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terça-feira, 30 de julho de 2013
O que era Urim e Tumim na Bíblia?
O que era Urim – Tumim?
Urim e Tumim tem despertado certa curiosidade dos estudiosos da Bíblia. É de grande valia dizer que a aceitação geral quanto a interpretação do assunto não tem acontecido, por isso, vale a pena mais uma análise deste assunto:
I – O significado etimológico de Urim e Tumim:
Quanto ao significado dos termos Urim e Tumim os especialistas da língua hebraica chegaram a conclusão que significam “luzes e perfeições” ou “luz e perfeição”. Há ainda quem interprete a expressão hebraica como “as maldições e as perfeições”.
Em hebraico a palavra "Urim" começa justamente com a primeira letra do alfabeto hebraico (“alef”) e a palavra "Tumim" com a última letra do referido alfabeto (“tau”).
II – Mas o que realmente era Urim e Tumim?
Se tratava de certo objeto (os). Na verdade não existe uma clara definição de como era o objeto, ou objetos. Quanto a cor, tamanho, e também a substancia do Urim e do Tumim realmente não sabemos. Talvez fossem dados, ou até bastões, que deveriam estar na dobra do peitoral dos sacerdotes. A atribuição desse legado pertencia a então tribo de Levi.
O estudioso Emílio Conde, em um de seus comentários diz que “a razão pela qual o escritor sagrado não descreveu detalhadamente o Urim – Tumim é que o objeto era perfeitamente conhecido de seus contemporâneos. Somente hoje está envolto em mistério”.
III – A primeira referência ao Urim e Tumim (Êxodo 28.30 NVI):
“Ponha também o Urim e o Tumim no peitoral das decisões para que estejam sobre o coração de Arão sempre que ele entrar na presença do Senhor. Assim, Arão levará sempre sobre o coração, na presença do Senhor, os meios para tomar decisões em Israel”.
Não é novidade que tudo no Antigo Testamento tinha um significado muito grande, inclusive as vestes sacerdotais. Quanto ao Urim e o Tumim não temos muitos detalhes. Sabe-se que ficava no peitoral do sacerdote (Levítico 8.8).
IV – O uso do Urim – Tumim:
Pelos textos apresentados na Bíblia com relação, percebe-se que eram pequenos objetos, alguns opinam serem pedras já que estavam no peitoral dos sacerdotes. Mas o que nos chama atenção era o uso que se fazia do Urim e do Tumim.
Possivelmente eram usados para lançar sortes na busca de uma resposta "sim" ou "não", usados para obter a vontade de Deus e em casos isolados (Números 27.21; I Samuel 28.6). Alguns sugerem que poderia ser uma única pedra com duas faces que tinham gravadas as palavras "Urim" e "Tumim", uma de cada lado.
Aí está o uso do Urim e do Tumim; consulta pelos sacerdotes para saber qual a vontade de Deus, obter direção e orientação divina para determinadas questões que envolvia o povo de Deus.
Outra referência curiosa é quando o rei Saul fez uso do Urim e do Tumim de forma indevida (em I Samuel 28.6, que já citamos).
Outra passagem um tanto reveladora é a de I Samuel 14.41,42; na versão porpular ‘Dios Habla Hoy’, da sociedades Bíblicas Unidas – segunda Edición (versão em espanhol) nos remete este trecho de maneira mais detalhada, apoiando-se na versão grega , ou seja; na Septuaginta:
ESPANHOL:
“Entonces Saúl exclamo:
- Señor y Dios de Israel, por qué no hás respondido hoy a tu servidor? Si La culpa es mia, o de mi hijo Jonatán, al echar las suertes saldrá el Urim; pero si La culpa es de Israel, tu pueblo, al echar las suertes saldrá el Tumin.
La suerte cayó sobre Jonatán y Saul, y el pueblo quedó libre de culpa.
Luego Saúl dijo:
- echen suertes entre mi hijo Jonatán y yo. Y La suerte cayó sobre Jonatán."
TRADUÇÃO:
Saul exclamou:
- Senhor, Deus de Israel, por que não tem respondido ao teu servo hoje? Se a culpa é minha, ou o meu filho Jônatas, a sorte vai colocar o Urim, mas se a culpa é de Israel, teu povo, terá a sorte Tumin.
- Senhor, Deus de Israel, por que não tem respondido ao teu servo hoje? Se a culpa é minha, ou o meu filho Jônatas, a sorte vai colocar o Urim, mas se a culpa é de Israel, teu povo, terá a sorte Tumin.
A sorte caiu sobre Jônatas e Saul, e a cidade era irrepreensível.
Então disse Saul:
- Lance sortes entre o meu filho Jônatas e eu. E foi tomado Jônatas."
Então disse Saul:
- Lance sortes entre o meu filho Jônatas e eu. E foi tomado Jônatas."
Este episódio deu-se a fim de descobrir quem tinha violado um jejum, e foi descoberto o culpado por meio da prática do Urim e Tumim.
Segundo estudiosos do assunto, caiu em desuso este método de lançar sortes por meio do Urim e do Tumim. Já nos tempos de Esdras e Neemias, depois do rei Davi, já não mais aparecem referências claras ao Urim e ao Tumim no Velho Testamento. (Esdras 2.63; Neemias 7.65).
Existem outras passagens bíblicas quanto ao uso de se lançar sortes, porém não obrigatoriamente ao uso do Urim ou Tumim (Jonas 1.7).
É sabido que a prática de lançar sortes era comum no Antigo Oriente Médio, e na maioria das vezes, pedrinhas ou pequenos pedaços de madeira marcados, eram colocados num vasilhame e quando tirado sabia-se em quem caiu a sorte, para culpa ou absolvição.
A última vez que vemos sobre a prática de se lançar sortes é já no Novo Testamento, quando da escolha da Matias para o colégio apostólico, no lugar de Judas, em Atos 1.26. Aqui também o texto não alude ao uso do Urim ou do Tumim.
Há quem ainda queira entender que o Sumo Sacerdote Caifás, quando formou conselho para deliberar a respeito de julgar a Cristo fez uso da prática do Urim - Tumim. Mas a verdade é que o sumo sacerdote profetizou de fato algo que depois se cumpriu. Quanto ao uso de Urim ou Tumim é apenas especulação. (João 11.49-51).
Rapidamente concluo que a prática do Urim e Tumim era um meio de se apelar a respeito de se saber a vontade de Deus em casos que haviam mais de uma alternativa, porém essa prerrogativa era exclusivamente dos sacerdotes.
O que era Urim - Tumim na Bíblia?
2011-07-17 04:43
Estudo Bíblico: O que era Urim – Tumim?
O Urim e Tumim, tem sido tema que há despertado certa curiosidade dos estudiosos da Bíblia. É de grande valia dizer que; aceitação geral quanto a interpretação do assunto não tem acontecido, por isso, vale a pena mais uma análise deste assunto.
I – O significado de Urim e Tumim:
Quanto ao significado dos termos Urim e Tumim; os especialistas da língua hebraica, chegaram a conclusão que significam: “luzes e perfeições” ou “luz e perfeição”; e há ainda quem interprete a expressão hebraica como “as maldições e as perfeições”.
Em hebraico a palavra ‘Urim’, começa justamente com a primeira letra do alfabeto hebraico, que é o “alef” e a palavra ‘Tumim’ com a última letra do referido alfabeto, a letra “tau”.
II – O que realmente era Urim e Tumim?
Se tratava de certo objeto, ou de mais de um objeto. Porém não existe uma clara definição de como era o objeto, ou objetos. Quanto a cor, tamanho, e também a substancia do Urim e do Tumim, realmente não sabemos, são desconhecidas. Talvez fossem dados, ou até bastões, que deveriam estar na dobra do peitoral dos sacerdotes. A atribuição desse legado pertencia a então tribo de Levi.
O estudioso Emílio Conde, em um de seus comentários diz que “ a razão pela qual o escritor sagrado não descreveu detalhadamente o Urim – Tumim é que o objeto era perfeitamente conhecido de seus contemporâneos. Somente hoje está envolto em mistério”. (Emílio Conde, Tesouro de Conhecimentos Bíblicos – CPAD).
III – A primeira referência ao Urim – Tumim (Êx 28.30):
“ponha também o Urim e o Tumim no peitoral das decisões para que estejam sobre o coração de Arão sempre que ele entrar na presença do Senhor. Assim, Arão levará sempre sobre o coração, na presença do Senhor, os meios para tomar decisões em Israel”. (NVI).
Não é novidade que, tudo no Antigo Testamento tinha um significado muito grande, inclusive as vestes sacerdotais, e quanto ao Urim e o Tumim, não temos muitos detalhes. Sabe-se, que ficava no peitoral do sacerdote (Lv 8.8) “depois, pôs-lhe o peitoral, pondo no peitoral o Urim e o Tumim” (RC).
IV – O uso do Urim – Tumim:
Pelos textos apresentados na Bíblia com relação ao uso do Urim –Tumim, percebe-se que eram pequenos objetos, alguns opinam serem pedras, já que estavam no peitoral dos sacerdotes. Mas o que nos cahama atenção era o uso que se fazia do Urim –Tumim.
A vontade de Deus era conhecida, tirando-se ‘sortes’, alguns sugerem que poderia ser uma única pedra com duas faces, que tinham gravadas as palavras Urim e Tumim, uma palavra em cada lado.
Se observarmos no livro de Números (Nm 27.21) diz: “Ele deverá apresentar-se ao sacerdote Eleazar, que lhe dará diretrizes ao consultar o Urim perante o Senhor. Josué e toda a comunidade dos Israelitas seguirão suas instruções quando saírem para a batalha”(NVI). A versão revista e corrigida traz: “e se porá perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o Senhor, conforme o seu dito, entrarão, ele e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação”.(RC).
Aí está o uso do Urim –Tumim, servia de consulta pelos sacerdotes, para saber qual a vontade de Deus, obter direção, orientação divina para determinadas questões que envolvia o povo de Deus.
Outra referência curiosa é quando o Rei Saúl fez uso do Urim – Tumim( de forma indevida), I Sm 28.6 “ Ele consultou o Senhor, mas este não lhe respondeu nem por sonhos nem por Urim nem por profetas”. Então o Rei Saúl foi a procura da feiticeira, pitoniza de En-Dor.
Outra passagem um tanto reveladora, é a de I Sm 14.41,42; na versão porpular ‘Dios Habla Hoy’ da sociedades Bíblicas Unidas – segunda Edición (versão em espanhol) nos remete este trecho de maneira mais detalhada, apoiando-se na versão grega , ou seja; na Septuaginta, vejamos:
“Entonces Saúl exclamo:
__ Señor y Dios de Israel, por qué no hás respondido hoy a tu servidor? Si La culpa es mia, o de mi hijo Jonatán, al echar las suertes saldrá el Urim; pero si La culpa es de Israel, tu pueblo, al echar las suertes saldrá el Tumin.
La suerte cayó sobre Jonatán y Saul, y el pueblo quedó libre de culpa.
Luego Saúl dijo:
__ echen suertes entre mi hijo Jonatán y yo. Y La suerte cayó sobre Jonatán”.
Este episódio deu-se, a fim de descobrir quem tinha violado um jejum, e foi descoberto o culpado por meio da prática do Urim – Tumim. O trecho diz “...ao lançar as sortes cairá o Urim, mas se a culpa é de Israel, teu povo, ao lançar as sortes dará Tumim...” a sorte caiu sobre Jônatas...”
Segundo estudiosos do assunto, caiu em desuso este método de lançar sortes por mei do Urim – Tumim, já nos tempos de Ésdras e Neemias, ou seja, depois do rei Davi, já não mais aparecem referências claras ao Urim e ao Tumim no Velho Testamento. (Ed 2.63; Ne 7.65).
Existem outras passagens na Bíblia, quanto ao uso de se lançar sortes, porém não obrigatoriamente ao uso do Urim – Tumim. Por exemplo, podemos recorrer ao episódio do profeta Menor Jonas (Jn 1.7).
É sabido que a prática de lançar sortes era comum no Antigo Oriente Médio, e na maioria das vezes, pedrinhas ou pequenos pedaços de madeira marcados, eram colocados num vasilhame e quando tirado, assim sabia-se em quem caiu a sorte, para culpa ou não.
A última vez que vemos sobre a prática de se lançar sortes é já no Novo Testamento, quando da escolha da Matias para o colégio apostólico, no lugar de Judas, em Atos 1.26. mas o texto não alude ao uso do Urim – Tumim.
Há quem ainda queira entender que o Sumo Sacerdote Caifás, quando formou conselho para deliberar a respeito de julgar a Cristo, mas a verdade é que o sumo sacerdote profetizou, algo que depois se cumpriu. Quanto ao uso de Urim – Tumim, é apenas especulação. (Jo 11. 49-51).
Rapidamente concluo, que a pratica do Urim – Tumim era um meio de se apelar a respeito de se saber a vontade de Deus, em casos que haviam mais de uma alternativa, porém essa prerrogativa era exclusivamente dos sacerdotes.
Ler mais: http://adoracaoeuncao.webnode.com.br/news/o-que-era-urim-tumim-na-biblia-/
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Justiça reintegra Samuel Câmara ao quadro de pastores da CGADB
O poder judiciário do Estado do Amazonas suspendeu nesta quarta-feira (26) a decisão da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) de desligamento do pastor Samuel Câmara de seu quadro de associados (Clique aqui e leia a decisão na íntegra).
Assinada pelo juiz José Renier da Silva Guimarães, o mesmo “deferiu o pedido de antecipação da tutela, determinando ao requerido a imediata suspensão dos efeitos decorrentes da decisão que desligou o autor dos quadros de Pastores da Convenção Geral das Assembléias de Deus – CGADB, nos autos do Processo Ético Disciplinar nº 036/12 e todos os seus apensos, com sua imediata reintegração aos quadros da entidade”.
A decisão também inclui o pagamento de uma multa no valor de R$ 20.000,00 por dia de atraso não justificado no cumprimento da presente medida, a partir da intimação.
Em maio deste ano, durante reunião da Mesa Diretora da CGADB a mesma decidiu, por sete votos a três, desligar Samuel Câmara de seu quadro de pastores. O Conselho de Ética e Disciplina da convenção justificou a decisão sob a acusação de quebra de decoro, alegando que o pastor teria tumultuado a reunião da AGE, que aconteceu em 2012 no estado de Alagoas.
Além de Samuel Câmara, os pastores Sóstenes Apolos, Jônatas Câmara e Ivan Bastos também estavam para ser julgados, porém os dois primeiros não compareceram na reunião por motivos médicos e Bastos, que agora é o 1º Tesoureiro da Mesa, só poderá ser julgado em uma Assembleia Geral Ordinária.
O julgamento dos pastores estava marcado para o mês de janeiro, mas uma liminar da Justiça impediu que ele acontecesse antes das eleições da CGADB, que foram realizadas em 11 de abril durante a AGO de Brasília
Que tipo de gafanhoto João Batista comia?
Quando se lê, no relato a respeito de João Batista, que ele comia gafanhotos, muitos sentem uma revolução no estômago, imaginando que o profeta estaria comendo algo imundo. Já li em alguns comentários e já ouvi alguns professores de Bíblia afirmando que aqueles gafanhotos eram uma espécie de vegetal.
A Bíblia, porém, deixa claro que João Batista comia mesmo eram os insetos que conhecemos pelo nome de gafanhoto, o que é uma boa tradução para a palavra grega "akridià'. Confira:
"E este João tinha o seu vestido de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos. e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre." (Mateus 3:4).
Voltando, porém, no tempo, ao lermos o livro de Levítico, vamos descobrir que João estava comendo uma das mais finas iguarias do seu tempo, a qual era plenamente permitida até pela Lei do Senhor. Leiamos Levítico 11 :20-22:
"Todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés, será para vós uma abominação. Mas isto comereis de todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés: O que tiver pernas sobre seus pés para saltar com elas sobre a terra. Deles comereis estes: O GAFANHOTO segundo a sua espécie, e o hargol segundo a sua espécie, e o hagabe segundo a sua espécie".
Segundo esta definição comer gafanhotos e até GRILOS E SALTÓES constituía-se uma dieta saudável e correta.
Ajude a divulgar. Compartilhe!
A Bíblia, porém, deixa claro que João Batista comia mesmo eram os insetos que conhecemos pelo nome de gafanhoto, o que é uma boa tradução para a palavra grega "akridià'. Confira:
"E este João tinha o seu vestido de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos. e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre." (Mateus 3:4).
Voltando, porém, no tempo, ao lermos o livro de Levítico, vamos descobrir que João estava comendo uma das mais finas iguarias do seu tempo, a qual era plenamente permitida até pela Lei do Senhor. Leiamos Levítico 11 :20-22:
"Todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés, será para vós uma abominação. Mas isto comereis de todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés: O que tiver pernas sobre seus pés para saltar com elas sobre a terra. Deles comereis estes: O GAFANHOTO segundo a sua espécie, e o hargol segundo a sua espécie, e o hagabe segundo a sua espécie".
Segundo esta definição comer gafanhotos e até GRILOS E SALTÓES constituía-se uma dieta saudável e correta.
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Libelo de Sangue
Pergunta:
Por que surgiu o mito durante a Páscoa Judaica de que os judeus matavam crianças não-judias para ingerir seu sangue colocado na matsá, conhecido como os líbelos de sangue?
Por que surgiu o mito durante a Páscoa Judaica de que os judeus matavam crianças não-judias para ingerir seu sangue colocado na matsá, conhecido como os líbelos de sangue?
Resposta:
Havia uma acusação repetida com freqüência contra os judeus, que eles raptavam e matavam crianças cristãs por ocasião de Pêssach para usar seu inocente sangue cristão na confecção da matsá que seria comida em Pêssach.
Havia uma acusação repetida com freqüência contra os judeus, que eles raptavam e matavam crianças cristãs por ocasião de Pêssach para usar seu inocente sangue cristão na confecção da matsá que seria comida em Pêssach.
Esta mentira é tão ridícula que seria engraçada se não tivesse tido conseqüências tão trágicas. Apesar de sua óbvia falsidade a qualquer pessoa familiarizada com o Judaísmo, milhares de judeus foram assassinados por causa da ira provocada por esta mentira.
Os judeus estão proibidos de ingerir qualquer sangue e têm muito trabalho para removê-lo e evitar comê-lo. Mostramos grande respeito pelo sangue de um animal enterrando-o, e removemos cuidadosamente todo o sangue da carne, lavando-a e salgando-a enquanto crua. Se for por isso, os gentios que não salgam a carne comem mais sangue que um judeu observante.
"E sangue não comereis em todas as vossas moradas, seja de ave ou de quadrúpede. Toda alma que consumir sangue – será banida de seu povo.",br /> - Vayicrá 7:26-27
"E qualquer homem da Casa de Israel ou peregrino que habitar entre eles e comer algum sangue – porei Minha ira sobre a pessoa que comer o sangue, a banirei de seu povo. Pois a alma da criatura se acha ligada ao sangue e Eu a dei sobre o altar para expiar pelas vossas almas; pois é o sangue que expiará pelas almas. Portanto Eu disse aos Filhos de Israel: ‘Qualquer pessoa dentre vós não pode consumir sangue; e o peregrino que habitar entre eles não pode comer sangue.’ Qualquer pessoa dos Filhos de Israel e o peregrino que habitar entre eles que caçar algum animal que seja permitido comer, deve derramar seu sangue e cobri-lo com terra. Pois a vida de qualquer criatura – seu sangue representa sua vida, portanto Eu digo aos Filhos de Israel: ‘Não comerás o sangue de qualquer criatura; pois a vida de qualquer criatura é o seu sangue, e aquele que o comer será banido.’"
- Vayicrá 17:10-14
- Vayicrá 17:10-14
"Mas não comerás o sangue; o derramarás na terra, como água… apenas seja forte para não comer o sangue – pois o sangue é a vida – e não comerás a vida com a carne. Não o comerás, deves derramá-lo no solo como água. Não o comas, para que esteja bem contigo e teus filhos depois de ti, quando tu fizeres o que é certo aos olhos de D’us."
- Devarim 12:16, 23-25
- Devarim 12:16, 23-25
A proibição bíblica contra ingerir sangue é levada muito a sério pelos judeus. É repetida em toda a literatura talmúdica e pós-talmúdica e os diversos métodos de evitar a ingestão de sangue têm desempenhado um papel importante na literatura judaica. O Sefer HaChinuch oferece uma explicação sobre esta proibição. (Sefer HaChinuch, 148) É possível declarar a respeito do sangue, além do mau temperamento que ele contém, que seu consumo envolve adquirir traços perversos – quando um homem consome um animal fisicamente similar a ele, a própria coisa da qual sua vida depende e à qual sua alma está conectada.
Uma reiteração desta proibição contra o consumo de sangue pode ser encontrada em toda etapa histórica da Lei Judaica.
Tosefta Keritot 2:12
Aquele que ingere o valor de uma azeitona em sangue de um animal selvagem, domesticado ou de aves casher leva uma oferenda de pecado… O sangue daqueles que caminham sobre dois pés. O sangue de ovos, e o sangue de insetos é proibido, mas a pessoa não é obrigada a levar uma oferenda de pecado.
Este Tosefta é reafirmado no próprio Talmud em Keritot 21b-22a e é citado nas obras legais medievais por R. Yitschak Alfasi (Chullin 39a) e R. Asher (Chulin 8:28).
Maimônides, Mishnê Torá, Hilchot Ma’achalot Assurot 6:1.
Aquele que ingere intencionalmente o valor de uma azeitona em sangue é banido de seu povo. Aquele que come acidentalmente leva uma oferenda de pecado.
Isso é ecoado também em Shulchan Aruch, Yoreh Deah 64:1. O Talmud nos diz que para que o coração de um animal possa ser comido, deve primeiro ser partido diagonalmente e ter todo o sangue removido (Talmud Chulin 109a). Um fígado, que é repleto de sangue, para ser comido precisa ser grelhado antes para que o sangue saia durante o cozimento (Talmud Chulin 110b-111a). Não apenas comer, mas beber sangue também está proibido (Talmud Jerusalém Yoma 8:3).
Quando um animal é abatido ritualmente, ou seja, abatido para consumo segundo a Lei Judaica, o sangue do animal deve ser coberto como uma forma de enterro (Midrash Tanchuma Bereshit 10) como vimos acima em Vayicrá 17:13-14. O Talmud dedica um capítulo inteiro, Chulin capítulo 6, ao assunto de cobrir o sangue. Ainda é praticado até hoje pelos shochtim judeus, açougueiros rituais, quando abatem animais para o consumo.
Maimônides, Mishnê Torá, Hilchot Shechitá 14:1
É um mandamento positivo cobrir o sangue de um animal casher abatido, ou ave casher. Isso é citado também em Shulchan Aruch, Yoreh deah 28:1, e existe toda uma literatura sobre os detalhes de como, exatamente, se cobrir respeitosamente o sangue animal em cada circunstância.
Você já viu sal casher? Eu o utilizo para espalhar sobre a neve nos dias de inverno, mas tem também um objetivo mais sagrado. O sal casher é usado sobre a carne crua para absorver o sangue. Embora atualmente isso seja feito nas fábricas, até uma geração atrás toda mãe judia sabia exatamente como enxaguar e salgar a carne.
O Talmud (Talmud Chulin 113a) descreve o processo da primeira lavagem do sangue de uma carne crua, depois o ato de espalhar sal sobre ela para absorver o sangue restante, e então lavar novamente a carne para enxaguar o sal ensopado de sangue. É somente por intermédio deste processo que a carne se torna casher. Qualquer carne que não seja enxaguada-salgada-enxaguada adequadamente num prazo de três dias do abate não é casher, sendo proibido o seu consumo por judeus. Isso está devidamente registrado por Maimônides em Mishnê Torá, Hilchot Ma’achalot Assurot 6:10 e Shulchan Aruch, Yoreh Deah 69:1. De fato, o Shulchan Aruch reserva 10 capítulos para discutir os detalhes do salgamento da carne (caps. 69-78).
São estas precauções e a quase obsessiva restrição ao consumo de sangue pelos judeus que torna as acusações dos libelos de sangue tão absurdos. Os cristãos, que não salgam a carne ou grelham o fígado, acusavam judeus de ingerirem o sangue de crianças cristãs, algo que não poderia estar mais longe da verdade. No entanto, a verdade nunca foi motivo de preocupação para uma turba ressentida e furiosa procurando qualquer desculpa para matar judeus.
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PROIBIDO COMER CARNE COM SANGUE?
Costumam alguns senhores acusar os cristãos de comerem carne com sangue, contra as ordens de Deus. Ora, se os motivos dessa proibição deixaram de existir também deixou de valer tal proibição. Vejamos, pois, quais foram os motivos por que Deus proibiu aos antigos hebreus comer sangue.
No Deuteronómio diz o Senhor: “Poderás comer quanta carne quiseres;mas abstém-te apenas de comer o sangue porque o sangue é a alma...” (12, 20-23).
E no Levítico diz: “Todo o homem da Casa de Israel ou estrangeiro… que comer sangue, seja que sangue for, Eu o eliminarei do meio do seu povo. Sim, a vida da carne está no sangue. Esse sangue Eu vo-lo dei para fazerdes no altar o rito da expiação pelas vossas vidas; pois o sangue é que expia por uma vida. Eis porque eu disse aos filhos de Israel: Nenhum dentre vós comerá sangue … ” (17, 10-14).
Neste mesmo livro vinha também a proibição de comer gordura; “toda a gordura pertence ao Senhor. Eis uma lei perpétua para todos os vossos descendentes; Não comereis nem gordura nem sangue ” (3, 16-17).
Estas passagens indicam quais eram os motivos dessa proibição. Vejamos : Na Antiga Lei o sangue era considerado uma coisa sagrada e reservada para os sacrifícios. E era proibido ao homem comer o sangue dos animais por dois motivos:
1º. Para evitar que os hebreus imitassem os pagãos cananeus com quem se iam misturar. Com efeito, no capitulo 19 do Levítico Deus dá ao Seu povo as prescrições cultuais em oposição ao culto deles: ” Não vos voltareis para os ídolos nem para os espectros…”. E à mistura com essas proibições, lá vem esta: “não comereis nada com sangue”. Ora, este motivo deixou de ser válido para nós os da Nova Lei porque já não existe essa circunstância dos cananeus.
2º. Mas, o principal motivo desta proibição foi indicado pelo próprio Deus na citada passagem do Levítico: “Esse sangue Eu vo-lo dei para fazerdes no altar o rito de expiação pelas vossas vidas… Eis porque eu disse… Nenhum de entre vós comerá sangue”.
Aí está; o sangue dos animais, na Antiga Lei, tinha valor expiatório quando derramado e oferecido em sacrifício a Deus. Por isso, a lei Moisaica proibia comê-lo. Mas, na Nova Lei já ele não tem esse valor. Como diz a Epístola aos Hebreus, “o Sumo Sacerdote entrava no Santuário munido de sangue para o oferecer pelos seus pecados e do povo… Veio Cristo como Sumo Sacerdote dos bens futuros e entrou uma vez para sempre no Santuário não com sangue de bodes ou de vitelos mas com o Seu próprio sangue que nos obteve uma redenção eterna ” (9, 7-12).
Pronto. Deixou de vigorar a proibição de comer o sangue dos animais uma vez que deixou de existir a sua causa que era o valor expiatório e sagrado desse sangue. E na Nova Lei, a lógica é esta: Cessou esse valor expiatório e esse rito de expiação pelo sangue animal; cessou também a razão de ser da proibição de o comer.
Deus disse: “Tudo o que se move e possui vida vos servirá de alimento; Não comereis a carne com a sua alma, isto é, o sangue “ (Gen. 9,3). Se “o altar é que torna sagrada a oferenda”, como disse Jesus (Mt. 23, 19), o sangue dos animais deixou de ser sagrado quando deixou de ser oferecido no altar.
No Novo Testamento foi confirmada a proibição de comer sangue mas também por um motivo que deixou de existir. Nos Actos dos Apóstolos lê-se que “certas pessoas descidas da Judeia ensinavam aos irmãos que, se eles não se fizessem circuncidar, seguindo o uso que vinha de Moisés, não se poderiam salvar” (15, 1).
Paulo e Barnabé entraram em discussão com essas pessoas e foi decidido que estes fossem a Jerusalém ter com os Apóstolos e Anciãos para tratarem deste desacordo. Então os Apóstolos e Anciãos reuniram-se para examinar a questão. Após uma longa discussão, levantou-se Pedro e depois Tiago que disse: “Eu entendo que não se deve inquietar aqueles pagãos que se convertem a Deus; que se lhes mande só absterem-se do que foi manchado pelos ídolos, do impudor, das carnes sufocadas e do sangue… ” (v. 19-21).
A carta que os Apóstolos e os Anciãos lhes enviaram dizia isso mesmo: “ O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor outras obrigações além destas que são indispensáveis: Que vos abstenhais das carnes imoladas dos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e do impudor ” (v. 28-29) .
E S. Paulo diz “Quanto a comer as carnes imoladas aos ídolos, nós sabemos que um ídolo não é nada. Para nós só há um Deus, o Pai. Mas nem todos têm esta ciência; alguns, por causa do hábito que tiveram até aqui do ídolo, comem as carnes precisamente como imoladas e a sua consciência, sendo fraca, encontra-se manchada com isso. Um alimento não nos aproxima nem afasta de Deus. Mas que esta liberdade de que vós usais não se torne para os fracos ocasião de queda. Se alguém te vê sentado à mesa num templo de ídolos, a sua consciência fraca não irá julgar-se autorizada a comer carnes imoladas aos ídolos e assim cair no pecado por causa de ti? Por isso, se um alimento há-de causar a queda do meu irmão, eu passarei sempre sem carne”(1Cor. 8, 4-13).
“Tudo é permitido mas nem tudo edifica. Comei tudo o que se vende no mercado sem pôr questão por motivo de consciência; porque a terra é do Senhor e tudo o que ela contém. Se um infiel vos convida e se aceitardes, comei tudo o que vos servirem sem objecção de consciência. Mas, se alguém vos disser que aquele alimento foi oferecido em sacrifício, não comais dele por causa de quem vos avisou e por motivo de consciência dele e não da vossa ” (1Cor. 10, 23-29).
Aqui temos a razão desta proibição de comer carnes imoladas aos ídolos: É que os de consciência fraca podiam daí tirar motivo para se julgarem autorizados a comer carnes imoladas, e assim fazerem acto de idolatria. Mas, quando deixou de existir esse motivo, também deixou de valer essa proibição. O mesmo se dirá das carnes sufocadas, isto é, mortas sem ser derramado o sangue. A lei de Moisés mandava “derramá-lo no chão como água e cobri-lo com terra” para não ser comido porque então ele era tido como sagrado por causa do seu valor expiatório que deixou de existir na Nova Lei.
Por isso dizia S. Paulo: “Que ninguém vos julgue a respeito do comer ou do beber ou duma festa ou dos sábados. Tudo isso eram sombras das futuras realidades” (Col. 2, 16-17; Gal. 4, 9).
O decreto a proibir comer coisas sacrificadas aos ídolos também não foi revogado e todavia aqueles senhores não se lembraram ainda de o impor como vigorando ainda hoje. Depois daquele decreto Apostólico de Jerusalém que já dispensava da Circuncisão, ainda S. Paulo julgou dever circuncidar Timóteo “por causa dos judeus que havia naqueles lugares” (Act. 16, 3). Assim também por causa dos judeus no meio dos quais viviam os novos convertidos é que foram impostas aquelas proibições.
Portanto, eram para durar só enquanto durasse essa causa. S. Paulo mostra bem que o motivo da proibição de comer coisas sacrificadas aos ídolos era temporário: Só por causa das consciências fracas dos que então se escandalizavam à força de ouvirem os pregadores de Moisés. Isso vale também para a proibição de comer sangue. Quando cessou esse motivo cessou também o vigor desse decreto.
Aqueles senhores andam por aí a pregar contra o consumo de carne com sangue e outras observâncias, enfim, empenhados em fazer-nos recuar dois mil anos para voltarmos à Antiga Lei. Por que não pregam igualmente a Circuncisão? Não era também um preceito perpétuo da Antiga Lei?
A Lei da circuncisão era perpétua e era um sinal do pacto ou aliança. Todavia não consta que aqueles senhores se sujeitem a ela. Se entendem que a circuncisão já caducou por ser própria da Antiga Lei, também podiam entender que a proibição de comer carne com sangue caducou igualmente pela mesma razão.
Resumindo, seguindo Jesus que declara que todos os alimentos são puros (Mc. 7, 14-23), S. Paulo afirma muitas vezes que nenhum alimento em si, é impuro (1Cor. 10, 25-27; Rom. 14, 14, 17 e 20; Heb. 13, 9); recomenda simplesmente que não se use desta liberdade fundamental no caso em que se escandalizassem os fracos; trata-se, portanto, de uma abstenção ocasional, motivada pela caridade (1. Cor 10, 23-24 e 30-33; Rom. 14, 14-16 e 20-21).
Não teme afirmar que as proibições alimentares têm uma origem puramente humana (Col. 2, 20-22) e que, em certas circunstancias, se podem até tornar prejudiciais (1 Tim. 4, 1-5).
A Lei Cristã, “Lei de Liberdade”, suprime todas as proibições que incluía a título pedagógico, a Lei Antiga (Rom. 8, 2; Gal. 3, 24; Col. 2, 14).
Almada, 21 de Julho de 2013.
José Luís.
MATHEUS
SOARES JANEIRO 11,
2012 2
Primeiramente precisamos
definir o que é púlpito. Praticamente todas as igrejas protestantes
utilizam esse móvel chamado púlpito para que os preletores pastores
preguem. Ele encontra-se no centro da plataforma, geralmente elevada, dando
assim uma conotação de autoridade e centralidade.
O púlpito surgiu nos templos pagãos, sendo oficializado na Idade Média
pela Igreja Católica como, de fato, o local propício para a pregação.
Na Reforma Protestante o altar foi praticamente
removido, deixando toda a atenção dedicada ao púlpito, reforçando ainda mais a
centralidade da pregação. Portanto, isso tudo quer dizer que nem Jesus, nem os
apóstolos, muito menos os pais da Igreja pregaram em púlpitos.
A palavra púlpito vem do latim pulpitum,
traduzindo, palco.
Então, para que fique claro, o
púlpito em si não tem importância nenhuma no que diz respeito a pregação do
Evangelho, mesmo porque a Nova Aliança não é mais focada em templos,
altares, púlpitos ou plataformas, mas na ação do Espírito Santo nos crentes em
Cristo Jesus.
Portanto, o púlpito ao qual me refiro
não é aquele de madeira utilizado nos templos, mas qualquer
oportunidade em que compartilhamos das Boas Novas.
Sendo assim, comecemos pelo mais
fácil: Para que o púlpito não serve.
1.
Para
jogadas de poder, principalmente político: De fato, nenhuma barganha, nenhum privilégio e
nenhuma bandeira, por mais pura que seja, justifica a abertura do púlpito a
politicagem. A igreja precisa de uma vez por todas posicionar-se contra
qualquer manobra política que a envolva. Mas obviamente que um cristão maduro
nutrirá uma consciência política com relação à escolha de seus governantes.
2.
Para
seminários de auto-ajuda ou palestras motivacionais: Os pastores de hoje em dia,
mesmo que sem intenção acabam caindo nos discursos de auto-ajuda. Sete passos,
doze chaves, cinco pedras. Isso tudo é filosofia barata, que não serve para o
amadurecimento de um crente, apenas mais muletas e sonhos ilusórios. Preguem a
ajuda que vem do alto!
3.
Para
barganhas financeiras:
Assunto já muito batido por vários escritores e blogueiros, mas sempre válido.
Precisamos acabar de uma vez por todas com as pregações que ensinam o crente a
barganhar com Deus, entregar o dízimo ou dar oferta não é moeda de troca com o
Todo-Poderoso, que nunca mendigaria moeda nenhuma, e quando precisou tirou
dinheiro da boca de um peixe. Nesse balaio entram os seguidores de São
Malaquias, a deturpadíssima lei da semeadura, o medo de ser infiel com seu
dízimo, os desafios sobre ofertas. Ensinem o que a bíblia diz, ofertem com
liberalidade e plena consciência de que isso é um gesto de amor.
4.
Para
pastorear seu grande rebanho: Muitos e muitos pastores bem intencionados tem
caído no erro crasso de tentar resolver os problemas dos membros da sua
congregação através das pregações, podemos chamar de pastoreio à distância.
Palavras direcionadas e expectativas de reações das pessoas nos apelos acabam
levando pastores à loucura. Se um membro tem problema, chame-o e resolva, não
submeta a igreja toda aos problemas dos outros.
5.
Para
stand-up comedy: Essa é
nova, mas é velha ao mesmo tempo. Muitos pastores estão se achando os
comediantes da vez. Cheios de piadas, situações inusitadas, histórias ridículas
confidenciadas em seus gabinetes, ilustrações toscas. A platéia cai na
gargalhada, e sai do culto lembrando mais das anedotas do que da Palavra de
Deus. Amigos, deixem as piadas para os comediantes e procurem que a congregação
saia dos cultos lembrando apenas da maravilhosa palavra de Deus.
6.
Para sua
própria terapia: Por
mais tentador que seja, é ridículo o quanto nossos líderes usam do púlpito para
aliviar suas frustrações cotidianas. Travestem seus relatos com o manto da
“transparência” de vida e mais falam de si mesmos do que de Deus. Gente, eu
garanto, a bíblia já tem exemplos suficientes.
A lista poderia ser bem mais
extensa, mas acredito que esses são os pontos principais, que tem levado
nossos púlpitos a serem usados de maneira errônea, e até mesmo impedindo o agir
pleno de Deus pela nossa meninice.
Então, o que devemos falar, afinal,
nos púlpitos?
A Palavra de Deus, pura e simples, profunda e ao mesmo tempo feita
para as crianças. A fé vem pelo ouvir, e o ouvir da Palavra de Deus, não de
histórias, anedotas, piadas, lamúrias. Jesus usava parábolas pois ainda haviam
muitas coisas encobertas aos seus discípulos, que ainda careciam do Espírito
Santo. Mas nós, os que cremos, recebemos o dom de Deus, temos a unção para que
tudo nos seja claro como a luz do dia.
Parafraseando o apóstolo Pau
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