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domingo, 10 de fevereiro de 2013


Judaísmo em Curitiba

Especificamente no Paraná os primeiros judeus chegaram em 1880, originários da Galícia e pertencentes à família Flacks e à família Rosenmann, que se estabeleceram na recém criada colônia agrícola de Tomás Coelho, hoje Barigui.
Seguindo uma tradição, os judeus se dedicaram às atividades comerciais, vendendo principalmente produtos agrícolas, em especial os cereais, o que facilitou a relação com os agricultores de Tomás Coelho. Os Flacks e os Rosenmann uniram-se e organizaram um armazém de secos e molhados, onde comercializavam os gêneros agrícolas dos camponeses.
A vinda ao núcleo urbano de Curitiba ocorreu anos mais tarde, sendo que apenas Max Rosenmann saiu de Tomás Coelho. Os Flacks retornaram à Europa a fim de casarem seus filhos com pessoas da comunidade judaica, para que assim garantissem a continuidade de suas tradições. Rosenmann, com o passar dos anos, foi se estabelecendo, tornando-se um líder da pequena comunidade que já se formava, passando a exercer um papel de elemento congregador, que buscava preservar a identidade do grupo, organizando as principais cerimônias do rito religioso judaico.
Em 1920 a comunidade conseguiu organizar o Centro Israelita do Paraná, e em seguida o esforço foi para adquirir uma propriedade para construir uma sinagoga e um Centro Cultural e Social, para preservar e difundir a tradição e a cultura judaica. Com a criação do Centro Israelita outras instituições surgiram, sempre buscando responder às necessidades desse grupo. Em 1925, através de uma doação, a comunidade estabeleceu o seu primeiro cemitério, anexo ao Cemitério Municipal, no bairro Água Verde. Hoje a comunidade possui outros dois cemitérios, no bairro Santa Cândida e no Embu. Pouco tempo depois, em 1927, criou-se a escola israelita, que tinha o objetivo de manter a educação, as tradições, os costumes e a cultura judaica.
Atualmente, a Comunidade Judaica Paranaense conta com aproximadamente 1.000 famílias, que em sua maioria vivem em Curitiba. O CIP representa a vertente conservadora do judaísmo, em maior número na cidade, e o Beit Chabad congrega os judeus da vertente ortodoxa.

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