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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

CGADB, CPAD e a despedida de João Kolenda

Acabei de ler a postagem em que o amigo e pastor Carlos Roberto descreve, no Point Rhema, como foi o programa de celebração a Deus pela vida do saudoso pastor João Kolenda Lemos, que acabou sendo uma espécie de mentor de milhares de ex-alunos do IBAD, espalhados pelo Brasil e exterior (veja aqui).

Li e reli.

Primeiro, pela importância que ele e sua saudosa esposa, Ruth Dorris Lemos, tiveram na vida de nossa família. Não me esqueço das vezes em que Mark Lemos, ainda adolescente, me pedia para datilografar (estávamos longe do mundo virtual!) algum trabalho e em troca eu propunha uma "santa chantagem":

- Só se me conseguir um pedaço de bolo de amora que a irmã Doris prepara. Não demorava muito, lá estava o pedaço de bolo, que eu saboreava com o maior prazer.

A minha esposa também não se esquece dos passeios com Rebekah e Rachel, também adolescentes, que a irmã Doris autorizava, por desfrutar de sua confiança. Queríamos estar presentes ao ato, mas fomos impedidos por motivos imperiosos. Assim, a descrição feita pelo pastor Carlos Roberto preencheu o anseio do nosso coração.

Segundo, por ter percebido, quando fiz a primeira leitura, que faltava alguma coisa. Pareceu-me que a programação estava incompleta. Por isso reli. Constatei então que não havia nenhum equívoco de minha parte. De fato alguma coisa ficou de fora. Pus-me a pensar com os meus botões e logo a mente clareou.

Não vi constar a presença do pastor José Wellington Bezerra da Costa e nem de algum representante. Afinal, João Kolenda Lemos foi, na linguagem que costumamos usar, um patrimônio das Assembleias de Deus no Brasil. É tanto que vários blogs reportaram a sua chamada de volta ao lar e foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Se o presidente da CGADB não pudesse estar presente, esperava-se que, pelo menos, enviasse alguém à altura para representá-lo. A não ser que o pastor Carlos Roberto tenha esquecido de registrar este importante detalhe, o que acho pouco provável.

Mas para a minha surpresa, observei também a ausência de um representante da CPAD ou do Conselho Administrativo da editora. Alguém que não saiba talvez dirá: "Não haveria, neste caso, qualquer necessidade". No entanto, do ponto de vista protocolar, foi também um grave lapso por duas razões: a primeira, porque o missionário João Kolenda Lemos ao lado da missionária Ruth Dorris Lemos, tão logo chegaram ao Brasil prestaram relevantes serviços à CPAD, na área da educação cristã, antes de partirem para a fundação do IBAD. A segunda, porque até a sua morte foi membro vitalício do Conselho Administrativo da CPAD. Houvesse algum representante, repito, seria muito pouco provável que o pastor Carlos Roberto esquecesse de mencionar.

Desconheço os motivos, mas fica aqui o registro. Espero que não tenha sido pelo fato de o pastor João Kolenda Lemos ter sido sogro do pastor Samuel Câmara, candidato a presidente da CGADB na chapa oponente.

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