Visitantes

quinta-feira, 11 de julho de 2013


O Pecado da Pobreza

Tevie, o leiteiro do filme O Violinista no Telhado, fantasia: "Se eu fosse rico (...)".
No judaísmo, este é um sonho permitido. O dinheiro não é algo para se envergonhar; e justamente porque, segundo observou de forma bem-humorada o escritor de língua ídishe Sholem Aleichem: "Se você tem dinheiro, torna-se sábio e gentil - e pode até cantar". O dinheiro permite a uma pessoa cumprir muitas mitsvót (mandamentos). É claro que, como qualquer outra coisa, pode ser mal-usado. Mas o dinheiro não é a raiz de todo mal; é a fonte de incontáveis bençãos quando utilizado de forma correta.

O cristianismo idealiza o voto de pobreza. O Novo Testamento diz: "É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino dos Céus (Mateus 19:23). No judaísmo, a pobreza não é glorificada como algo bom e a riqueza não é considerada um pecado. "E Deus abençoou Abrahão com todas as coisas". Abrahão era um homem rico. É por isso que ele foi capaz de convidar estrangeiros, alimentá-los, vesti-los e então aproximá-los de Deus. Um judeu deve esforçar-se para ter posses. Uma vez que ele as obtenha, deve guiar-se pela lei judaica para fazer caridade e transformar suas bençãos em uma benção para a humanidade.

Fonte: O Mais Completo Guia Sobre Judaísmo

Nenhum comentário:

Postar um comentário