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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


quarta-feira, 27 de maio de 2009

Por que as pessoas mentem?

A pergunta acima foi feita por minha filha, então com cinco anos. Naquele ano de 1989 em virtude de uma análise do calendário judaico, que segundo os alarmistas, apontava para seis mil anos (vida na terra) e imaginava-se que num determinado dia daquele ano o mundo, como conhecemos, teria seu fim. Até as emissoras de rádio e de televisão aconselharam os pais: deveriam ficar com os filhos naquele dia, para que eles não sentissem medo daquilo tudo. Era mais uma “profecia” louca!

Lembro-me que no dia fatídico eu fiquei com a minha filha mais nova. Dizendo que era tudo bobagem. À noite permaneci ao seu lado até que dormisse. Dormiu com medo. Tinha ouvido de muita gente essa “profecia” e com a idade que tinha viveu momentos de terror.

Na manhã seguinte, quando ela acordou, eu lhe disse: “viu? O mundo não acabou!”

Ela olhou para mim e perguntou: “pai, por que as pessoas mentem?”

Eu levei algum tempo para explicar a diferença entre profecia equivocada ou precipitada e a mentira.

Ela aceitou minha explicação, confiando na minha condição de pai. Mas ficou inconformada com o ocorrido. Tinha sofrido tanto por algo difundido por fanáticos irresponsáveis!

É importante atentar para as centenas de “profecias” à disposição no “mercado da fé”.

A visita de Bento XVI aos Estados Unidos já promoveu muitas análises especulativas. Seriam mentirosas? Verdadeiras? Profecias expostas precipitadamente?

Não sei.

Mas insisto: vamos ler, ouvir e só falar depois...

Nota atual do Editor: o papa esteve nos EUA e como devem notar "tudo continua como dantes na casa do Abrantes..."

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