AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO
As sete maravilhas do mundo já existiam. Mas, faziam parte do mundo antigo. Todas elas foram construídas antes de Cristo. Eram o Farol de Alexandria, o Templo de Artemis, a Estátua de Zeus, o Colosso de Rodes, os Jardins Suspensos da Babilônia, o Mausoléu de Halicarnasso e as Pirâmides de Gizé. Das sete, apenas as Pirâmides de Gizé, no Egito, ainda existem.
Por essa razão, Bernard Weber cineasta suíço, apaixonado por história antiga, criou o projeto que começou depois de uma conversa com um amigo, Carlos Vaz Marques, professor de história antiga, quando discutiam quais seriam as sete maravilhas do mundo atual.
Bernard Weber formou-se em cinema pela Universidade de Nova Iorque e trabalhou a partir de 1974 como assistente de Frederico Fellini, em Roma. Participou da produção de dois longa-metragem, além de diversas produções para TV. Atua como conservador do Museu Lê Corbusier, em Zurique, construído por sua mãe, Heidi.
Essas características o levaram à sua grande aventura. Por considerar que nos últimos 2000 anos, a humanidade criou muitas maravilhas, Weber decidiu fazer uma página na Internet e promover uma votação mundial.
Para chegar aos 25 nomes indicados em sua página, Weber recorreu a um grupo de especialistas, entre os quais um professor de história da arte, um de história da arquitetura, um jornalista, um arqueólogo e um arquiteto. Um grupo de estudantes foi contratado para catalogar as sugestões que chegassem pela Internet.
Seis delas foram incluídas na lista de votação depois da aprovação desse grupo: a Opera House, de Sydney, na Austrália; a Igreja da Sagrada Família, em Barcelona; o Empire State Building; a Ponte Golden Gate, em São Francisco; Machu Picchu, no Peru; o Templo de Angkor Wat, no Cambodja; a cidade de Kyoto, no Japão; e a cidade de Petra, na Jordânia. Duas outras sugestões foram insistentemente propostas: as igrejas de pedra de Lalibela, na Etiópia, e os terraços de arroz na Indonésia.
A Unesco deu apoio informal ao projeto de Weber, pois seus estatutos a proíbem de tomar parte ativamente em operações como esta. Isso não significou problema para ele, pois tinha certeza de que sua legitimidade viria dos milhões de votos recebidos para uma idéia que rapidamente se tornou popular.
O custo projeto, bem superior a US$ 1 milhão, saiu do bolso de Weber e do de empresários amigos que, na verdade, fizeram um investimento para a venda de produtos relacionados com as novas sete maravilhas pela Internet.
E assim, no dia 7 de julho de 2007, no estádio da Luz, em Lisboa, mais de 40 mil pessoas assistiram à cerimônia de declaração das Sete Novas Maravilhas do Mundo, listadas a seguir.
1
º lugar: A Grande Muralha da ChinaPara se protegerem ou separarem, os homens
constroem muros desde a Antigüidade.
O exemplo mais ancestral é o da Grande Muralha
da China, com seus 3.460 quilômetros de extensão,
mais outros 2.860 quilômetros de ramificações.
Formidável obra de defesa militar, em alguns pontos
com 16,5 metros de altura e torres invariavelmente
erguidas a cada 60 metros, ela serviu de fronteira
durante mil anos. Seus primeiros sinais remontam
ao século VII antes de nossa era.
2º Lugar: Ruínas de Petra - Jordânia
Petra (9 a.C. - 40 d.C), Jordânia
No século XV, o imperador inca Pachacutec edificou
.
3º Lugar: Cristo Redentor, Rio de Janeiro, Brasil
situado no topo do Morro do Corcovado, a 710
metros do nível do mar, o monumento mede 38
metros de altura - contando com o pedestal, onde
há uma capela - e pesa 1.145 toneladas. Foi
concebida pelo escultor francês Paul Landowski e
esculpida por Heitor da Silva Costa. A estátua
levou cinco anos para ser construída, tendo sido
inaugurada no dia 12 de Outubro de 1931. Tornou-se
o símbolo da cidade do Rio de Janeiro.
Um dos mais belos símbolos do Rio de Janeiro, 4º Lugar :
Machu Picchu (1460-1470), Peruuma cidade nas nuvens, na montanha conhecida
como Machu Picchu (“velha montanha”). Este
extraordinário povoado está localizado no Planalto
dos Andes, nas profundezas da floresta amazônica
e acima do rio Urubamba. Abandonada pelos incas
devido a um surto de varíola e após a derrota do
Império Inca pelos espanhóis, a cidade foi
considerada “perdida” durante mais de três séculos.
Foi redescoberta por Hiram Bingham em 1911
5º Lugar: A Pirâmide de Chichén Itzá, México
A pirâmide em Chichén Itzá (anterior a 800 d.C.),
Península de Yucatan, México, Chichén Itzá, a mais
famosa Cidade Templo Maia, funcionou como centro
político e econômico da civilização maia. As várias
estruturas – a pirâmide de Kukulkan, o Templo de
Chac-Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de
Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser
admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço
arquitetônico. A pirâmide foi o último e, sem qualquer
dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia.
6º Lugar: Coliseu de Roma, Itália
de Roma no ano 82 d.C. em honra aos legionários
vitoriosos e para celebrar a glória do império
romano. O seu design conceitual mantém a
atualidade até os nossos dias, uma vez que, passados
cerca de 2000 anos, praticamente todos os modernos estádios desportivos continuam a ter o cunho inconfundível do design original do Coliseu.
É através do cinema e dos livros de História que hoje temos noção das lutas
cruéis e dos jogos que tinham lugar nesta arena, para júbilo dos espectadores.
Este grandioso anfiteatro foi construído no centro Este imenso mausoléu foi construído em 1630 d.C.
por ordem do Xá Jahan, o quinto imperador mogul
muçulmano, em memória da sua falecida e adorada
esposa. Construído em mármore branco e rodeado
de maravilhosos e elaborados jardins, o Taj Mahal
é considerado uma das mais perfeitas jóias da arte
muçulmana na Índia. O imperador acabou por ser
preso e, segundo se conta, daí em diante só
conseguia ver o Taj Mahal a partir da pequena
janela da sua cela.
7º Lugar: Taj-Mahal, Agra, India
Na extremidade do Deserto árabe, Petra era a capital
reluzente do império dos Nabateus, na época do Rei
Aretas IV (9 a.C. - 40 d.C.).
Mestres em tecnologia para o abastecimento de água,
os nabateus construiram grandes túneis e câmaras
com esse propósito, além de um teatro, calcado em
protótipos grego-romanos, para uma audiência de
4.000 pessoas. Hoje, as Tumbas do Palácio de Petra,
com uma fachada de 42 metros de altura (El-Deir
Monastério), são um exemplo impressionante de
cultura do Oriente Médio.
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