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quinta-feira, 10 de abril de 2014




                                 






Paulo Mendonça,
Os judeus não se tornaram cristãos por várias razões. Eles foram o primeiro povo a abandonar o politeísmo e a abraçar o monoteísmo, então adotado como forma de se defenderem de tribos inimigas e ao mesmo tempo se agregarem em suas próprias tribos. Quem leu um pouco sobre os costumes religiosos judaicos, constata que os judeus evitavam pronunciar o nome de seu deus, o Jeová (ou Adonai). Vem daí o "não tomar seu santo nome (de Deus) em vão". E a razão disso é que tendo cada tribo seu próprio deus, o silêncio sobre o nome do novo deus evitava então as rivalidades religiosas entre os chefes tribais. Ao mesmo tempo, eles adotaram o mito da "vinda do Messias".
Por outro lado, na Europa surgia o mito de que na Palestina havia surgido um Messias, um Salvador, um Cristo, que viria salvar a humanidade de todos os seus tormentos.
Já sobre Cristo, as unicas referências antigas existentes sobre ele estão apenas nos Evangelhos ou no Novo Testamento.
Na literatura de então - dos gregos, romanos e dos próprios judeus - não há referências sobre um Cristo. Nenhum daqueles episódios dos Evangelhos - a "matança dos Inocentes por Herodes", o "lava-mãos de Pilatos em relação a Cristo" e a própria "Crucificação" - além de todos aqueles episódios do Novo Testamento, nenhum deles consta da literatura contemporânea à epoca do alegado Cristo.
Um livro recente, O Cristo dos Pagãos (resenha postada aqui no Irreligiosos), afirma que o Cristo e todos os rituais e instituições do cristianismo já existiam desde os egípcios.
Abraços, Assis Utsch

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