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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O Cisma Samaritano
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Publicado por Sônia Veiga de Lima   
Seg, 26 de Abril de 2010 13:38




OS SAMARITANOS


Os samaritanos são um pequeno grupo étnico-religioso aparentado aos judeus que habita nas cidades de Holon e Nablus situadas em Israel e na Cisjordânia respectivamente. Designam-se a si próprios como Shamerim o que significa "os observantes" (da Lei); desde há alguns anos os Samaritanos tem vindo igualmente a usar o termo "israelita-samaritanos". Em hebraico moderno, os Samaritanos são designados de Shomron, os de Shomron, ou seja, os da Samaria.
Assim como o judaísmo, a religião dos samaritanos tem como base o pentateuco, mas não aceitam a importância de Jerusalém, como o fazem os judeus. Consideram-se descendentes dos antigos habitantes do antigo reino de Israel (ou reino de Samaria), porém não se designam judeus. Não há rabinos e nem usam o Talmud como os judeus ortodoxos. Esses os consideram descendentes de populações estrangeirass que seguem a religião hebraica em versão adulterada, portanto não são judeus e nem tão pouco descendentes de antigos israelitas. Contudo o Estado de Israel os reconhece como judeus.
Hoje fazem uso comum do hebraico moderno e o árabe palestino e, usam o hebraico samaritano em seus atos litúrgicos. Há apenas cerca de 700 samaritanos, atualmente.


COMO ACONTECEU A DIVISÃO


Os israelitas, por volta de 1000 a.C, viviam a oeste do Rio Jordão, nas terras altas e também um pouco a leste dele, Mapaatual território da Jordânia. Eram divididos em 12 tribos e havia rivalidades entre elas. Nesse período, as tribos foram unificadas por Saul, que foi sucedido por Davi; e este, sucedido por Salomão, seu filho.
Cerca de 930 a.C, Salomão morre e seu filho Roboão assume o trono. Jeroboão, líder rebelde e carismático, retorna do exílio e é aclamado rei do “povo do norte”, o mais afetado com os altos tributos.Vai Jeroboão, com todo povo de Israel, diante do rei e intercede pelo povo. O pedido é de alívio da servidão e do pesado jugo que Salomão havia imposto ao povo. Se atendidos, o serviriam. O rei, após ser aconselhado pelos mancebos, resolve não atender ao pedido. Há revolta. Roboão junta homens da casa de Judá e Benjamim para pelejarem contra Israel e restituir seu reino. Deus o impede. Assim dez tribos  do norte se separam formando o reino de Israel, que ficou conhecido como reino de Samaria por causa da cidade de Samaria (há dúvida se era cidade ou estado), que se tornou sua capital no século IX antes de Cristo.                               
O reino de Israel era vizinho, e muitas vezes rival do reino de Judá, o reino do Sul. Os dois reinos entraram em disputa territorial, política e religiosa, embora pertencessem a mesma comunidade.
Nessa época, quem detinha o controle religioso também exercia controle político, pois um era ligado ao outro. Sendo assim, os lugares de culto eram diferentes: reino de Judá em Jerusalém; reino de Israel em vários pontos, porém os mais importantes estavam em Betel e Dan, extremidades norte e sul do reino. Não houve qualquer cisma em relação a diversidade dos templos nos primeiros séculos, nenhum problema pois antes de 1000 anos a.C não havia locais permanentes de culto. A questão estava em que as tribos de Israel, acostumadas a pecar, estavam abertas a ritos pagãos em seus templos, portanto causava isto um sentimento hostil oriundo do reino de Judá.
Em 722 a.C os assírios conquistaram  reino de Israel transformando-o numa província de seu império. O reino de Judá submete-se aos assírios e sobrevivem por mais um tempo. Restabeleceu sua independência no reinado de Josias, tendo sido destruído pelos babilônicos e o povo deportado em 586-587 a.C para outras regiões. Esta população desapareceu de forma misteriosa (“Dez tribos perdidas de Israel”). Povos estrangeiros foram habitar o território dos povos deportados, criando nova religião que misturava elementos hebraicos e pagãos e encontram-se na origem dos samaritanos.


“O CISMA”


Parte da população do reino de Judá é deportada para babilônia em 586 a.C. Ciro, em 537 a.C liberta os exilados e eles decidem reconstruir o templo de Jerusalém. Os samaritanos oferecem ajuda, porém esta é rejeitada. O livro de Esdras, capítulo 4 conta este episódio. É relatado que os adversários de Judá e Benjamim ouvem que os que tornaram do cativeiro edificavam o templo do Senhor Deus de Israel. Vão até Zorobabel e os chefes dos pais e pedem:“Deixem-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos vosso Deus; como também já sacrificamos desde os dias de Asaradom, rei de Assur, que nos mandou para aqui” (Esdras 4:2). Mas a resposta é: “Não convém que vós e nós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós sós a edificaremos ao Senhor Deus de Israel, como nos ordenou Ciro o rei da Pérsia” (Esdras 4:3). Eis que se forma a confusão, o “cisma”. Nos dias de Artaxerxes, escrevem então, uma carta contra Jerusalém, dizendo que os judeus vieram a Jerusalém, edificavam a cidade, restauravam muros e reparavam fundamentos. E que, sendo reedificados, eles não pagariam os tributos e nem rendas; e assim causariam danos às finanças do rei. Ainda citam que como assalariados do paço não querem a desonra do rei e por isso avisam. Falam para que o rei leia o livro de Crônicas e saberá que foi aquela uma cidade rebelde e causadora de danos aos reis e províncias; e por isso havia sido destruída. O rei responde declarando que a carta foi lida e confirmou que aquela cidade havia se levantado contra os reis. Desta forma, Artaxerxes, na carta, ordena que parem a edificação da cidade. A carta é levada a Jerusalém, aos judeus, que são impedidos à força de construírem. Cessa a obra da casa de Deus até o segundo reinado de Dario, o rei da Pérsia.
Há estudiosos que falam do rompimento das relações somente quando Neemias, em 445 a.C, volta e constrói um templo, considerado rival ao de Jerusalém, no monte Gerezim em Siquém , na época helenista.
Os samaritanos dizem ainda que foram os judeus que se separaram deles no século IX a.C quando transferiram a arca da aliança.
Há ainda a idéia que o causador da cisma foi o profeta Elias por ter estabelecido em Siló um santuário substituto ao de Gerizim.
Após o início da cisma samaritana muitos acontecimentos foram motivos de conflitos.

JESUS SOFRE A CONSEQUÊNCIA DO CISMA



Jesus, intentando ir à Jerusalém, envia mensageiros antes. Os mensageiros entram em uma aldeia samaritana para preparar uma pousada para o Mestre. Porém não receberam Jesus porque julgaram que sua aparência era de quem iria a Jerusalém. Tiago e João, seus discípulos, perguntam a Jesus se deveriam mandar fogo dos céus para os consumir. Jesus repreendendo diz que não veio destruir almas e sim salvá-las. E se retiram dali indo para outra aldeia.

JESUS E A MULHER SAMARITANA



Jesus sai da Judéia e vai para Galiléia, sendo necessário passar por Samaria. Entrando em Sicar vai à fonte de Jacó. Senta-se, cansado, junto à fonte. Vem uma mulher samaritana tirar água e Ele pede-lhe de beber. A mulher se espanta e questiona o fato de Jesus sendo judeu pedir água para ela que era samaritana (Como pode? Judeu não falava com samaritano). Jesus responde que se ela soubesse com quem estava falando seria ela quem pediria água e Ele daria água da vida. Ela questiona ainda mais: Como ele sem ter nada para tirar água de um poço fundo, poderia dar água.? Seria ele maior que Jacó, aquele que deu o poço, e antes o usou com seus filhos? Jesus então fala da água da vida, água essa que quando bebida não se tem mais sede , água que fará uma fonte que salta pra a vida eterna. A mulher pede essa água. Jesus se apresenta como o Messias. O diálogo se estende. Seus discípulos chegam e se espantam porque Ele fala com uma mulher, porém nada perguntam. A samaritana vai para a cidade e fala para os homens que um homem havia falado sobre a vida dela e se não seria ele o Cristo. E eles foram ter com Jesus.


A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO


Um certo doutor da lei pergunta a Jesus como herdar o céu. Jesus responde com outra pergunta: O que está escrito na lei? Respondeu então, o doutor : “Amarás ao Senhor teu Deus...e ao próximo como a ti mesmo” (Lucas 10:27)   Jesus diz estar a resposta correta, Mas o homem pergunta quem é o próximo dele. Jesus usa uma parábola.
Um homem sai de Jerusalém para Jericó, é roubado e ferido ficando quase morto. Passa um sacerdote e não o socorre. Passa um levita, agindo de igual modo. Porém, o terceiro homem, um samaritano, passa, aproxima-se e cheio de compaixão o socorre. Cuida das feridas e depois leva-o a uma estalagem. Ao partir deixa dinheiro com o dono do local para que cuide do ferido e ainda promete pagar qualquer gasto extra quando voltar.
Então pergunta: Qual dos três foi o próximo do homem ferido? Respondendo o doutor, diz: O que foi misericordioso com ele. Jesus, então, finaliza: Vá e faça igual.


UM SAMARITANO AGRADECIDO


A caminho de Jerusalém, quando Jesus passa pelo meio de Samaria e da Galiléia, em uma aldeia, dez leprosos pedem que ele tenha misericórdia deles. Jesus manda que se apresentem ao sacerdote. Eles vão e ficam limpos. E um, apenas um, voltou e em voz alta glorificava a Deus. Caiu aos seus pés agradecendo. Era um samaritano. Jesus pergunta: Não são dez os limpos? E os noves? Só um estrangeiro voltou para glorificar a Deus? E disse ao samaritano: Levanta e vai; você foi salvo pela sua fé.


CONSIDERAÇÕES FINAIS


Pesquisando e estudando para compor o tema, descobri que bem pouco sabia sobre os samaritanos. E só agora realmente entendo porque eram discriminados no tempo de Jesus.
O melhor de tudo é que vemos quão positiva foi a atitude de Jesus diante de pessoas que por anos sofreram preconceito e discriminação. Claro que havia uma história que explicava todo o processo separatista, mas nosso Mestre veio para consertar e concertar, corrigindo erros e ajustando relacionamentos. E na história dos samaritanos não foi diferente.
Sejam judeus, samaritanos, gentios, qualquer um... Ele morreu por todos, para trazer salvação, independente de quem seja e do que tenha feito. Para Ele todos são um. E é um para todos.








BIBLIOGRAFIA


* Wikipédia, a enciclopédia livre - pt.wikipedia.org
* A Bíblia :
* II Reis
* II Crônicas
* Esdras
* Lucas
* João

Sônia Veiga
Aluna do Curso Básico de Teologia
Instituto Beritz
O Cisma Samaritano E-mail
Publicado por Sônia Veiga de Lima   
Seg, 26 de Abril de 2010 13:38




OS SAMARITANOS


Os samaritanos são um pequeno grupo étnico-religioso aparentado aos judeus que habita nas cidades de Holon e Nablus situadas em Israel e na Cisjordânia respectivamente. Designam-se a si próprios como Shamerim o que significa "os observantes" (da Lei); desde há alguns anos os Samaritanos tem vindo igualmente a usar o termo "israelita-samaritanos". Em hebraico moderno, os Samaritanos são designados de Shomron, os de Shomron, ou seja, os da Samaria.
Assim como o judaísmo, a religião dos samaritanos tem como base o pentateuco, mas não aceitam a importância de Jerusalém, como o fazem os judeus. Consideram-se descendentes dos antigos habitantes do antigo reino de Israel (ou reino de Samaria), porém não se designam judeus. Não há rabinos e nem usam o Talmud como os judeus ortodoxos. Esses os consideram descendentes de populações estrangeirass que seguem a religião hebraica em versão adulterada, portanto não são judeus e nem tão pouco descendentes de antigos israelitas. Contudo o Estado de Israel os reconhece como judeus.
Hoje fazem uso comum do hebraico moderno e o árabe palestino e, usam o hebraico samaritano em seus atos litúrgicos. Há apenas cerca de 700 samaritanos, atualmente.


COMO ACONTECEU A DIVISÃO


Os israelitas, por volta de 1000 a.C, viviam a oeste do Rio Jordão, nas terras altas e também um pouco a leste dele, Mapaatual território da Jordânia. Eram divididos em 12 tribos e havia rivalidades entre elas. Nesse período, as tribos foram unificadas por Saul, que foi sucedido por Davi; e este, sucedido por Salomão, seu filho.
Cerca de 930 a.C, Salomão morre e seu filho Roboão assume o trono. Jeroboão, líder rebelde e carismático, retorna do exílio e é aclamado rei do “povo do norte”, o mais afetado com os altos tributos.Vai Jeroboão, com todo povo de Israel, diante do rei e intercede pelo povo. O pedido é de alívio da servidão e do pesado jugo que Salomão havia imposto ao povo. Se atendidos, o serviriam. O rei, após ser aconselhado pelos mancebos, resolve não atender ao pedido. Há revolta. Roboão junta homens da casa de Judá e Benjamim para pelejarem contra Israel e restituir seu reino. Deus o impede. Assim dez tribos  do norte se separam formando o reino de Israel, que ficou conhecido como reino de Samaria por causa da cidade de Samaria (há dúvida se era cidade ou estado), que se tornou sua capital no século IX antes de Cristo.                               
O reino de Israel era vizinho, e muitas vezes rival do reino de Judá, o reino do Sul. Os dois reinos entraram em disputa territorial, política e religiosa, embora pertencessem a mesma comunidade.
Nessa época, quem detinha o controle religioso também exercia controle político, pois um era ligado ao outro. Sendo assim, os lugares de culto eram diferentes: reino de Judá em Jerusalém; reino de Israel em vários pontos, porém os mais importantes estavam em Betel e Dan, extremidades norte e sul do reino. Não houve qualquer cisma em relação a diversidade dos templos nos primeiros séculos, nenhum problema pois antes de 1000 anos a.C não havia locais permanentes de culto. A questão estava em que as tribos de Israel, acostumadas a pecar, estavam abertas a ritos pagãos em seus templos, portanto causava isto um sentimento hostil oriundo do reino de Judá.
Em 722 a.C os assírios conquistaram  reino de Israel transformando-o numa província de seu império. O reino de Judá submete-se aos assírios e sobrevivem por mais um tempo. Restabeleceu sua independência no reinado de Josias, tendo sido destruído pelos babilônicos e o povo deportado em 586-587 a.C para outras regiões. Esta população desapareceu de forma misteriosa (“Dez tribos perdidas de Israel”). Povos estrangeiros foram habitar o território dos povos deportados, criando nova religião que misturava elementos hebraicos e pagãos e encontram-se na origem dos samaritanos.


“O CISMA”


Parte da população do reino de Judá é deportada para babilônia em 586 a.C. Ciro, em 537 a.C liberta os exilados e eles decidem reconstruir o templo de Jerusalém. Os samaritanos oferecem ajuda, porém esta é rejeitada. O livro de Esdras, capítulo 4 conta este episódio. É relatado que os adversários de Judá e Benjamim ouvem que os que tornaram do cativeiro edificavam o templo do Senhor Deus de Israel. Vão até Zorobabel e os chefes dos pais e pedem:“Deixem-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos vosso Deus; como também já sacrificamos desde os dias de Asaradom, rei de Assur, que nos mandou para aqui” (Esdras 4:2). Mas a resposta é: “Não convém que vós e nós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós sós a edificaremos ao Senhor Deus de Israel, como nos ordenou Ciro o rei da Pérsia” (Esdras 4:3). Eis que se forma a confusão, o “cisma”. Nos dias de Artaxerxes, escrevem então, uma carta contra Jerusalém, dizendo que os judeus vieram a Jerusalém, edificavam a cidade, restauravam muros e reparavam fundamentos. E que, sendo reedificados, eles não pagariam os tributos e nem rendas; e assim causariam danos às finanças do rei. Ainda citam que como assalariados do paço não querem a desonra do rei e por isso avisam. Falam para que o rei leia o livro de Crônicas e saberá que foi aquela uma cidade rebelde e causadora de danos aos reis e províncias; e por isso havia sido destruída. O rei responde declarando que a carta foi lida e confirmou que aquela cidade havia se levantado contra os reis. Desta forma, Artaxerxes, na carta, ordena que parem a edificação da cidade. A carta é levada a Jerusalém, aos judeus, que são impedidos à força de construírem. Cessa a obra da casa de Deus até o segundo reinado de Dario, o rei da Pérsia.
Há estudiosos que falam do rompimento das relações somente quando Neemias, em 445 a.C, volta e constrói um templo, considerado rival ao de Jerusalém, no monte Gerezim em Siquém , na época helenista.
Os samaritanos dizem ainda que foram os judeus que se separaram deles no século IX a.C quando transferiram a arca da aliança.
Há ainda a idéia que o causador da cisma foi o profeta Elias por ter estabelecido em Siló um santuário substituto ao de Gerizim.
Após o início da cisma samaritana muitos acontecimentos foram motivos de conflitos.

JESUS SOFRE A CONSEQUÊNCIA DO CISMA



Jesus, intentando ir à Jerusalém, envia mensageiros antes. Os mensageiros entram em uma aldeia samaritana para preparar uma pousada para o Mestre. Porém não receberam Jesus porque julgaram que sua aparência era de quem iria a Jerusalém. Tiago e João, seus discípulos, perguntam a Jesus se deveriam mandar fogo dos céus para os consumir. Jesus repreendendo diz que não veio destruir almas e sim salvá-las. E se retiram dali indo para outra aldeia.

JESUS E A MULHER SAMARITANA



Jesus sai da Judéia e vai para Galiléia, sendo necessário passar por Samaria. Entrando em Sicar vai à fonte de Jacó. Senta-se, cansado, junto à fonte. Vem uma mulher samaritana tirar água e Ele pede-lhe de beber. A mulher se espanta e questiona o fato de Jesus sendo judeu pedir água para ela que era samaritana (Como pode? Judeu não falava com samaritano). Jesus responde que se ela soubesse com quem estava falando seria ela quem pediria água e Ele daria água da vida. Ela questiona ainda mais: Como ele sem ter nada para tirar água de um poço fundo, poderia dar água.? Seria ele maior que Jacó, aquele que deu o poço, e antes o usou com seus filhos? Jesus então fala da água da vida, água essa que quando bebida não se tem mais sede , água que fará uma fonte que salta pra a vida eterna. A mulher pede essa água. Jesus se apresenta como o Messias. O diálogo se estende. Seus discípulos chegam e se espantam porque Ele fala com uma mulher, porém nada perguntam. A samaritana vai para a cidade e fala para os homens que um homem havia falado sobre a vida dela e se não seria ele o Cristo. E eles foram ter com Jesus.


A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO


Um certo doutor da lei pergunta a Jesus como herdar o céu. Jesus responde com outra pergunta: O que está escrito na lei? Respondeu então, o doutor : “Amarás ao Senhor teu Deus...e ao próximo como a ti mesmo” (Lucas 10:27)   Jesus diz estar a resposta correta, Mas o homem pergunta quem é o próximo dele. Jesus usa uma parábola.
Um homem sai de Jerusalém para Jericó, é roubado e ferido ficando quase morto. Passa um sacerdote e não o socorre. Passa um levita, agindo de igual modo. Porém, o terceiro homem, um samaritano, passa, aproxima-se e cheio de compaixão o socorre. Cuida das feridas e depois leva-o a uma estalagem. Ao partir deixa dinheiro com o dono do local para que cuide do ferido e ainda promete pagar qualquer gasto extra quando voltar.
Então pergunta: Qual dos três foi o próximo do homem ferido? Respondendo o doutor, diz: O que foi misericordioso com ele. Jesus, então, finaliza: Vá e faça igual.


UM SAMARITANO AGRADECIDO


A caminho de Jerusalém, quando Jesus passa pelo meio de Samaria e da Galiléia, em uma aldeia, dez leprosos pedem que ele tenha misericórdia deles. Jesus manda que se apresentem ao sacerdote. Eles vão e ficam limpos. E um, apenas um, voltou e em voz alta glorificava a Deus. Caiu aos seus pés agradecendo. Era um samaritano. Jesus pergunta: Não são dez os limpos? E os noves? Só um estrangeiro voltou para glorificar a Deus? E disse ao samaritano: Levanta e vai; você foi salvo pela sua fé.


CONSIDERAÇÕES FINAIS


Pesquisando e estudando para compor o tema, descobri que bem pouco sabia sobre os samaritanos. E só agora realmente entendo porque eram discriminados no tempo de Jesus.
O melhor de tudo é que vemos quão positiva foi a atitude de Jesus diante de pessoas que por anos sofreram preconceito e discriminação. Claro que havia uma história que explicava todo o processo separatista, mas nosso Mestre veio para consertar e concertar, corrigindo erros e ajustando relacionamentos. E na história dos samaritanos não foi diferente.
Sejam judeus, samaritanos, gentios, qualquer um... Ele morreu por todos, para trazer salvação, independente de quem seja e do que tenha feito. Para Ele todos são um. E é um para todos.








BIBLIOGRAFIA


* Wikipédia, a enciclopédia livre - pt.wikipedia.org
* A Bíblia :
* II Reis
* II Crônicas
* Esdras
* Lucas
* João

Sônia Veiga
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