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domingo, 27 de fevereiro de 2011

O DIABO MOSTRA A CARA

O DIABO MOSTRA A CARA

O DIABO MOSTRA A CARA

Por Juanribe Pagliarin
No Carnaval de 2008, a escola de samba Gaviões da Fiel inaugurou o desfile no Sambódromo de São Paulo e exibiu – ao vivo para todo o Brasil e para mais de 100 países no mundo – uma enorme escultura de Satanás, ladeada com mais oito demônios. As bocarras dos demônios estavam abertas e, dentro delas, mulheres seminuas, devidamente paramentadas com chifres, representando demônios menores. O carro da comissão de frente trazia ainda uma enorme escultura do bandeirante Anhanguera, com uma arma na mão.

Parecia apenas folia aliada à cultura, porque os bandeirantes desbravaram os sertões, ampliaram as fronteiras brasileiras, e fizeram do nosso País um gigante territorial. Porém, há algo muito mais profundo nesta suposta aula de História...

Anhanguera não foi o único bandeirante famoso. Havia também, só para citar alguns, Fernão Dias Pais, seu genro Manuel Borba Gato, Antonio Raposo Tavares.

A pergunta é: Por que os carnavalescos escolheram justamente o Anhangüera? Porque era o único nome que poderia dar uma justificativa cultural para se colocar o diabo e todo o seu bloco no Sambódromo, já que a palavra Anhangüera em tupi quer dizer “Diabo Velho” ou “Espírito Mau”.

A desculpa cultural da escola de samba para reverenciar o Anhanguera – o Diabo – ao vivo e a cores, exibindo-o como abre-alas em rede mundial de televisão e internet, não resiste a mais ingênua análise, já que aquele bandeirante pouco agiu em São Paulo, tendo preferido embrenhar-se mais para os territórios de Mato Grosso e Goiás, onde encontrou ouro e capturou muitos índios para transformá-los em escravos.

Portanto, esta foi a mensagem do Inferno: o Carnaval é uma festa consagrada ao Diabo Velho, o Espírito Mau, que estava ali se embrenhando pelos lares do mundo, como um bandeirante que se embrenhava pela selva, para capturar os inocentes e transformá-los em escravos. Fanatismo e delírio de quem escreve este artigo? Leia mais e tire as suas próprias conclusões.




FOI SEM QUERER OU ESTA
É UMA AÇÃO PLANEJADA?

No Carnaval de 2007, a escola de samba Unidos da Tijuca também abriu o desfile com uma enorme escultura do diabo. Com uma mão Satanás acenava para a multidão, como se a chamasse, e com a outra tirava fotografias das pessoas nas arquibancadas do Sambódromo. A grande máquina fotográfica que o diabo trazia na mão direita tinha um flash, que explodia a base de pólvora.

O que isto queria dizer? Ora, tempos atrás, os africanos e os índios temiam tirar retratos, pois acreditavam que suas almas ficavam aprisionadas nas fotografias. Portanto, aquela imagem enorme de Satanás, no Sambódromo do Rio, mostrava claramente quem era o dono da festa e que era ele mesmo que havia chamado o povo para capturar as suas almas.

Além de muita exposição no Sambódromo, que é a passarela mais importante do “maior espetáculo da Terra” também nas ruas e salões de todo o Brasil sempre tem alguém vestido de diabo ou diaba. Nunca faltam gnomos, duendes, faunos, bruxas, dragões, caveiras, etc...

DEUS VÊ TUDO ISSO?
Deve ser horrível para Deus ver até o que não gostaria de ver. Ele não pode virar o rosto para o outro lado ou mudar de canal. Quando o Senhor chamou Moisés ao Monte Sinai para lhe dar a planta do Tabernáculo e as tábuas de pedra com a Sua Palavra, permanecendo com ele durante quarenta dias e quarenta noites, Deus viu, simultaneamente, o povo lá embaixo realizando a primeira festa da carne descrita na Bíblia. Deus mandou Moisés descer depressa e, quando ele chegou ao arraial, ficou horrorizado com a cena que os olhos de Deus já tinham visto: o povo expondo a nudez publicamente, bebendo e comendo, e mantendo relações sexuais em volta do bezerro de ouro – o primeiro carro alegórico. Em reação ao que tinha visto, Deus feriu o povo (Êxodo 32:35).

E NOS DIAS DE HOJE,
DEUS NÃO FAZ NADA?

Naquele carnaval de 2007, a escultura do diabo acenava alegremente para a multidão e tirava fotos das pessoas nas arquibancadas quando, repentinamente, seu braço pegou fogo e os bombeiros lutaram para apagar as chamas.

A TV mostrou a imagem triste e queimada do diabo, que teve de desfilar até o fim de cabeça baixa. Antes tão soberba, agora a imagem parecia envergonhada. Assista no YouTube:

http://www.noticiasdoevangelho.net/juanribepagliarin/Carnaval-a_festa_da_carne.wmv
Já no carnaval de 2008, a arma do Anhanguera (leia-se Espírito Mau em tupi) deveria dar tiros de pólvora e soltar fogo, mas um defeito inexplicável não permitiu que o efeito pirotécnico acontecesse. Coincidência também? Claro que não! Deus está passando a mensagem – não percebida pela maioria – que o diabo não tem autorização para agir livremente, mesmo nos dias da sua festa.

ANTIGAMENTE,
O DIABO DISFARÇAVA...
A festa do Carnaval existe desde antes de Cristo. Era celebrada no antigo Egito, bem como na Grécia antiga e em Roma. É claro que ainda não se chamava Carnaval.

No antigo Egito esta festa era dedicada ao deus Osíris, em celebração pelo recuo das águas do rio Nilo, onde eles semeavam o trigo. Os egípcios, então, fantasiavam-se e apresentavam diversas oferendas ao deus Osíris, para que ele proporcionasse uma boa colheita.

Na Grécia, a motivação também era pagã e os gregos se fantasiavam para louvar Dionísio – o deus do vinho e da loucura – e também o deus Momo – o deus do escárnio, da bagunça e do desrespeito.

Em Roma, a mesma festa religiosa era para homenagear o deus Júpiter – o deus maior dos falsos deuses.

O que todas estas celebrações tinham em comum era a motivação religiosa, com sacrifícios de animais e até de humanos, bebidas e comidas em excessos, bem como nudez pública e sexo desenfreado.

Roma adotou diversas divindades gregas, entre elas o deus Momo. Todo ano, César ordenava que se escolhesse o mais belo e forte soldado de suas tropas para entronizá-lo como o rei Momo. Nesta coroação, as autoridades romanas lhe entregavam a chave da cidade. Durante três dias, aquele belo soldado, empossado como rei Momo, tinha toda autoridade para ordenar o que quisesse. E o rei Momo liberava tudo. Nada era proibido e tudo era permitido. Muita bebida, muita comida, muito sexo desenfreado e nenhum dos seus súditos seria punido por qualquer coisa errada que fizesse. No quarto dia, o reinado de Momo se encerrava e aquele belo e forte soldado romano era sacrificado ao deus Saturno, na festa chamada Saturnália, que anunciava o fim do inverno e a volta do sol, que proporcionaria boas colheitas. Séculos depois, passaram a escolher o mais gordo entre os homens para se tornar o rei Momo, com o objetivo de conseguirem mais opulência no ano-novo. Porém, no quarto dia, o gordo Momo era sacrificado ao deus Saturno. Ou seja: três dias de permissividade e, depois, a tristeza e a morte no quarto dia (o que deve ter dado origem à atual quarta-feira de cinzas).

Quando os prefeitos brasileiros entregam as chaves de suas cidades para o rei Momo, na verdade, sem o saberem, estão entregando o domínio a Satanás, disfarçado no falso deus Momo, o deus pagão do escárnio e do profano.

É evidente que os egípcios, os gregos e os romanos estavam crentes que homenageavam seus deuses protetores e nem imaginavam que, na verdade, homenageavam o diabo e lhe davam toda a autoridade para roubar, matar e destruir.

Mas há uma forte pista aqui: segundo a mitologia grega, o deus Momo foi expulso do Monte Olimpo e precipitado na Terra, por ser um deus escarnecedor e desrespeitoso. A semelhança desta lenda com o relato bíblico da precipitação de Satanás do Monte Santo de Deus não deixa de impressionar (Ezequiel 28:14-19). Assim como o deus Momo foi lançado na Terra, Satanás também o foi (Apocalipse 12:12).

Como a religião cristã se espalhou pelo império romano, e a festa dos três dias em honra aos deuses pagãos continuava com forte apelo popular, a Igreja Católica decidiu incorporar aquela festa religiosa pagã ao seu calendário, com a ressalva de que os três dias de excessos não poderiam jamais ocorrer ANTES de quarenta dias da Páscoa. Este foi um grande erro da Igreja: ao invés de combater a festa, resolveu incorporá-la. Os católicos antigos interpretaram a decisão da Igreja da seguinte maneira: “Quarenta dias antes da Páscoa pode? Então, vamos aproveitar!”. Foi assim que os cristãos de Milão, na Itália, criaram a palavra CARNEVALE, que em dialeto milanês quer dizer “tempo em que vale tudo da carne”.

O Brasil foi o país que melhor interpretou este vale-tudo. E ainda se orgulha muito disso. Na época do Carnaval até o governo colabora com verbas altíssimas e farta distribuição de camisinhas e pílulas do dia seguinte, que impedem a gravidez para quem, no auge do vale-tudo, transou sem preservativos.

Lembro que, no ano passado, fui a Salvador para pregar na sede da Paz e Vida e, ao descer na escada rolante do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães todos os que chegavam eram recepcionados por baianas simpáticas que estendiam a mão e entregavam algo aos turistas. As pessoas pegavam sem saber o que eram. Sem pensar, quase que automaticamente, estendi a mão e também peguei. Eram camisinhas grátis. Olhei em volta e havia alemães, holandeses, americanos, argentinos, enfim, pessoas de todas as partes do mundo. Fiquei com vergonha dos nossos governantes, porque qualquer turista naquela hora faria a seguinte leitura: “Neste país a gente chega e o governo brasileiro nos convida a transar?”. Pergunto às nossas autoridades: Será que todo turista que vem ao Brasil, vem para fazer sexo? Será que em algum outro país do mundo os turistas são recepcionados com preservativos? Bem, no Brasil, o Carnaval é o tempo em que vale tudo da carne.


A ORIGEM DAS MÁSCARAS
DE CARNAVAL
Quando a Igreja Católica incorporou o Carnaval ao seu calendário religioso, os católicos de então, para aprontarem tudo o que queriam e não serem reconhecidos, adotaram máscaras para esconderem o rosto. Isto começou em Roma, Veneza e muitas outras cidades italianas, e se espalhou pelo mundo, numa tradição que permanece até hoje em muitos países. No Brasil, até bem pouco tempo, as máscaras também faziam parte do Carnaval. Hoje, não mais. As pessoas não vêem mais necessidade de esconder a cara porque a vergonha desapareceu e tudo se tornou “normal”...

ATÉ O DIABO RESOLVEU
TIRAR A MÁSCARA

Hoje em dia, até o diabo decidiu tirar a máscara e mostrar a cara! E, satisfeito com os seus súditos, exibe-se orgulhosamente para o mundo todo. Pouco importa se a escola de samba ficou em 4º lugar em 2006 ou em 11º lugar em 2008. O que interessa mesmo é a publicidade gratuita, num montante incalculável, que foi feita na mídia eletrônica e impressa de todo o mundo.
DE VOLTA ÀS CINZAS...

Porém, assim como o rei Momo era sacrificado na Roma antiga, vindo a morte e a tristeza no quarto dia, assim também acontece aos que se entregam ao vale-tudo da carne. Colocar cinzas na testa, em formato de cruz, é apenas uma lembrança da morte, e que todos, um dia, voltarão ao pó e às cinzas, quando terão de prestar contas Àquele que vive para sempre!

Mas, enquanto a quarta-feira para eles é de luto, tristeza, vazio, solidão e cansaço, na Paz e Vida toda quarta-feira é de vida, alegria, preenchimento, comunhão e vigor graças ao derramamento do Espírito Santo por Aquele que tem todo o Poder no Céu e na Terra! E que brevemente voltará!

Quando o Diabo pegou fogo na Sapucaí, os bombeiros conseguiram apagar. Mas quando Jesus voltar e cumprir a Sua Palavra, aquele fogo nunca se apagará:

“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre,
onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão
atormentados para todo o sempre”. (Apocalipse 20 : 10

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