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sexta-feira, 21 de setembro de 2012


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Anônimo - 23/11/2008
Triângulos Roxos- A história que a Torre não conta
“Triângulos roxos – as vítimas esquecidas do nazismo”.
Este tem sido o tema de diversos seminários e exposições feitos pelas Testemunhas de Jeová ao redor do mundo para chamar a atenção das pessoas às perseguições que sua religião sofreu sob o regime nazista.
Quem participa desses seminários, além de ficar impressionado com os horrores do Holocausto Nazista, através dos testemunhos chocantes de pessoas que sofreram nos campos de concentração, é bombardeado com a assertiva de que as Testemunhas de Jeová “não temeram em denunciar o governo nazista”, enquanto “as igrejas se calaram e colaboraram com o nazismo”. E prosseguem: “As Testemunhas de Jeová são totalmente diferentes das religiões do mundo. Não participam nas guerras das nações...”. “...Quando Hitler estendia a guerra por quase toda a Europa, as Testemunhas de Jeová resistiam às brutais tentativas dos nazistas de fazê-las participar na orgia da matança”.

Será que tudo isso é verdade? As Testemunhas de Jeová deveriam atentar para o ditado popular: “Quem tem teto de vidro não deve atirar pedras no telhado do vizinho”. Ou, então, para o que disse o Senhor Jesus Cristo: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?” (Mateus 7.3).

Apesar de todo o alarde balbuciante das Testemunhas de Jeová em relação ao seu ataque ao nazismo, a verdade é que seus próprios líderes tentaram assumir um compromisso com Hitler ao anunciar lealdade aos princípios do governo Socialista Nacional e engajar-se no anti-semitismo.

Vamos em frente:
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Anônimo - 23/11/2008
Os livros “Testemunhas de Jeová - Proclamadores do reino de Deus” (pp. 693 e 694) e “As Testemunhas de Jeová no propósito divino”(p. 130) afirmam que Hitler tornou-se primeiro-ministro da Alemanha em 30 de janeiro de 1933 e, dois meses depois, mais precisamente em 4 de abril de 1933, a sede alemã das Testemunhas de Jeová, em Magdeburgo, foi confiscada. Tal confisco, no entanto, foi anulado em 28 de abril de 1933. Houve um novo confisco em 28 de Junho de 1933 e, no começo de 1934, os nazistas apreenderam 65 toneladas de literatura jeovista. Em resposta à primeira invasão, Joseph F. Rutherford (segundo presidente das Testemunhas de Jeová) e Nathan Knorr escreveram uma circular (impressa no “Anuário das Testemunhas de Jeová de 1934”) chamada “Declaração de fatos”. Este ofício foi apresentado na convenção de Berlim e, após o retorno de Rutherford e Knorr a Nova Iorque, as Testemunhas de Jeová alemãs foram instruídas a distribuí-lo (mais de 2 milhões de copias).

As Testemunhas de Jeová, no entanto, alegam em suas literaturas que denunciaram Hitler e seu sistema de governo. Mas o historiador M. James Penton4, num artigo para um periódico cristão5, disse que as Testemunhas de Jeová só tomaram uma posição definitiva contra o governo nazista depois que Hitler rejeitou a “Declaração” delas. Numa carta pessoal, que acompanhava a “Declaração”, os líderes do segmento religioso esforçaram-se para convencer o ditador de que apoiavam os “princípios” do seu governo – sem sombra de dúvida, isto era um esforço para continuarem suas atividades de venda de livros na Alemanha. Contudo, Hitler não ficou impressionado. Na “Declaração de fatos” - gravem bem o nome desse documento, Rutherford escreveu:
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Anônimo - 23/11/2008
“O governo atual da Alemanha declarou-se enfaticamente contra os opressores do grande comércio e em oposição à influência religiosa errada nos assuntos políticos da nação. Esta é exatamente a nossa posição... ‘Longe de estarmos contra os princípios advogados pelo seu governo da Alemanha, nós apoiamos sinceramente esses princípios e sublinhamos que Jeová Deus, através de Jesus Cristo, causará a realização completa destes princípios...”

Logo Rutherford declara estar do lado de Hitler, incondicionalmente, e ainda usa o nome santo de Deus!

Que repugnante!
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Anônimo - 23/11/2008
Pseudoneutralidade, que vergonha!
Que princípios advogavam a Alemanha quando sob o comando de Hitler? No livro das Testemunhas de Jeová, denominado “Aproximou-se o reino de Deus de mil anos” (pp. 8 e 9) diz:

“Pouco tempo depois de os Estados Unidos mergulharem na Segunda Guerra Mundial, obteve-se a informação sobre este plano nazista de documentos nazistas apreendidos e de agentes alemães presos, bem como de diversas outras fontes. Este plano tinha por objetivo uma ordem mundial nazista que Hitler imporia impiedosamente à humanidade se fosse bem-sucedido na Segunda Guerra mundial... (Ele) evidentemente no Santo Império Romano, germânico... De qualquer modo, não houve nenhum restabelecimento do Santo Império Romano, conforme muitos da religião de Hitler haviam esperado”.

Embora seja evidente que a Sociedade Torre de Vigia não acreditava no nazismo, a “Declaração”, no entanto, revela que as Testemunhas de Jeová são tão culpadas quanto as outras religiões que elas acusam de ter apoiado o nazismo. Não obstante as Testemunhas de Jeová citarem com freqüência em sua literatura o livro The Nazi State na The New Religions (O Estado nazi e as novas religiões), da historiadora Christine King (Reitora da Universidade de Stafforshire, na Inglaterra) para apoiar sua pseudoneutralidade, não mencionam, porém, o que a dra. King escreveu sobre a “Declaração de fatos”. Por exemplo, numa breve avaliação desse documento, ela faz uma observação que é, se encarada do ponto de vista das Testemunhas de Jeová, extremamente incriminatória. Ela declara:

“O documento é uma obra-prima no gênero e digna das outras quatro seitas (Os Cientistas Cristãos, os Santos dos Últimos Dias, os Adventistas do Sétimo Dia e membros da Nova Igreja Apostólica), tendo todas elas apoiado, de uma maneira ou de outra, o Estado Nazi”.
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Anônimo - 23/11/2008
Noutro parágrafo, ela diz:

“Tentando assegurar às autoridades, pela 'Declaração de fatos', que eram bons cidadãos, tendo interpretado e explicado os seus ensinos de um modo que, dadas às preocupações do regime, pretendia acalmar medos e oferecer uma certa medida de compromisso, as Testemunhas parecem ter esperado que daí em diante não teriam mais incômodos”. Mas estavam completamente enganados.

Em uma total demonstração de desonestidade, os líderes das Testemunhas de Jeová, após condenarem o clero religioso por ter apoiado o nazismo, proclamaram:

“Contudo, houve um grupo na Alemanha que defendeu corajosamente os princípios cristãos. Esse grupo foi as Testemunhas de Jeová. Contrariamente ao clero e aos seus seguidores, as Testemunhas recusaram-se a colaborar com Hitler e com os Nazis. Elas recusaram-se a violar os mandamentos de Deus. Elas não quebrariam a sua neutralidade cristã em assuntos políticos... Elas não atribuíram Heil, ou salvação, a Hitler, como fez a maioria dos rebanhos do clero”.

Ou seja, num ponto, a Torre diz: É essa exatamente a nossa posição... Longe de estarmos contra os princípios advogados pelo seu governo na Alemanha.", mas depois se mostram como mártires vitimizados pelo tirano! É possível crer que esse movimento religioso proclama o Reino de Deus, mediante a isso?

Mas vamos prosseguir, tem muito mais!
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Anônimo - 23/11/2008
Rastros de lama
Mentiras, desonestidades, hipocrisia! É este rastro que acompanha cada período da história da Torre de Vigia.

A quem se referia Rutherford quando mencionou os “opressores do grande comércio”[i/], em sua “Declaração de Fatos”? Ele próprio responde:

“Foram os homens de negócios judeus do Império anglo-americano que estabeleceram e têm mantido os grandes negócios como meio de explorar e oprimir muitas nações... Este fato é tão manifesto na América que existe um provérbio a respeito da cidade de Nova Iorque que diz: ‘Os judeus são donos dela, os católicos irlandeses governam-na e os americanos pagam as faturas”.

Durante a primeira e a segunda grandes guerras mundiais, as Testemunhas de Jeová e sua liderança criticaram todos os governos, inclusive o alemão, por terem sido manipulados pela Igreja Católica, a quem identificaram com a “Grande prostituta de Babilônia”. Apesar disto, a “Declaração de fatos” expõe a hipocrisia das Testemunhas de Jeová:

“(Os) Estudantes da Bíblia estão lutando pelos mesmos objetivos e ideais elevados e éticos que o Reich alemão nacional proclamou a respeito do relacionamento do homem com Deus...não existem pontos de vista conflitantes...mas antes, pelo contrário, no que diz respeito aos objetivos puramente religiosos e apolíticos...estes estão em harmonia completa com...o Governo Nacional do Reich alemão.”
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Anônimo - 23/11/2008
Conforme vimos anteriormente na publicação das Testemunhas de Jeová, intitulada “Aproximou-se o reino de Deus de mil anos (p. 9), “muitos da religião de Hitler” ficaram desapontados quando este plano falhou. Que havemos de pensar sobre este comentário, sabendo que as próprias Testemunhas de Jeová disseram que estavam “em harmonia completa” com as posições apolíticas e religiosas do terceiro Reich? Qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento histórico sabe quais eram os “objetivos apolíticos” de Hitler. Só um louco como este ditador poderia orquestrar a aniquilação sistemática de mais de seis milhões de judeus e considerar tal massacre como um ato da vontade divina!

Durante o verão de 1918, os líderes das Testemunhas de Jeová insistiram para que os “estudantes da Bíblia” comprassem War Bonds (Ações de guerra). E chegaram ao ponto de apoiar um “Dia de oração nacional” para que a Alemanha fosse derrotada rapidamente18. Não obstante, num artigo da revista A Sentinela (1985, p. 6), atacaram a “cristandade” por ter orado pelo fim da Primeira Guerra Mundial. Sua alegação é que, “em 1914, as tropas alemãs entraram na Bélgica usando um cinto com a inscrição Got mit uns (Deus está conosco). Em ambos os lados, a Igreja foi prolífera em orações pela vitória e mordaz nos insultos ao inimigo”. As Testemunhas de Jeová estão sempre com o dedo em riste, através de propaganda agressiva, acusando os outros, mas, ao mesmo tempo, ignoram suas próprias inconsistências gritantes.
As Testemunhas de Jeová têm feito de tudo para colocar “debaixo do tapete” estes vergonhosos acontecimentos. Dizem que uma Testemunha de Jeová alemã, chamada Mutze, acusou Paul Balzereit (o responsável pela filial alemã das Testemunhas de Jeová) de ter alterado a “Declaração” ao atenuar sua linguagem, e que Balzereit foi quem escreveu a carta a Hitler, o que teria sido supostamente feito sem o conhecimento de Rutherford. No entanto, o historiador M. James Penton questionou isso:
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Anônimo - 23/11/2008
“Independente de quem escreveu, editou ou ‘enfraqueceu’ a ‘Declaração’, o fato é que foi publicada como um documento oficial da Sociedade Torre de Vigia. Conseqüentemente, os líderes americanos (das Testemunhas de Jeová)... e o juiz Rutherford, em particular, foram diretamente responsáveis por aquele anti-semitismo descarado com a franca disposição de comprometer os seus anunciados princípios de ‘neutralidade cristã’ com o objetivo de continuar o seu trabalho de publicação e pregação na Alemanha...”

E tem mais. O dr. Penton descobriu um relato de proporções chocantes feito por uma testemunha ocular. Konrad Franke, uma adepta alemã, fez o seguinte comentário que apimentava ainda mais o escândalo Testemunhas de Jeová X Hitler: “... tive o privilégio de viajar com o irmão Albert Wandres de Wiesbaden para Berlim... mas ficamos chocados quando chegamos ao Tennis Hall (sede da seita em Magdeburg) na manhã seguinte... Quando entramos, vimos o lugar enfeitado com bandeiras suásticas... quando a reunião começou, foi precedida por uma canção que nós já não cantávamos há muitos anos... as notas eram da melodia de Deustschland, Deustschland, uber alles – Alemanha, Alemanha, acima de tudo. Era o hino nacional alemão.
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Anônimo - 23/11/2008
Desculpas esfarrapadas
A Sociedade Torre de Vigia tenta esquivar-se do uso da melodia do hino alemão dizendo o seguinte: “Realmente, o congresso começou com ‘a gloriosa esperança de Sião’, cântico 64 do cancioneiro religioso das Testemunhas de Jeová. A letra desse cântico foi adaptada à música composta por Joseph Haydn, em 1797. O cântico 64 já estava no cancioneiro dos ‘Estudantes da Bíblia’ pelo menos desde 1905. Em 1922, o governo alemão adotou a melodia de Haydn com a letra de Hoffmann Von Fallersleben como hino nacional.”

Existem vários pontos nos quais a Sociedade Torre de Vigia mente neste relato. Vejamos um deles:

1. O cancioneiro que os ‘Estudantes da Bíblia’ usavam em 1933 não era o mesmo de 1905.

A reunião em que foi adotada a resolução e se entoou o “cântico 64” ocorreu em 1933. Nessa época, as Testemunhas de Jeová usavam o cancioneiro lançado em 1928 (veja o livro “Proclamadores do reino de Deus”, p. 241), portanto seis anos depois de a Alemanha ter escolhido aquela melodia de haydn para o hino alemão.

É irônico que o livro “Proclamadores do reino de Deus” diga:

“1928: Cânticos de Louvor a Jeová. 337 cânticos, uma mistura de hinos novos, escritos pelos ‘Estudantes da Bíblia’, e de outros mais antigos. Na letra, um esforço especial de afastar-se de sentimentos da religião falsa e da adoração de criaturas.”

Por que seis anos depois de a Alemanha estar usando aquela melodia como hino nacional, as Testemunhas de Jeová decidiram manter no seu cancioneiro uma melodia inconfundivelmente ligada ao hino nacional alemão que glorificava a “Alemanha acima de tudo” (“Deutschland, uber alles”)? Por que, dentre os 337 cânticos que existiam no cancioneiro, tiveram logo de escolher um cântico que qualquer pessoa identificaria com o hino alemão? A razão para a escolha é evidente!

Para declarar seu apoio a Hitler!
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Anônimo - 23/11/2008
Pela forma como a revista Despertai! (8/07/1998) descreve a “melodia de Haydn”, o leitor fica com a impressão de que tal cântico não passa de mais uma das melodias de Haydn. A verdade é que a revista Despertai preferiu esconder de seus leitores que a melodia, desde a sua origem, é um hino imperial em honra do Kaiser Francisco II.

“Em 1797, Haydn deu à nação austríaca a empolgante canção Gott erhalte Franz den Kaiser (Deus, salve o Imperador Francisco)”25. A revista Despertai não mostra a seus leitores que a “melodia Haydn” tinha sido, durante mais de 100 anos, o hino da Áustria (1797-1918).

Quando a Sociedade Torre de Vigia decidiu incluir essa melodia no seu cancioneiro de 1905, ela já possuía uma longa história de mais de um século como hino do Império Austríaco, e também como hino patriótico da Alemanha. No cancioneiro de 1928, a Sociedade decidiu manter a “melodia de Haydn”, ainda que ciente que a mesma tinha sido adotada como hino da Alemanha em 1922.

Hoje em dia, as Testemunhas de Jeová são proibidas, por seus líderes, de saudar as bandeiras nacionais e de cantar o hino patriótico. Será que as Testemunhas de Jeová alemãs agiam de forma diferente naquele tempo? Vejamos o que livro “O paraíso restabelecido para a humanidade – pela teocracia”, de 1972 (1974 em português), p. 334, comenta:

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