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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Se Jesus fosse pentecostal, porém, acho que não foi.



Penso na linha do pensador russo que viveu no século XIX Fiódor Mikhailovich Dostoiévske que escreveu o famoso livro; O Inquisidor. Se Jesus reaparecesse hoje, propagando e vivencia o Reino de Deus; de justiça aos injustiçados, libertação aos explorados, promotor de dignidade ao ridicularizados, opção pelos pobres, mulher e etc., Com toda certeza não colocaríamos Ele para falar nos púlpitos de nossas Igrejas, não convidaríamos para uma celebração entre lideres religiosos, e por minha reflexão bíblica; dificilmente andaria na companhia das elites religiosas. Ao contrario deste evangelho barato atual, Jesus não mudaria seu discurso; estaria nas periferias ao lado dos pobres, nos movimentos sociais que lutam por mais politicas publicas e justiça, organizaria em seu redor homens e mulheres que privilegiavam a vida ao invés da sã doutrina, códigos pesados e regras que oprimem o sujeito. Pasmem vocês; se Jesus com aquela mesma coragem que criticou o templo, criticasse os abusos das lideres religiosos hoje, com certeza enforcaríamos ou crucificaríamos novamente.
Devido o evangelho ser barateado, por mensagens de auto ajuda, pensamento positivo, campanhas na tentativa de encostar Deus na parede, pregadores mercenários e profissionais que falam a partir do lucro, o cristianismo vai se exaurindo em um movimento de prosperidades. Esquecem eles que a obra de Cristo no calvário é suficiente para toda vida, não é preciso mais fazer coisa alguma, em Jesus fomos enxertados na videira. A nossa mentalidade precisa de mais Cristo e menos euforia pentecostal, mais pentecostes daquele de Atos 2 e menos exibicionismos. Para encerrar este comentário critico, digo com toda veemência; "Se este é o Deus que determinados cristãos pentecostais propagam, com fechamento de corpo, desencapetamento total. Prefiro estar na contra mão desse deus, alias, esse não é o Deus da bíblia".

Soli deo Gratia

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