tive o prazer de morar alguns anos na infância no Rio de Janeiro. Tenho boas lembranças do lugar e até hoje lembro do português, mesmo que aos poucos esqueça.
Como você descobriu o Crônicas da Surdez? Alguém mais lê aí? Não lembro exatamente. Acho que procurei blogs sobre a deficâencia em inglês e em português, ja que falo as duas línguas. Em hebraico há menos informações e o mundo é bem grande para parar em Israel.
*Outro ponto de informação num hospital israelense, que não envolve venda nem interesses econômicos. Os voluntários são deficientes auditivos.
Conta uma experiência engraçada, uma experência triste e uma experiência enriquecedora que você viveu em função da surdez. Experiências engraçaadas tenho quase todo dia. Sempre tem aquelas palavras ou frases que para mim são muito logicas, mas eu acabo ouvindo tudo errado porque os sons são parecidos. Gostaria de dar exemplos, mas como é em hebraico fica sem graçaa. Experiência triste…Felizmente tenho tendência de não lembrar das coisas más, e não guardo mágoas. Às vezes era bem frustrante não ouvir direto e não ser parte do “grupo” porque eu não escuto bem e não consigo ouvir tudo. Todas as experiências ruins acabam bem – tenho um exemplo bem atual. Estava no elevador do prédio do trabalho e o elevador estava bem cheio. Entrou um homem e pediu para eu apertar o botão do 16 andar – e eu não entendi qual o andar. Falou de novo – e de novo não entendi, assim várias vezes, até que um dos meus amigos que estavam comigo apertou e acabou. O homem ficou com raiva e reclamou para todos: “O que é isso? Eu falo e falo e ela não escuta! Que horror! Falta de respeito!”. Falei para ele que tenho problema e não escuto. De zangado ele ficou todo envergonhado e não parou de pedir desculpas. Me senti muito mal mas entendo que isso faz parte da vida. Fico feliz que não tenho mais vergonha de falar para as pessoas que não escuto bem. Experiência enriquecedora…Quando eu estava na universidade, tive muitos cursos com passeios. Eu vivia toda entediada nesses passeios porque não ouvia as explicações dos professors falando. Um dia resolvi pedir para o professor colocar meu aparelho FM e expliquei para ele que só eu e meu aparelho auditivo iríamos ouvi-lo. Eu morri de vergonha e pensei que ele ia recusar, mas a resposta dele me deixou surpresa – ele disse “claro, sem problemas!“. Todo animado e ansioso. O que eu não levei em conta foi que tinham dois professors naquele passeio e fiquei sem palavras quando percebi que eles ficaram passando o aparelho entre eles enquanto falavam, sem que eu pedisse, só para mim. Sem dúvida, aquele passeio foi um dos melhores que já tive, e foi então que entendi que as pessoas são mais tolerantes do que imaginava – foi naquele momento que comecou o processo no qual deixei de ter vergonha da minha deficiencia.
***Alguém sabe o que é aparelho FM?
O site da organização da Lilach é www.bekol.org e está em hebraico. Porém, há a opção de ler em inglês.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

         

BELEZA DA ALMA

 
 
Beleza da Alma.

“Quem na verdade ama.
Por onde anda o abraço, sei lá, um oi.
Quem lhe entregou flores e deixou um beijo escrito “.

As pessoas andam, circulam, correm se desesperam.
Muitas delas olham por cima esquecendo de olhar para frente e buscar principalmente quem esta ao lado.
Deixamos nosso tempo passar muito rápido e deixamos principalmente de respirar o nosso próprio ar. Que Sufoco!
Porque não aprendemos a caminhar sem presa já que sabemos como andam as coisas no dia a dia.
Então precisamos deixar com que a vida encoste a mão no nosso peito em um susto e diga para pararmos um pouco.
Olhe só.
O quanto você esquece das coisas que prometeu pra você mesmo de nunca esquecer do amor eterno, de ir a busca da sua felicidade.
Você disse que não ia trabalhar tanto e que aproveitaria melhor a vida.
Disse que ia sorrir mais e pensar menos.
Foi você mesmo que disse que dessa vida não se leva nada.

E mesmo assim deixa tudo de lado com medo de ser feliz, se esconde nas verdades mentirosas e nos sonhos infundados para fugir e se atirar de cabeça no trabalho.
E por onde anda a Beleza da alma, a pureza do sorriso, olhar firme e sensível, das lágrimas de felicidade e dos pulos de imensa alegria.
Por que esquecer de tudo isso se a vida que você tanto quis e sonhou só esta nas suas mãos.
Responsabilidade é sua de enxergar dentro de si.

Beleza da alma só você mesmo para definir.

Edson Rufo
Escritor – Colunista – Terapeuta




quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aprenda o que é oração

As pessoas costumam pensar em oração como um meio para atender suas necessidades pessoais. Entretanto, deveríamos entender a oração como um meio de glorificar e adorar a Deus, conhecê-Lo, entrar na Sua presença e ser transformado por Ele. Precisamos aprender melhor como orar, arrepender-nos e suplicar a Deus como um povo.
Bíblica e historicamente, o único ingrediente universal, inegociável, em tempos de renovação espiritual é a corporativa, prevalecente e intensiva oração centrada no reino. O que é isso?
1. Ela é focada na presença de Deus e do Seu reino.
Jack Miller fala da diferença entre “oração de apoio” e reuniões de oração de “linha de frente.” Reuniões de oração de apoio são curtas, mecânicas e totalmente focadas em necessidades físicas dentro da igreja. Já a oração de linha de frente tem três características básicas:
a. um pedido de graça para confessar pecados e humilhar-se.
b. uma compaixão e zelo pelo florescimento da igreja.
c. um anseio por conhecer a Deus, ver a Sua face, contemplar Sua glória.
É muito interessante estudar as orações bíblicas por avivamento, como em Atos 4, Êxodo 33 ou Neemias 1, onde estes três elementos são fáceis de ver. Note, por exemplo em Atos 4, que os discípulos, cujas vidas tinham sido ameaçadas, não pedem protecção para si e suas famílias, mas tão somente coragem para continuar pregando!
2. É corajosa e específica.
As características deste tipo de oração incluem:
a. Aqueles que ditam o ritmo da oração passam tempo em auto-exame. Sem uma compreensão robusta da graça, isto pode tornar-se mórbido e deprimente. Mas no contexto do evangelho é purificante e fortalecedor.
Eles “tiram de si os seus atavios” (Ex. 33:1-6). Eles examinam a si mesmos em busca de ídolos e lançam-nos fora.

b. Eles então começam a fazer o grande pedido – uma visão da glória de Deus. Isso inclui pedir: 1) por uma experiência pessoal da glória / presença de Deus (“para que eu te conheça” Ex. 33:13); 2) por uma experiência do povo com a glória de Deus (v. 15); e 3) que o mundo possa ver a glória de Deus através do Seu povo (v. 16).
Moisés pede que a presença de Deus seja evidente a todos: “Que mais distinguirá a mim e ao teu povo de todas as outras pessoas na face da terra?” Esta é uma oração para que o mundo fique maravilhado e pasmo pela demonstração do poder de Deus e do esplendor da Igreja, para que ela se torne verdadeiramente a nova humanidade que é um sinal do reino futuro.

3. Ela é habitual e corporativa.
Isso significa simplesmente que a oração deveria ser constante, não esporádica e curta. Por quê? Devemos pensar que Deus quer nos ver rastejando? Por que nós não colocamos simplesmente o nosso pedido diante dele e esperamos? Mas oração esporádica, curta, indica uma falta de dependência, uma auto-suficiência, e, portanto, nós não construímos um altar que Deus possa honrar com Seu fogo.
Nós temos que orar sem cessar, orar longamente, orar duramente, e nós perceberemos que o próprio processo estará provocando aquilo que estamos pedindo – ter nossos duros corações derretidos, demolir barreiras, e ver irromper a glória de Deus.
fonte:http://www.bomcaminho.com/
Novas armas contra o câncer? Alho e cebolaWASHINGTON -- Um novo estudo volta a destacar o poder de cura de alguns alimentos. Desta vez, pesquisadores exaltam os benefícios de uma dieta rica em alho e cebola no combate ao câncer de próstata. Segundo o estudo, publicado esta semana no Journal of the National Câncer Institute, a dieta reduziria à metade a incidência da doença. Os pesquisadores entrevistaram 238 homens com câncer de próstata e 471 saudáveis. Todos os homens, residentes em Xangai, na China, tiveram que responder com que freqüência ingeriam 122 alimentos. Os resultados mostraram que aqueles que comiam mais de nove gramas por dia de um determinado grupo de alimentos eram 50 por cento menos propensos a ter câncer de próstata do que aqueles que comiam menos. Os alimentos em questão eram alho, cebola, cebolinha e alho-porró. As cebolas mostraram-se mais capazes de proteger o organismo. Segundo o estudo, os homens que comiam mais de nove gramas por dia reduziram o risco de câncer de próstata em 70 por cento. Para a mesma quantidade de consumo de alho, o risco diminuiu em cerca de 53 por cento. "O risco reduzido de câncer de próstata associado com estes vegetais foi independente do tamanho corporal, da ingestão de outros alimentos e das calorias totais ingeridas", relataram os autores. "Mostrou-se mais pronunciado em homens com tumores localizados do que naqueles com tumores de próstata avançados". Os pesquisadores reconheceram, por outro lado, que há "várias limitações potenciais" para o estudo, incluindo sua dependência do relato de consumo de alimentos dos voluntários. O estudo foi realizado por pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer e do Instituto Nacional de Saúde, dos Estados Unidos, e do Instituto do Câncer de Xangai. Com informações da Associated Press__________________________________________________
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Caju se transforma em poderoso cicatrizante

Película feita a partir do suco da fruta é indicada para queimaduras e feridas. Pesquisadora revela os segredos da medicina popular e ensina quem não tem dinheiro a colher remédios no quintal.
BEATRIZ CASTRO Baía da Traição (PB)
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Uma paisagem tropical. Quem olha, percebe logo uma fruta bastante conhecida de todos os brasileiros, saborosa, rica em vitamina C e ferro. Mas o que nem todo mundo enxerga no caju é um poderoso tratamento natural, já confirmado pela ciência, que recebeu o nome de acajumembrana: uma película feita a partir do suco de caju, indicada para queimaduras e feridas.

"Foi um remédio muito bom que purificou e sarou", conta a dona de casa Valdete de Andrade Cavalcanti, que há pouco mais de dois meses mal conseguia andar. Sofria com um ferimento crônico, provocado pelas varizes. Foi diariamente ao hospital, para fazer curativo, durante dois anos, sem resultado. A vida dela mudou depois do tratamento natural. Ela conta que em menos de dois meses o ferimento fechou com a acajumembrana.

Além de dona Valdete, outras 45 pessoas já se trataram com a película natural do caju, que tem propriedades cicatrizante, antiinflamatória e analgésica.

A acajumembrana foi descoberta pela pesquisadora e professora da Faculdade de Enfermagem de João Pessoa Salete Horácio da Silva, que há mais de 20 anos se dedica a descobrir e comprovar cientificamente o poder das plantas. "Leva de 15 dias a um mês para ficar pronto. É um processo natural da fermentação", diz.

O processo tem de ser no laboratório, mas a aplicação é simples. É só cortar a película do tamanho que quiser e colocar em cima do machucado. A membrana do caju vai aderir como uma segunda pele. E o melhor de tudo: não pesa no bolso.

"É uma economia estupenda no bolso do usuário, porque uma pomadinha custa entre R$ 15 e R$ 20, e isso aqui praticamente fica de graça", ressalta a pesquisadora, que não pretende ganhar dinheiro com a descoberta. O tratamento é distribuído de graça para as pessoas mais necessitadas, que contribuem doando matéria-prima, ou seja, caju.

"Do cajueiro, tudo se aproveita – desde a raiz até a folha mais novinha. A folha mais tenra serve para afta. É preciso fazer uma infusão e bochechar. A raiz serve para problemas intestinais e respiratórios. A casca serve para tosse", descreve a pesquisadora.

De chá a pasta de dente, muitas riquezas são extraídas dessa árvore, que já foi muito disputada. "Os índios faziam guerras para ocupar os espaços onde havia mais cajueiros, para festejar, casar, brincar", conta Salete Horácio da Silva.

Muito antes de o Brasil ser descoberto, os índios potiguara habitavam o litoral da Paraíba, onde permanecem até hoje e guardam com eles um conhecimento ancestral sobre o uso da plantas medicinais. É esse saber popular, repassado de geração em geração, que despertou o interesse dos pesquisadores que têm muito o que aprender com os índios.

E foi justamente em uma aldeia potigara que a professora Salete Horácio da Silva descobriu a acajumembrana, dez anos atrás. Hoje ela retorna uma vez por semana para distribuir remédios caseiros e ensinar princípios básicos de saúde e higiene. Mas, acima de tudo trocar, experiências.

"À medida que conversamos com o povo aprendemos e ensinamos", diz a pesquisadora.

A casa da índia potiguara Lenita da Silva, mulher do cacique Vicente, funciona como ponto de encontro dos moradores. No local, gente simples, sem condições de comprar medicamentos convencionais, se reúne para aprender com a pesquisadora. "Mastruz é bom para tosse", ensina.

A sabedoria desse povo é herdada junto com muitas tradições. O costume é antigo e em quase toda casa da aldeia se encontra um cantinho com ervas medicinais. É como se fosse uma pequena farmácia, sempre ao alcance dos moradores. Dona Lenita põe para secar as plantas que ela mais usa junto à imagem de Jesus Cristo.

"A flor da sabugueira é para febre; o feijão-gandu, para tosse; a colônia, para depressão", relata.

Quando recebe visita, dona Lenita costuma ir para a cozinha fazer um chá. "Chá de hortelã miúda é bom para digestão e abre o apetite. Eu acredito no efeito curativo das plantas. Se não fossem minhas plantas, não sei o que seria de mim. Planta é um santo remédio, nunca há de faltar na minha casa. Em todo canto eu planto", diz.

Para Salete Horácio da Silva, essa comunhão entre os conhecimentos popular e científico virou uma missão de vida. "Eu tenho admiração pelos índios, porque eles amam a natureza. Eu dou minha vida por isso. Eu vivo para isso. Essa é a minha missão", conclui.
                
                           
16/10/09 - 22h16 - Atualizado em 16/10/09 - 22h16

Laranja combate o colesterol

Cientistas acreditam que, além da fruta, o repolho roxo, a uva e o urucum seriam detergentes naturais para limpar o sangue. Pesquisadores descobrem planta contra as rugas e o envelhecimento.
BEATRIZ THIELMANN Viçosa (MG)
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A Universidade Federal de Viçosa (UFV) foi inaugurada em 1926. Além de estimular o conhecimento, se transformou em forte aliada do desenvolvimento agrícola de Minas Gerais. Há 20 anos começou a se destacar também nas pesquisas na área da saúde. Hoje está entre os centros mais importantes de estudos do Brasil.

Como é rica a farmácia da terra estudada na UFV. "De frutos cítricos, como a laranja, nós extraímos um flavonóide denominado naringina. Ele serve para reduzir gordura e açúcar no sangue. Baixa tanto o colesterol quanto diminui o diabetes. Temos pesquisas na fase pré-clínica, com animais de laboratório, e na fase clínica, com humanos, comprovando seus efeitos", afirma a doutora em ciência Tania Toledo de Oliveira, da UFV.

Além da laranja, o repolho roxo e a uva, seriam os detergentes naturais para limpar o sangue? Os cientistas acreditam que sim. Já conseguiram extrair da uva e do repolho roxo uma substância que reduz em mais de 70% a gordura no sangue. E mais outra grata surpresa: o urucum também pode ajudar a combater o colesterol ruim.

"A população, naturalmente, já consome essa substância em grandes quantidades em algumas regiões, principalmente Norte e Nordeste, e ela tem esse efeito benéfico", comenta Tania Toledo.

E as novidades ainda mais surpreendentes estão para ser anunciadas pela equipe da doutora Tânia Toledo. "Nós temos pesquisas com mais oito medicamentos para câncer, diabetes e nível alto de colesterol no sangue", revela.
Outra conquista está para ser anunciada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A substância que pode se transformar em remédio é uma casca encontrada em mangues. Até agora, os testes feitos em animais comprovaram que no caso de úlcera gástrica o resultado do mangue vermelho é o mesmo do tratamento convencional, aquele que utiliza medicamentos já conhecidos. Só que existe uma diferença muito importante: a dose para a cura da úlcera é 60 vezes menor.

"Sabemos que quanto maior a dose utilizada de determinado medicamento maior é a quantidade de efeitos colaterais possíveis. No caso do mangue vermelho, nós usamos doses extremamente baixas. Portanto, a chance de encontrarmos efeitos colaterais acaba sendo menor", esclarece a doutora em farmacologia Alba Monteiro, da Unicamp.

Desde 2006 o mangue vermelho vem sendo estudado pelos pesquisadores da Unicamp. Os testes em humanos devem começar em breve.

"O conhecimento popular conta em todas as fases. É um bem extremamente valioso. O que fazemos não é questionar o conhecimento popular, e sim reconhecê-lo", ressalta o biólogo Felipe Meira de Faria, da Unicamp.

Dizem que a natureza é pródiga. E as plantas confirmam o poder ela tem. Até para nos deixar mais jovens. A pariparoba, uma planta nativa da Mata Atlântica, está tendo suas qualidades cientificamente comprovadas pelos pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP).

"Na luz verde, conseguimos ver uma mancha escura. É um composto antioxidante já conhecido da pariparoba. Ela não é um filtro solar, e sim um antioxidante. Precisamos 25 vezes menos desse extrato do que da vitamina E para fazer a mesma reação", explica a doutora em farmácia Cristina Dislich Ropke, da USP.

E os cientistas nos alegram: com a paribaroba, também conhecida como caopeba ou água-xima, quem sabe podemos encontrar a fonte da juventude um adeus às rugas?
                  

                   Muito boa !! Bela justificativa !!!!!!

 
 Lógica feminina


Uma mulher estava passando de carro por uma rua e ao parar no sinal de trânsito foi abordada por uma moradora de rua, muito suja e de péssima aparência, que pediu a ela dinheiro para comprar comida. 
 

A mulher pegou a carteira da bolsa, tirou R$ 50 e perguntou:  'Se eu te der este dinheiro, você não vai sair com tuas amigas e gastar tudo?'

 

'Que é isso, dona, eu não tenho amigas. Moro na rua.'

'Você não vai sair aí pelas lojas gastando?'
'Não, eu não entro em loja porque não deixam e gasto meu dinheiro só com comida.'

'Você não vai usar para ir a um salão fazer cabelo e unhas?' 

 
 


'A senhora tá maluca? Faz uns vinte anos que não sei o que é salão.'

'Bom, a mulher disse, 'Eu não vou te dar o dinheiro. Entre aqui no carro que eu vou te levar para jantar comigo e meu marido esta noite.'

A mendiga ficou pasma. 'Mas teu marido não vai ficar furioso com você? Eu não tomo banho faz muito tempo, estou suja e fedorenta.'

'Não faz mal. Entre aí. Quero que ele veja como fica uma mulher quando ela para de sair com amigas, fazer compras e ir ao salão." '


                                                                                                       
                                                 
                                      
 

 
"Mulher é "ARTIGO DE LUXO" tem quem "PODE