
ESTUDO SOBRE JÓIAS MULHERES CRISTÃS

DISTORÇÕES DOUTRINÁRIAS PARA COM AS MULHERES
Analisarmos textos importantes como o de Colossenses 2.16-23, e vimos que a liberdade cristã não leva ao pecado. De posse destas informações, estaremos estudando a partir deste tópico, alguns ensinamentos que fogem da Palavra de Deus, tratando-se de meros preceitos e costumes humanos, que, entretanto, levam o status de doutrina bíblica em algumas igrejas. Estes ensinos tornam a vida cristã para muitos um fardo pesado.
1- Ensinos errados quanto ao uso de jóias, enfeites e cosméticos.
Não existe na Bíblia texto algum que sirva de base para que as mulheres cristãs não usem jóias, enfeites e cosméticos em nossa época.
No antigo testamento
O uso de jóias é visto na época do antigo testamento e pode ser notado dentre as mulheres em Israel; alguns tipos de jóias eram usadas também por homens. Vários textos da Bíblia, bem como achados arqueológicos comprovam este fato.
Presentear uma mulher com um bracelete, por exemplo, significava valorizar aquela mulher. Em uma das passagens mais lindas da Bíblia encontrada em Gn 24, na qual vemos claramente uma figura do arrebatamento da Igreja, o mordomo de Abraão presenteou a Rebeca com uma dessas jóias; vale lembrar que nesta passagem do capítulo 24 de Gênesis, o mordomo é figura do Espírito Santo; Abraão é figura de Deus Pai, Isaque é a figura de Jesus e Rebeca simboliza a Igreja. Como poderia Rebeca ser presenteada com jóias se estas fossem malignas? As jóias nesta passagem, como em algumas outras, podem simbolizar os dons do Espírito e os galardões que o Senhor tem preparado para a sua Igreja.
Em Ex 35.20-22, observamos o povo de Israel ofertando as suas jóias para a construção do tabernáculo. Como poderia acontecer isso, se as jóias fossem malignas?
Em Isaías 3. 16-24, tirar as jóias seria como um castigo para as mulheres de Israel, um símbolo da tristeza que viria sobre a nação devido a desobediência.
Não eram as jóias em si que eram malignas, muito menos era pecado usá-las, mas o pecado aqui tratado não era o uso de jóias; enfeites ou cosméticos, mas ao olharmos todo o contexto, descobrimos que Israel havia abandonado a Deus e a maldade e a injustiça se espalhava; entretanto o povo andava orgulhoso como se nada de mal fosse acontecer; suas mulheres andavam soberbas como se Deus não fosse fazer justiça. O pecado era a apostasia e o orgulho da nação!
Devido ao pecado da nação, a alegria cessaria. Veja esta realidade na tristeza que a nação viveu quando foi levada em cativeiro no Salmo 137.1-5.
As jóias são vistas como padrão de valor em algumas passagens como Pv 3.15.
Nos exemplos citados anteriormente, o uso de jóias não constituiu pecado; em contrapartida, observamos casos em que as jóias também foram usadas para a maldade, como no episódio do bezerro de ouro Êxodo 32.1-4.
Podemos então concluir que, as jóias, bem como qualquer adereço, cosmético ou práticas e costumes em geral, podem ou não agradar a Deus, dependendo do contexto; logo, não era a jóia em si o mal, mas sim como elas eram usadas, o porquê de as usarem, etc...
Um texto interessante no qual podemos notar claramente esta afirmação está em Ezequiel, capítulo 16; em especial os versículos de 9 a 17. Nos versículos 11 a 14 é usada a figura das jóias; vestes e enfeites em geral para demonstrar o que o Senhor havia feito por Judá, neste texto os enfeites tem um teor positivo; entretanto, nos versículos de 16 a 19 vemos os enfeites em uma perspectiva negativa como figura para demonstrar o modo ingrato com que Judá retribuiu o favor de Deus.
2)-No novo testamento
Na Bíblia, observamos também o uso de jóias entre os judeus da época de Jesus. O anel, por exemplo, poderia muitas vezes ser uma indicação de riqueza (Tiago 2..2). No caso do filho pródigo em Lc 15.22, o anel simboliza a devolução da autoridade e da posição que aquele filho havia perdido.
Como no Antigo Testamento, no Novo Testamento o uso de jóias ou qualquer tipo de adereço poderia ser pecado ou não, dependendo do contexto onde estivessem inseridos.
3)- Exemplos de jóias, enfeites e cosméticos na Bíblia
Na Bíblia encontramos vários tipos de enfeites e perfumes usados pelo povo. Observe os exemplos a seguir:
1º-Enfeites:
*Bracelete- Gn 24.22
*Colar- Gn 41.42; Pv 1.9; Dn 5.29
*Brincos- Ex 32.2; Pv 25.12
*Anel- Lc 15.22
Perfumes, cosméticos e ungüentos:
Os perfumes e ungüentos eram especialmente apreciados pelos povos do Antigo e Novo testamento, por causa do clima seco e escassez de água na região em que habitavam. Na época de Jesus já se utilizava o incenso para perfumar o ambiente.
Veja a seguir alguns exemplos de perfumes, cosméticos e ungüentos usados nos tempos bíblicos:
* Ct 1.12- O nardo era um perfume caríssimo guardado em frascos de alabastros. Estes frascos possuíam um gargalo bastante comprido e fino, selado na ponta para evitar que o perfume evaporasse; de modo que para usar o perfume, o frasco deveria ser quebrado. Isto nos faz lembrar do banquete que Jesus participou em Betânia, na casa de Simão, o leproso; quando Maria, irmã de Marta e de Lázaro, ungiu a Jesus com nardo puro. Mt 26.6-13; Mc 14. 3-9; Jo 12. 1-8.
* Ct 1.13 - Saquitel de mirra- Pequena ampola ou saquinho que transportava uma certa quantidade de mirra ( perfume). Este saquitel era pendurado ao pescoço da mulher e exalava o cheiro agradável da mirra por muitos dias.
* Ct 1.14- Flores de hena- Flor de um arbusto de tom róseo com odor parecido com o das rosas. Era encontrado em Em-Gedi (um oásis nas costas ocidentais do mar morto), local em que o cultivo desta planta era possível , bem como o de vinhas. As folhas e flores desta planta eram pulverizadas e o pó aplicado sobre o corpo.
* A mirra e o aloés eram perfumes também preciosos e usados em especial para embalsamar os mortos. Ver Jo19.39.
CONCLUSÃO: Na época de Jesus, era costume quando se recebia uma visita em casa, o anfitrião ungir a cabeça do visitante com ungüento Lc 7.46.
A mulher cristã pode usar jóias?
Paulo disse: "Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)" (1 Timóteo 2:9-10).
Pedro acrescentou: "Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus" (1 Pedro 3:3-5).
Algumas igrejas, citando esses versículos, proíbem o uso de jóias. Outras defendem tal prática, mas sem explicar biblicamente como justificar seu uso. Se esses versículos proíbem o uso de jóias, nenhuma cristã deve usá-las. Se a mulher as usar, ela deve saber como explicar as instruções reveladas por Paulo
Pedro.
Para entender essas passagens, temos que, primeiro, examinar a gramática. Ambas usam uma construção de contraste que serve para enfatizar que uma coisa é importante e a outra de menos valor. Observe que eles dizem que a mulher não deve praticar uma coisa, mas (ou porém) deve agir de outra maneira. Esta construção é usada, às vezes, para definir prioridades, e não para impor uma proibição absoluta. Considere um outro exemplo claro: "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna" (João 6:27). Aqui, sabemos que ele não está proibindo o trabalho para se sustentar. De fato, tal trabalho é exigido pelo Senhor (2 Tessalonicenses 3:10,12; Efésios 4:28). É questão de prioridade, não de proibição.
O segundo passo para entender as instruções de Paulo e Pedro é examinar o resto do argumento no contexto. Os dois citam mulheres do Velho Testamento como exemplos. Quando estudamos as práticas de tais mulheres santas, aprendemos que o uso de jóias e boas roupas era uma coisa comum (veja Gênesis 24:22,30,53; Isaías 61:10; Provérbios 1:9; 31:22).CONCLUSÃO: Mas, o uso de jóias ou de roupas finas não é o ponto principal na vida de nenhuma delas. Eram conhecidas como mulheres santas por causa do caráter espiritual e o espírito
Analisarmos textos importantes como o de Colossenses 2.16-23, e vimos que a liberdade cristã não leva ao pecado. De posse destas informações, estaremos estudando a partir deste tópico, alguns ensinamentos que fogem da Palavra de Deus, tratando-se de meros preceitos e costumes humanos, que, entretanto, levam o status de doutrina bíblica em algumas igrejas. Estes ensinos tornam a vida cristã para muitos um fardo pesado.
1- Ensinos errados quanto ao uso de jóias, enfeites e cosméticos.
Não existe na Bíblia texto algum que sirva de base para que as mulheres cristãs não usem jóias, enfeites e cosméticos em nossa época.
No antigo testamento
O uso de jóias é visto na época do antigo testamento e pode ser notado dentre as mulheres em Israel; alguns tipos de jóias eram usadas também por homens. Vários textos da Bíblia, bem como achados arqueológicos comprovam este fato.
Presentear uma mulher com um bracelete, por exemplo, significava valorizar aquela mulher. Em uma das passagens mais lindas da Bíblia encontrada em Gn 24, na qual vemos claramente uma figura do arrebatamento da Igreja, o mordomo de Abraão presenteou a Rebeca com uma dessas jóias; vale lembrar que nesta passagem do capítulo 24 de Gênesis, o mordomo é figura do Espírito Santo; Abraão é figura de Deus Pai, Isaque é a figura de Jesus e Rebeca simboliza a Igreja. Como poderia Rebeca ser presenteada com jóias se estas fossem malignas? As jóias nesta passagem, como em algumas outras, podem simbolizar os dons do Espírito e os galardões que o Senhor tem preparado para a sua Igreja.
Em Ex 35.20-22, observamos o povo de Israel ofertando as suas jóias para a construção do tabernáculo. Como poderia acontecer isso, se as jóias fossem malignas?
Em Isaías 3. 16-24, tirar as jóias seria como um castigo para as mulheres de Israel, um símbolo da tristeza que viria sobre a nação devido a desobediência.
Não eram as jóias em si que eram malignas, muito menos era pecado usá-las, mas o pecado aqui tratado não era o uso de jóias; enfeites ou cosméticos, mas ao olharmos todo o contexto, descobrimos que Israel havia abandonado a Deus e a maldade e a injustiça se espalhava; entretanto o povo andava orgulhoso como se nada de mal fosse acontecer; suas mulheres andavam soberbas como se Deus não fosse fazer justiça. O pecado era a apostasia e o orgulho da nação!
Devido ao pecado da nação, a alegria cessaria. Veja esta realidade na tristeza que a nação viveu quando foi levada em cativeiro no Salmo 137.1-5.
As jóias são vistas como padrão de valor em algumas passagens como Pv 3.15.
Nos exemplos citados anteriormente, o uso de jóias não constituiu pecado; em contrapartida, observamos casos em que as jóias também foram usadas para a maldade, como no episódio do bezerro de ouro Êxodo 32.1-4.
Podemos então concluir que, as jóias, bem como qualquer adereço, cosmético ou práticas e costumes em geral, podem ou não agradar a Deus, dependendo do contexto; logo, não era a jóia em si o mal, mas sim como elas eram usadas, o porquê de as usarem, etc...
Um texto interessante no qual podemos notar claramente esta afirmação está em Ezequiel, capítulo 16; em especial os versículos de 9 a 17. Nos versículos 11 a 14 é usada a figura das jóias; vestes e enfeites em geral para demonstrar o que o Senhor havia feito por Judá, neste texto os enfeites tem um teor positivo; entretanto, nos versículos de 16 a 19 vemos os enfeites em uma perspectiva negativa como figura para demonstrar o modo ingrato com que Judá retribuiu o favor de Deus.
2)-No novo testamento
Na Bíblia, observamos também o uso de jóias entre os judeus da época de Jesus. O anel, por exemplo, poderia muitas vezes ser uma indicação de riqueza (Tiago 2..2). No caso do filho pródigo em Lc 15.22, o anel simboliza a devolução da autoridade e da posição que aquele filho havia perdido.
Como no Antigo Testamento, no Novo Testamento o uso de jóias ou qualquer tipo de adereço poderia ser pecado ou não, dependendo do contexto onde estivessem inseridos.
3)- Exemplos de jóias, enfeites e cosméticos na Bíblia
Na Bíblia encontramos vários tipos de enfeites e perfumes usados pelo povo. Observe os exemplos a seguir:
1º-Enfeites:
*Bracelete- Gn 24.22
*Colar- Gn 41.42; Pv 1.9; Dn 5.29
*Brincos- Ex 32.2; Pv 25.12
*Anel- Lc 15.22
Perfumes, cosméticos e ungüentos:
Os perfumes e ungüentos eram especialmente apreciados pelos povos do Antigo e Novo testamento, por causa do clima seco e escassez de água na região em que habitavam. Na época de Jesus já se utilizava o incenso para perfumar o ambiente.
Veja a seguir alguns exemplos de perfumes, cosméticos e ungüentos usados nos tempos bíblicos:
* Ct 1.12- O nardo era um perfume caríssimo guardado em frascos de alabastros. Estes frascos possuíam um gargalo bastante comprido e fino, selado na ponta para evitar que o perfume evaporasse; de modo que para usar o perfume, o frasco deveria ser quebrado. Isto nos faz lembrar do banquete que Jesus participou em Betânia, na casa de Simão, o leproso; quando Maria, irmã de Marta e de Lázaro, ungiu a Jesus com nardo puro. Mt 26.6-13; Mc 14. 3-9; Jo 12. 1-8.
* Ct 1.13 - Saquitel de mirra- Pequena ampola ou saquinho que transportava uma certa quantidade de mirra ( perfume). Este saquitel era pendurado ao pescoço da mulher e exalava o cheiro agradável da mirra por muitos dias.
* Ct 1.14- Flores de hena- Flor de um arbusto de tom róseo com odor parecido com o das rosas. Era encontrado em Em-Gedi (um oásis nas costas ocidentais do mar morto), local em que o cultivo desta planta era possível , bem como o de vinhas. As folhas e flores desta planta eram pulverizadas e o pó aplicado sobre o corpo.
* A mirra e o aloés eram perfumes também preciosos e usados em especial para embalsamar os mortos. Ver Jo19.39.
CONCLUSÃO: Na época de Jesus, era costume quando se recebia uma visita em casa, o anfitrião ungir a cabeça do visitante com ungüento Lc 7.46.
A mulher cristã pode usar jóias?
Paulo disse: "Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)" (1 Timóteo 2:9-10).
Pedro acrescentou: "Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus" (1 Pedro 3:3-5).
Algumas igrejas, citando esses versículos, proíbem o uso de jóias. Outras defendem tal prática, mas sem explicar biblicamente como justificar seu uso. Se esses versículos proíbem o uso de jóias, nenhuma cristã deve usá-las. Se a mulher as usar, ela deve saber como explicar as instruções reveladas por Paulo
Pedro.
Para entender essas passagens, temos que, primeiro, examinar a gramática. Ambas usam uma construção de contraste que serve para enfatizar que uma coisa é importante e a outra de menos valor. Observe que eles dizem que a mulher não deve praticar uma coisa, mas (ou porém) deve agir de outra maneira. Esta construção é usada, às vezes, para definir prioridades, e não para impor uma proibição absoluta. Considere um outro exemplo claro: "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna" (João 6:27). Aqui, sabemos que ele não está proibindo o trabalho para se sustentar. De fato, tal trabalho é exigido pelo Senhor (2 Tessalonicenses 3:10,12; Efésios 4:28). É questão de prioridade, não de proibição.
O segundo passo para entender as instruções de Paulo e Pedro é examinar o resto do argumento no contexto. Os dois citam mulheres do Velho Testamento como exemplos. Quando estudamos as práticas de tais mulheres santas, aprendemos que o uso de jóias e boas roupas era uma coisa comum (veja Gênesis 24:22,30,53; Isaías 61:10; Provérbios 1:9; 31:22).CONCLUSÃO: Mas, o uso de jóias ou de roupas finas não é o ponto principal na vida de nenhuma delas. Eram conhecidas como mulheres santas por causa do caráter espiritual e o espírito
Nenhum comentário:
Postar um comentário