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REQUISITO - é
uma exigência necessária para certos fins, certos efeitos.
É importante e bom saber que uma pessoa
vale e pesa pelo que é e pensa. Ora o professor de crianças da Escola
Dominical é, sobretudo um crente que sabe manusear a Palavra de Deus. Ele deve
ser dinâmico e corajoso, pois luta contra tudo o que contraria os ensinos
Bíblicos.
1º REQUISITO: VOCAÇÃO
Toda profissão exige qualidades e aptidões das pessoas que a
exercem. A isto chamamos de vocação.
VOCAÇÃO - é uma
disposição natural do espírito, é como uma força interna que age nas pessoas
dando-lhe a capacidade para desempenhar uma certa atividade. Talvez não haja
no mundo uma função que mais exija este talento que a do professor. As pessoas
separadas para esse trabalho devem ser realmente vocacionadas. Medite: I
Coríntios 7.20. Devemos desempenhar a nossa tarefa com muita abnegação, porque
sabemos que fomos chamados por Deus, e seremos recompensados por Ele. A função
essencial do professor de crianças na Escola Dominical é ajudar a criança a
desenvolver os seus conhecimentos e a sua personalidade. O professor é uma
pessoa que procura antes de tudo guiar, orientar, encorajar e descobrir o
interesse dos pequenos. É um trabalho árduo e como tal apresenta segredos e
dificuldades. É preciso o professor de criança ser idealista. E o professor que
tem vocação sempre procura novas maneiras, novas técnicas para despertar o
interesse da criança pela palavra de Deus.
Aquele que professa algo está revelando que sabe o que
professa. Se alguém professa medicina, direito ou pedagogia está também
consciente de que sabe essas ciências. Um construtor não professa medicina, nem
pedagogia, nem direito. Se alguém professa alguma matéria, ter de ser entendido
nela. O professor dever ser um homem versado nas matérias que professa. E
versado é o homem que é experimentado, que é entendido.
O professor da Escola Dominical de crianças deve ser versado
em assuntos bíblicos e no modo de aplicá-los as crianças. E só faremos um
trabalho perfeito, com brilho sob a orientação do Divino Mestre e com a
inspiração do Santo Espírito de Deus. Para sermos professores capazes é preciso
abrirmos o nosso coração para morada do Espírito de Deus, porque Ele é quem dá
inspiração.
2º REQUISITO: DEDICAÇÃO
DEDICAÇÃO - é
uma virtude que se identifica quando uma pessoa demonstra zelo e interesse total
para fazer alguma coisa em favor de alguém. Sem que haja essa disposição não
há dedicação. A soma da vontade de fazer alguma coisa, mais o interesse de
chegar a conclusão desse desejo, podemos classificar como dedicação. Por exemplo: Se você gosta de ensinar crianças,
irá procurar um meio pelo qual elas aprendam cada vez mais. Ora, para se chegar
a conseguir da criança um bom rendimento na aprendizagem é preciso que haja
dedicação que vem a ser sinônimo de interesse e de
vontade.
3º REQUISITO: AMAR A
CRIANÇA A PONTO DE DOMINÁ-LA
A criança sem afeto tornar-se-á uma pessoa desajustada e,
consequentemente, sem domínio sobre si mesma. Por isso se diz que o amor é dado
em troca de uma necessidade. A criança aprende a amar os outros, quando recebe
amor. A criança que não recebe afeto, cresce conhecendo somente revolta e
desprezo pelo próximo e também não ama; tudo por ter sido criada sem carinho.
Suas reações serão as mesmas que sentiu pelos maus tratos que recebeu. Está na
obrigação do professor ajudar o desenvolvimento da personalidade da criança,
tratando-a com carinho.
Para que não ocorra um desvio na caráter da criança,
precisam os líderes dar o máximo de si mesmos, muito afeto e bom trato, para
prenderem a atenção e a confiança da criança. Lembrem-se de que as crianças
confiam e acreditam em quem amam. Procure sempre falar-lhe a verdade. Nunca
prometa o que não possa cumprir, uma simples “mentirinha” tira para sempre sua credibilidade. Para
obtermos domínio sobre a criança é necessário fazermos uma sondagem, pois cada
indivíduo, possui características próprias. O ser humano não pode ser
generalizado. É recomendado aos líderes distribuir as tarefas de modo agradável,
pois, o trabalho mental excessivo é mais prejudicial que o físico, quando não
bem regulado causa irritação e inquietação. Nunca se pode desprezar as
perguntinhas da criança, mesmo que sejam um tanto sem lógica; a resposta faz com
que adquiram confiança, amizade e, sobretudo, liberdade para confidenciar suas
aventuras e sentimentos com o professor. Devemos acatar as iniciativas da
criança, sempre que possível, aproveitando seu comportamento para dar como
exemplo a outros.
Conversar com as crianças, sem critica-las, é uma boa
maneira de demonstrar-lhes amor. Tenha sempre um sorriso para elas. Este amor
deve ser mantido com autoridade. Sendo necessário uma repreensão, repreenda de
modo meigo, com amabilidade, lembrando-se de que “resposta branda desvia o
furor” (Pv 15:01).
4º REQUISITO: CAPACIDADE PARA ENTENDER A CRIANÇA
Sentir amor pela tarefa que tem a desempenhar é o ponto
básico para entender a criança, e compreender as suas necessidades de
aprendizagem e afeto, que são fundamentais. Lembrem-se de que o professor
contribui essencialmente para a formação da personalidade infantil.
Na parte espiritual, Deus se agrada de quem se dispõe a
cumprir sua ordem “Instrui o menino no caminho em que deve seguir” (Pv 22:6). É
imprescindível um entrosamento com os pais, a fim de saber as necessidades que
tem a criança tanto espiritual como emocionalmente: carência de afeto materno
etc., para que o professor possa contornar a situação, dentro dos métodos
psicológicos.
O convívio com Deus prepara a criança para conviver com
outras crianças. O professor prepara a criança para conviver dentro da sociedade
cristã (viver acompanhada e ser companhia). Levar uma criança a Deus é algo
muito importante na vida. Ser moderado e amável são características básicas para
liderar crianças, valorizando a personalidade de cada uma. A criança precisa
amadurecer onde haja paz, calor humano e sobretudo conhecimento de Deus. Tendo
idoneidade para corrigir a criança, quando necessário, faça-o mas faça a sós,
para evitar comentários infrutíferos, ou agressividade. É claro que, às vezes
precisamos repreendê-las, mas quando isto for necessário devemos fazer com muita
(precisão) precaução e carinho. E sempre que as corrigirmos devemos mostrar-lhes
que a vontade de Deus é que sejam obedientes, pois Deus gosta de crianças
obedientes.
É dever do professor saber versículos bíblicos que dêem a
conhecer como devemos nos portar na Casa de Deus. Quando o professor assim
procede a sua classe é sempre a mais freqüentada, porque os alunos se sentem
felizes em estar com ele e se interessam por aprender dele a palavra de
Deus.
5º REQUISITO: MORAL
PERANTE A IGREJA
Nós mesmos somos a Igreja, logo precisamos ser dignos,
sobretudo sinceros entre nós mesmos. Porque bem sabemos que não se deve ensinar
o que não se pratica. Foi por isso que Jesus chamou os judeus de hipócritas (Mt
15:7,9). Não deve o nosso amor ser fingido, mas ser um amor cordial, com honra
uns para com os outros (Rm 12: 9,10). A moral assinala o que é honesto e
virtuoso segundo os ditames da nossa consciência e os princípios humanos, a
ética diz que a moral trata dessas coisas e dos nossos bons costumes, e do
cumprimento dos nossos deveres. Assim podemos ver que a moral é o conjunto das
nossas atitudes e dos bons costumes para o domínio espiritual.
O professor de crianças da Escola Dominical deve possuir as
qualidades morais citadas, porque não se pode educar sem Deus, e muito menos,
utilizar a Bíblia só de lábios e não com a vida moral. Sem estas qualidades
perante o povo de Deus e perante o mundo, não é possível, porque somos a carta
de Cristo conhecida e lida por todas as pessoas (II Co 3: 2,3).
6º REQUISITO: SER
EDUCADO NO TRATO
Todos gostam de receber um bom tratamento, e mui
especialmente as crianças. Elas sempre estão à procura de alguém que as ame, que
lhes dê carinho, e que lhes transmita segurança. Cabe ao professor usar a
maneira mais eficiente para transmitir a mensagem desejada à criança.
João Batista nos orienta a este respeito quando diz que “a ninguém trateis mal” (Lc 3:14) e
Tiago diz: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo
seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria” (Tg 3:13). O professor
que se preocupa com o trato dos seus alunos é bem recompensado, porque tem mais
probabilidade de alcançar os seus objetivos e encontrará mais cooperação da
parte de todos. As crianças não gostam de olhares indiferentes, de palavras
arrogantes, nem de gestos bruscos. Portanto, para cativá-las devemos
demonstrar-lhes a nossa alegria em tê-las presentes, elogiando-as, quando
necessário, e sempre externar o nosso interesse por elas.
O professor que utiliza o castigo e a repreensão em alta
dosagem e demonstra falta de confiança nos alunos, provoca neles reações, como:
sentimento de revolta, angústia, passividade e submissão.
7º REQUISITO: NÃO
TRANSMITIR SEUS PROBLEMAS AS CRIANÇAS
Um dos principais requisitos para um bom professor é o
equilíbrio emocional, é uma qualidade indispensável. O professor deve ser uma
pessoa calma, capaz de dominar suas reações emocionais. O professor que
transmite os seus problemas pessoais na hora de aula é antididátido e prejudica
o seu próprio trabalho. Os alunos são extremamente sensíveis ao estado emocional
do professor. Deste depende criar um ambiente de confiança, cordialidade e
compreensão, para favorecer o rendimento do ensino, e consolidar a personalidade
dos próprios alunos. Devemos lembrar que a criança tem uma alta capacidade de
percepção. Para o professor é necessário ter um padrão de comportamento estável
perante as crianças. O professor não pode ser oscilante (duas caras), em seu
comportamento, pois a criança e o adolescente tem a tendência de imitar os
adultos que adquiram pela força, inteligência ou qualidades pessoais. Por isso é
necessário que o educador tenha uma personalidade equilibrada e saiba controlar
suas emoções.
8º REQUISITO: SENTIR-SE RESPONSÁVEL PELA SALVAÇÃO E FORMAÇÃO ESPIRITUAL DA
CRIANÇA
A criança assume um compromisso inconsciente perante se
própria e perante seus pais, de freqüentar a Escola Dominical. Os pais por sua
vez, confiam e entregam seus filhos para que ali sejam orientados. Esse já é um
grande passo dado para a formação espiritual da criança. Uma grande parcela
dessa responsabilidade cabe à família e outra ao professor. Porque é dele que a
criança vai aprender algo da parte de Deus, e das coisas espirituais. Portanto,
é dever do professor corresponder esta expectativa. Lemos em Zacarias 12:1 que é
o Senhor quem forma o espírito dentro do homem. Porém nós somos os instrumentos
utilizados por Deus para transmitir-lhe a mensagem divina. Por isso devemo-nos
apresentar a Deus como nos incentiva o apóstolo Paulo em 2 Timóteo 2:15 “Como obreiros que não tem de que se envergonhar e que maneja
bem a palavra da verdade”. Devemos conscientizar a criança da sua salvação e
ensinar-lhe que deve mostrar a Deus sua gratidão por uma tão grande dádiva,
fazendo-a entender que o plano de salvação de Deus foi criado para todos,
inclusive para as crianças em Provérbios 22:6 o professor é comparado a um
jardineiro.
9º REQUISITO: LINGUAGEM ADEQUADA AO NÍVEL DA CRIANÇA
Em I Coríntios 14:9 lemos: “Se com a
língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se
diz? Porque estareis falando no ar”. Por isso devemos sempre estar
preocupados com o que vamos falar e como vamos ensinar. A linguagem da pessoa
que ensina deve ser clara, correta, objetiva e tais pessoas precisam sempre
procurar a perfeição, digo aperfeiçoar o seu vocabulário e corrigir os vícios de
linguagem. Para ensinar crianças, a escolha da linguagem a ser usada é muito
importante. As palavras devem ser pronunciadas com uma entonação agradável e
infantil e, sempre que possível, utilize o vocabulário da própria criança. Falar
bem humorado dando ênfase às palavras para despertar o interesse da criança pelo
assunto abordado é imprescindível.
Se um professor fala para crianças usando palavras
desconhecidas ou mesmo como se estivesse falando para pessoas adultas, essas
crianças terão dificuldades de assimilação e, consequentemente, a aprendizagem
será reduzida.
Vemos assim a importância da escolha da linguagem para um
bom relacionamento professor criança e um excelente índice da aprendizagem.
10º REQUISITO: TER
CONHECIMENTO BÍBLICO
Conhecimento é estar informado sobre alguma coisa. Logo
quando uma pessoa está bem informada sobre algo, ela tem a posse de
conhecimento. Mas para isto é preciso que esteja realmente certo de que o fato
aconteceu.
Conhecimento é a convicção da consciência obtida pela
percepção. O professor de criança da Escola Dominical deve conhecer a Bíblia
porque a lê. Não devemos falar do que não sabemos. Deus mesmo lhe ensinará toda
verdade. O professor é obrigado a saber comentar a lição dominical, porque quem
dá graça é Jesus, mas quem deve ler para conhecer a lição é o professor. Foi com
muita clareza que o Apóstolo Paulo recomendou aos romanos (12:7) que para quem
ensina, “haja dedicação ao ensino”. Professor, veja como
é grande a sua responsabilidade. Sabe por que? Porque a Escritura diz que “doutrina do sábio é uma fonte de vida para desviar dos laços da
morte”(Pv 13:1) e diz mais “um mau mensageiro cai no
mal” (Pv 13:17).
11º REQUISITO: ESPÍRITO DE LIDERANÇA
Espírito de liderança é uma parte integrante do bom
professor: se ele é responsável pelo aprendizado do grupo, precisa ser um bom
líder. O professor que exerce a liderança procura compreender cada aluno para
conseguir a cooperação de todos. Muitos professores têm uma concepção errônea de
liderança. Julgam que líder é aquele que impõe, que considera que os alunos como
autômatos e incapazes de vontade própria. No entanto o verdadeiro líder age de
maneira totalmente inversa: faz tudo para que os alunos encontrem as soluções
por si mesmos e encorajam os mínimos esforços de cada um. O líder ver o aluno
com uma pessoa capaz de descobrir, idealizar e criar, e utiliza mais a
recompensa do que o castigo. São os processos de liderança que dão resultado
produtivo e colocam o ensino no mais alto padrão. Existe ainda o professor
indiferente, isto é, aquele que não toma atitudes: é sempre indeciso, dá aula
sem se preocupar com o aluno, como se apenas estivesse cumprindo o seu dever de
expor o assunto, deixando o resultado a cargo do discípulo. Tal conduta acarreta
reações no aluno, baixo rendimento, desordem e indisciplina. O professor que
exerce liderança controla toda a situação do aluno, sem lhe dar isso a perceber.
A criança não gosta que alguém lhe indique o que fazer. Ela gosta de descobrir.
Então a função do professor é orientar, associar as idéias e deixar que a
criança as desenvolva, porque ela tem habilidade suficiente para isto. Mas não
devemos deixar que a criança se sinta só no estudo, pois neste caso seremos um
exemplo de professor indiferente e isto não pode ocorrer em hipótese alguma.
Temos o exemplo de Jesus nos seus ensinamentos. Ele sempre foi um líder, sem ser
opressor dos seus discípulos. E nós devemos ser imitadores de Cristo (Ef
5:1).
12º REQUISITO: ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE
Mas uma vez o professor está sendo colocado como espelho
onde os alunos procuram mirar-se. Assim sendo, ele precisa ser assíduo e
pontual. Deve chegar sempre mais cedo que o primeiro aluno, para cumprimentá-lo.
A assiduidade dá apoio moral ao professor quando quiser ou precisar fazer uma
advertência nesse sentido. O próprio aluno irá lembrar-se de que o professor
chega sempre na hora certa e procurará corrigir-se. É claro que as vezes ocorre
alguma eventualidade. Nesse caso, se possível, os alunos deverão ser avisados do
motivo da falta. Agindo assim, o professor evitará que o aluno fique com uma
interrogação. A criança afeiçoa-se com muita facilidade ao professor. Quando ele
falta, ela se nega a aceitar o outro professor e consequentemente não se
interessa pela aula. Para evitar isso o professor deverá dividir o tempo com o
outro professor. Os alunos ficarão acostumados com ambos.
13º REQUISITO: QUALIDADES FÍSICAS
Ser professor é deveras uma missão árdua e até mesmo
complexa. Ela não exige apenas preparo espiritual e intelectual, mas também
físico. A aparência e os hábitos pessoais colaboram eficazmente na apresentação
do trabalho do professor. Ele deve conscientizar-se de que todos olham para ele;
portanto precisa ter cuidado com a sua postura e procurar corrigir seus maus
hábitos, para não dar maus exemplos aos seus alunos. A higiene também faz parte
do preparo físico; inclusive no estado psicológico. Uma pessoa asseada sente-se
bem e tem possibilidade de transmitir seus pensamentos com mais eficiência e
entusiasmo diante dos problemas que surgem. O cristão deve aprender a
disciplinar seus hábitos negativos para que Cristo seja glorificado em sua vida.
Portanto, se para o ensinador cristão estas qualidades são indispensáveis deve o
professor cumpri-las a risco, para um melhor aproveitamento do seu trabalho. As
boas qualidades e os bons hábitos devem compor a formosura e a beleza do
conjunto físico do professor, para sua melhor apresentação, pois engrandece o
somatório de todos os outros requisitos e atributos inerentes ao professor de
criança da Escola Dominical.
4ª
PARTE REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA UMA BOA AULA
PLANEJAMENTO
O planejamento é de suma importância na orientação de toda a
tarefa a ser realizada. É através do planejamento que você professor, organiza o
desenvolvimento de sua ação junto à classe, partindo sempre para realizações
mais aperfeiçoadas.
Planejamento - é um roteiro que
orienta nossas atividades, afim de que alcancemos nossos objetivos. Aliás temos
um motivo para planejarmos é a nossa responsabilidade no que diz respeito a
formação espiritual dos nossos alunos com o ensino da Palavra de Deus. Não
queira correr o risco de improvisar sua aula, pois pode ficar faltando alguma
coisa importante para ser abordada, pode faltar algo que seu aluno esteja
precisando. Até agora falamos de planejamento de um modo geral, no entanto o que
nos interessa para este trabalho é o plano de aula. É este que orienta sua
tarefa em cada aula que você ministra.
Planejar significa prever como alcançar certos
objetivos.
OBJETIVOS – É uma meta que você
deseja atingir; é algo que se deseja alcançar! Em todas as nossas ações, existe
sempre uma finalidade, um objetivo a ser atingido desde os atos mais simples aos
mais complexos.
Na sua classe o objetivo é aquilo que você deseja que seu
aluno aprenda. Como estabelecer os objetivos? Não é difícil - respondemos. Você
leu a Bíblia, leu a Lição Bíblica, então é só meditar nos pontos mais
importantes para o ensinamento em classe, principalmente aqueles considerados
como doutrina bíblica que servirão para aprofundar a fé da criança. Os objetivos
é a essência, é aquilo que você quer que fique gravado na mente da criança, é o
essencial.
CONHECIMENTO DO ASSUNTO - É ter
segurança daquilo que você ensina. Para ensinarmos uma lição é preciso
conhecimento, digo conhecermos profundamente o assunto para não sermos apanhados
com insegurança, porque, assim perdemos a credibilidade da turma. O professor
precisa estudar, sempre estudar, e está seguro do assunto que vai ministrar.
Devemos ensinar o que temos convicção de que na Bíblia está escrito realmente é
assim.
MOTIVAÇÃO - É o recurso que o
professor usa para despertar o interesse do aluno por um assunto que você
pretende ministrar. É preciso cuidado com a motivação para não exagerar em
fantasias porque a criança pode se decepcionar. Mas a motivação deve ser
aplicada com estratégias de modo que agrade a criança e atenda a expectativa
dela ao introduzir o novo assunto. A motivação da aula é a introdução do
assunto, o prefácio da aula e para o bom desenvolvimento da aula a motivação é o
item principal, porque é a estratégia que o professor usa para atrair atenção da
criança.
MOTIVAR é criar prontidão.
Exemplo de motivação:
RECURSOS VISUAIS - para a criança é
de suma importância os recursos visuais. Recursos visuais são materiais
didáticos que o professor usa para ilustrar suas aulas e tem grande influência
na motivação da aula, tornando-a mais alegre e menos cansativa. A criança gosta
de figuras, desenhos coloridos. O colorido e a variação de cores desperta o
interesse da criança. Os recursos audiovisual também tem grande influência. Um
ponto em que precisamos seguir o exemplo do Supremo Professor é o da abundante
utilização de ilustrações.
ATIVIDADES: As atividades na sala de
aula são técnicas usadas para fazer com que o aluno participe da aula, aplicando
aquilo que aprendeu. As atividades de estudo bíblico constituem o âmago do plano
de aula. As atividades são muitas e variadas, mas o professor pode aplicar
aquelas que conhece evidentemente. As atividades de aprendizagem devem guardar
com as metas, isto é, devem está dentro do contorno da lição que estou dando. As
atividades de aprendizagem precisam se ajustar ao tempo disponível. Ao contexto
da Igreja o ensino da Bíblia normalmente é uma luta contra o relógio então é
melhor cronometrarmos o tempo do que ficarmos sem dar o que planejamos porque
isto nos impede de alcançarmos nosso objetivo.
EXEMPLO DE ATIVIDADES:
Exercícios escritos, tarefas com pinturas, colagens,
montagens, argüições orais, debates, encenações etc.
Para conseguirmos êxitos devemos variar sempre que
pudermos. VARIEDADE é o tempero da vida.
Obs: quanto às atividades o professor não devera fazê-las
fáceis porque sufoca os alunos que gostam de descobrir, raciocinar.
AVALIAÇÃO - Avaliação é um meio de
verificar. A avaliação é um recurso educacional essencial a professores para
verificarem o nível de aprendizagem de seus alunos. A avaliação revela o que foi
feito e o que deixou de ser feito.
Avaliar é dar oportunidade ao aluno de compartilhar o fruto
do próprio esforço. Instrumentos de avaliação: fichas, cartões, testes,
concursos, competições, trabalhos etc.
Que o senhor JESUS CRISTO lhe dê, caro missionário (a),
sabedoria e graça para ganhar muitas e muitas crianças para Ele e ensine a
caminhar firmadas em sua palavra.
Leia mais: http://flaviagregio.webnode.com.br/requisitos-para-um-bom-professor/
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