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terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Foi também minha casa minha vida uns dos meus melhore tempo onde estudava a palavra de Dús. Recife Pernambuco Ano 2.ooo
Moises Barbosa da Silva
Foi membro da Ass.de Deus em Recife Pe
E hoje mora em são Paulo onde congrega.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
LUIZ GONZAGA homenagem a Chico Mendes Antoniofsilva54
saudades de vc Gonzaga...vc é o símbolo que representava o nosso nordeste até nos dias de hoje...fica em paz!
Sem ar
O simples fato de viver em São Paulo diminui a expectativa de vida em um ano e meio
Herton Escobar
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Rápido no guidão, o professor Paulo Saldiva pedala 6 quilômetros em 22 minutos de casa para o trabalho, todos os dias. Nunca foi atingido por um carro. Mesmo assim, é vítima diária do trânsito de São Paulo: a cada minuto sobre a bicicleta, seus pulmões são envenenados com 3,3 microgramas de poluição particulada - poeira, fumaça, fuligem, partículas de metal em suspensão, sulfatos, nitratos, carbono, compostos orgânicos e outras substâncias nocivas. No escritório, na Faculdade de Medicina daUniversidade de São Paulo, é a mesma coisa. No fim do dia, é como se tivesse fumado um cigarro.
Ensine aos seus filhos a sacralidade do sexo no casamento. Porque o sexo não é uma "curiosidade a ser explorada, um apetite a ser satisfeito, ou um tipo de recreação ou entretenimento." (David A. Bednar)
Quando um homem e uma mulher se amam e desejam se casar e formar uma família, isso inclui, ou deveria incluir, a seriedade e fidelidade ao convênio matrimonial que abrange monogamia e lealdade, em pensamento e ação.
Assim como o casamento não é apenas a legalização do sexo, a formação de uma família não é apenas casar e ter filhos. A família é onde “homem e mulher se tornam uma só carne”. É onde o amor de Deus é revelado através dos pais aos filhos e das muitas gerações que virão.
Sexo: presente divino
Tudo o que Deus fez é bom. E toda e qualquer coisa que Ele fez tem o propósito de revelar Sua Glória. Como tementes a Deus, precisamos entender que o sexo é um dos presentes divinos que Ele nos proporcionou para nossa felicidade. Sexo é o poder de criar vidas, e é natural que haja diretrizes específicas sobre o uso desse privilégio. David A. Bednar disse: “O modo pelo qual encaramos e usamos esse sublime poder vai determinar em grande medida a nossa felicidade na mortalidade e o nosso destino na eternidade.”
Fontes deturpadas de informação
Infelizmente, uma grande parte dos seres humanos possui uma expectativa falsa do que o sexo representa no casamento. A maioria de nós tem contato com o “sexo” muito cedo, através da moda que dita a sensualidade como atraente, em novelas, na pornografia gratuita, em filmes e internet, etc. É o chamado “sexo genital” que dita o sexo livre, com qualquer um de qualquer gênero. É a velha confusão de chamar desejo de amor.
Esse tipo de “costume” focaliza demais o sexo somente no corpo e não na experiência inteira da harmonia e complementação dos gêneros. Mais do que ter aparelhos genitais diferentes, o homem e a mulher foram feitos um para o outro. O desejo, a anatomia e a atração os dirigem um para o outro. É o dar e receber recíproco que enlaça corpos, mentes e corações. É o prazer não somente sexual e físico, mas também mental e espiritual que complementa um casal e os torna como um em propósito perante o plano divino.
Sexo indiscriminado: da destruição da sociedade ao desaparecimento das famílias
O sexo usado de forma distorcida é a razão de sofrimento para a grande maioria das famílias. As consequências são:
Assim como o casamento não é apenas a legalização do sexo, a formação de uma família não é apenas casar e ter filhos. A família é onde “homem e mulher se tornam uma só carne”. É onde o amor de Deus é revelado através dos pais aos filhos e das muitas gerações que virão.
Sexo: presente divino
Tudo o que Deus fez é bom. E toda e qualquer coisa que Ele fez tem o propósito de revelar Sua Glória. Como tementes a Deus, precisamos entender que o sexo é um dos presentes divinos que Ele nos proporcionou para nossa felicidade. Sexo é o poder de criar vidas, e é natural que haja diretrizes específicas sobre o uso desse privilégio. David A. Bednar disse: “O modo pelo qual encaramos e usamos esse sublime poder vai determinar em grande medida a nossa felicidade na mortalidade e o nosso destino na eternidade.”
Fontes deturpadas de informação
Infelizmente, uma grande parte dos seres humanos possui uma expectativa falsa do que o sexo representa no casamento. A maioria de nós tem contato com o “sexo” muito cedo, através da moda que dita a sensualidade como atraente, em novelas, na pornografia gratuita, em filmes e internet, etc. É o chamado “sexo genital” que dita o sexo livre, com qualquer um de qualquer gênero. É a velha confusão de chamar desejo de amor.
Esse tipo de “costume” focaliza demais o sexo somente no corpo e não na experiência inteira da harmonia e complementação dos gêneros. Mais do que ter aparelhos genitais diferentes, o homem e a mulher foram feitos um para o outro. O desejo, a anatomia e a atração os dirigem um para o outro. É o dar e receber recíproco que enlaça corpos, mentes e corações. É o prazer não somente sexual e físico, mas também mental e espiritual que complementa um casal e os torna como um em propósito perante o plano divino.
Sexo indiscriminado: da destruição da sociedade ao desaparecimento das famílias
O sexo usado de forma distorcida é a razão de sofrimento para a grande maioria das famílias. As consequências são:
- gravidez indesejada
- irresponsabilidade
- falta de afeto natural
- masturbação
- doenças venéreas
- perversões sexuais
- abortos
- estupros
- infidelidade
- divórcios
- luxúria
- crimes
Enfim, quedas de reinos inteiros e destruição de famílias inteiras. O fato de governos, reinados, leis, pessoas corruptas e até algumas igrejas tentarem reduzir a seriedade dessas práticas tornando-as legais não têm ajudado em nada a manutenção da força familiar, muito pelo contrário.
Castidade: exercitando a fidelidade
A castidade é um treinamento para a vida. É um exercício para a fidelidade, lealdade e momentos difíceis num casamento.
Tenho uma amiga que ela e o marido eram os jovens mais bonitos que eu conheci. Bonitos fisicamente e de um bom humor contagiante. Após poucos anos de casamento, ela sofreu um acidente e ficou tetraplégica, e ele cuidou dela com amor ainda maior. Ela o deixou livre para ser feliz com outra pessoa, mas ele permaneceu firme ao seu lado. Tiveram mais dois filhos depois desse incidente. Hoje, mais de 20 anos depois, eles dizem que se amam mais do que nunca. Esse é o tipo de amor divino, que transcende o desejo e as dificuldades, que tem o sexo como complemento, não fim.
O sexo é uma parte importante e prazerosa da vida conjugal. Deus não nos deu esse presente como mero divertimento ou satisfação de desejos do corpo. Não há instrução alguma vinda do Senhor que afirme que sexo entre marido e mulher deva ser somente para procriação, mas também não há aprovação em lugar algum para o tipo de sexo indiscriminado que vemos na sociedade em que vivemos.
Sexo como complemento de um casamento divino
Alguns pensam que a felicidade estará sempre na próxima conquista. Spencer W. Kimball disse: “Uma pessoa pode sentir-se imediatamente atraída por outra, mas o amor vai muito além da atração física. É algo profundo, inclusivo e abrangente. A atração física é apenas um de vários elementos; é preciso haver fé, confiança, compreensão e união. É preciso haver ideais e padrões comuns. Deve haver grande devoção um ao outro e companheirismo. O amor inclui pureza, progresso, sacrifício e altruísmo. Esse tipo de amor nunca se cansa ou se enfraquece, mas continua a viver em meio a enfermidades e pesares, pobreza e privações, triunfos e decepções, no tempo e na eternidade. Para que o amor continue a existir, deve haver um aumento constante de confiança e compreensão, de expressões sinceras e frequentes de gratidão e afeto. Cada um deve esquecer a si mesmo e preocupar-se constantemente com o outro. Os interesses, esperanças e objetivos devem convergir continuamente para o mesmo ponto."
A urgência de ensinar os filhos e protegê-los para que encontrem a felicidade real
Ensine aos seus filhos a sacralidade do sexo no casamento. David A. Bednar complementa dizendo que o sexo não é uma "curiosidade a ser explorada, um apetite a ser satisfeito, ou um tipo de recreação ou entretenimento. Como filhos e filhas de Deus, herdamos Dele capacidades divinas. Mas neste momento vivemos num mundo decaído."
Se seus filhos crescerem com o conhecimento do que realmente o Senhor espera de um homem e uma mulher em relação ao sexo e casamento, e saberem investir tempo e paciência no casamento através do exemplo que você tem lhes dado, não atendendo às diversas investidas da sociedade mundo afora, não somente experimentarão o sexo completo como Deus deseja que o tenham quando se casarem, mas também a felicidade divina.
Castidade: exercitando a fidelidade
A castidade é um treinamento para a vida. É um exercício para a fidelidade, lealdade e momentos difíceis num casamento.
Tenho uma amiga que ela e o marido eram os jovens mais bonitos que eu conheci. Bonitos fisicamente e de um bom humor contagiante. Após poucos anos de casamento, ela sofreu um acidente e ficou tetraplégica, e ele cuidou dela com amor ainda maior. Ela o deixou livre para ser feliz com outra pessoa, mas ele permaneceu firme ao seu lado. Tiveram mais dois filhos depois desse incidente. Hoje, mais de 20 anos depois, eles dizem que se amam mais do que nunca. Esse é o tipo de amor divino, que transcende o desejo e as dificuldades, que tem o sexo como complemento, não fim.
O sexo é uma parte importante e prazerosa da vida conjugal. Deus não nos deu esse presente como mero divertimento ou satisfação de desejos do corpo. Não há instrução alguma vinda do Senhor que afirme que sexo entre marido e mulher deva ser somente para procriação, mas também não há aprovação em lugar algum para o tipo de sexo indiscriminado que vemos na sociedade em que vivemos.
Sexo como complemento de um casamento divino
Alguns pensam que a felicidade estará sempre na próxima conquista. Spencer W. Kimball disse: “Uma pessoa pode sentir-se imediatamente atraída por outra, mas o amor vai muito além da atração física. É algo profundo, inclusivo e abrangente. A atração física é apenas um de vários elementos; é preciso haver fé, confiança, compreensão e união. É preciso haver ideais e padrões comuns. Deve haver grande devoção um ao outro e companheirismo. O amor inclui pureza, progresso, sacrifício e altruísmo. Esse tipo de amor nunca se cansa ou se enfraquece, mas continua a viver em meio a enfermidades e pesares, pobreza e privações, triunfos e decepções, no tempo e na eternidade. Para que o amor continue a existir, deve haver um aumento constante de confiança e compreensão, de expressões sinceras e frequentes de gratidão e afeto. Cada um deve esquecer a si mesmo e preocupar-se constantemente com o outro. Os interesses, esperanças e objetivos devem convergir continuamente para o mesmo ponto."
A urgência de ensinar os filhos e protegê-los para que encontrem a felicidade real
Ensine aos seus filhos a sacralidade do sexo no casamento. David A. Bednar complementa dizendo que o sexo não é uma "curiosidade a ser explorada, um apetite a ser satisfeito, ou um tipo de recreação ou entretenimento. Como filhos e filhas de Deus, herdamos Dele capacidades divinas. Mas neste momento vivemos num mundo decaído."
Se seus filhos crescerem com o conhecimento do que realmente o Senhor espera de um homem e uma mulher em relação ao sexo e casamento, e saberem investir tempo e paciência no casamento através do exemplo que você tem lhes dado, não atendendo às diversas investidas da sociedade mundo afora, não somente experimentarão o sexo completo como Deus deseja que o tenham quando se casarem, mas também a felicidade divina.
Chris Ayres
Chris Ayres é mãe, esposa, escritora e fotógrafa, com formação em Psicologia e ESL Writing/Publishing.
É Gerente Geral Internacional do site Familia.com.br, acredita que a palavra tem força para mudar o mundo, que há uma mensagem divina desde o nascer ao pôr-do-sol, e que a família é o centro de tudo e, principalmente, quem somos.
Para contatá-la, visite sua fanpage.
O que é terceiro céu?
Pergunta de Eduardo Felipe Pereira, Jandira Resposta de Odalberto Domingos Casonatto, em 11/06/2012 |
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Leia mais sobre Céu Apocalipse
Olá Eduardo Felipe Pereira de Jandira!
A citação bíblica que nos fala do terceiro céu, deixa-nos na primeira tentativa de compreensão confusos. Mas uma vez que olharmos os fatos com mais naturalidade encontramos um significado verdadeiro. Quando falamos em terceiro céu supõem-se que existem outros dois céus, o primeiro, e o segundo céu.
Como entendemos esta passagem bíblica?
Verificando a literatura interpretativa do livro do apocalipse encontramos uma explicação para “céus” e terceiro céu.
Onde está o primeiro céu?
O primeiro céu, mais compreensível é o céu que presenciamos da terra olhando para cima, é conhecido este primeiro céu como atmosfera. Este céu, que vemos mantém a vida dos seres humanos, animais e de todos os seres que respiram.
O segundo céu!
Passando esse primeiro céu, chegamos fora da atmosfera terrestre. Neste espaço não há mais ar, nem possibilidade de vida, nem gravidade (tudo passa a flutuar neste espaço). A ciência classifica este espaço como o espaço sideral. Nestas condições passam a existir outros elementos: os astros, os meteoros que navegam sem rumo e muitos tentam passar a atmosfera e caem na terra, os planetas, o sol, as estrelas, todos os sistemas solares e galáxias! Este céu conhecido por todos é chamado de segundo céu.
Cientistas falando do segundo céu afirmam que o segundo céu, ou, o universo é infinito, ou seja, não possui um ponto de chegada. Tudo se perde. Outro grupo de cientistas afirmam que este segundo céu tenha fim e que o nosso universo seja como uma grande bola espelhada. Entra aqui a discussão sobre o buraco negro.
O terceiro céu!
Chegamos ao terceiro céu! Na 2º Carta aos Coríntios 12,2, encontramos a passagem que diz de Paulo, que foi arrebatado por Deus até o terceiro Céu, onde se encontrava o Paraíso, a casa de Deus!
“Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu”. (2 Coríntios 12, 2)
Note Bem: A Bíblia de Jerusalém comentado a expressão terceiro céu, interpreta desta maneira: “Isto é, ao mais alto dos céus”.
Concluindo.
Com um olhar na Biblia e outro na Ciência podemos concluir a existência do terceiro céu como sendo a morada de Deus! Mas o que há neste terceiro céu? O que há depois do universo? Lendo o Apocalipse de João no capítulo 21,10, encontramos:
"...e me transportou em espírito até uma grande e elevada montanha, e me mostrou a Santa Cidade, Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus". (Apocalipse 21,10)
No fim do capítulo 22, você pode entender o que existe neste terceiro céu! Ali está o Paraíso! Ali está à casa de Deus. Este terceiro céu é a habitação para a maior promessa feita à humanidade! A Salvação eterna. O lugar definitivo onde todos que seguiram a Jesus Cristo habitarão pela eternidade.
Quais as condições para se evangelizar hoje no Brasil ?
"Em primeiro lugar, a boa e santa vida de todo crente é uma pregação do Evangelho; esta é a mais eficaz. Na falta desta pregação os demais meios empregados não hão de ser bem sucedidos... Toda pregação feita por palavras quer pronunciadas do púlpito quer impressas em uma folha ou livro, pode ser rebatida por outras palavras. Mas uma vida santa não tem réplica.
A experiência de todos os tempos prova que o progresso do Evangelho depende especialmente da conduta e vida dos que são professos.
Há certas árvores que não dão fruto mas sempre morrem da mesma maneira. A podridão aparece sempre primeiro no tronco e d’ali se estende lentamente para toda a parte até que a árvore, não podendo mais suster-se, cai por terra.
É assim que qualquer igreja definha e morre.
O primeiro mau sinal é o arrefecimento do zelo de seus membros e a falta dessa pregação do Evangelho que se faz por meio d’uma vida irrepreensível e santa."
Foto- SEMINÁRIO PRESBITERIANO DO SUL - SP
(A.G. Simonton, 15/julho/1867 perante o Presbitério do Rio de Janeiro, Diário, CEP, pág. 209)
domingo, 29 de dezembro de 2013
Museu
O 1º Museu da História da Inquisição do Brasil
“foi inaugurado o primeiro Museu da História da Inquisição”
Um pouco da HistóriaA inquisição chegou a Portugal em dezembro de 1496, quando Dom Manuel casou-se com a viúva do Rei Ferdinando Aragão da Espanha, que havia expulsado os judeus daquele país em 1492. A partir de então, as leis da Inquisição, o Santo Ofício e os Autos-de-fé que eram válidos na Espanha foram introduzidos em Portugal.
Assim, o Brasil nasceu durante plena Inquisição Íbero-lusitana que durou quase três séculos e meio. Na verdade, o Brasil foi como um “Mar Vermelho” que se abriu para milhares de judeus portugueses que foram forçados sob pena de morte à conversão ao catolicismo, diz o seu fundador, Marcelo Miranda. Eram os chamados Cristãos-Novos. “Marranos”, “Anussim” ou mesmo “Criptos-Judeus” que esperavam encontrar no Brasil um lugar mais seguro para se viver, pelo menos, longe das fogueiras inquisitoriais. Entretanto, em 1591, o Brasil recebeu pela primeira vez o Inquisidor português Heitor Furtado de Mendonça que aqui instalou uma extensão do Santo Ofício de Portugal para perseguir, processar, deportar, torturar e condenar esses imigrantes e seus descendentes, dos quais muitos terminaram executados nas fogueiras da Inquisição em Lisboa. Em outras palavras, obrigavam os chamados “hereges” à conversão forçada ao catolicismo. No conceito de herege incluía os judeus, feiticeiros, bruxos, praticantes da bigamia e outros que ferissem os princípios da fé católica. Os judeus representaram mais de 85% dos que foram condenados às fogueiras da Inquisição, conforme os registros históricos da Dra. Anita Novinsky, pioneira nos estudos da Inquisição no Brasil, afirma o pesquisador Marcelo.
Acervo do MuseuEssa história será mostrada no 1º Museu da História da Inquisição do Brasil, que ora se inaugura através de painéis, gravuras e pinturas de artistas como o pintor espanhol Francisco Goya, Bernard Picart e outros, além da exposição de documentos, livros e objetos antigos do século XVI a XIX e até mesmo através de réplicas de alguns equipamentos de tortura em tamanho real como o polé, o pôtro, o garrote e outros.
O Museu também consta com um sistema de multimídia para apresentação de filmes e documentários sobre a história da inquisição. Também é oferecido ao público computadores para pesquisa de sobrenomes dos judeus cristãos-novos, também conhecidos como anussim ou marranos, como por exemplo, os sobrenomes Cardoso, Pinto, Miranda, Nunes, Pereira, Silveira, Azevedo, Costa e muitos outros que foram grandes colonizadores do Brasil, destacando Minas Gerais, durante o período do ciclo do ouro e Pernambuco na produção de açúcar e algodão no século XVI e XVII.
A Abradjin, a entidade idealizadora e mantenedoraEste projeto é uma iniciativa da ABRADJIN, Associação Brasileira dos Descendentes de Judeus da Inquisição, que é uma fundação privada, não religiosa, cadastrada no IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), instituição com caráter cultural e educativo, sem fins lucrativos, fundada em 09 de agosto de 2000 e que já conta com mais de mil associados, respeitando o direito de crença de cada um. Sua sede está localizada no Bairro Ouro Preto, em Belo Horizonte-MG.
Portanto, este Museu engloba aspectos históricos, culturais, educativos, artísticos, além de contribuir para a inclusão social, combatendo a intolerância religiosa.
VisitaçãoO Museu estará aberto ao publico, principalmente para visitas de professores de história e alunos interessados em enriquecer o conteúdo programático do currículo escolar, a partir do dia 21 de agosto próximo. Para grupo com mais de 5 pessoas é necessário agendamento prévio. O museu funcionará de terça-feira à sexta-feira das 09:00 às 16:00· Domingos e feriados das 10:00 às 16:00. Segunda-feira – fechado. Os ingressos custam R$8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia).
Sala dos equipamentos de torturas usados durante a Inquisição
Detalhes dos equipamentos de tortura Polè e Pôtro
Roupas que caracterizavam os hereges condenados
Alguns equipamentos e objetos usados na tortura dos condenados pela inquisição.
Uma sala do Museu é chamada “Memorial dos Nomes”, e foi dedicada aos brasileiros vítimas da Inquisição. Nela constarão os nomes e números dos processos de condenação dessas vitimas da crueldade e da intolerância religiosa em nosso país.
Por meio do Museu da História da Inquisição do Brasil, a ABRADJIN tem por objetivos:
I- Disponibilizar para a sociedade parte da história da Inquisição Íbero-Luso brasileira que foi omitida devido à intolerância religiosa no período do Brasil colonial, quando milhares de portugueses (dentre eles, judeus, hereges e outros) imigraram para o Brasil fugindo da perseguição, da tortura e da execução nas fogueiras da inquisição.
II- Utilizar seu patrimônio cultural como recurso educacional, turístico e de inclusão social.
III- Oferecer para os interessados um vasto material para consulta e estudo, como livros sobre a Inquisição, recursos de multimídia para apresentação de filmes e exposição de fotos, gravuras, textos, pequenos objetos e documentos do tempo da inquisição.
IV- Promover visitação de professores de História e alunos que desejam enriquecer o conteúdo programático do currículo escolar, fomentando a pesquisa, investigação, crítica e interpretação dos fatos históricos e culturais.
V- Disponibilizar seus bens culturais para a promoção da dignidade da pessoa humana.
VI- Auxiliar todo descendente dos “anussim” interessado em descobrir e aprender mais sobre suas raízes.
Eng. Marcelo Miranda Guimarães
Diretor-Presidente e Fundador
Diretor-Presidente e Fundador
A Inquisição no Brasil
UMA HISTÓRIA NÃO CONTADA NOS LIVROS. MAS POR QUÊ?
O Brasil precisa conhecer um outro lado da história do descobrimento que ainda não foi contada.Afinal, o Brasil foi descoberto em pleno período da Inquisição que em nosso país durou mais de três séculos, ou seja, podemos dizer séculos de intolerância, de crueldade e violência com aqueles que foram inquiridos, processados, condenados e executados nas fogueiras da Inquisição em Lisboa, Évora e Coimbra. É interessante investigar que das treze naus que compunham a esquadra de Pedro Álvares Cabral, onze delas eram comandadas pelos capitães que apresentavam nomes de Cristãos-Novos (nome dado aos judeus que foram obrigados à conversão forçada ao catolicismo), como Simão de Pina, Simão de Miranda de Azevedo, Sancho de Tovar, Nicolau Coelho, Aires Gomes da Silva, Gaspar de Lemos que era um judeu de origem polonesa e outros. Seria uma coincidência? Na terra natal de Cabral, Belmonte, existiu uma grande colônia judaica, e sabe-se que o descobridor do Brasil tinha descendência de judeus conversos ao cristianismo.
Poucos sabem que Fernando de Noronha era descendente de cristãos-novos. Era rico e amigo do Rei de Portugal, Dom Manoel, que aqui chegou com um grande contingente de cristãos-novos para plantar cana-de-açucar e algodão no nordeste brasileiro para enriquecimento do reino português.No domínio holandês no Brasil, muitos judeus holandeses de origem portuguesa vieram para Recife, onde fundaram duas sinagogas, a Zur Israel e a Maguem Abraham, as primeiras sinagogas das Américas. Muitos desses judeus foram após a expulsão dos holandês do Brasil para o Caribe e para a Nova Amsterdã, hoje conhecida como Nova Iorque.
Logo após o período holandês, se inicia nas Minas Gerais o ciclo do ouro. Atraídos por essa imensa riqueza mineral, ouro, diamantes e pedras preciosas, os cristãos-novos portugueses e do nordeste brasileiro vieram para a terra das Alterosas. Muitos saíram daqui com destino às fogueiras da Inquisição em Lisboa, pois aqui foram inquiridos, processados e em Lisboa condenados e executados. Dentre eles, podemos ver seus sobrenomes bem brasileiros, como os Cardoso, Miranda, Nunes, Silva, Pereira, Pinto, Azevedo e muitos outros.
Devido a este fato relevante, o primeiro Museu da História da Inquisição dedicou uma sala especial à história do Ciclo do Ouro em Minas Gerais e Brasil e a presença judaica no nordeste brasileiro.
Historiadores renomados como Dra. Anita Novinsky, Dra. Neusa Fernandes e outros afirmam que o Brasil hoje contém a maior população de descendentes de cristãos-novos (também como “Marrranos” ou Anussim) do mundo, alcançando com certeza mais de 10% da população brasileira e, até mesmo 20%, para alguns historiadores.
Arqueologia: Descoberto Micvê de 2 mil Anos | |||||||
23 de setembro de 2009 – (Comunicado pelo porta-voz da Autoridade de Antiguidades de Israel)
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Uma grande e impressionante piscina tirual (micvê) do final da era do Segundo Templo foi descoberta recentemente em escavações arqueológicas. A Autoridade Israelense está cavando túneis no Muro Ocidental, em cooperação com a Fundacao Legado do Muro Ocidental.
O micvê foi descoberto dentro do muro, numa esplêndida estrutura localizada a apenas 20 metros do Muro Ocidental. Partes do edifício foram descobertas no passado e a Autoridade Israelense está atualmente expondo mais um dos três salões dentro dele. É uma das mais magníficas estruturas do período do Segundo Templo a ser descoberta. O edifício é feito com pedras delicadamente colocadas e a decoração arquitetônica é da mais alta qualidade. Sob o ponto de vista artístico e arquitetônico, há semelhanças entre essa estrutura e os três magníficos complexos construídos pelo Rei Herodes sobre o Monte do Templo, na Gruta dos Patriarcas e no Allonei Mamre, e sobre os quais podemos atestar a grande importância que este edifício teve no período do Segundo Templo.
Em seu livro A Guerra dos Judeus, Josephus Flavius escreve que havia um centro administrativo do governo situado ao pé do Templo. Dentre os edifícios que ele aponta nessa região estão a casa do conselho e o “Xistus” – o escritório de ashlar. Segundo o Talmud, era neste escritório que o Sanhedrin – a Suprema Corte Judaica na época do Segundo Templo – se reunia. É possível que a soberba estrutura que a Autoridade Israelense esteja descobrindo atualmente pertencesse a um desses dois edifícios.
Segundo o arqueólogo Alexander Onn, diretor da escavação em nome da Autoridade Israelense: “É interessante ver que na metade do 1º Século EC eles começaram a fazer mudanças nessa magnífica estrutura – naquela época não era mais usada como edifício administrativo do governo, e um grande micvê foi instalado dentro da sua parece ocidental, onde havia 11 degraus que desciam à piscina de imersão. Parece que a cidade de Jerusalém cresceu nesse período e tornou-se necessário providenciar as crescentes necessidades de banhos rituais dos peregrinos que acorriam ao Templo em grandes números, especialmente durante as três festas de peregrinação (Shlosha Regalim: Pêssach, Shavuot e Sucot). Imergir no micvê e manter a pureza ritual era uma parte inseparável do estilo de vida judaico neste período, e os micvaot eram essenciais, especialmente na região do Templo. |
Rabinos descobrem micvê em templo judaico de PE
Micvê também é o nome da obra física onde acontece o ritual religioso. Ele é formado ou conectado com águas naturais - um manancial ou um reservatório de água de chuvas. O micvê do Recife foi descoberto no ano passado pelo arqueólogo Marcos Albuquerque, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), responsável por escavaçoes realizadas na sinagoga com o patrocínio da Fundaçao Filantrópica Safra. O reconhecimento oficial foi feito nesta segunda-feira, numa cerimônia que incluiu leitura de salmos e oraçoes, pelo tribunal de rabinos integrado por Yossef Feigelstock, de Buenos Aires (Argentina), David Weitman e Chaim Cohen, de Sao Paulo, e Yossef Benzecry, de Recife.
Importância - Ao falar sobre a importância religiosa da descoberta, o rabino Yossef Feigelstock frisou que "sem micvê nao há vida judia", lembrando que uma comunidade judia pode prescindir até da Torá - a bíblia judaica - mas de forma alguma do micvê. "O micvê purifica, renova, e a pureza é fundamental para a elevaçao espiritual", complementou o rabino David Weitman.
Feilgelstock destacou também a importância turística e econômica do templo para o Recife, afirmando que sinagogas antigas sao visitadas em todo o mundo. "Judeus e nao judeus virao de todos os lugares para conhecer o que aqui se achou", afirmou, confiante na potencialidade turística da sinagoga e seu micvê.
História - A sinagoga do Recife funcionou até 1654, quando os holandeses foram expulsos. A rendiçao, assinada pelos invasores, previa, em uma de suas cláusulas, a saída dos judeus do país. Muitos deles foram para Nova York, nos Estados Unidos, onde fundaram Nova Amsterda. Depois da saída dos holandeses a sinagoga passou a ser usada como prédio comercial até se tornar um imóvel abandonado.
Tombada recentemente pelo Patrimônio Histórico e entregue pela prefeitura do Recife à comunidade judaica pernambucana, a sinagoga começou a ser recuperada e pesquisada, chegando-se à descoberta do micvê. Segundo o presidente da Federaçao Israelita de Pernambuco, Bóris Berenstein, a meta é fazer uma réplica da antiga sinagoga, mantendo-se as escavaçoes do micvê. O local deverá futuramente abrigar um centro de documentaçao judaica.
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