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quarta-feira, 20 de novembro de 2013










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Cristãos
Muçulmanos
Animistas
Outros
CATÓLICOS BAPTIZADOS
70.502.000
CIRCUNSCRIÇÕES ECLESIÁSTICAS
86
SUPERFÍCIE
300.000
POPULAÇÃO
94.013.200
REFUGIADOS
125
DESALOJADOS
46.000
FILIPINAS
Aspectos jurídicos e institucionais
A Constituição de 1986 das Filipinas sanciona a liberdade religiosa na Secção 5 do Artigo 3 e permite o exercício livre e o gozo de professar a fé e o culto religioso sem discriminação ou privilégios. As Filipinas e Timor-Leste são os únicos países asiáticos com uma maioria cristã. Com mais de 73 milhões de crentes, a Igreja Católica Filipina é a mais activa na Ásia, com iniciativas destinadas aos pobres e à defesa dos valores cristãos e dos direitos humanos. No período analisado por este relatório, estes princípios foram respeitados e não há relatórios de violações por parte do Governo liderado por Benigno Aquino, eleito em Maio de 2010, sucessor da antiga chefe de estado, Gloria Arroyo, agora a ser julgada por corrupção.

Ataques aos cristãos no Mindanau muçulmano
A região de Mindanau (no Sul das Filipinas) tem uma maioria muçulmana e durante mais de 40 anos tem sido o palco de um conflito entre o Exército Filipino e grupos extremistas islâmicos que lutam por obter a independência da ilha e criar um estado islâmico governado pela sharia. Embora desde 2009 tenha havido negociações com a Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI) – o movimento separatista islâmico histórico – outros braços separatistas da FMLI, e os grupos terroristas Abu Sayyaf e Jemaah Islamiyah, que estão ligados à al-Qaeda, continuaram a levar a cabo raptos e ataques a edifícios cristãos e governamentais.

Nos últimos anos, as comunidades católicas em Jolo e Basilan têm sido muitas vezes alvo de ataques. A 25 de Dezembro de 2010, uma bomba explodiu durante a Missa de Natal na Capela do Sagrado Coração, em Jolo. A explosão destruiu o telhado do edifício, ferindo onze pessoas. O ataque, que se pensa ter sido realizado pelo grupo extremista Abu Sayyaf, causou a indignação e condenação das autoridades religiosas muçulmanas. De acordo com os ulemás, os “contínuos raptos e ataques a várias áreas de Mindanau são actos bárbaros que revelam crueldade e falta de respeito, pelo que devem ser condenados. O tipo de Islamismo abraçado por estes extremistas e pelos seus cúmplices locais e grupos terroristas internacionais não tem lugar nos ensinamentos islâmicos”. De acordo com os líderes religiosos, estes extremistas apenas estão interessados na sua própria agenda política e usam o Islamismo para obterem o apoio de pessoas inocentes e desesperadas.
Apesar dos acordos de paz a serem negociados entre a FMLI e o Governo das Filipinas, os raptos e os ataques a igrejas e edifícios governamentais continuaram durante o ano de 2011. A 8 de Fevereiro de 2011, uma ala separatista do movimento Moro atacou uma aldeia cristã perto da cidade de Mlang (Cotabato, centro-oeste de Mindanau) . O porta-voz da FMLI, Eid Kabalu, negou o envolvimento de qualquer dos seus membros para evitar comprometer as negociações de paz a decorrerem em Kuala Lumpur (Malásia). A 10 de Março, uma bomba explodiu perto de uma escola em Jolo e cinco pessoas morreram e onze ficaram feridas . Em Setembro, vários elementos marginais do Jemaah Islamiyah colocaram várias bombas na cidade de Cotabato. Duas explodiram durante uma reunião do Conselho Regional da Região Autónoma no Mindanau Muçulmano (ARMM), sem matar nem ferir ninguém. Os edifícios atacados incluíram a catedral de Cotabato. As restantes bombas foram encontradas e desactivadas pelos especialistas de desactivação de bombas da polícia.

Defesa dos grupos tribais e assassinato do Padre Fausto Tentorio
Há mais de 100 grupos tribais nas Filipinas, espalhados por todo o país. A maior parte deles situa-se na região central do

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