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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Vale fazer tudo na hora de adorar a Deus?





De acordo com 1 Timóteo 4.1, o ministério do Espírito Santo adverte que nos últimos dias crentes apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios. E não é isso que estão fazendo os extravagantes do nosso tempo?

Dizem eles que seguem a uma teologia livre, e o crente que a abraça pode extravasar-se, "deixar transbordar", sem nenhum limite. Justificam-se quanto à significação pejorativa do termo "extravagante" — esquisito, excêntrico, estranho —, afirmando que ele vem sendo mal interpretado por "religiosos", como chamam aos servos de Deus que desejam andar segundo as Escrituras.

Aos que os criticam, à luz da Palavra de Deus, "humildemente" respondem: "... chame-nos de extravagantes, espontâneos, estrambólicos, estranhos ou esquisitos... todos esses adjetivos estão valendo... o importante é render-se ao Espírito!"

Mas, será que o verdadeiro Espírito Santo — haja vista existirem falsos espíritos que se passam pelo Consolador (2 Co 11.4; 1 Jo 4.1) — apóia toda essa sublevação?

Valem-se eles, ainda, de um quase desconhecido dicionário da língua portuguesa, em que a palavra "extravagante" é definida como "fora do comum; singular; estranho; diferente", para tentar associar esse sentido à vida de Jesus! Afirmam que Ele também veio "extravasar" na Terra e quebrar inúmeros paradigmas religiosos. Em seu site "teológico", apresentam o que chamam de "a Teologia do Avivamento Extravagante", pela qual asseveram que o Senhor e inúmeros personagens bíblicos foram extravagantes em seu relacionamento com o Pai.

Assim comportam-se as pessoas que abraçam a apostasia: primeiro viram as costas para a Palavra de Deus e depois procuram desculpas e justificativas na própria Bíblia! O Justo Juiz os espera naquele grande Dia para dizer-lhes abertamente: "Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade" (Mt 7.23).

Por isso, jamais deixemos os verdadeiros elementos de um culto ao Senhor: "... cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para a edificação" (1 Co 14.26). Sejamos, pois, animados, vibrantes, efusivos, porém não nos esqueçamos da ordem, da decência e do equilíbrio. A Bíblia é nossa regra de fé, de prática e de vida.

Retirado do livro “Mais erros que os pregadores devem evitar”, do pastor Ciro Zibordi

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