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terça-feira, 25 de março de 2014




                

                                                 O  NEOPENTECOSTALISMO

 É uma vertente do evangelicalismo que congrega denominações oriundas do pentecostalismo clássico ou mesmo das igrejas cristãs tradicionais (batistas, metodistas, etc). Surgiram sessenta anos após o movimento pentecostal do início do século XX, em 1906, na Rua Azuza, ambos nos Estados Unidos. Em alguns lugares são chamados de carismáticos, tendo como exceção o Brasil, onde essa nomenclatura é reservada quase exclusivamente para um movimento dentro da Igreja Católica chamado Renovação Carismática Católica, mas aos poucos o termo vem sendo resgatado por pentecostais e neopentecostais no País, por exemplo, a "paróquia" Capela Carismática (Manaus), que faz parte da Igreja de Deus Pentecostal do Brasil. No Brasil, as igrejas mais representativas dessa corrente são a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Igreja Renascer em Cristo, a Igreja Batista Nacional, a Igreja Fonte da Vida de Adoração, a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, o Ministério Nova Jerusalém, a Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo (de Valnice Milhomens) e o Ministério Internacional da Restauração - MIR. Fazem parte ou se aproximam do Protestantismo Apostólico, que aceitam apóstolos, bispos e pastores ou missionários presidentes que norteiam o rumo de suas igrejas no País e pelo mundo. Tem um evangelismo massivo (boa parte delas possuem ou se utilizam de TVs, rádios, jornais, editoras ou literaturas próprias e portais ou sites). O neopentecostalismo produz uma religiosidade entusiasmada por experiências religiosas místicas; uma religiosidade onde o emocional supera a iluminação racional;fanatismo; ascetismo não bíblico; isolamento de outros cristãos e antintelectualismo. Rushdoony em seu livro O Plano de Deus Para a Vitória, quando se refere o neopentecostalismo diz: “O neopentecostalismo produziu uma vida intelectual e vocacionalmente superficial. A prova da fé tornou-se uma experiência emocional, e, não surpreendente, as mulheres começaram a predominar nos círculos neopentecostais. A religião tornou-se um assunto de mulheres." ”O neopentecostalismo exaltou as pessoas medíocres e piedosas, que reduziam a fé a uma pura efusão de misticismo que abrange desde curas milagrosas, exorcismos, falar em línguas profecias e revelações particulares até a determinação positiva. Os fiéis são divididos em duas categorias: a dos santarrões e a dos pecaminosos. As pessoas medíocres evitam os pecados abertos, não porque amam e temem a Deus, mas porque são almas tímidas, que amam e temem as pessoas, e não ousam definirem-se como possuídas pelo demônio. Em suas mãos, a virtude deixou de estar associada com domínio e fortaleza, e passou a estar associada com fraqueza e medo.” “Os reformadores eram homens do mundo: Lutero, um professor antes de tudo; Calvino, um advogado-teólogo chamado para reformar Genebra pelo concílio da cidade. A Reforma significa proclamar o poder salvador de Cristo e aplicar toda a Palavra de Deus a cada área da vida. Qualquer coisa aquém disso não é o evangelho.” “Os protestantes há muito têm criticado a idéia do monasticismo, mas, sob a influência dessas duas visões milenaristas [pré-milenismo e amilenismo], têm tornado toda a igreja num retiro do mundo, com exceção apenas do celibato sacerdotal. Os homens são convocados a abandonar o mundo e procurar refúgio na igreja. Nada é dito sobre estabelecer o reinado e governo de Deus em cada área da vida, pensamento e ação.” O neopentecostalismo é um tipo de reação negativa à ortodoxia. O neopentecostal torna-se um orgulhoso espiritual por causa das experiências místicas e torna-se escravo do subjetivismo.

                     Que Deus o use da sua misericórdia

                                                       Hosana Ferreira

                                                                


2 comentários:

  1. Para os neopentecostais, os homens não são responsáveis pelos atos de maldade que cometem: é o Diabo que os leva a pecar. Em uma sessão de descarrego (Ué? Eles usam termos da Umbanda?) da Igreja Universal, o pastor disse que, se o fiel enfrenta um problema há mais de 3 meses, é provável que esteja carregando um encosto (Ué, de novo um termo da Umbanda???), mas que se esse problema durar 1 ano ou mais, aí não haveria dúvida, a culpa seria do diabo (eita, pobre diabo do diabo que sempre leva a culpa de tudo).
    O NEOPENTECOSTALISMO também apresentou a novidade da música gospel (que vem do, quem adivinha? Isso mesmo, dos EUA) e os pastores passaram a pedir palmas para Jesus, como num autêntico show... da fé. Porém, a inovação mais profunda do Neopentecostalismo foi a Teologia da Prosperidade que deu ao neopentecostalismo o apelido de "fé de resultados".

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  2. Dessa maneira, podemos concluir que:

    ■Julgar não é um mau em si mesmo, pois a tudo devemos examinar e reter o que é bom.
    ■Julgar é necessário, pois é coerente com o discernimento que possuímos da parte de Deus.
    ■Julgar não é tarefa exclusiva de Deus, pois se O imitamos, temos dele a propriedade para exercer juízo sobre todas as coisas.
    ■Julgar, porém, deve ser feito sob o exercício da justiça, para não produzir o efeito contrário.
    ■Julgar, ainda que contrarie o argumento da pretensa tolerância, deve ser efetivado, pois o crente verdadeiro não concorda com aquilo que a Bíblia chama de pecado, tampouco vem a exercer, em sua vida particular, comportamentos que o levem a ser incluído entre os mentirosos e os hipócritas.
    ■Julgar é um ato de obediência à verdade e de amor a Deus, pois Ele é justo e ama a justiça.

    Dessa maneira, que ninguém venha a condenar o leitor na sua nobre e necessária atividade de julgar. Que isso seja feito em plenitude, de modo justo e imparcial. Quem é de Deus não se dobrará à chantagem de um argumento que, baseado na mentira, no egoísmo, na falsidade e na corrupção, tenta promover exatamente o contrário da justiça: a tolerância com o erro.

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