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domingo, 27 de janeiro de 2013

A Mulher estéril no mundo antigo







No antigo Israel a mulher estéril era considerada como um ramo seco, uma presença morta, também porque impedia que o marido tivesse uma continuidade na recordação das gerações seguintes.

A MULHER ESTÉRIL

Gerar filhos era um sinal de bênção divina (Salmo 127:3), a incapacidade de gerar filhos freqüentemente era vista como um sinal de castigo divino.
Adicionalmente, o status da mulher na familia seria de pouca importância se ela não gerasse filhos. Uma mulher estéril era freqüentemente rejeitada, banida ou passada para um status inferior. Orações mesopotâmicas e textos legais mostram que essas mesmas questões existiram em todo o antigo Oriente Próximo.
O “tema da mulher estéril” é freqüente no Antigo e no Novo Testamento, veja:
  • Sara (Gn 11.30; 16.2),
  • Rebeca (Gn 25.21)
  • Raquel (Gn 29.13) -
  • Mãe de Sansão (Jz 13.24),
  • Ana (1 Sm 1.6),
  • Isabel (Lc 1.7).
Vemos na historia dessas mulheres estéreis as dificuldades e humilhações que passaram, resultado de seu estado de não poder gerar filhos. Por outro lado vemos a provisão de Deus diante de uma situação que era impossível de ser solucionada pela “medicina” nos tempos antigos.
O que a Lei da Babilônia guardava para uma mulher estéril?
O rei Hammurabi (1792 – 1750 a.C.) determinou, nos seus primeiros escritos, a nova ordem social e o papel da mulher na civilização babilônica. Eram 282 leis e 57 delas falavam sobre o casamento e a conduta sexual, algumas muito peculiares. A mulher estéril, por exemplo, se fosse casada, era obrigada por lei a providenciar uma substituta para o marido poder multiplicar a espécie.

A MEDICINA

Assim como nos dias de hoje, antigamente as mulheres estereis procura na “medicina” antiga alguma forma através de metodos naturais a fertilidade, veja:
  • Genesis 30:14 (NTLH) – 14 Um dia, no tempo da colheita do trigo, Rúben foi ao campo. Ali achou umas mandrágoras e as levou para Léia, a sua mãe. Quando Raquel viu isso, disse a Léia: – Por favor, dê-me algumas das mandrágoras que o seu filho trouxe.
Mandrágoras = Definição – Mandrágora é nome de uma planta que possui virtudes fecundantes e afrodisíacas, uma raiz medicinal cujo fruto, idêntico a uma pequena maça, exala um odor forte e fétido. A raiz da planta tem a forma humana e de acordo com a crença popular.

A importância de Ter filhos

  • Genesis 1:28 – …e os abençoou, dizendo: – Tenham muitos e muitos filhos; espalhem-se por toda a terra e a dominem…
Em Genesis 12 vemos o chamado e as promessas de Deus feitas a Abrão. Inicia-se a dispensação da Promessa.
Nessa época era de extrema importância suscitar descendência. O povo Hebreu era de origem nômade. Nesse quadro, havia um caráter tríplice que tornava a geração de filhos um dever sagrado:
  • • caráter pastoril – mão de obra para o trabalho
  • • o tribal – O crescimento da tribo
  • • o patriarcal -
Crescia o clã, crescia a tribo e a importância da nação. Havia, portanto, necessidade de renovação e ampliação. Rico em filhos, rico em força de trabalho, prestígio social, autoridade no presente, segurança no futuro.
Dar à luz a filhos na antigo Israel dava a mulher não só realização pessoal, mas também status social. (Bíblia de estudo Despertar)
Veja também o que Deus disse a Abrão:
  • Genesis 15:5 (NTLH) – Aí o Senhor levou Abrão para fora e disse: -Olhe para o céu e conte as estrelas se puder. Pois bem! Será esse o número dos seus descendentes.

Veja outras referencias falando sobre a geração de Filhos:

  • Salmos 127:3-5 (NTLH) – 3Os filhos são um presente do Senhor; eles são uma verdadeira bênção. 4Os filhos que o homem tem na sua mocidade são como flechas nas mãos de um soldado. 5Feliz o homem que tem muitas dessas flechas! Ele não será derrotado quando enfrentar os seus inimigos no tribunal.
Uma grande família, particularmente filhos era considerada uma grande alegria e uma benção, ao passo que a mulher estéril era considerada maldita. Gerações humanas que nos precedem sempre consideraram que a procriação freqüente era a primeira garantia da família e da sobrevivência do grupo.
A importância de se ter um filho e suscitar descendência era tão séria que foi até criada uma lei. Dois irmãos, estando um casado e este venha a falecer, o outro tem o dever de se unir com a viúva e o primeiro filho seria considerado filho do falecido, veja:
  • Deuteronomio 25:5-10 – 5 Quando alguns irmãos morarem juntos, e algum deles morrer e não tiver filho, então, a mulher do defunto não se casará com homem estranho de fora; seu cunhado entrará a ela, e a tomará por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela.
  • 6 E será que o primogênito que ela der à luz estará em nome de seu irmão defunto, para que o seu nome se não apague em Israel.
  • 7 Porém, se o tal homem não quiser tomar sua cunhada, subirá, então, sua cunhada à porta dos anciãos e dirá: Meu cunhado recusa suscitar a seu irmão nome em Israel; não quer fazer para comigo o dever de cunhado.
  • 8 Então, os anciãos da sua cidade o chamarão e com ele falarão; e, se ele ficar nisto e disser: Não quero tomá-la;
  • 9 então, sua cunhada se chegará a ele aos olhos dos anciãos, e lhe descalçará o sapato do pé, e lhe cuspirá no rosto, e protestará, e dirá: Assim se fará ao homem que não edificar a casa de seu irmão;
  • 10 e o seu nome se chamará em Israel: A casa do descalçado.
As Escrituras Sagradas mencionam o caso de Onã, neto de Jacó, filho de Judá com uma mulher Cananéia, que negou suscitar descendência a seu irmão mais velho que havia falecido, veja:
  • Genesis 38:6-10 (NTLH) – 6 Judá casou Er, o seu filho mais velho, com uma mulher chamada Tamar.
  • 7 O Senhor Deus não gostava da vida perversa que Er levava e por isso o matou.
  • 8 Então Judá disse a Onã: – Vá e tenha relações com a viúva do seu irmão. Assim, você cumprirá o seu dever de cunhado para que o seu irmão tenha descendentes por meio de você.
  • 9 Ora, Onã sabia que o filho que nascesse não seria considerado como seu. Por isso, cada vez que tinha relações com a viúva do seu irmão, ele deixava que o esperma caísse no chão para que o seu irmão não tivesse descendentes por meio dele.
  • 10 O Senhor ficou desgostoso com o que Onã estava fazendo e o matou também.
Elaborado por Fabio Bmed
Fonte: Wikipédia / Internet / Profetico

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