Oração, a arma do crente para fazer o diabo bater em retirada
Quando Deus decidiu destruir os
israelitas por causa do bezerro de ouro, “Moisés suplicou ao Senhor, o seu
Deus, clamando: ‘Ó Senhor, por que se acenderia a tua ira contra o teu povo, que
tiraste do Egito com grande poder e forte mão? Por que diriam os egípcios: ‘Foi
com intenção maligna que ele os libertou’... Lembra-te dos teus servos Abraão,
Isaque e Israel, aos quais juraste por ti mesmo’” (Êxodo 32.11-13).
Moisés no Monte Sinai não está calmo
e quieto, com as mãos unidas e uma expressão serena. Em um minuto ele está sobre
seu rosto e no minuto seguinte está diante de Deus. Ele está ajoelhado,
apontando seu dedo, levantando suas mãos. Derramando lágrimas. Rasgando seu
manto. Lutando como Jacó em Jaboque pelas vidas do seu povo. E Deus o ouviu!
“E sucedeu que o Senhor arrependeu-se do mal que ameaçara trazer sobre o
povo” (Êxodo 32.14).
Nossas orações impetuosas mexem com o
coração de Deus. “A oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tiago 5.16).
A oração não muda a natureza de Deus; quem ele é nunca será alterado. A oração,
entretanto, impacta o correr da história. Deus conectou o mundo com força, mas
ele nos convida a ligar o interruptor.
A maioria de nós luta com a oração.
Nós nos esquecemos de orar e, quando lembramos, oramos com pressa e com palavras
vazias. Nossas mentes se desviam; nossos pensamentos se dispersam como uma
ninhada de codornizes. Por que isso? A oração requer um esforço mínimo. Nenhum
local é determinado. Nenhuma roupa específica é necessária. Nenhum título ou
cargo é estipulado. Mesmo assim você acharia que estamos lutando com um porco
engraxado.
Falando em porcos, Satanás procura
interromper as nossas orações. Nossa batalha com a oração não é inteiramente
nossa culpa. O diabo conhece as histórias; ele testemunhou o anjo na cela de
Pedro e a restauração em Jerusalém. Ele sabe o que acontece quando oramos.
“As armas com as quais lutamos são poderosas em Deus para destruir
fortalezas” (2 Coríntios 10.4).
Satanás não fica preocupado quando
você escreve livros ou prepara sermões, mas seus joelhos salientes tremem quando
você ora. Satanás não gagueja ou tropeça quando você atravessa as portas da
igreja ou participa das reuniões ministeriais. Os demônios não se agitam quando
você lê este texto. Mas as paredes do inferno se abalam quando uma pessoa com um
coração sincero e uma confissão fiel diz, “Ah, Deus, grandioso és tu”.
Satanás nos afasta da oração. Ele
tenta se posicionar entre nós e Deus. Mas ele corre como um cachorro assustado
quando nós avançamos. Então vamos.
Vamos orar primeiro. Viajando para
ajudar os famintos? Certifique-se de banhar a sua missão em oração. Trabalhando
para desatar os nós da injustiça? Ore. Cansado de um mundo de racismo e divisão?
Deus também. E ele amaria falar com você sobre isso.
Vamos orar sempre. Deus nos chamou
para pregar sem cessar? Ou ensinar sem cessar? Ou ter reuniões ministeriais sem
cessar? Ou cantar sem cessar? Não, mas ele nos chamou para “orar sem
cessar” (1 Tessalonicenses 5.17).
Jesus declarou: Minha casa será
chamada casa de estudo? Comunhão? Música? Uma casa de exposição? Uma casa de
atividades? Não, mas ele disse, “Minha casa será chamada casa de oração”
(Marcos 11.17).
Nenhuma outra atividade espiritual
garante tais resultados. “Se dois de vocês concordarem na terra em qualquer
assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos
céus” (Mateus 18.19). Ele é movido pelo coração humilde e devoto.
“Continuem firmes na oração,
sempre alertas ao orarem e dando graças a Deus. Orem também por nós a fim de que
Deus nos dê uma boa oportunidade para anunciar a sua mensagem, que trata do
segredo de Cristo” (Colossenses 4.2-3).
Max Lucado
A-BD
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