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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

 

 

As 12 tribos de Israel.

Mais um assunto interessante e como de costume nos meus artigos, também objeto de grande controvérsia.
As 12 tribos de Israel, foram sub-unidades, dirigidas por patriarcas, que receberam os nomes dos filhos de Jacó e de José. Na realidade, 10 das tribos receberam os nomes dos filhos de Jacó, que eram: Rúben, que era o primogênito de Jacó, Simeão, Levi, Judá, a mais numerosa, Zebulom, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, Benjamim. As tribos originadas dos filhos de José eram: Manassés e Efraim.
O meu caro e inteligente leitor está se perguntando se eu sei contar, pois e vez de 12 tribos, eu listei 13. O leitor está corretíssimo, na realidade são 13 devido à cisão da tribo de Jose em duas, Manassés e Efraim. Segundo as escrituras, estas tribos, nem sempre foram tão amigas assim, pois de vez em quando haviam conflitos entre elas, conflitos estes, que se tornaram mais evidentes depois da morte de Salomão. Foi quando se extinguiu o Reino de Israel, e o desaparecimento inexplicavel de dez destas tribos, ficando apenas Judá, Benjamin e Levi, que constituíram o povo que hoje chamamos de Judeus, que se reorganizou depois em 3 subgrupos, conhecidos como Israel, Cohen e Levi.
Bem, o que está descrito acima é de conhecimento de todos, e assunto praticamente indiscutível para Cristãos e Judeus, no entanto, para pesoas como eu, que adoram estudar os mistérios e as contradições humanas, é aí que o assunto fica interessante, ou seja: Para onde foram estas 10 tribos ?
As escrituras dizem que estas 10 tribos seguiram para o Norte e foram derrotadas e escravizadas pelos Assírios. Esdras diz que rumaram para um lugar jamais habitado pelos homens, uma região chamada Arsareth e um dia, seriam encontradas e voltariam novamente a Jerusalém.
Humberto Eco, em seu livro Baudolino, narra sobre Eldad da tribo de Dan, que comunicou a existência de um povo na Àfrica, originário das tribos perdidas, em uma terra abençoada pelo céu onde se vive uma vida pacífica, jamais corrompida por qualquer tipo de crime, onde corre leite e mel em seus riachos. Esta região teria ficado incógnita pelo resto do mundo, devido à existência de um riacho chamado Sambatyon, que não possuia água, apenas areia se movendo por entre pedras, fazendo um barulho terrível e as pessoas que o tentassem atravesar sucumbiriam, afundando nesta mesma areia.
Uma outra teoria Interessante, fala da Caxemira, onde muitos locais têm nomes israelitas, como Har Nevo, Beit Peor, Pisga e Heshubon. Todos são nomes na terra das Dez Tribos de Israel. O mesmo acontece com nomes de pessoas e nomes de aldeias. O povo na Caxemira celebra uma festa chamada Pasca na primavera, quando acertam a diferença de dias entre o calendário lunar e o solar, e a maneira deste ajuste é similar a judaica. Há muitos livros publicados sobre o assunto. A linguagem Udu, usada na Caxemira, inclui muitas palavras em hebraico. A maioria dos habitantes da Caxemira são Muçulmanos. Apesar disso, são simpáticos com relação aos judeus e Israel. É evidente que sua origem também é um fator que os levou ao interesse no povo de Israel.
O Teólogo Alemão Hoger Kersten em seu livro “Jesus Viveu na Índia”, relata em suas viagens de pesquisa, ter detectado a presença de descendentes das tribos perdidas, desde a Turquia até a China, passando pelo Irã, Afeganistão, Paquistão e Índia. Menciona inscrições em hebraico encontradas na Índia e em aramaico no Paquistão. Este Teólogo diz também ter achado vestígios da presença de Jesus Cristo nesses lugares, mas isto é assunto para um próximo artigo.
Existem muitas lendas controversas, por isto, interessantes. Se alguém, por acaso, for a Israel, e conhecer o Museu da diáspora, lá eles vendem um CD contando diversas lendas a este respeito. No entanto, para quem não pode o não quer ir a Israel, existem diversos livros sobre o assunto.
Recomendo ao leitor, como sempre faço, a leitura com mente aberta e tratando como simples informação, pois todos nós temos as nossas crenças.

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