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quinta-feira, 28 de março de 2013

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LIÇÃO 13 – A MORTE DE ELISEU / SUBSÍDIOS



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VÍDEO AULA MINISTRADA PELO EV. DR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
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SUBSÍDIO ELABORADO PELO EV. ISMAEL PEREIRA DE OLIVEIRA




Amados, no fechamento deste primeiro trimestre do ano, o pastor José Gonçalves apresenta o tema “A morte de Eliseu”. Um momento oportuno para reflexões que podem acrescentar muito ao nosso ministério.

Um dos pontos importante, apesar de pouco observado, do livro de 2 Reis é a quantidade de vezes que aparece a expressão “Homem de Deus”, no total de 36. Um grande título alcançado tanto por Elias quanto por Eliseu.

O oficial que conduzia os cinquentas soldados e procurava o profeta Elias por ordem do rei, disse; Homem de Deus, o rei ordena que tu desças” (2 Rs 1.9). A mesma expressão usou a mulher sunamita a respeito do profeta Eliseu “E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus.” (2 Rs 4.9).

O que isso nos ensina? Que o maior título alcançado pelos dois grandes profetas que estudamos nesta lição foi o de “Homem de Deus”. Esse título não foi imposto pelos profetas. Elias não fazia questão que o chamassem de homem de Deus, vejamos a resposta dele ao oficial que o procurava “Se sou homem de Deus, que desça fogo do céu e consuma você e seus cinqüenta soldados!” (2 Rs 1.10). O caso de Eliseu não é diferente, a própria sunamita após observar por um bom tempo o profeta ela chega a essa conclusão e compartilha com o seu marido.

Amados, entristece o meu coração ao ver que em nossos dias os homens estão buscando e impondo títulos como forma de serem respeitados e reconhecidos. O título de “Pastor” já não é suficiente, então alguns colocaram o “Bispo” como um título acima. Outros acreditam que o título que está acima de todos é o de “Apóstolo”. Mas a disputa não para por aqui, como o título de apóstolo já soa muito comum, agora já criaram o título de “Pai de multidões” “Patriarca”.

Mas, diante dessa disputa desenfreada por títulos, pergunto; a sociedade reconhece esses homens detentores desses títulos como “homens de Deus”? No dia que terminar esse ministério de grandiosos títulos, essa pessoa será lembrada como “homem de Deus”?

Estou convicto de que o melhor título que o podemos alcançar é o de “homem de Deus”, pois quem possui esse título tem história, influencia e impacta sua geração! Glórias a Deus! Esse não é um título imposto, é um título alcançado através do testemunho de vida, pelas obras realizadas e pela presença constante de Deus na vida dessa pessoa. Lamentavelmente muitos títulos hoje não corroboram com o testemunho de vida desses homens.

Eliseu exerceu um grande ministério durante 66 anos e até hoje é lembrado como um homem de Deus. Esse título parece ser muito simples, mas tem uma verdade que poucos querem aceitar. Observe a expressão, homem “DE DEUS”, ou seja, a glória do ministério pertence a Deus, somos apenas instrumentos nas mãos do Altíssimo. Mas, hoje o homem quer carregar a glória do ministério para si mesmo. Se tivéssemos a consciência de que a glória pertence a Deus, não haveria tantas brigas ministeriais, inclusive escandalizando a Obra de Deus. Líderes atacando outros ministérios, líderes que desafiam outros a subirem no monte para ver quem faz fogo descer do Céu, se professam o mesmo Deus, para quê esse desafio?

Amados, aquele que é homem de Deus se preocupa em instruir outros homens para continuar o ministério, como Eliseu que cuidou da Escola dos profetas. Não fica procurando defeitos nos outros e expondo ao ridículo perante a opinião pública. Homem de Deus faz tudo para a glória do Senhor, pois um dia, assim como aconteceu com Eliseu, a vida terminará nesta terra e para quê servirá as fortunas acumuladas através do ministério? Lembre-se do que disse Jesus; “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam” (Mt 6. 19 e 20)

Vivemos hoje como se a velhice nunca fosse chegar, como se nesta vida fôssemos imortais. Por isso, a Obra de Deus tem sofrido grandes prejuízos, muitos líderes chegam a velhice e não tem um sucessor, não se preocuparam em preparar alguém para continuar o ministério, pelo contrário, sempre que viram alguém com potencial para o ministério, desprezaram, humilharam, espancaram e destruíram seu ministério porque ficaram com medo de serem substituídos. Querendo ou não a velhice chegará para todos, querendo ou não outros continuarão o ministério, pois essa Obra é de Deus e não de homens.

O que podemos aprender com o último milagre de Eliseu? A primeira e grande lição é sem dúvidas, provar que o santo ministério não pertence ao homem, pois nada pode fazer um homem após sua morte. A ressurreição do morto prova que o milagre foi realizado pelo poder exclusivo de Deus! Não houve qualquer interferência da vontade humana. A glória pertence sempre a Deus!

Segundo, existe sim um poder soberano que Deus delega aos homens que são chamados por Ele para exercer um ministério. Para os mais céticos que questionam e lançam dúvidas diante dos milagres realizados, supondo que pode ter sido o poder latente da alma do homem, ou o poder da mente como força do pensamento positivo dentre outros argumentos, tentando tirar de Deus a glória do milagre. Este último milagre de Eliseu quebra qualquer argumento contrário.

Terceiro, o poder de Deus se manifesta mesmo que não haja fé, pois não podemos jamais afirmar que era a fé de Eliseu que operou o milagre, pois ele já estava morto. Não podemos jamais afirmar que era a fé do homem que estava sendo enterrado, pois também estava morto. Não podemos dizer que era a fé dos homens que estavam levando o corpo, pois eles não estavam esperando qualquer milagre, a intenção era de enterrar o morto. Portanto, o poder de Deus se manifesta independente da fé humana. Deus não se limita a operar somente pela fé humana. A fé é muito importante, mas não limita Deus de agir e mostrar o seu poder.

Quarto, para aqueles que são mais matemáticos, podemos afirmar que este último milagre seria o cumprimento do pedido de Eliseu “Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.” (2 Rs 2.9). Pois Elias realizou 8 grandes milagres e Eliseu realizou 16 grandes milagres, veja:

Milagres realizados pelo profeta Elias

1 – Elias faz cessar a chuva (1 Rs 17,1-8)
2 – Elias multiplica a comida de uma viúva (1 Rs 17-8-16)
3 – Elias restaura a vida do filho da viúva (1 Rs 17,17-24)
4 – Elias faz descer fogo do céu no monte Carmelo (1 Rs 18,1-46)
5 – Elias restaura a chuva (1 Rs 18,41-46)
6 – Elias invoca fogo sobre os soldados (2 Rs 1,1-10)
7 – Novamente Elias invoca fogo sobre os soldados (2 Rs 1,11-12)
8 – Elias divide as águas do Jordão (2 Rs 2,1-11)

Milagres realizados pelo profeta Eliseu

1 - Abriu o rio Jordão (2 Reis 2: 14);
2 - Sarou as águas de Jericó (2 Reis 2: 22-23);
3 - 42 adolescentes despedaçados por duas ursas (2 Reis 23, 24);
4 - Providenciou água a três Reis (2 Reis 3: 15, 16, 20);
5 - Multiplicou o azeite da viúva (2 Reis 4: 6, 7);
6 - O filho da sunamita (2 Reis 4: 14 16,17);
7 - Ressuscitou o menino (2 Reis 4: 19, 35);
8 - Tirou a morte da panela (2 Reis 4: 41);
9 - A multiplicação dos pães (2 Reis 4: 42-44);
10 - Curou Naamã da lepra (2 Reis 5: 14);
11 - Colocou lepra em Geazi, seu auxiliar (2 Reis 5: 27);
12 - Fez flutuar um machado (2 Reis 6: 6, 7);
13 - Segou o siros (2 Reis 6: 18);
14 - Tornou a devolver-lhes a visão (2 Reis 6:20);
15 - Previu alimentação ao povo de Samaria (2 Reis 7:1, 18);
16 - Depois de morto ressuscitou um defunto (2 Reis 13:21).

Amados, até hoje as Obras de Elias e Eliseu glorificam o nome do Senhor nosso Deus. Aleluia! Até hoje eles são lembrados como “Homens de Deus”. Vamos seguir esse exemplo, que sejamos conhecidos como homens de Deus e que nossas obras sempre glorifiquem ao Eterno Deus! Pois um dia a nossa vida também terá fim aqui nesta terra, mas o nosso legado pode continuar glorificando a Deus.

Obrigado a todos que nos acompanharam durante todo este trimestre pelo site e pelo facebook! Deus abençoe a sua vida, sua família e seu ministério! Um grande abraço!

Boa aula professor!

LIÇÃO 13 – A MORTE DE ELISEU





LIÇÃO 13 – A MORTE DE ELISEU


TEXTO ÁUREO
"E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés"
(2 Rs 13.21).


VERDADE PRÁTICA
O último milagre relacionado à vida de Eliseu demonstra o poder e o exemplo de um homem que ama e teme a Deus.



INTRODUÇÃO
Nesta lição, acompanharemos os últimos passos do profeta Eliseu. Constataremos que Eliseu foi, de fato, um gigante espiritual. Mas, como todos os homens, estava sujeito às limitações comuns a todos os mortais - nasceu, cresceu, envelheceu e morreu. Fica, portanto, em destaque o fato de que os homens fazem história, mas Deus é o Senhor da história.




I - A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU

1. A velhice de Eliseu. Um bom tempo já se havia passado desde a última aparição do profeta de Abel-meolá no registro bíblico (2 Rs 9.1). De fato, entre os capítulos 9 e 13 de 2 Reis, há um intervalo de aproximadamente quarenta anos. Os estudiosos acreditam que, por essa época, Eliseu deveria estar com a idade aproximada de oitenta anos.Eliseu fora chamado ainda jovem para o ministério profético, mas agora estava velho e doente. Às vezes, idealizamos de tal forma os homens de Deus, que acabamos nos esquecendo de que eles também são humanos. Envelhecem, adoecem e também morrem. O texto bíblico deixa bem patente o lado humano do profeta. Fora um grande homem de Deus e ainda o era, mas ainda assim era um homem.

2. O sofrimento de Eliseu. O mesmo texto que trata da doença e velhice de Eliseu fala também do seu sofrimento (2 Rs 13.14,20). Eliseu estava doente, e isso sem dúvida causava-lhe algum sofrimento. Eliseu envelheceu e padeceu. Mas o foco aqui não é o sofrimento em si, mas como Deus trata o profeta nesse momento de sua vida e como ele responde a isso. Mesmo alquebrado pela idade, Eliseu continuava com o mesmo vigor espiritual de antes. Possuía ainda a mesma visão da obra de Deus. Em nada a doença, ou quaisquer outras coisas, impediu-o de continuar sendo a voz profética do Deus de Israel.





II - A PROFECIA FINAL DE ELISEU

1. A ação de Deus na profecia. Hoje está na moda o jargão: "Eu profetizo sobre a tua vida". Embora muito bonito e vestido de roupagens espirituais, tal jargão não passa de orgulho e afetação humana. Isso por uma razão bem simples: nenhuma profecia, que se ajuste ao modelo bíblico, tem seu ponto de partida no querer humano, mas na vontade soberana de Deus (2 Pe 1.20,21). Eliseu, por exemplo, refletindo os desígnios divinos, dizia ao profetizar: "Assim diz o Senhor" (2 Rs 2.21; 3.16). A expressão "flecha do livramento do SENHOR" (2 Rs 13.17) possui sentido semelhante. A profecia tem sua origem em Deus e não no homem. Eliseu não profetizou para depois se inspirar, mas foi primeiramente inspirado para depois profetizar (2 Rs 3.15).

2. A participação humana na profecia. Vimos que uma profecia genuinamente bíblica tem sua origem em Deus. Todavia, a Escritura mostra também que existe a participação do homem nesse processo. É o que vemos em 2 Reis 13.14-19. A indignação de Eliseu quanto à relutância do rei Jeoás de Israel em continuar a atirar as suas flechas, símbolo do livramento do Senhor contra os sírios, é bastante significativa. Deixa clara a decepção do profeta com a falta de discernimento e perseverança do rei. Faltou fé a Jeoás! Ele pensava certamente tratar-se de uma mera cerimônia na qual ele teria apenas uma participação técnica. A sua vitória seria do tamanho da resposta que ele desse ao profeta. Deveria ter ferido a terra cinco ou seis vezes, mas fez apenas três. Uma fé tímida obtém uma vitória igualmente tímida. Em o Novo Testamento, o Senhor Jesus irá por em destaque essa verdade (Mt 9.29).





III - O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU

1. A eternidade e fidelidade de Deus. É interessante observarmos que o último milagre de Eliseu deu-se postumamente. Eliseu já estava morto quando ocorre algo que desafia a razão humana (2 Rs 13.20,21). Essa passagem revela pelo menos dois aspectos dos atributos de Deus - Deus é eterno. Ele não morre quando morre um homem de Deus, nem tampouco deixa de cumprir a sua Palavra quando as circunstâncias parecem dizer o contrário. Ao permitir que o toque nos restos mortais de Eliseu desse vida a um morto, Deus mostrava ao rei Jeoás que a morte de Eliseu não iria impedir aquilo que há algum tempo ele havia prometido a ele. Deus é fiel e zela pela sua Palavra para a cumprir.

2. A honra de Eliseu. Além da fidelidade e da eternidade de Deus, que ficam bem patentes nesse último milagre de Eliseu, há ainda mais uma lição que o texto deixa em relevo. Aqui é possível perceber que, mesmo morto, o nome de Eliseu continuaria a ser lembrado como um autêntico homem de Deus. Elias subiu ao céu vivo, Eliseu deu vida mesmo estando morto. Os intérpretes destacam que esse milagre, envolvendo os restos mortais de Eliseu, mostra que o Senhor possui planos diferenciados para cada um de seus filhos. Portanto, não devemos fazer comparações nem questionar os atos divinos (Jo 21.19-23). A Bíblia fala de homens, cujas ações continuam falando mesmo depois de haverem morrido (Hb 11.4).





IV - O LEGADO DE ELISEU

1. Legado sócio-cultural. Já estudamos que Eliseu supervisionava as escolas de profetas (2 Rs 6.1). Esse sem dúvida foi um dos seus maiores legados. Todavia, Eliseu fez muito mais; teve uma participação ativa na vida espiritual, moral e social da nação. Enquanto Elias era um profeta do deserto, Eliseu teve uma atuação mais urbana. Eliseu tinha acesso aos reis e comandantes militares, e possuía influência suficiente para deles pedir algum favor (2 Rs 4.13). Como povo de Deus, não podemos viver isolados, mas aproveitar as oportunidades para abençoar os menos favorecidos.

2. Legado espiritual. Há uma extensa lista de obras e milagres operados através do profeta Eliseu. Sem dúvida, eles demonstram seu grande legado. Podemos enumerar alguns: abertura do Jordão (2 Rs 2.13,14); a purificação da nascente de água (2 Rs 2.19-22); o azeite da viúva (2 Rs 4.1-7); o filho da sunamita (2 Rs 4.8-37); a panela envenenada (2 Rs 4.38-41); a multiplicação dos pães (2 Rs 4.42-44); a cura de Naamã (2 Rs 5.1-19) e o machado que flutuou (2 RS 6.1-7).





CONCLUSÃO

Assim termina a vida do profeta Eliseu. Um grande homem de Deus que nunca deixou de ser servo. Começou pondo água nas mãos de Elias (2 Rs 3.11), um gesto claro de sua presteza em servir, e foi exaltado por Deus. Mesmo sem ter escrito uma linha, levanta-se como um dos maiores profetas bíblicos de todos os tempos. Devemos imitá-lo em sua vida de serviço e amor a Deus.



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Referência bibliográfica

Revista Lições Bíblicas. ELIAS E ELISEU, Um ministério de poder para toda a igreja. Lição 13 – A morte de Eliseu. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – A doença terminal de Eliseu. 1. A velhice de Eliseu. 2. O sofrimento de Eliseu. II – A profecia final de Eliseu. 1. A ação de Deus na profecia. 2. A participação humana na profecia. III – O último milagre de Eliseu. 1. A eternidade e fidelidade de Deus. 2. A honra de Eliseu. IV – O legado de Eliseu. 1. Legado sócio-cultural. 2. Legado espiritual. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2013.

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