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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

SAIBA O QUE PROPÕE E PENSA UM DOS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA CGADB, PASTOR SAMUEL CÂMARA.

Candidato a presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) o pastor Samuel Câmara divulgou suas propostas.
Entre as de maior destaque ele trabalhará para que haja rotatividade de presidentes nas convenções estaduais e também para que não haja reeleição. Há tempos Câmara critica a atual gestão da CGADB, isso porque o atual presidente, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, está no cargo há mais de 20 anos. Outra proposta que promete conquistar os pastores assembleianos de todo o Brasil é sobre o direito ao voto. Pelo projeto de Câmara, os pastores não precisarão mais se deslocar de suas cidades e estados para votar, podendo
escolher o novo presidente através da internet.

No total Samuel Câmara apresenta 13 projetos que serão efetivados caso ele seja eleito.

A escolha do novo presidente da CGADB acontecerá durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) prevista para acontecer em abril de 2013 na cidade de
Brasília.


Conheça as 13 propostas do candidato.
2 – Um mandato sem reeleição
3 – Escritórios nos Estados
4 – Voto no próprio estado ou pela internet
5 – AG com Inscrição grátis e local rotativo
6 – Temário
7 – Presidência de Honra
8 – Gestão Compartilhada
9 – CPAD mais acessível
10 – Conselho Administrativo eleito por voto convencional
11 – TV, Rádio e Mídias Sociais
12 – Educação
13 – Impacto Evangelístico nos Estados e no Brasil


PERGUNTARAM AO PASTOR SAMUEL CÂMARA E ELE RESPONDEU:


O senhor é um pastor 'liberal'?

Os conservadores me chamam de liberal e os liberais me chamam de conservador. Não tenho culpa de estar ‘crucificado’ entre os dois polos. Portanto tenho uma placa de moderado, que é o que realmente sou. Um pastor que sempre busca o equilíbrio e a moderação.

O senhor quer mudar a identidade da Assembleia de Deus?

Ninguém pode mudar a identidade da Assembleia de Deus. Não podemos mudar a essência da doutrina da Assembleia de Deus, porque este é um movimento do Espirito, e nunca deixara de ser. Como Assembleiano que sou, o meu compromisso e a minha história provam que , se eleito, teremos uma renovação tranquila, construtiva e sem rupturas, mantendo os nossos bons costumes, a sã doutrina e os valores históricos.

Façam uma visita às igrejas das pessoas que injusta e acintosamente me acusam e também visitem a Assembleia de Deus em Belém Afirmo, sem medo de errar, que somos mais Assembleianos que a maioria dos que nos acusam para enganar.



Defina a CGADB hoje.

Diria que a CGADB é uma Convenção restrita a poucos e se distancia cada vez mais das igrejas e dos pastores.

Nestes últimos 25 anos , a CGADB tem sido a Convenção de poucos. Se alguém, por algum motivo, desagradar estes poucos é sistematicamente perseguido e lançado no ostracismo. Ha inúmeros testemunhos por este imenso Brasil. É só conferir.



Dizem que a CPAD é a galinha dos ovos de ouro. O que tem a dizer sobre isto?



Deus abençoe a CPAD e a faça prosperar. Ela nasceu em 1917 no porão da igreja que pastoreio em Belém do Pará. Ao longo do tempo temos ajudado no que podemos para que ela cumpra sua missão. Acho que o titulo “galinha dos ovos de ouro” é impróprio, salvo se alguém está se utilizando dela como tal.

Digo com muita humildade e temor que Deus é quem sustenta as diversas obras missionária que me confiou a fazer. A Ele seja a Gloria pela aquisição do primeiro avião da Assembléia de Deus (1990), Construção do Centro de convenções Canaã (1991), pela Rede Boas Novas (1993), pelo Centenário (2011) e muito mais…

Só a titulo de informação, a Rede Boas Novas tem valor de mercado muito maior que o da CPAD. Ninguém pode tirar d’Ele a glória.



Existe pressão sobre os pastores que pensam diferente?

Há sim, um clima de temor e pressão sobre os pastores Assembleianos Brasileiros que lutam pela democracia e rotatividade na presidência da CGADB. O fato é que os pastores não podem abrir a boca e falar o que pensam; não podem ser o que são. Aquele que se manifesta e de algum modo se mostra contrário a algum interesse dos “grandes” tem logo cessada a palavra. Isso é comprovado em várias assembleias. Fica marcado, “queimado”, ameaçado tanto na CGADB quanto na convenção de alguns estados.

Sonho com o dia em que os pastores Assembleianos possa ser o que são e falar o que pensam. Quando esse sonho de todos nós se cumprir, então a Assembleia de Deus voltará a crescer e experimentar novamente uma arrancada explosiva à posição que nos é de direito como o maior movimento pentecostal do Brasil e do mundo. Portanto, é a liberdade de cada um de nós que está em jogo nesta situação.



Que outros sonhos o senhor tem para a CGADB?

Transparência e publicidade dos atos da CGADB. Sonho com a possibilidade de um assembleia convencional vir a ser transmitida via televisão, de modo que todos os membros da Assembleia de Deus possam assistir a seus lideres tratando dos assuntos pertinentes a obra. Isto pode não ser conveniente a alguns, mas é necessário. Evitaria que lideres agissem sem transparência, protegidos pelo anonimato.


Há, porventura, alguma coisa que seja indigna de ser proferida diante da igreja?



Creio que se uma coisa não é digna de ser dita diante da igreja, também não deve ser tratada numa convenção de Pastores. Olhemos o bom exemplo da TV Justiça, TV Senado, TV Câmara e outros mais.



A Assembleia de Deus esta crescendo ou decrescendo?

Nestes últimos 25 anos, temos crescido sim, todavia, menos do que deveríamos. Essa é uma constatação que me incomoda profundamente. Parece que o ufanismo Assembleiano de acharmos que somos a igreja que mais cresce, nos levou à acomodação com o “mínimo necessário” e não buscarmos o “máximo possível”.

Nestas últimas décadas, outras igrejas cresceram mais e se tornaram muito mais influentes que a Assembleia de Deus, embora sejamos o maior movimento pentecostal do Brasil Podemos mudar isso se nos unirmos, com a graça que Deus supre. É hora de fazer uma autocrítica sadia de nosso próprio movimento.

Somos hoje decrescentes em posição relativa às demais denominações. Outrora representávamos mais da metade dos evangélicos. Agora somos apenas 23%.

Nós, os membros da Assembleia de Deus, somos saudados com “outra saudação” e confundidos como membros de outras igrejas. Somos reclamados na mídia, nos fóruns de opinião dos grandes assuntos da sociedade. Onde está um grande movimento nosso que una o Brasil para missões e evangelização no Brasil e no mundo?

A Hora é essa!

Nota da redação do blog do Silas: os grifos em vermelho são nossos.



A campanha do candidato Samuel Câmara adorou o seguinte slogan:


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