O perigo de se ocupar com a obra e se esquecer da comunhão com Deus
Fazer a obra de Deus não é tão
importante quanto ser a obra de Deus. Na Sua mensagem à primeira igreja, o
Senhor Jesus deixa isso muito claro: naquela igreja havia obras, mas lhe faltava
o primeiro amor (Ap 2.1-7).
Havia dons, mas faltavam os frutos. O
primeiro amor havia sido desprezado. Muitos cristãos têm vivido assim,
infelizmente. Estão preocupados em mostrar serviço, e não o caráter de
Jesus.
Em outras palavras, estão tentando
encobrir os seus maus hábitos com obras, iludindo a si mesmos. Mas Aquele que
anda no meio da igreja tem pesado os seus corações, para dar cada um segundo as
suas obras.
Na igreja de Éfeso, manifestava-se um
trabalho quantitativo, e não qualitativo. A quantidade de serviço apresentada
pelo seu responsável não tinha qualidade, porque lhe faltava o primeiro
amor.
Por mais intensas que sejam as
tarefas nas igrejas, “... se não tiver amor, nada serei” (1 Coríntios 13.2). E o
Senhor Jesus foi bastante claro: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu
primeiro amor.” (Apocalipse 2.4)
Os inúmeros compromissos que o pastor
ou membro da igreja vai assumindo, dentro ou fora do templo, acabam prejudicando
o seu relacionamento pessoal com o Senhor Jesus, caso ele se deixe levar pelas
atividades e se esqueça da comunhão diária com Deus.
É claro que não podemos nos eximir de
certas atividades, mas não podemos ficar presos a elas. O Espírito Santo deve
nos orientar em como devemos separar um tempo para Ele.
Quanto tempo diário há de dedicação à
leitura da Palavra de Deus e à comunhão com o Senhor Jesus através da nossa
oração e do nosso louvor, hoje? Analise.
A-BD
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