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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Simão Pedro

Simão Pedro
Segundo a Bíblia, seu nome original não era Pedro, mas Simão. Nos livros dos Atos dos Apóstolos e na Segunda Epístola de Pedro, aparece ainda uma variante do seu nome original, Simeão. Cristo mudou seu nome para כיפא (Kepha), que em aramaico significa pedra, rocha, nome este que foi traduzido para o grego como Πέτρος (Petros), através da palavra πέτρα (petra), que também significa pedra ou rocha.

Antes de se tornar um dos doze discípulos de Cristo, Simão era pescador. Teria nascido em Betsaida e morava em Cafarnaum. Era filho de um homem chamado João ou Jonas e tinha por irmão o também apóstolo André. Novas pesquisas no campo demonstram que Pedro e os demais apóstolos não eram simples pescadores. Ele e André eram “empresários” da pesca e tinham sua própria frota de barcos, em sociedade com Tiago, João e o pai destes Zebedeu.

Pedro era casado e tinha pelo menos um filho. Sua esposa era de uma família rica e moravam numa casa própria, cuja descrição é muito semelhante a uma “villa” romana, na cidade de Cafarnaum. O pai da esposa de Pedro chamava-se Aristóbulo, que tinha um irmão conhecido por Barnabé, e pertenciam provavelmente a uma família aristocrática, possivelmente a do rei Herodes.

Segundo o relato no Evangelho de Lucas 5:1-11 Pedro teria conhecido Jesus quando este lhe pediu que utilizasse um dos seus barcos, de forma a poder pregar a uma multidão de gente que o queria ouvir. Pedro, que estava a lavar redes com Tiago e João, seus sócios, concedeu-lhe o lugar na barco que foi afastada um pouco da margem.

No final da pregação, Jesus disse a Simão que fosse pescar de novo com as redes em águas mais profundas. Pedro disse-lhe que tentara em vão pescar durante toda a noite e nada conseguira mas, em atenção ao seu pedido, o faria. O resultado foi uma pescaria de tal magnitude que as redes iam rebentando, sendo necessária a ajuda do barco dos seus dois sócios, que também quase se afundava puxando os peixes. Numa atitude de humildade e espanto Pedro prostou-se perante Jesus e disse para que se afastasse dele, já que é um pecador. Jesus encorajou-o, então, a segui-lo, dizendo que o tornaria “pescador de homens”.

Outro dado interessante era a estreita amizade entre Pedro e João, fato atestado em todos os evangelhos, como por exemplo, na A Última Ceia, quando pergunta ao Mestre, através do Discípulo Amado, quem o haveria de trair ou quando ambos encontram o sepulcro de Cristo vazio no Domingo de Páscoa. Fato é que tal amizade perdurou até mesmo após a Ascensão de Jesus, como podemos constatar na cena da cura de um paralítico posto nas portas do Templo de Jerusalém.  

Clemente, no livro VI das Hypotyposeis, adiciona o seguinte: “Porque – dizem – depois da ascensão do Salvador, Pedro, Tiago e João, mesmo tendo sido os preferidos do Salvador, não tomaram para si esta honra, mas elegeram como bispo de Jerusalém Tiago, o Justo.”

Segundo a tradição, o apóstolo Pedro, depois de ter exercido o episcopado em Antioquia, teria se tornado o primeiro Bispo de Roma. Segundo esta tradição, depois de solto da prisão em Jerusalém, o apóstolo teria viajado até Roma e aí permanecido até ser expulso com os judeus e cristãos pelo Imperador romano Cláudio, época em que haveria voltado a Jerusalém para participar da reunião de apóstolos sobre os rituais judeus no chamado Concílio de Jerusalém no ano 50 d.C. A Bíblia atesta que após esta reunião, Pedro ficou em Antioquia (como o seu companheiro de ministério, Paulo, afirma em sua carta aos gálatas).

O apóstolo Simão Pedro foi de fato uma rocha para a Igreja primitiva sendo no início, inspirado pelo Espírito Santo, uma verdadeira locomotiva que com sua determinação, ousadia e coragem inspirou e uniu a todos no propósito anuncido pelo Mestre. Ele foi praticamente o primeiro em tudo na Igreja recém instituída: o primeiro a pregar aos judeus; o primeiro a pregar aos gentios; o primeiro a presenciar o batimo o batismo no Espírito após sua descida em Pentecostes; o primeiro a abrir igrejas… de fato o ministério dele sempre teve como marca a caraterística de abrir portas, de iniciar novo estágios e novos patamares na Igreja.

Segundo Eusébio de Cesaréia, Pedro, segundo parece, pregou no Ponto, na Galácia e na Bitínia, na Capadócia e na Ásia, aos judeus da diáspora; por fim chegou a Roma e foi crucificado com a cabeça para baixo, como ele mesmo pediu para sofrer, sendo martirizado em Roma entre 64 e 67 d.C pelo imperador romano Nero Claudio Cesar Augusto Germânico.



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