BLOG DO MOISÉS

O judaismo é uma religião que se caracteriza por seu conjunto de regras e comportamentos.

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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

   

postheadericon Festas Judaicas

Sáb, 04 de Setembro de 2010 10:50 | Escrito por Administrator |  |  |
Festas Bíblicas na Torá
As festas bíblicas estão todas contidas na Torá, na 31ª porção semanal chamada Emór (Fala), situada no Livro de Vayicrá (Levítico), do capítulo 21:1 até o capítulo 24:23.
A 31ª porção é mais abrangente, não se referindo apenas às solenidades que o Eterno nos ordenou que cumpríssemos, de maneira que as festas bíblicas estão contidas no capítulo 23 de Vayicrá.

As Festas
São oito as festas dadas por D'us:

1. Shabat (Sábado);
2. Páscoa (Pêssach);
3. Hag Hamatzot (Pães Asmos);
4. Hag Bakurim (Primícias);
5. Shavuot (Pentecostes);
6. Rosh Hashanah (Trombetas);
7. Iom Kipúr (Dia da Expiação);
8. Sucót (Tabernáculos);
9. Chanukah (Festa das Luzes).
Universalidade das Festas Bíblicas
Todas essas festas possuem caráteres universais. Como exemplo disso temos o Shabat, que nos leva a lembrar a criação do mundo. Também temos o Rosh Hashaná (Festa das Trombetas quando se toca o Shofar) e o Iom Kipúr que chamam a nós, pecadores, a lembrarmos das nossas transgressões e confessarmos ao Criador a fim de nos reconciliar com Ele.
FESTAS
CALENDÁRIO JUDAICO
CALENDÁRIO GREGORIANO
Purim
Purim
13 e14 de Adar 5770
27 e 28 de Fevereiro 2010
Pessach
Páscoa Judáica
14 e 15 de Nissan 5769
29 e 30 de Março 2010
Seder de Pessach - Congregação Rechovot, Segunda-feira, 29 de Março 2010
Hag Hamasot
Pães asmos
15 a 22 de Nissan 577030 de Março a 06 de Abril 2010
Shavuot
Pentecostes
06 e 07 de Sivan 577019 e 20 de Maio 2010
Celebração de Shavuot - Congregação Rechovot, domingo, 16 de Maio 2010 às 17h
Rosh Hashanah
Ano novo Judaico
01 e 02 de Tishrei 577009 e 10 de Setembro 2010
Celebração de Rosh Hashanah- Congregação Rechovot, quinta-feira, 09 de Setembro 2010
Yom Kipur
Dia do Perdão
10 de Tishrei 577118 de Setembro 2010
Yom Kipur- Congregação Rechovot, sábado, 18 de Setembro 2010
Sucot
Tabernáculos
15 a 21 de Tishrei 577123 a 30 de Setembro 2010
Celebração de Sucot- Congregação Rechovot, sábado, 25 de Setembro 2010
Simchat Torah
Alegria da Torah
25 de Tishrei 577103 de Outubro 2010
Celebração da Simchat Torah-Congregação Rechovot, domingo, 03 de Outubro 2010
Chanukah
25 de Kislev a 02 de Tevet 577102 a 09 de Dezembro 2010
Celebração de Chanukah - Congregação Rechovot, domingo, 05 de Dezembro 2010

Obs: As datas acima relacionadas obedecerão a observância do pôr do sol.
Última atualização (Seg, 01 de Novembro de 2010 12:52)
 
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Como os Recabitas

         
        
     

Como os Recabitas

 



“ E pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho e copos e disse-lhes: Bebei vinho. Mas eles disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos mandou, dizendo: nunca bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos; (Jr 35-5)”

Os Recabitas eram uma ordem religiosa nômade fundada por Jonadabe, filho de Recabe, durante o século IX a.C. (II Reis 10:15-33) não moravam em casas nem usavam qualquer produto da videira. Até a época da narrativa de Jeremias permaneciam fiéis ao estilo de vida implantado pelo fundador: Jonadabe, filho de Recabe. Eram 250 anos de fidelidade.

Jeremias estava no templo, quando, dirigido por Deus, usa os Recabitas de exemplo para doutrinar os rebeldes de Jerusalém e Judá.

Não era próprio dos Recabitas morarem na cidade. Estavam em Jerusalém, fugindo dos exércitos Sírio e Caldeu. Eles sempre se justificavam perante o povo, pois, por muito tempo habitaram em tendas no deserto.

Acredito que a cidade era muito mais tentadora para eles: Vinho a vontade, casas confortáveis, convites generosos, porém, nada disso era suficiente para fazê-los desistir do seu voto.Deviam ser chamados de tolos, fanáticos ou coisas do gênero. Deus, no entanto se agradara deles pela obediência e persistência no bem.

“As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos que não bebessem vinho, foram guardadas, pois não beberem até este dia, antes obedeceram o mandamento de seu pai,: a mim porém, que vos tenho falado, madrugando e falando, não me ouvistes... Tenho enviado profetas, dizendo convertei-vos, porém não me obedecestes” Jr. 35-14,15”

Quantos seguem fielmente o seu time de futebol, seu grupo de Rock, seu grupo de amigos, e abandonam totalmente a Deus? Alguns dão a vida pelas empresas que trabalham, pelo País, pela sua forma-física, pelos seus ideais e negligenciam totalmente o relacionamento com Deus.

Deus quer que tenhamos uma vida abundante com: diversão, amigos, trabalhos, bens, família e sobretudo não esqueçamos de ter comunhão com Ele. No Evangelho de Lucas (12: 20,21) Jesus conta uma parábola sobre um homem rico e trabalhador, ele havia prosperado tanto que aumentou todos os celeiros para guardar seus bens, PORÉM, negligenciou seu relacionamento com Deus.

“Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus”.

Os Recabitas temiam a Deus, e a conseqüência foi a obediência aos princípios éticos familiares. Deus não os deixou desapercebidos no que os abençoou grandemente. Assim também é para conosco. O mundo necessita de Recabitas, que chamem a atenção de Deus e sirvam de exemplo para os apóstatas.

Wilma Rejane.
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TESTEMUNHO DE UM MÉDICO JUDEU

    O RELATO DA VIDA REAL QUE SE SEGUE, É UM TESTEMUNHO
                  PESSOAL  DE UM MÉDICO JUDEU

     Autora: Silvia Schimidt

“ Trabalhei como cirurgião do exército dos Estados Unidos durante a Guerra Civil.
Após a batalha em Gettysburg chegaram ao hospital vários soldados feridos, entre eles Charlie Coulson.

Como Charlie era muito jovem para ser soldado, pois tinha 17 anos, alistara-se como tambor. Ele chegou com ferimentos graves, sendo necessário amputar-lhe um braço e uma perna.

Quando meus assistentes foram aplicar-lhe clorofórmio para a cirurgia, ele recusou-se e pediu para chamar-me e disse:
- Doutor, quando eu tinha 9 anos, dei meu coração a Jesus e desde aquele dia venho aprendendo a confiar Nele. Ele é minha força, Ele me sustentará enquanto o senhor estiver amputando meu braço e minha perna.

Então indaguei e pedi para que tomasse um pouco de conhaque. Mais uma vez ele respondeu:
- Doutor, quando eu tinha 5 anos, minha mãe se ajoelhou ao meu lado, pedindo à Jesus, para que eu nunca bebesse um gole de bebida alcoólica. Existe a possibilidade de eu morrer e ir para a presença de Deus. O senhor quer que eu chegue lá com bafo de conhaque?

Naquela ocasião, eu detestava Jesus, mas admirei a lealdade daquele rapaz com seu Salvador. Chamei então o Capelão, que conhecia bem o moço, pois este freqüentava as reuniões de oração.
Disse o Capelão:
- Charles, estou muito penalizado de vê-lo assim.

Respondeu Charlie ao Capelão:
 Ah, eu estou bem senhor. O doutor me ofereceu clorofórmio e conhaque, mas eu não aceitei, pois quero me apresentar ao meu Salvador em meu juízo perfeito.
 Talvez você não morra, disse o Capelão. Mas, se o Senhor o levar, você deseja que eu faça alguma coisa?
- Capelão, respondeu o jovem, escreva uma carta para minha mãe e diga que tenho lido a Bíblia todos os dias, e tenho orado sempre para que Ele a abençoe.

 Estou pronto doutor. Prometo que não vou nem gemer se o senhor não me der o clorofórmio.
Garanti-lhe que não aplicaria a droga, mas antes de pegar o bisturi, fui a saleta tomar um gole de conhaque. Quando peguei a serra para cortar o osso, o rapaz colocou a ponta do travesseiro entre os dentes e sussurrou:
 Ó Jesus, bendito Jesus! Fica ao meu lado agora.
O rapaz cumpriu o que prometera, não gemeu.

Naquela noite não dormi pensando no rapaz. Pouco depois da meia-noite, levantei-me e fui ao hospital. Assim que cheguei disse o enfermeiro:
 Dezesseis soldados morreram.
 E Charlie também? Indaguei.
- Não, dorme como um bebê. Por volta das 9 horas, o Capelão leu as escrituras para Charlie e ambos cantaram hinos de louvor. Não consigo entender doutor como uma pessoa sentindo tanta dor ainda era capaz de cantar, completou o enfermeiro.

Passados 5 dias desde que fora operado, Charlie me chamou e disse:
 É chegada a minha hora. Creio que não terei mais um dia de vida. Sei que é judeu, e não crê em Jesus, mas gostaria que ficasse ao meu lado e me visse morrer confiando em meu Salvador.
Tentei ficar, mas não consegui, pois aquele rapaz regozijava no amor daquele Jesus que eu detestava.

Passados 20 minutos o enfermeiro me procurou no consultório.
 Doutor, Charlie está morrendo e gostaria de vê-lo novamente.
Chegando ao quarto, Charlie pediu-me que segurasse em sua mão e disse:
 Doutor, amo o senhor porque é judeu. O melhor amigo que tive neste mundo foi um judeu.
Perguntei-lhe quem era esse amigo, e ele replicou:

 JESUS CRISTO. Quero apresentá-lo ao senhor antes de morrer. Enquanto o senhor me amputava, orei ao Senhor Jesus pedindo que manifestasse o seu amor ao senhor.
Essas palavras tocaram fundo em meu coração. Doze minutos depois ele dormiu seguro nos braços de Jesus.
Durante a guerra morreram centenas de soldados, mas só compareci ao sepultamento de Charlie Coulson.


As últimas palavras daquele rapaz me impressionaram muito. Possuía muitos bens materias, mas teria dado todo meu dinheiro para crer em Cristo como ele cria.
Contudo a fé é algo que o dinheiro não compra.
Pouco depois esqueci o sermão de Charlie, embora não conseguisse esquecer-me do próprio moço. Durante 10 anos lutei contra Cristo com todo ódio que tinha por Ele, até que afinal a oração de Charlie foi atendida.


Um ano e meio após a minha conversão fui a uma reunião de oração no Brooklyn, onde as pessoas davam seus testemunhos. Depois de várias pessoas falarem, levantou-se uma senhora idosa e disse:
- Estou com os pulmões muito doentes, pouco tempo me resta. É um imenso prazer saber que muito em breve me encontrarei com meu filho e com Jesus. O Charlie, além de soldado da pátria, foi também soldado de Cristo.

E ela continuou:
 Ele foi ferido em uma batalha, e ficou aos cuidados de um médico judeu que amputou-lhe um braço e uma perna. Morreu 5 dias após a operação. O Capelão escreveu-me uma carta relatando o que ocorrera entre meu filho e o médico em seus últimos momentos de vida.
Ao ouvi-la, não me contive. Levantei-me e fui correndo até ela. Apertei-lhe a mão e disse:

- Deus a abençoe, minha irmã! A oração do seu filho já foi atendida. Sou o médico judeu por quem o Charlie orou, e o Salvador dele agora é meu Salvador também. O amor de Jesus cativou minha alma. ”

Esse relato toca profundamente nosso coração. Vemos em Charlie Coulson quatro qualidades notáveis:
Convicção, Descanso, Amor e Compromisso.
Mas vemos ainda a fidelidade de Deus que honrou essas quatro atitudes dele.

Busquem ao Senhor enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está perto. (Is 55:6)
Todo o que Nele confia jamais será envergonhado. (Rm 10:11)
Quem converte um pecador do erro do seu caminho, salvará a vida dessa pessoa e fará que muitíssimos pecados sejam perdoados. (Tg 5
Menestrel do Amor
Publicado no Recanto das Letras em 09/01/2008
Código do texto: T809624
Postado por Moises Barbosa às 11:28 Um comentário:
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índice

O Judaísmo não é Ortodoxo


por Tzvi Freeman


Caro Rabino,

Estou numa enrascada. Gosto do Shabat. Gosto da Torá – especialmente histórias chassídicas e aquele lance de Cabalá. Sinto uma forte ligação com o povo judeu. Sinto-me atraído por tudo isso. Portanto, diria você, qual é o meu problema? Apenas vá em frente, certo?

Mas eu não posso. Não consigo imaginar-me sendo ortodoxo. Olhe para mim. Veja como eu fui criado, de onde eu vim, onde estou agora. Você consegue imaginar um não-conformista como eu seguindo todos os regulamentos de um judeu ortodoxo, estritamente casher?
Assinado
Judeu Não-Ortodoxo.
Resposta:

Caro Não-Ortodoxo,

Finalmente, um homem com a minha persuasão! Não-ortodoxo! Ora! O termo mais descritivo que já ouvi para o verdadeiro Judaísmo! A crença de que nada é da maneira que deveria ser, que tudo no mundo precisa mudar, que temos de ser diferentes de todo o mundo. É isso que os judeus são – recalcitrantes, insurgentes, os revolucionários chatos da história – e o que poderia ser mais não-ortodoxo que isso?

O Judaísmo não começou com o paradigma de todos os iconoclastas? Imagine Avraham esmagando os ídolos na casa de seu pai, desafiando o Rei Nimrod e todas as normas sociais. Imagine Moshê desafiando o faraó, ou Rabi Akiva e os Sábios desafiando o poderoso Império Romano. Você descreveria isso como comportamento "ortodoxo"?

Ser judeu é rebelar-se. Recusar-se a atender o telefone no Shabat é uma rebelião contra a tecnocracia. Manter-se casher é uma rebelião contra o consumismo. Levantar-se cedo pela manhã para embrulhar-se num grande xale branco, torcer correias de couro e caixas sobre o braço e a cabeça, juntar-se a outros em fórmulas místicas e ler de um rolo antigo – é uma franca rebelião contra tudo que é considerado normal na vida moderna.

Você conhece a história do rabino que ficou de pé na rua procurando a décima pessoa para seu minyan? Finalmente, encontrou um judeu. Mas o homem tentava despachá-lo, dizendo: "Não faço parte da religião organizada."

"Se isso fosse religião organizada" – exclamou o rabino – "por que cargas d'água eu estaria na rua incomodando os passantes?"

Os judeus já foram ortodoxos?

Já houve um tempo em que nossas opiniões e comportamento eram considerados normais? O faraó pensou que éramos loucos porque exigimos direitos trabalhistas. Os romanos pensaram que éramos loucos porque não nos desfazíamos de crianças defeituosas. A Igreja pensou que éramos perversos porque não nos rendemos à fé da maioria. Os racionalistas pensaram que éramos românticos por causa de nosso misticismo e os românticos nos consideraram obtusos por nosso racionalismo. As Nações Unidas resolveram que os judeus são estranhos, simplesmente porque insistimos em continuar existindo. Enquanto isso, todos terminaram adotando nossa opinião – e mesmo assim permanecemos como uma anomalia entre os povos. É simplesmente demais para que os outros nos entendam.

Parafraseando o Lubavitcher Rebe, o Judaísmo jamais pode ser chamado de fora-de-moda – porque, para começar, jamais esteve na moda.

Portanto, quem foi que inventou esta incongruência, "Judaísmo Ortodoxo"?

Vou lhe dizer: Há duzentos anos, quando o Imperador Napoleão decidiu que era o verdadeiro messias e os judeus deviam ser libertados, designou vários líderes da comunidade judaica para formar um Sanhedrin de rabinos e eruditos, exatamente como tinha ocorrido na Antiguidade. Assim homenageados, eles começaram a convencer seus companheiros a se juntar a eles. Afinal, Napoleão era a onda do futuro. Isso era o progresso.

Porém alguns rabinos não achavam que aquilo era progresso. Napoleão, um messias? E Paris é Jerusalém, certo? Portanto, eles não aceitaram. E por esta teimosa recusa em entender como eles eram atrasados e bitolados, foram rotulados: vocês… vocês… vocês são RABINOS ORTODOXOS!

"Somos ortodoxos mas não somos loucos" – replicaram eles – "mas o homenzinho com a mão dentro da camisa não é o messias!"

É mais ou menos como os hippies, que começaram chamando-se de "excêntricos". Algum proprietário rural em Woodstock olhou para estes jovens americanos e cuspiu aquele epíteto em frente das câmeras. E daí, disseram eles, qual o problema? E passaram a se chamar de excêntricos.

No jargão moderno, o termo "Ortodoxo" passou a designar aqueles de nós que não alteram a Torá somente para que ela se encaixe melhor naquilo que todos estão fazendo. Neste sentido, eu definitivamente me incluo entre os "ortodoxos". Mas com certeza não me sinto ortodoxo. Deveria?
Há algo mais que o Lubavitcher Rebe declarou: "Etiquetas são para camisas." Tudo bem, há outras coisas que podem levar rótulos. Por exemplo, Templos Reformistas, Sinagogas Conservadoras, Reconstrucionista de Pine Groves. Mas os judeus que você encontrará nestes locais têm todos apenas uma etiqueta: Judeus. Porque "judeu" não é apenas um termo referente a comportamento. É um estado essencial de ser.

Não é onde você está, mas de onde você faz parte.

Portanto, se alguém lhe pedir para descrever os três tipos de judeus que existem atualmente, responda da seguinte maneira:
Há três tipos de judeus:
Judeus que cumprem mitsvot.
Judeus que cumprem mais mitsvot.
Judeus que cumprem mais mitsvot ainda.
E é disso que se trata, porque um judeu mal pode respirar sem cumprir uma mitsvá.

E quanto ao problema que você tem com o jugo de fazer isto e não fazer aquilo… não é bem assim. Para principiantes, o sistema todo já está codificado em seu DNA. É o estado natural de um judeu, por exemplo, fazer o encantamento pela manhã. É por isso que somos tão chatos.
Assim podemos reclamar a Ele três vezes ao dia. Se não o fizermos corretamente, terminamos reclamando o dia inteiro. Uma vez que temos horários estabelecidos, podemos ficar livres disso e fazer outras coisas pelo restante do dia.

O mesmo quanto ao Shabat, manter-se casher, micvê – todas as práticas que os judeus têm cultivados em suas almas por mais de três milênios. Tudo que se precisa fazer é despertar aquela alma judaica com um pouco de Torá, alguns belos contos chassídicos e um par de doces melodias, e tudo se torna vivo e faz sua parte. Espontaneamente. Com alegria.

Você pode chamá-lo de "Judaísmo sem esforço". Melhor ainda, não chame por nome algum. Exceto, talvez, bastante não-ortodoxo.

        
Postado por Moises Barbosa às 11:09 Nenhum comentário:
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Por que a maioria dos judeus são ricos?

Nunca vi nem ouvi falar de um judeu pobre. A maioria mora em lugares da classe alta, e são ricos. Como eles conseguem isso? Eles se ajudam uns aos outros?
 Mahamudr...

Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta

Olá, Blond man!

Os judeus são, geralmente, bem sucedidos devido a vários fatores que, por sua vez, estão diretamente relacionados ao contexto histórico da religião judaica e seus adeptos.
Os judeus sofreram muito no passado.
É um povo que foi vítima de muita miséria, muita discriminação e muitas dificuldades ao longo da história...
Assim, eles aprenderam a trabalhar arduamente para conseguir as coisas, desde seu alimento até sua liberdade de crença, a medida que foram se fechando, se isolando e se ajudando entre si.
Os judeus, hoje em dia, podem ser comparados a uma espécie de "sociedade fechada", uma espécie de "maçonaria", onde todos ali se ajudam, inclusive, economicamente.
Mas uma coisa é fato: eles não tem medo de trabalhar, não.
A história os transformou em verdadeiros lutadores.
Muitas vezes eles são vistos como mesquinhos, "mão-de-vaca"...mas eu acredito que seja porque eles saibam o valor das coisas.
Todo bom judeu conhece muito bem a história de seus antepassados... esse "fardo" é passado de pai pra filho e são estimulados, desde novos, a ajudar o próximo, especialmente se tratando de outro judeu.
É uma "camaradagem" muito grande.
Existem empresas enormes pelo mundo, especialmente nos Estados Unidos da América, onde a concentração de judeus é imensa, compostas apenas ou em sua grande maioria por funcionários judeus.
Creio que isso, de certa forma, represente um vínculo que vai além do profissional entre essas pessoas, contribuindo para o sucesso dessas empresas.
Creio que, com certeza, essa cumplicidade enorme que há entre eles, contribua muito para que eles sejam bem sucedidos, no geral.

Muita paz a você!
         
Postado por Moises Barbosa às 10:45 6 comentários:
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RELIGIÃO

Conheça alguns hábitos dos judeus ortodoxos paulistanos

Eles representam 15% da comunidade na capital e são personagens da novela Caras & Bocas, da Rede Globo

Por João Batista Jr. e Sara Duarte | 03/06/2009
Ritual noturno na sinagoga Talmud Thorá Lubavitch, no Bom Retiro, e a família judaica da trama de Walcyr Carrasco (no detalhe): cultura milenar
Ritual noturno na sinagoga Talmud Thorá Lubavitch, no Bom Retiro, e a família judaica da trama de Walcyr Carrasco (no detalhe): cultura milenar
por Fernando Moraes e João Miguel Jr./divulgação TV Globo
É uma cena comum em qualquer sábado, no frio ou no calor, com sol ou com chuva: homens de barba longa, vestindo capote preto e com a cabeça coberta por chapéu ou quipá, acompanhados por mulheres de saia comprida e levando os filhos pelas mãos circulam pelas ruas de bairros como Higienópolis, Jardins e Bom Retiro. O jovem joalheiro Benjamin, personagem da novela global Caras & Bocas interpretado pelo ator Sidney Sampaio, poderia estar entre eles. Isso porque a trama de Walcyr Carrasco apresenta o cotidiano de um clã paulistano que cumpre ao pé da letra os mandamentos da Torá, o livro sagrado do judaísmo - sendo o principal deles o respeito ao Shabat, período de orações e descanso que vai do pôr do sol de sexta ao início da noite seguinte. "As pessoas nos veem mais pelas ruas nesse dia porque não usamos carros, uma vez que é proibido gerar qualquer tipo de energia", diz o rabino Shie Pasternak, da sinagoga Talmud Thorá Lubavitch, no Bom Retiro. Para Carrasco, cronista de VEJA SÃO PAULO, o folhetim retrata a cultura de um povo que ajuda a formar a diversidade da capital. "Costumamos achar que nossos valores são os únicos corretos e verdadeiros", afirma. "Mas os judeus ortodoxos mostram que há outros caminhos para a felicidade."

Embora formem apenas 15% da comunidade judaica da cidade, estimada em 60 000 pessoas, os ortodoxos representam sua face mais visível, por carregar no rosto e no vestuário as marcas da fé. Para viver o personagem, Sampaio visitou sinagogas e teve aulas de cabala e hebraico. "Aprendi que eles são um povo que dá provas diárias de disciplina e devoção", conta. Mas nem todo ortodoxo usa roupa escura, barba e peiot, os tais cachinhos laterais, como os que aparecem na novela. Na verdade, essas características estão relacionadas exclusivamente aos hassídicos, uma vertente do ramo asquenazita, originária da Europa Central e Oriental. Há ainda os sefarditas, vindos da Península Ibérica e do norte da África, e os orientais (da região da antiga Babilônia, atual Iraque), com aparência e rituais diferentes. O que os qualifica como observantes, como são igualmente denominados os ortodoxos, é o fato de se disporem a cumprir tanto as leis da Torá quanto as do Talmude, outro livro sagrado do judaísmo (veja algumas delas). Entre essas regras, estão as que se referem à relação homem-mulher. A separação de sexos começa na escola e se estende por todos os ambientes sociais - namoros e até mesmo apertos de mão são proibidos. Em nome do recato, as ortodoxas têm de usar roupas que escondam o colo, os joelhos e os cotovelos. As casadas cobrem os cabelos com peruca. Durante as rezas na sinagoga, eles se sentam perto do altar, enquanto elas ocupam um recinto à parte, separado por um biombo. "Essas normas servem para protegê-las, pois os homens são criaturas fracas, passíveis de ser distraídas", argumenta o rabino Shabsi Alpern, da sinagoga Beit Chabad Central, nos Jardins.

Judeus ortodoxos não podem nem apertar o botão do elevador durante o Shabat. Por isso, nos últimos quinze anos, cerca de vinte edifícios residenciais da cidade, a maioria em Higienópolis, ganharam os chamados elevadores-shabat. "Eles são programados para parar em todos os andares e ficar abertos por alguns segundos para dar tempo de as pessoas entrarem e seguirem até o piso desejado sem ter de mover um dedo", diz José Luís Mundim Soares, responsável por novas instalações da Atlas Schindler. Considerados guardiões de sua tradição, os ortodoxos têm trabalhado para renovar a religião na cidade. Segundo a Federação Israelita do Estado de São Paulo, em vinte anos o número de sinagogas paulistanas passou de 25 para 55. Dessas, catorze são do movimento Chabad-Lubavitch, vertente nascida na Europa, no século XVIII, que deu origem ao hassidismo e revitalizou a ortodoxia ao enviar emissários a diversos países com o objetivo de divulgar sua filosofia. Com a terceira maior população judaica das Américas - atrás apenas de Nova York, com 1,6 milhão de adeptos, e de Buenos Aires, com 165 000 - , a capital paulista hoje registra a presença de templos e casas de oração em bairros sem raízes hebraicas, como Vila Mariana, Morumbi, Perdizes, Pompeia, Pinheiros, Brooklin e Itaim Bibi. "Os ortodoxos se esforçam para atrair jovens que nasceram na comunidade mas não cumprem os rituais", afirma a antropóloga Marta Topel, professora da Universidade de São Paulo e autora do livro Jerusalém & São Paulo: a Nova Ortodoxia Judaica em Cena. "Desde os anos 80, rabinos dos Estados Unidos e de Israel têm vindo para o Brasil trabalhar nesse processo que eles chamam de retorno ao verdadeiro judaísmo."

É o caso do rabino Nathan Ruben Silberstein, de 36 anos. Nascido em Nova York, ele chegou a São Paulo em 1993, acompanhado de sua mulher, Hani, e constituiu uma família numerosa: o casal tem oito filhos, de 2 a 16 anos. As crianças frequentam escolas religiosas em período integral e, em casa, comunicam-se em iídiche e hebraico. Sem acesso à TV nem à internet, recorrem a amigos para acompanhar os jogos do time do coração, o São Paulo. Embora viva em Higienópolis, Silberstein decidiu abrir uma sinagoga em Moema. "Para atrair aqueles que não tiveram educação religiosa efetiva, é preciso sair do nosso reduto e buscar fiéis em outros bairros", explica. "É claro que ninguém precisa ter uma vida regrada como a nossa, mas ir à sinagoga já é um bom começo."

Atividades culturais também fazem parte desse processo de aproximação. O Espaço K, em Higienópolis, reúne mais de 2 000 associados com programas convidativos como palestras em faculdades, rodadas de pizza, baladas e viagens. A maioria deles não é ortodoxa, já terminou os estudos e sentia falta de um lugar para encontrar pessoas que compartilham a mesma crença. Já o Centro Novo Horizonte, no mesmo bairro, que concentra seu foco nas crianças e em suas mães, promove cursos de culinária e música. A maior parte dessas instituições é financiada por empresários judeus filantropos. "Para que a religião tenha continuidade, precisamos ajudar aqueles que propagam nossas tradições", diz Meyer Nigri, proprietário da construtora Tecnisa. Ele calcula já ter contribuído para a construção de dez sinagogas e ajuda a custear despesas de rabinos, cujos salários, estimados entre 5 000 e 20 000 reais, seriam insuficientes para alimentar e pagar boas escolas a famílias numerosas. "É nosso dever auxiliar quem dedica a vida a atividades religiosas e educacionais", comenta Ivo Rosset, presidente do Grupo Rosset, que contribui para escolas e ONGs judaicas. A família Safra, por sua vez, banca 100% das atividades de uma sinagoga em Higienópolis e outra na Consolação, além de ajudar na manutenção de algumas instituições. Esther, filha de Joseph e Vicky Safra, por exemplo, é diretora e mantenedora da escola Beit Yaacov, na Barra Funda.

Uma prática comum entre os empresários é patrocinar a instalação de restaurantes kosher (do hebraico, permitido), dieta que, entre suas regras, proíbe o consumo de carne de porco e frutos do mar e a mistura de laticínios com qualquer tipo de carne. Há um ano, um grupo de judeus praticantes procurou o chef Daniel Marciano, dono do restaurante Nur, em Higienópolis, com a proposta de adaptar o menu de seu estabelecimento às regras da religião. Eles pagaram a reforma e os utensílios, mais o salário de um supervisor. "O movimento da casa triplicou e eu fiquei tão animado que abri uma rotisseria kosher", comemora Marciano. A crescente demanda por esse tipo de culinária explica o sucesso do McKosher, evento realizado anualmente pelo McDonald's em parceria com a Con-gregação Monte Sinai. Na ocasião, o menu da rede é preparado segundo os preceitos kosher. O último evento, ocorrido em abril, na lanchonete da Avenida Ermano Marchetti, na Lapa, reuniu 4 500 pessoas e nele foram vendidos 7 000 sanduíches - um movimento 200% superior ao de um domingo comum. "Algumas pessoas compram mais de cinquenta sanduíches para congelar e consumir depois", revela Pedro Palatnik, ge-rente de relações institucionais do McDonald's. Esse sucesso, aliás, fez com que a rede aceitasse repetir o cardápio em mais quatro domingos de maio na unidade que fica na esquina da Alameda Santos com a Rua Augusta, nos Jardins. "Agora vamos propor à rede que tenha um corner kosher no Shopping Higienópolis", conta Selim Nigri, presidente da Congregação Monte Sinai. Será, com certeza, um bom negócio para todos.

Nas escolas ortodoxas, pelo menos 50% do conteúdo é lecionado em hebraico, e meninos e meninas frequentam espaços separados. No colégio Iavne, nos Jardins, fundado em 1946 por imigrantes húngaros e poloneses, o uniforme das garotas é composto de saia longa de algodão. Por motivo de praticidade, nas aulas de educação física elas usam calças corsário. "Mas isso só porque a quadra é coberta e não existe o risco de alguém de fora da classe nos ver", explica Karen Rosemberg, 14 anos. Corintiana roxa e fã de Ronaldo, na escola ela é artilheira dos times de futebol e handebol femininos. Não vislumbra, porém, uma carreira no esporte. "Seria impossível me destacar, pois não poderia jogar nem treinar aos sábados."

Morador de Higienópolis, o rabino Nathan Ruben Silberstein (no centro) abriu uma sinagoga em Moema para atrair os judeus do bairro, que não tinham nenhum templo. Ele e a mulher, Hani, nasceram nos Estados Unidos, têm 36 anos e são ortodoxos da linha hassídica. Seus oito filhos - da esquerda para a direita, Jaime, de 12 anos, Re-beca, 10, Jacob, 15, Malka, 4, Joel, 13, Sara, 8, Moisés, 2, e Isaac, 16 - só se comunicam em iídiche e hebraico em casa.

Os ortodoxos só comem comida kosher, preparada sob a supervisão de rabinos. Para atender à comunidade, uma vez por ano o McDonald?s realiza o Dia Kosher, em que seu cardápio segue os preceitos judaicos. Amanda Stulman (à dir.), 27 anos, reuniu toda sua família - três filhos, mãe, irmão e marido - para ir à terceira edição do evento. "Venho todo ano aqui e peço o mesmo sanduíche: Big Mac", diz ela, que é professora da pré-escola do colégio Gani Talmud Thorá, no Bom Retiro. As crianças, Meyr (à esq.), Chaya e Yossi (à dir.), experimentaram o McLanche Feliz. "Mas o hambúrguer veio sem queijo, porque não misturamos carne e laticínios na mesma refeição", conta Amanda.

Em nome do recato, as ortodoxas têm de usar roupas que cubram os joelhos, os cotovelos e o colo. Prestes a se casar, Tisipi Eskinazi (à dir.), 17 anos, recorreu à estilista Esther Bauman para criar um vestido de noiva de renda e saia plissada com essas características. As futuras cunhadas, Dina Schildkraut e Miralle Mazuz (sentada), ajudaram a aprovar o modelo. "Ninguém precisa abrir mão da vaidade por ser religiosa", comenta Tisipi.

Depois de casadas, as judias ortodoxas cobrem os cabelos com uma peruca, que só pode ser retirada na intimidade, diante do marido. Casada com um rabino, Yaffie Begun (com sua filha Feiga, de 1 ano, no colo) fabrica modelos com fios naturais, que são vendidos por 1 000 dólares cada um. Mãe também de Nina, 12 anos, e Chaya, 18, ela as ensinou a ter orgulho desse acessório. "Para nós, ortodoxas, é como usar uma coroa: indica que somos realizadas por termos nos tornado esposas e mães."

Aos 28 anos, o rabino Moishy Libersohn (sentado) dirige o Espaço K, instituição que realiza palestras em faculdades, viagens e atividades culturais para atrair jovens de volta à religião. O local também é conhecido como uma balada judaica e ajudou a formar casais como Irina e Beny Schuchman (à esq.) e Daniel e Patrícia Olszewer (à dir.). "Depois que saem da escola, eles não têm mais onde encontrar seus pares", diz o rabino. "A gente dá uma forcinha."

ser judeu ortodoxo é...

...se dispor a seguir os mandamentos da Torá e do Talmude, livros sagrados do judaísmo. Eis os principais:

Rezar ao menos três vezes por dia: pela manhã, antes do pôr do sol e quando as primeiras estrelas começam a despontar no horizonte

Respeitar o Shabat, o período de descanso e oração que começa no pôr do sol de sexta-feira e se estende até o início da noite de sábado

Cumprir o mandamento bíblico "Crescei e multiplicai-vos". Métodos contraceptivos só podem ser usados com permissão do rabino

Ingerir somente comida kosher, preparada com a supervisão de rabinos, segundo regras específicas, como jamais misturar carne com laticínios na mesma refeição

Manter espaços separados para homens e mulheres nas sinagogas

Jamais tocar em uma mulher que não a sua, nem mesmo com um aperto de mãos

Manter nas portas das casas, escritórios e escolas um mezuzá, invólucro com trechos da Torá, que deve ser tocado ao entrar e ao sair

Aceitar regras de recato como a que proíbe o namoro.Garotos e garotas podem sair para se conhecer, mas só devem se beijar ou se tocar após o casamento

Fontes: Cecilia Ben David, coordenadora pedagógica do Centro de Cultura Judaica; David Azulay, rabino da Congregação Monte Sinai; Marta Topel, pesquisadora de cultura judaica da Universidade de São Paulo; e Shie Pasternak, rabino da sinagoga Talmud Thorá Lubavitch
       
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Hatikva - A História do Hino Nacional de Israel


Um jovem poeta, comovido com a criação, após dois mil anos, do primeiro assentamento judaico em Eretz Israel, escreveu um poema em hebraico. quando um fazendeiro de Rishon Letzion o ouviu, emocionou-se e compôs a melodia. a canção se tornou o hino nacional de israel, "Hatikva" - a esperança.
Suas palavras calam fundo na alma judaica. Falam da esperança imortal do povo judeu ao longo dos anos de exílio, do acalentado sonho de um dia retornar, soberano e independente, à sua terra ancestral.
Hatikva é um hino relativamente curto. Na realidade, é uma única frase composta de duas estrofes. A letra foi tirada do primeiro verso e da rima do poema "Tikvatenu" ("Nossa Esperança"), escrito por Naftali Herz Imber. Este o compôs, com apenas 22 anos, por volta de 1878. A fundação, naquele ano, de Petach Tikva (em hebraico, Portal da Esperança), o primeiro assentamento judaico em Israel, emocionou-o profundamente e, influenciado por um capítulo do profeta Ezequiel, escreveu as palavras que refletem a lembrança, a dor e, principalmente, a esperança de um futuro para o nosso povo.
"Hatikva" fala dos anseios dos judeus de um dia retornar à terra de seus antepassados - Eretz Israel. Expulso de sua Terra no ano 70 da Era Comum pelo exército romano do imperador Tito, que também destruiu o Templo de Jerusalém, o povo judeu jamais deixou de reverenciar e lembrar a terra que D'us prometera a seus ancestrais. Durante os dois mil anos de exílio, o desejo de retornar nunca deixou o coração judaico. Todos os dias, lembramos-nos de Sion nas preces diárias e nos voltamos de corpo e alma para Jerusalém, "o Oriente". Nossas comemorações religiosas são estipuladas de acordo com o calendário e as estações do ano em Israel. Esta é a essência da mensagem da primeira estrofe do "Hatikva", pois "Sion" é o outro nome atribuído a Jerusalém e Israel.
Mesmo durante os longos anos em que Eretz Israel esteve nas mãos de povos estrangeiros e os judeus viveram sob seu domínio, a esperança de independência e o anseio por liberdade jamais feneceram. Este é o tema da segunda estrofe do hino, que canta o desejo do povo judeu, de geração em geração - espalhado pelo mundo ou oprimido na terra de seus ancestrais.
A origem do hino "Hatikva" é tema de debate entre estudiosos. Originalmente foi vinculada à "Sinfonia Boêmia", do compositor checo Bedrich Smetana (1824-1884). Porém, o músico e estudioso da liturgia judaica, Zwi Mayerowitch (1822-1945), afirma que a música foi composta pelo sefaradita Henry Busato, ou Russoto. Ele se teria inspirado na melodia usada em certas sinagogas do rito sefardi, quando se entoa o Salmo 117, durante o Halel.
Mayerowitch afirmou que a música foi publicada em 1857, vinte anos antes que Smetana compusesse a "Sinfonia Boêmia". A composição apareceu na obra "Melodias antigas para a liturgia dos judeus espanhóis e portugueses: Harmonizadas por Emanuel Aguilar".
Durante o 8º Congresso Sionista, em 1907, o hino foi cantado pelos participantes em uma manifestação espontânea, mas precisou enfrentar uma disputa acirrada com outras obras, como por exemplo, "Sham Makom Arozim", que possuía um "fã clube" maior. "Hatikva" foi oficialmente adotado como hino do Movimento Sionista, juntamente com a bandeira azul e branca, apenas durante o 18º Congresso Sionista, em 1933.
Com o passar do tempo, algumas das palavras originais foram alteradas; mas, indubitavelmente, as palavras carregadas de emoção e a melodia suave haviam conquistado o coração das massas judias. Em 1945, "Hatikva", o Canto da Esperança, foi entoado cinco dias após a libertação dos sobreviventes do campo de concentração de Bergen-Belsen, quando celebravam o primeiro Shabat novamente como homens livres.
"Hatikva" foi adotada de forma oficiosa como Hino Nacional em 1948, cantado a plenos pulmões por uma multidão, durante a cerimônia de assinatura da Declaração de Independência do Estado de Israel. Já tinha a letra atual e foi executada pela Orquestra Filarmônica de Israel. A oficialização, no entanto, veio em novembro de 2004, com a confirmação pelo Knesset, o Parlamento israelense.
"Hatikva" é único hino, no mundo, que pode orgulhar-se de ser cantado por um número maior de pessoas, na Diáspora, do que em seu próprio solo. É também o único que, em geral, é entoado por pessoas cujo idioma nativo não é o do hino. Ao cantar "Hatikva", na Diáspora ou em Israel, não estamos apenas entoando uma linda melodia ou cumprindo um dever cívico. Estamos, de fato, renovando a promessa de jamais esquecer o sonho de independência e reafirmando que sempre faremos o impossível para ajudar o Estado de Israel a prosperar e conquistar o seu lugar no palco das nações. Estamos confirmando e reconfirmando, vez após vez, a centralidade de Medinat Israel na vida dos judeus e unindo os dispersos de nosso povo com o Estado de Israel.
Bibliografia:"The Man Behind Hatikvah " publicado no livro "The Jewish People Almanac" compilado por David C Gross http://www.jewishvirtuallibrary.org / Reproduzido aqui com 
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Museu do Holocausto, em Israel

         
Museus do Mundo

Museu do Holocausto, em Israel

Em 1953, cinco anos depois da criação do Estado de Israel, uma lei do Parlamento israelense instituiu em Jerusalém o Museu do Holocausto, ou Yad Vashem (expressão retirada do evangelho de Isaías que significa “monumento e nome”). Dedicado à memória do genocídio praticado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, quando pelo menos 6 milhões de judeus tiveram bens expropriados, foram deportados e mortos, o museu é um enorme arquivo sobre o tema. Além de várias exposições e memoriais, abriga 55 milhões de documentos, incluindo passaportes, registros de confisco de bens, deportações e papéis que incriminam nazistas e colaboradores. Guarda também 2 milhões de páginas de testemunho de sobreviventes em cerca de 20 línguas. Para centralizar e preservar toda a documentação sobre o Holocausto, uma equipe pesquisa arquivos do mundo inteiro, que são levados para Israel. O museu já recebeu visitas de personalidades como o papa João Paulo II e o cineasta judeu Roman Polanski, diretor de O Pianista. Polanski encontrou nos arquivos do museu o registro de seu pai em um campo de concentração. Para todo esse patrimônio histórico, o Museu do Holocausto ocupa uma área de 180 mil metros quadrados (o equivalente a 25 campos de futebol), em que tudo, desde o jardim até uma ambulância, lembra os personagens e as vítimas dessa história.

 

1. Mapa das mortes
Em 107 paredes de pedra que correspondem, a grosso modo, ao mapa da Europa e do norte da África, estão gravados os nomes e as histórias de 5 mil comunidades judias, a maioria destruída durante o Holocausto. Os nomes em hebraico estão escritos na forma antiga da língua, de 2 mil anos atrás. Os vários tamanhos das letras indicam diferentes comunidades homenageadas
2. Trem infame
Um trilho quebrado com um vagão quase caindo num abismo foi a forma que o museu encontrou para lembrar todos os judeus que foram tirados de suas casas e de suas famílias e levados aos campos de concentração. O vagão é original da época: foi um dos muitos usados para transportar as vítimas
3. Operação resgate
Com o fim da guerra e a aproximação da derrota alemã, a Cruz Vermelha sueca conseguiu a permissão do exército nazista para resgatar alguns dos prisioneiros dos campos de concentração. Cerca de 25 mil deles, a maioria mulheres e crianças, foram transportados em 36 ambulâncias suecas. Uma delas está exposta no museu de Jerusalém
4. Arte e memória
Quadros, esculturas e instalações formam a maior coleção de arte inspirada no Holocausto no mundo. A artista checa Elsa Pollak exibe esculturas que criou com base nas recordações de Auschwitz. Artistas das segunda e terceira gerações de sobreviventes enriqueceram a coleção com obras multimídia
5. Todos os nomes
Familiares e amigos dos que morreram no Holocausto são convidados a preencher as páginas de testemunho, com informações sobre quando, onde e como morreram. O banco de dados tem cerca de 3,2 milhões nomes registrados e deve estar disponível este ano na internet
6. Minuto de silêncio
Realizam-se aqui as cerimônias de homenagem aos que morreram durante o Holocausto. No meio da sala, está a chama eterna, um fogo que não foi apagado desde a criação do museu, e uma cripta onde estão enterradas cinzas de vítimas trazidas dos campos de extermínio. Os nomes dos 22 principais campos estão gravados em pedras no chão
7. Imagem do mal
Fotos, documentos, vídeos e jornais da época contam a história do Holocausto de forma cronológica. Estão retratadas aqui todas as fases da perseguição aos judeus: a política anti-semita da década de 30, os primeiros anos da guerra, o extermínio em massa conhecido como “solução final”, a resistência judaica e a libertação, em 1945
8. Futuras gerações
As mais de 1,5 milhão de crianças vítimas dos nazistas são lembradas com um memorial em uma caverna. Enquanto anda pelo lugar, iluminado apenas por velas, o visitante escuta o nome, a idade e o local de nascimento de alguns desses meninos e meninas. O museu também promove exposições esporádicas com diários das crianças e brinquedos usados como esconderijos de documentos e dinheiro
9. Centro de pesquisa
O museu tem uma biblioteca com mais de 72 mil livros e milhares de jornais e revistas sobre o Holocausto, em vários idiomas. O acervo é rico em material visual, com fotos, filmes e depoimentos de sobreviventes gravados em vídeo. Também funciona ali é a sede do Instituto Internacional de Estudos do Holocausto
10. Árvores da vida
Cerca de 20 mil árvores enfeitam os jardins do museu. Em cada uma, um “não-judeu” que se arriscou para salvar vítimas do nazismo é homenageado com uma placa com seu nome. A primeira delas é dedicada ao alemão Oscar Schindler, que salvou pelo menos 1,2 mil judeus. Em 2003, o embaixador brasileiro na França durante a guerra, Luiz de Souza Dantas, que emitiu centenas de vistos para os judeus perseguidos na Europa, ganhou sua árvore

Saiba mais

www.yad-vashem.org.il
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Rio Jordão

 
Vale do Jordão
À sombra do monte Hermon, sempre coberto de neve, com seus 2750 metros de altitude, nasce o rio Jordão, na confluência de quatro torrentes que descem das montanhas do Líbano. Perto de suas nascentes estão as cidades de Dan e, na época do NT, Cesaréia de Filipe (Baniyas).
Declive do Jordão Jordão significa aquele que desce ou também lugar onde se desce (bebedouro). Nome bem adaptado ao maior rio da Palestina, pois realmente ele nasce acima do nível do Mediterrâneo, atravessa o lago de Hule, ainda a 80 metros acima do nível do mar, forma a 16 km ao sul o lago de Genezaré, que já está a 210 metros abaixo do nível marítimo e tem sua foz no mar Morto, 110 km abaixo, situado nada menos que a 390 metros abaixo do nível do Mediterrâneo.
O lago de Hule era pequeno e pouco profundo. Tinha cerca de 4 km e foi drena­do pelo atual Israel, pois provocava malária. Para ir da Palestina para a Síria era necessário atravessar o Jordão ao sul de Hule. Por isso foi construída aí uma fortaleza, Hazor, que se tornou a principal cidade do norte da Palestina.
Entre o lago de Hule e o lago de Genezaré, o Jordão corre violentamente no fundo de uma garganta de 350 metros de profundidade. Perto da desembocadura do Jordão no lago de Genezaré estão as ruínas de Corazim, mencionada em Mt 11,21.
O lago de Genezaré (do hebraico Kinneret = harpa) é chamado também de lago de Tiberíades ou mar da Galiléia. É um belo lago, de 21 km de comprimento por 12 de largura, rico em peixes. O NT fala continuamente destes paragens, por onde andou Jesus. Cidades como Cafarnaum, Betsaida, Magdala, Tiberíades etc estavam na suas margens.
A 9 km ao norte do mar Morto está Jericó, uma das mais antigas cidades do mundo. E também Guilgal, santuário cananeu e depois israelita.
O mar Morto tem 75 km de comprimento por 16 km de largura, e é o ponto mais baixo da superfície terrestre: está a cerca de 390 metros abaixo do Mediterrâneo e tem outro tanto de profundidade. Nada vive nas suas águas, que contêm um alto teor de sal, cerca de 25%.
A noroeste do mar Morto vivia, nos últimos séculos de Israel, a comunidade dos essênios, e nas grutas deGruta de Qumran Qumran foram encontrados em 1947 importantes manuscritos bíblicos que eles, os essênios, esconderam em cavernas, para salvá-los dos romanos que tudo destruíram em 68 d.C.
Ao sul do mar Morto está a Arabá, continuação da depressão palestina, que se eleva progressivamente, nos seus 150 km de extensão, do mar Morto ao golfo de Aqaba. No extremo sul da Arabá estava a fortaleza de Elat e o porto de Esion-geber. Era das colinas da Arabá que Salomão extraía o cobre para sua indústria. A região é desértica.

1.5.3. A Região Central da Palestina

No extremo sul está o Negueb (deserto de Sin). Importante no Negueb era Cades-Barnea, oásis onde os israelitas estiveram após o êxodo do Egito, segundo o texto bíblico. Cerca de 80 km ao norte estava Bersheba (Bersabéia), por onde passavam importantes rotas de caravanas. Um pouco mais ao nordeste, Arad, cidade cananéia.
Ao norte do Negueb se estende o território montanhoso de Judá, desde Bersheba até perto de Betel, alguns quilômetros ao norte de Jerusalém.
Há em Judá várias cidades e localidades importantes na história do povo de Is­rael, como por exemplo:
·       Hebron (Kiriat-arbá), a cidade mais alta da Judéia - está a 1000 metros de altitude - ligada à história de Abraão e de Davi. Fica a 32 km de Jerusalém
·       Belém, pátria de Davi e lugar tradicional do nascimento de Jesus, está a 7 km de Jerusalém
·       Jerusalém, a cidade conquistada por Davi aos jebuseus e transformada em sua capital
·       Técua, pátria do valente profeta Amós, apenas um povoado a 19 km de Jerusalém
·       Anatot, povoado onde nasceu Jeremias
·       Betânia, terra de Lázaro etc.
Continuando a subir em direção norte, chegamos à região de Samaria, capital do reino do norte, localizada a 60 km de Jerusalém.  Nesta região central encontramos: Ai, Betel, Siquém, Silo, Tirsá, Dotan, cidades cujas histórias deveriam ser cuidadosamente estudadas. Aí estão os mais antigos santuários de Israel.
Ao norte de Samaria está a planície de Esdrelon (Jezreel), um vale ótimo para a agricultura. Por ali passavam as principais vias de comunicação entre o Egito e a Síria, e para guardar a passagem foram construídas as fortalezas de Ibleam, Taanak, Meguido e Jokneam, cidades com um longo passado de lutas e guerra. Merecem ainda atenção: Bet-shan e Jezreel.
Finalmente chegamos à região da Galiléia, que aparece muito pouco no AT, crescendo, contudo, em o NT, por ser a pátria de Jesus.

1.5.4. A Costa Mediterrânea

Vamos começar de novo pelo sul, de Gaza. De Gaza, sul, até Tiro, norte, são cerca de 200 km de costa. Aí por volta de 1150 a.C. os filisteus, vindo do Egeu, ocuparam uma faixa costeira formando a conhecida pentápoles filistéia, uma confederação de cinco cidades: Gaza, Ascalon, Ashdod, Gat e Ekron.
A planície filistéia tem de 7 a 15 km de largura, onde eram cultivados o trigo e a oliveira. Por ali passava a estrada que ia do Egito para a Síria. Caravanas em tempo de paz e exércitos destruidores em tempo de guerra eram uma constante.
Entre a planície filistéia e as montanhas de Judá há uma faixa de terra de 15 a 25 km de largura chamada Shefelah (= terras baixas). Os vales da Shefelah, caminhos entre a filistéia e Judá, eram defendidos pelas fortalezas de Debir, Lakish, Libnah, Azecah, Maggedah, Bet-Shemesh e Gezer. Ao norte da planície filistéia está a planície de Sharon, com as cidades de Jope, Lod, Afeq etc. Mais para o norte está finalmente a cidade de Dor, em seguida o promontório e o monte Carmelo, com o porto de Acco na planície de Asher. depois já é a Fenícia.
           
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

           Origem do nome
O nome Tel Aviv em hebraico significa colina da primavera, o título dado por Nahum Sokolov a uma tradução para hebraico que ele fez do livro de Theodor Herzl, Altneuland(em alemão: terra velha e nova). A palavra hebraica aviv significa primavera.

História

Prefeitura de Tel Aviv
Prefeitura de Tel Aviv
Tel Aviv a noite
Tel Aviv a noite
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A ocupação da área que se chama Tel Aviv (monte da primavera, em hebraico) foi iniciada em 1880, ao norte da cidade de Jafa, onde as áreas, então pertencentes ao árabes, eram relativamente caras. No ano de 1909 a cidade foi fundada com o nome de Ahuzat Bayit, com a intenção de ser apenas uma cidade-dormitório, e foi posteriormente renomeada para Tel Aviv. No entanto, por volta de 1921 houve problemas entre as comunidades árabe e judaica em Jafa, que culminou com a criação do distrito comercial de Tel Aviv, proporcionando à cidade seu primeiro momento de rápido crescimento populacional. O plano diretor foi implementado em 1925 pelo então prefeito Meir Dizengoff, hoje lembrado na mais importante avenida desta cidade.
A população israelense como um todo, e portanto a de Tel Aviv também, cresceram muito com a subida de Adolf Hitler e dos nazis ao poder na Alemanha em 1933 e, posteriormente, depois da Segunda Guerra Mundial.
Jafa terá sido o grande núcleo de desenvolvimento até ao século XX, historicamente alvo de conquistas e reconquistas. Originalmente era uma cidade fenícia, constituindo um importante porto de mar até 1965, data em que foi encerrado o porto e concluído o porto de Ashdod.
Da sua história, é de referir que de 1196 até ao século XVI esteve sob o domínio árabe, até que foi anexada pelo Império Otomano. Em 1799, foi conquistada por Napoleão Bonaparte e na Primeira Guerra Mundial foi reconquistada pelas tropas britânicas.
Durante a primeira guerra Árabe-Israelense 14 de Maio de 1948, após ser proclamado o Estado de Israel, houve o bloqueio de Jerusalém, e a capital foi momentaneamente transferida para Tel Aviv, passando, em 1949, o Governo para Jerusalém. A maioria dos países, no entanto, manteve as embaixadas em Tel Aviv, com o fim de evitar tomar posições sobre a questão da posse da cidade.
Em 1950 as cidades de Tel Aviv e Jafa foram unificadas (Tel Aviv-Yafo) e desde então são o centro comercial e financeiro do Estado de Israel.
Diversas vezes alvo de ataques terroristas, durante a Guerra do Golfo, em 1991, Tel Aviv foi alvo dos mísseis Scud iraquianos. Mais recentemente, durante o conflito no Líbano (Julho e agosto de 2006) o Xeque Hassan Nasrallah, líder do grupo terrorista Hezbullah, ameaçou disparar mísseis sobre a cidade. A ameaça porém não foi cumprida.
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As Leis Dietéticas da Bíblia Hebraica

de dezembro d                      




As Leis Dietéticas da Bíblia Hebraica
 
 
“É a intemperança no comer que torna precária a saúde de tantos, roubando a D'us a glória que Lhe é devida. Por deixarem de negar-se a si mesmos, muitos dentre o povo de D'us são incapazes de atingir a elevada norma de espiritualidade que Ele colocou diante deles...”
CRA pág. 58
 
“... se ouvires atento a voz do Eterno, teu D'us, e fizeres o que é reto diante do seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti...” Êxodo 15:26
 
                Naturalmente quando D'us fez esta promessa maravilhosa precisamos entender que a mesma se relacionava com a obediência do povo a Ele não somente em relação aos “mandamentos espirituais”, mas, também no tocante aos “mandamentos nutricionais”, aliás, para D'us o ser humano é integral, uno, o que afeta uma parte afeta a outra.
                As leis dietéticas contidas na Bíblia geram saúde prevenindo doenças, naturalmente, existem as doenças degenerativas associadas ao envelhecimento e aquelas derivadas de acidentes, poluição, viróticas etc., porém, naquilo que Ele proveu para o homem comer e usar, o objetivo é causar bem estar.
                Muitos homens e mulheres estão sendo destruídos por falta de conhecimento, outros, em situação pior, estão sofrendo e morrendo precocemente por não viver os princípios da reforma de saúde que conhecem.
               
D'us tinha razão
 
                “Aquele que tocar em algum morto, cadáver de algum homem, imundo será sete dias.” Números 19:11
 
                Conta-se que os hospitais de Viena estavam enfrentando um problema muito sério. De cada seis mulheres que davam à luz ali, uma morria. A questão era que, naquela época – meados do século XIX – os médicos, após examinar os cadáveres, deixavam o necrotério e passavam direto à enfermaria, onde procediam ao exame das parturientes – sem lavar as mãos. Infelizmente, e sem que o soubessem, eles estavam disseminando bactérias e enfermidades – e a morte, é claro!...
                Um deles, o Dr. Ignas Semmelweiss, na tentativa de resolver o problema, reuniu sua equipe e recomendou que todos lavassem as mãos, numa bacia, antes de procederem ao exame de suas pacientes. Eles o fizeram, mas não esfregavam as mãos com sabão, com o fazem hoje médicos e enfermeiras; lavavam apenas com água. A taxa de mortalidade na clínica do Dr. Semmelweiss baixou assustadoramente – um óbito para cada 84 pacientes!
 
Isolamento e Quarentena
 
                “Disse o Eterno a Moisés e a Arão: O homem que tiver na sua pele inchação, ou pústula, ou mancha lustrosa, e isto nela se tornar como praga de lepra, será levado a Arão, o sacerdote, ou a um de seus filhos, sacerdotes...  o sacerdote encerrará por sete dias o tem a praga...” Lev. 13:01,02 e 04
                “... será imundo durante os dias em que a praga estiver nele; é imundo, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.” Lev. 13:46
                “... então examinará a praga ao sétimo dia; se ela se houver estendido na veste, na urdidura ou na trama,... pelo que se queimará aquela veste, seja a urdidura, seja a trama, de lã, ou linho, ou qualquer coisa feita de pele, em que se acha a praga, pois é lepra maligna; tudo se queimara...” Lev. 13:51 e 52
                Se você continuar a ler o capítulo seguinte, notará a prescrição em relação à contaminação das habitações, D'us, através de Moisés a mais de três milênios, quando praticamente as superstições reinavam, apresentou idéias que somente Louis Pasteur (1822-1895), o “pai da bacteriologia”, foi o primeiro a descobrir em épocas mais recentes.
                O conceito de isolamento, quarentena e banhos caso contato ocorresse (Lev. 15:08) é usado hoje em todo o mundo.  D'us quer nossa saúde, Ele não planejou a doença, ela é resultado do pecado, Ele tinha e têm razão.
 
A Circuncisão
 
                “O que tem oito dias, será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações.” Gen. 17:12
 
                Só de cinco a sete dias depois de iniciado o aleitamento, o organismo produz a vitamina K, que é um agente coagulante, que ajuda na cicatrização e cura de cortes e ferimentos. 
                O prepúcio foi criado para proteção do homem, porém, devido ao pecado, a região, úmida e quente, é o um ponto ideal para o desenvolvimento de bactérias nocivas a sua saúde e da esposa também.
                Para o judeu, está marca era uma constante lembrança de que o Eterno iria lhe suscitar uma descendência santa, um povo de onde viria o Messias, porém, a ciência moderna já constatou que os circuncisos, têm menor incidência de infecções e carcinomas do pênis, além disso, as esposas destes apresentam menor índice de infecções e câncer do colo do útero. 
               
A Gordura
 
                “... não comereis gordura de boi, nem de carneiro, nem de cabra”. Levíticos 7: 23
 
                A gordura colabora no endurecimento das artérias, trazendo problemas cardiovasculares e perturbações renais. Se for mais concentrada e saturada, apresentará os efeitos já citados, somando, câncer de mama, do colo e da próstata ao lado de muitas moléstias crônicas. 
                A gordura animal também é depósito de parasitas e toxinas, além das substâncias providas pelo homem, tais como: inseticidas, herbicidas, antibióticos, hormônios e várias outras substâncias que entraram em contato com o animal.
               
O Sangue
 
                “Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis”. Gen. 09:04
 
                Além da aplicação teológica associada à expiação e ao sacrifício de Cristo, encontramos motivos higiênicos para não comermos sangue.
                Quando vamos ao consultório médico para uma consulta, é comum recebermos a prescrição para um exame de sangue. É fato que o sangue carrega infecções e toxinas que circulam por todo o corpo. Quem se alimenta de sangue animal está correndo o risco de contrair suas doenças. Não confunda com transfusão de sangue.
                Tribos primitivas da África que se alimentam de constantemente de sangue têm a média de vida reduzida e um aumento de doenças crônicas.
 
Carnes Imundas (Levítico 11)
 
                “Estendi as mãos todo dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos; povo que de contínuo me irrita abertamente, sacrificando em jardins e queimando incenso sobre altares de tijolos, que mora entre as sepulturas e passa as noites em lugares misteriosos; come carne de porco e tem no seu prato ensopado de carne abominável...” Isaias 65:02 -04
 
                Dentro do contexto teológico bíblico do Velho Testamento, a palavra “imundo” significava separado de Deus, ao passo, que “limpo” tinha um conceito de santidade.
                A imundícia era sinônimo de pecado, naturalmente tal noção vinha dos conceitos messiânicos onde os animais sacrificados eram símbolos dos do Messias que haveria de vir e por sua vez tinham que ser limpos, pois o Messias que viria seria sem pecado, imaculado.
                Assim, quanto às leis higiênicas, ao nível profético, proclamavam a exclusão do pecado, a imundícia, que apontavam para a vinda do Mashiach, porém, no nível moral, higiênico, os israelitas recebiam saúde, pois as mesmas regras preveniam e excluíam contaminações em larga escala.      
                D'us é bom, Sua misericórdia dura para sempre.
 
                Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores; e não coma eu das suas iguarias.” Salmo 141:04
 
Animais Limpos e Imundos
 
                Após o Dilúvio a carne passou a ser usada em larga escala como alimento pelos humanos.
                Mais tarde D'us como o Criador classificou os permitidos para o abate e os não, embora o conceito de limpos e imundos já existisse nos tempos de Noé.  Os permitidos naturalmente deveriam ser propícios a saúde humana, e se alimentam  essencialmente de grãos e relva.
                É comum nas carnes conter proteínas, ferro, zinco, vitaminas B6 e B12, no entanto, a carne de animais limpos contém ácidos graxos Ômega-3. São essenciais à vida e oferecem forte proteção contra doenças vasculares.
                O estomago da vaca contém quatro bolsas de ruminação em que vários tipos de bactérias auxiliam na digestão das relvas e grãos. Essas bactérias competem por nutrientes, expulsando as bactérias nocivas, vírus e parasitas, colocando à disposição nutrientes purificados, formando também depósitos de ácidos graxos Ômega-3, protegendo o seu consumidor dos efeitos nocivos das triglicérides e do colesterol.
                A diferença entre os animais limpos e imundos parece estar relacionada com sua fonte primária de alimentação e com o sistema digestivo de cada um. A carne de cavalo é quase sempre infestada de vírus e parasitas, já o coelho, é um agente causador da tularemia, doença bacteriana que o homem contrai de animais.
                Devido ao excesso de alimentação do porco, parasitas, bactérias, vírus e toxinas podem facilmente penetrar na carne dele, especialmente a triquinose. A hepatite virótica, que leva à cirrose, ao colapso do fígado e ao câncer hepático, transmite-se pelo sangue, bem como pela ingestão de moluscos e mariscos. Os peixes baiacu e cangulo têm carne venenosa, que se ingerida pode causar doenças e até a morte.
                Camarão, caranguejo, lagosta, etc., são particularmente perigosos, são muitas enfermidades que afetam os que os usam. Somando-se a estes as ostras, e moluscos, o leque e o mexilhão são eficientes na tarefa de filtrar grandes volumes de água. Neles encontram-se grande concentração de matéria de esgoto com presença de agentes químicos, toxinas e bactérias nocivas, parasitas e vírus, inclusive o da cólera.
 
                “Quem da imundícia poderá tirar cousa pura? Ninguém.” Jó 14:04
 
                Não queremos ser alarmistas, porém, o Criador de todas as coisas é mais sábio que todos nós juntos, porque não seguir os conselhos dAquele que sabe o que é melhor para nós?
                Para maiores informações compre o livro “Coma Bem, Viva Melhor, Dr. Rex Russel, fonte de muitas destas explicações.
Postado por Moises Barbosa às 04:57 Nenhum comentário:
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