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quarta-feira, 26 de junho de 2013







Nome de um ou mais objetos pertencentes ao Racional do Juízo que o sumo pontífice trazia ao peito de modo que estivesse sobre o coração do sacerdote quando se apresentava diante do Senhor (Ex 28.30; Lv 8.8). Estes objetos, provavelmente, eram guardados em uma dobra do Racional do Juízo, ou por baixo dele.

Por meio do Urim e Tumim, o sumo sacerdote consultava a vontade de Deus em casos difíceis. Este processo não era aplicável a casos particulares, nem a interesses privados, e somente sobre negócios de interesse público. Por isso mesmo, o lugar do Urim e Tumim era no Racional do Juízo, onde se achavam gravados os nomes das doze tribos de Israel sobre pedras preciosas.

Por meio do Urim e Tumim, se consultava a vontade de Deus acerca de assuntos judiciais e de negócios públicos (Nm 27.21; cp. Js 9.14; Jz 1.1; 20. 18,23,27,28; 1Sm 10. 22; 14.36-42; 22.10,13; 23. 9-12; 28. 6; 30.7,8; 2Sm 2.1; 5.19, 23,24. O Urim e Tumim eram consultados, não só no onde estava a arca, Jz 20.27,28; 1Sm 22.10, como em qualquer outro lugar onde estivesse presente o pontífice devidamente autorizado. As respostas eram simples, consistindo em afirmativas ou negativas, nem sempre era este o caso, 1Sm 10.22; 2Sm 5.23,24.

Ocasionalmente, também, quando o pecado havia interrompido a comunhão com Deus, não havia respostas, 1Sm 14.37; 28.6. Não se encontram referências ao Urim e Tumim, depois do reinado de Davi. Depois da volta do cativeiro, nenhum dos sacerdotes usava o Urim e Tumim, Ed 2.63; Ne 7.65. Somente o sumo sacerdote poderia gozar o privilégio de consultar o Senhor por meio do Urim e Tumim. leste privilégio constituiu a glória da tribo de Levi, Dt 33.8.



Tem havido diferentes explicações sobre o Urim e Tumim. Por exemplo: procuram descobrir analogia com as insígnias de que usava o sacerdote egípcio, quando funcionava como supremo juiz. Dizem os escritores clássicos que ele trazia um emblema suspenso ao pescoço por uma cadeia de ouro, representando a verdade, somente enquanto duravam as suas funções de juiz, que colocava sobre a pessoa a favor de quem pronunciava a sentença. Não existem provas que indiquem que tal insígnia também servisse para consultar a vontade divina. Outros são de parecer, que por ocasião de o sacerdote vestir o éfode com o Urim e Tumim e fazer oração a Deus, ocorria-lhe uma ideia, cuja origem divina se confirmava por um brilho estranho produzido pelas pedras preciosas do Racional do Juízo, ou peitoral.

Deste fenômeno se originou a palavra Urim, que quer dizer luzes. Tem-se pensado que as respostas se percebiam através de um brilho sucessivo das letras que formavam os nomes próprios, gravados nas pedras; mas para nada dizer sobre o fato de que o alfabeto completo não havia produzido estes nomes, e que em várias das respostas de que há notícia, existem letras que não se encontram nas pedras, a ideia integral cheira aos milagres inventados pelos sacerdotes gregos e romanos, inteiramente estranhos aos métodos e concepções do ritual hebraico. Existem apenas duas teorias dignas de atenção.

1)       O Urim e o Tumim eram um ou mais acessórios do éfode e que dele se podiam separar para serem usados à maneira de dados, e pelo modo por que caíam, revelavam a vontade de Deus. Esta é realmente uma concepção possível, mas sem provas a seu favor. Procuram firmar esta teoria, dizendo que duas vezes se faz referência ao lançamento de sortes, em íntima conexão com as consultas ao Urim e Tumim (1Sm 10. 19-22; 14.37-42). Neste último caso, Saul rogou ao Senhor que lhe desse a conhecer por meio da sorte porque é que não respondia ao seu servo. A palavra usada no original é thamim; que se pronunciava thummim. Assim sendo, o Urim e Tumim era uma espécie de sorte. Mas nas duas passagens citadas, o lançar as sortes é ato distinto de consultar o Senhor, e se realizava para propósito diferente daquele que pedia conselhos.

2) O Urim e Tumim não fazia manifestações exteriores, era antes um símbolo. O sumo sacerdote vestia o éfode com o Urim e Tumim, sinais de sua investidura para obter a luz e a verdade, como as duas palavras indicam, a fim de que pudesse buscar o conselho de Jeová da maneira por Ele indicada. Humildemente punha diante de Deus a sua petição. A resposta vinha-lhe à mente; e como tivesse feito o seu pedido de acordo com as Instruções divinas e baseada na promessa de que receberia luz e verdade, tinha-a como a expressão da vontade de Deus. A fé em Deus baseava-se na evidência das coisas não vistas. Esta interpretação do Urim  e Tumim harmoniza-se com o espírito de todo o ritualismo do tabernáculo. A resposta consistia em uma iluminação interna, sem nenhum sinal exterior em paralelo com as revelações dos profetas.

Fonte: Dic. Bíblia John Davis

OS MISTERIOSOS URIM E TUMIM



O sumo-sacerdote do povo de Deus levava sobre o peito estes misteriosos Urim e Tumim, que são palavras plurais em hebraico e significam "As luzes" e "As perfeições.


Estes estranhos objetos serviam para confirmar coisas ao povo de Deus. Vejamos alguns textos a respeito:

"Então disse o Senhor a Moisés: toma para ti a Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e põe a tua mão sobre ele. E se porá perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o Senhor. conforme o seu dito sairão. e conforme o seu dito entrarão, ele e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação." (Números 27:18,21).

"E de Levi disse: Teu Tumim e teu Urim são para teu amado, que tu provastes em Massá, com quem contendestes nas águas de Meribá." (Deuteronômio 33:8).

Vemos aqui que o Urim e o Tumim eram da guarda exclusiva e especial dos levitas, os sacerdotes escolhidos por Deus. Somente eles tinham permissão de operá-los.

"E perguntou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas." (I Samuel 28.6).


Ao que tudo indica, como vemos adiante, Urim e Tumim só respondiam positivamente, logo Saul jamais teria uma resposta, pois a resposta de Deus, daquele tempo em diante, foi e sempre seria, NÃO!

"E o tirsata (ou governador) lhes disse que não comessem das coisas sagradas até que houvesse sacerdote com Urim e com Tumim."



Alguns traduzem Urim e Tumim como "O brilhante" e "O perfeito".
Jerônimo traduziu como, "Doutrina" e "Julgamento".

A tradução dos setenta preferiu "Declaração" e "Verdade", ou ainda "Manifestação e "Verdade".
O sacerdote, quando inquiria de Deus, usava o Urim e o Tumim, e antiga tradição hebraica afirma que, ao ser positiva a resposta de Deus, luzes sobrenaturais de variadas cores acendiam-se nas doze pedras preciosas, com os nomes das doze tribos de Israel, que se encontravam no peitoral do sacerdote. (Êxodo 28:15-21).

Um comentário:

  1. Eu creio no DEUS de ISRAEL e não a outro....ISRAEL é a menina dos olhos de DEUS...vocês são uma nação maravilhosa...quem pensar em mexer com a nação de ISRAEL....arruma briga com o criador do céu e da terra.....olha eu sei que vocês não acreditam em JESUS mas eu creio e torço para vocês acreditarem nele. tudo tem a hora certa... mas ISRAEL é ISRAEL e ponto final....que o criador do céu e da terra e do universo abençoe a nação de ISRAEL...paz

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