Nunca foi interessante par a rede tratar um personagem cristão genuinamente regenerado e pessoalmente empenhado em uma vida que confirmasse sua conversão. Uma vida para os outros, com anúncio verbal do Evangelho, reforçado pelo próprio testemunho. Não, não é esse o interesse. Os crentes sempre são caracterizados por um caráter falso, uma moralidade hipócrita e amante dos terríveis pecados que condena. Isso se expressa por personagens malandros, picaretas e dados à luxúria, como é o caso dessa cena. O resultado disso é a depreciação do testemunho e da mensagem do Evangelho. Assistindo a novela, pode-se facilmente concluir que todo cristão é falso e que é inerente ao Evangelho produzir tais pessoas, o que não é, obviamente, verdade.
Agora, tem uma coisa. A única coisa que as novelas conseguem fazer para caracterizar um evangélico é pondo-lhe uma bíblia na mão. Não é roupa, tipo de cabelo ou mesmo linguajar, embora a cena reproduza alguns típicos de crentes. Aí que a crítica se volta para nós: a imagem de um crente com a Bíblia na mão apenas se tornou uma caricatura histórica, pois, nos níveis de prática cristã que vemos hoje, é fácil concluir que a Bíblia não está sendo lida por todos, o que justifica a fraqueza do nosso testemunho e a aliança com cantores gospel com tal emissora.
Por isso, acho que a culpa é mais dos crentes do que a própria Globo. Se conhecessem quem são e a quem servem, jamais sairiam do estado de oposição à essa emissora pagã, imoral e tendenciosa.
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