Israel poderá atacar o Irão sem esperar pelos EUA
Ronen Zvulun, ReutersO primeiro-ministro israelita alertou contra o perigo de que o Irão passe dentro de poucas semanas a "linha vermelha", de se tornar apto a fabricar uma bomba nuclear. Benjamin Netanyahu sugeriu que Israel poderá enfrentar esse perigo sem continuar a esperar por uma decisão norte-americana.
Segundo Netanyahu, em declarações de domingo à cadeia de televisão norte-americana CBS, o Irão está "cada vez mais próximo" de poder fabricar a bomba nuclear: "Eles estão a aproximar-se da linha vermelha. Ainda não a atravessaram".
E acrescentou: "Estão [os iranianos] cada vez mais perto da bomba. E tem de lhes ser dito em termos inequívocos que não se permitirá que isso aconteça".
O primeiro-ministro israelita afirmou, além disso, que "o nossp relógio [de Israel] tem um ritmo diferente. Estamos mais perto que os Estados Unidos. Somos mais vulneráveis. E por isso teremos de encarar a questão de como travar o Irão, talvez antes de os EUA o fazerem".
Segundo Netanyahu, o Irão está a construir "centrifugadoras mais rápidas, que lhe permitiria saltar sobre a linha. digamos assim, com muito maior rapidez - isto é, dentro de umas poucas semanas".
O Estado de Israel é geralmente considerado uma potência nuclear não-assumida, porque continua a não confirmar a existência de todo o seu arsenal nuclear. A exigência de que o Irão renuncie aos seus planos para o desenvolvimento, alegadadmente pacífico, do nuclear teria, portanto, o sentido de manter Israel como única potência nuclear no Médio Oriente.
O incremento da pressão israelita surge também em simultâneo com a viragem política no Irão, que em Tel Aviv se teme possa começar a superar o isolamento internacional iraniano.
Sobre o novo presidente eleito do Irão, Hassan Rowhani, Netanyahu afirmou: " "Ele anda a criticar o seu antecessor [Ahmadinedjad] por ser um lobo na pele de um lobo. A sua estratégia é a de ser um lobo em pele de cordeiro. Sorria e construa uma bomba". E acrescentou: "Se as sanções não resultam, eles [os iranianos] têm de saber que estamos dispostos a empreender uma acção militar - só isso captará a atenção deles".
E acrescentou: "Estão [os iranianos] cada vez mais perto da bomba. E tem de lhes ser dito em termos inequívocos que não se permitirá que isso aconteça".
O primeiro-ministro israelita afirmou, além disso, que "o nossp relógio [de Israel] tem um ritmo diferente. Estamos mais perto que os Estados Unidos. Somos mais vulneráveis. E por isso teremos de encarar a questão de como travar o Irão, talvez antes de os EUA o fazerem".
Segundo Netanyahu, o Irão está a construir "centrifugadoras mais rápidas, que lhe permitiria saltar sobre a linha. digamos assim, com muito maior rapidez - isto é, dentro de umas poucas semanas".
O Estado de Israel é geralmente considerado uma potência nuclear não-assumida, porque continua a não confirmar a existência de todo o seu arsenal nuclear. A exigência de que o Irão renuncie aos seus planos para o desenvolvimento, alegadadmente pacífico, do nuclear teria, portanto, o sentido de manter Israel como única potência nuclear no Médio Oriente.
O incremento da pressão israelita surge também em simultâneo com a viragem política no Irão, que em Tel Aviv se teme possa começar a superar o isolamento internacional iraniano.
Sobre o novo presidente eleito do Irão, Hassan Rowhani, Netanyahu afirmou: " "Ele anda a criticar o seu antecessor [Ahmadinedjad] por ser um lobo na pele de um lobo. A sua estratégia é a de ser um lobo em pele de cordeiro. Sorria e construa uma bomba". E acrescentou: "Se as sanções não resultam, eles [os iranianos] têm de saber que estamos dispostos a empreender uma acção militar - só isso captará a atenção deles".
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