Visitantes

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O DESCASO DOS MINISTROS DE DEUS

Além de sua insolência, vinham os ministros do altar quebrantando escandalosamente os preceitos levíticos. Sobre o altar divino, ofereciam pão imundo (Lv. 21.6). Que pão era esse? Era a oferenda preparada sem os ingredientes que o Senhor recomendara a Arão e a seus filhos (Ex. 23.18).
Os sacerdotes também apresentavam ao Senhor animais cegos, defeituosos e enfermos (Ml. 1.7), contrariando abertamente a prescrição levítica: "Nenhuma coisa em que haja defeito oferecereis, porque não seria aceita a vosso favor. O cego, ou quebrado, ou aleijado, ou verrugoso, ou sarnoso, ou cheio de impigens, este não oferecereis ao Senhor e deles não poreis oferta queimada ao Senhor sobre o altar" (Lv. 22.20, 22).
Buscando justificar seu descaso, saíam-se eles com esta desculpa: "A mesa do Senhor é impura". Ora, se a mesa (ou o altar) tornara-se impura só havia um um responsável: O sacerdote profano, insolente e ímpio que, embora fosse honrado como ministro de Deus, não passava de um agente do inferno na congregação dos santos. Sua consciência achava-se de tal forma cauterizada que não ligava ele mais importância às coisas sagradas.
Para a nossa vergonha, não são poucos os obreiros que, ao invés de honrar o evangelho de Cristo, insultam ao Senhor, apresentando-lhe um pão imundo e profanado. Eles lidam com a Obra de Deus com descaso, relaxo (Jr. 48.10). A Igreja, tratam-na como se fora uma fonte de renda qualquer; usam-na como base de lançamento para as suas ambições mercantis e políticas (II Pe. 2.1-4). Quanto às ovelhas, entregam-nas aos mercenários; abandonam-nas aos lobos (Jo. 10.12).
Esses obreiros da iniquidade profanam não somente a Casa de Deus como a própria cruz de Cristo. Os seus corações já foram tomados pelas trevas

Nenhum comentário:

Postar um comentário