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sexta-feira, 25 de abril de 2014

BOLSA FAMÍLIA, ASSISTENCIALISMO, ELEIÇÕES E UM GRANDE CARA-DE-PAU

Seja qual for o partido que esteja no poder em ano eleitoral; os Tesouros municipais, estaduais ou o federal sempre trabalham a todo vapor. Alguns têm ideias brilhantes que se convertem em “chaves mágicas” para uma votação fácil e gorda, atraindo uma multidão de pessoas carentes que sempre esperam a queda de migalhas das mesas poderosas e fartas dos políticos para poderem conseguir um alento às suas misérias.
É assim com os centro sociais mantidos por vereadores e deputados que nada mais fazem do que fornecer serviços que deveriam ser garantidos pelo Estado, anônima e gratuitamente, a população. Contudo, nesses centros comunitários, eles são entregues com a chancela desse ou daquele político. Isso faz com que a população acabe acreditando que é o político que “presenteia” seus eleitores com aquela benesse e que, se ele perder uma eleição, aquilo tudo se acabará. O mesmo acontece com o calçamento de ruas, a iluminação pública e etc…
O que a população esquece é que esses serviços são obrigações do Estado e que os responsáveis pela administração do Estado podem ser cobrados e punidos pela ausência da prestação desses serviços. Assim, ficamos contentes com o centro social do deputado e vendemos nossos votos em troca de um médico; asfalto na rua ou qualquer outra coisa. Quando, na verdade, deveríamos ter atuado em massa contra aqueles que desviam verbas e recursos do Estado para esses expedientes assistencialistas. Pois é assim que são mantidos esses centros ou concedidas as benesses costumeiras.
FHC criou os programas sociais que, mais tarde, foram encampados pelo PT e transformados no Bolsa Família. Longe de preocupação com a pobreza, ambos os presidentes e partidos desejaram apenas criar uma massa crítica de escravos votantes e dependentes políticos; uma vez que o programa não tem porta de saída e já há casos de pessoas recusando empregos para se manter “na aba”.
Lula, apesar de criticar duramente o programa durante as eleições e admitir com todas as letras o seu caráter eleitoreiro (veja o vídeo gravado para o programa eleitoral do PT) resolveu abraçá-lo e fazer dele o seu carro-chefe. Com isso, ao invés de reduzir-se a pobreza definitivamente, dando trabalho e renda sustentável para esse pessoal; ampliou-se apenas o assistencialismo e a escravidão eleitoral que representam esses programas assistencialistas.
A maior prova dos objetivos eleitorais desse programa é que agora, as vésperas da eleição, o governo quer ampliar o benefício visando atingir pessoas que recebam uma renda mais substancial, rompendo a barreira dos R$ 140.00 de hoje. Além disso, cogita-se o retorno do vale gás (já incorporado ao Bolsa Família) em pagamento avulso e até o DVD do filme sobre a vida de Lula entrará na roda; sendo vendido pelo preço “de mercado” de R$10,00. Tudo isso apenas com o ano começando e diante da teimosia em não decolar da candidatura de Dilma.
Infelizmente, sem que o eleitor brasileiro mude a sua maneira de agir e a sua mentalidade em relação às eleições e a importância do voto; veremos ainda por muito tempo políticos usando os cofres públicos para se manterem no poder e garantindo para si ou para seus “companheiros” toda sorte de falcatruas assistencialistas capazes de seduzir um eleitorado inerte, omisso e totalmente desinteressado com o seu próprio futuro. E, quando digo isso, não me refiro apenas a Lula; quero me referir a todos os partidos que aí estão atualmente. FHC criou o “modo de vida”; Lula transformou-o em “estado da arte” e os outros darão sequência a esse verdadeiro mar assistencialista que escraviza e mantém as pessoas na miséria e na pobreza enquanto os políticos se fartam com a desgraça alheia.
Pense nisso.
Fonte: Visão Panorâmica

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