Visitantes

sexta-feira, 4 de março de 2011

Um Mistério Desvendado: O Livro de Ruth
Rabino Noson Weisz


Ela era uma princesa Moabita que se converteu ao Judaísmo no século 10 (Antes da Era Comum), mas no que sua história tem relação com os eventos no Monte Sinai 300 anos antes?


Porque lemos o Livro de Ruth? A história de uma Moabita que se converteu ao Judaísmo e que, eventualmente se casou com um juiz de Israel, Boaz em Shavuot, o feriado em que celebramos a entrega da Torá no Monte Sinai?
Os comentaristas da Torá oferecem duas importante teses para explicar este costume:
· que Ruth era a modelo de aceitação da Torá, e
· que sem ela a história judaica não poderia continuar.
Ambas são enigmáticas como podemos perceber, e por isso exploraremos uma a uma.
A primeira parece bastante direta, pelo menos à primeira vista: Shavuot celebra a aceitação da Torá pelo povo judeu, e o Livro de Ruth descreve a aceitação da Torá por um único indivíduo através de um ato de conversão.
Considerando que fomos todos convertidos no Monte Sinai, sua experiência é uma lembrança de que somos todos judeus graças ao nosso próprio ato de aceitação da Torá. O Judaísmo não é uma característica racial e nem é automático para ninguém; na realidade é baseado na conversão e na aceitação da Torá até mesmo para os filhos de Abraão.
Ruth não era uma convertida comum. Seu nome nós dá uma idéia de sua essência. Em hebraico, o nome da Ruth é formado pelas letras reish, vav, tav, que somam um valor numérico de 606. Todos os seres humanos têm a obrigação de observar as sete leis de Noach, assim nomeadas por terem sido dadas após a inundação, como fez Ruth quando nasceu como Moabita. Adicione estas sete leis ao valor de seu nome e o resultado é 613, o número de mandamentos da Torá.
A essência de Ruth, sua destemida força de vida, foi a descoberta e a aceitação dos 606 mandamentos que faltavam para ela. Deste modo, Ruth é uma pessoa que sempre buscou a Torá por excelência e que, para nós, é considerada um modelo brilhante de aceitação da Torá. Se pudéssemos aprender a imitar Ruth em nosso próprio ato de aceitação da Torá, o ato de serviço Divino, que é a essência de Shavuot, teríamos sucesso em absorver toda a espiritualidade oferecida por D’us no feriado de Shavuot. (Veja o comentário do Gaon de Vilna no Livro de Ruth.)
Embora pareça muito óbvio à primeira vista, este tema apresenta uma importante dificuldade ao examiná-lo mais intimamente.
Uma pessoa que lê a história de Ruth fica comovida pela força de sua dedicação pela sogra, Naomi. A famosa passagem de onde o Talmud origina muita das leis de conversão (Yevomot 47b) retrata a resoluta recusa de Ruth em se separar de Naomi.
E Rute disse: Não me obrigues a abandonar-te, a desistir de te acompanhar, pois aonde fores, eu irei também, aonde te alojares, ficarei também; teu povo será meu povo e teu deus será meu Deus. Onde pereceres, morrerei eu também, e lá serei enterrada. E possa o Eterno agir para comigo de tal forma que somente com a morte sejamos separadas. (Ruth 1:16-17)
Tal amor e compromisso pelo bem-estar de outra pessoa são qualidades extremamente admiráveis, mas não estão relacionadas a fé em D’us e em Sua Torá. Será que uma pessoa considerada para nós como um exemplo brilhante de aceitação da Torá não deveria ser descrita por sua destemida fé e idealismo muito mais do que pelo fato de se conectar a uma pessoa em particular, ou de fato, a uma nação inteira no que se relaciona a este assunto?
CONEXÃO COM D’US
Vamos explorar este assunto através da análise de uma difícil passagem do Talmud:
O rabino Elazar disse: "As pessoas que não têm nenhum conhecimento da Torá não experimentarão a revivificação dos mortos, como está escrito, (em Isaias 26): O morto não deve viver. Você poderia pensar que este se refere a todos os mortos, e é por isso que é seguido por: Aqueles que necessitam de cura não levantarão. Só aqueles que consideram as palavras da Torá duvidosas e fracas não levantarão."
O rabino Yochanan respondeu: "Você não trouxe nenhuma alegria para seu Criador fazendo esta declaração sobre o ignorante na Torá."
O rabino Elazar viu que estas palavras causavam angústia ao Rabino Yochanan. Então, ele disse, "Meu Rebbe, achei uma cura para eles na Torá. Está escrito, E vós, que vos unistes ao Eterno, vosso D’us, estais todos vivos hoje. (Deuteronômio 4:4). Mas como é possível para um ser humano estar ligado a Presença Divina quando está escrito Porque o Eterno, teu D’us, é um fogo consumidor; D’us zeloso é Ele. (Deuteronômio 4:24). Uma pessoa pode se ligar ao fogo? Para lhe ensinar que, quem casa sua filha com um estudioso de Torá, ou lhe ajuda nos negócios e divide suas propriedades com ele, é considerado por D’us conectado a Ele mesmo ... (Talmud, Kesubot, 111b)
Por que a ressurreição deve estar relacionada a um certo nível de estudiosos, e como podemos relacionar a idéia de que a conexão com um estudioso da Torá equivale à conexão com D’us?
Um dos 613 mandamentos é o de amar a D’us. Isto parece um mandamento impossível de se cumprir. Como se pode amar alguém que não sabemos quem é? Além disso, D’us é infinito e nós não somos, não temos nenhuma compreensão de como Ele pensa, quais são Seus interesses ou passatempos, não sabemos nada sobre Ele.
Sem conhecer pelo menos algum destes detalhes sobre outra pessoa seria impossível para nós, honestamente, dizer que a amamos. Poderíamos pensar que é uma pessoa muito importante, e até admirá-lo, mas para sentir amor e união a alguém devemos estar familiarizados com o objeto de nossos afetos.
Claro, isto também é verdade quando se fala do amor por D’us. Só sentimos amor por D’us quando desenvolvemos conhecimento e familiaridade com Ele.
Mas, como fazemos isso?
A resposta óbvia é pelo nosso conhecimento da Torá. D’us nos deu muitas informações sobre Ele mesmo em Sua Torá. Ele falou de Seu senso de justiça e integridade, sobre Suas prioridades e sentimentos, sobre Suas esperanças e sonhos para nosso futuro.
Há dois aspectos de conhecimento e sabedoria da Torá:
1. Todos os judeus devem reunir conhecimento suficiente de Torá para saber como executar os mandamentos corretamente, levando-se em conta que a execução dos mandamentos é uma obrigação.
2. O segundo aspecto não tem relação com o cumprimento das ordens. O Talmid Chacham estuda a Torá para se familiarizar com D’sus e aprender Sua cultura.
A primeira palavra dos Dez Mandamentos é Anochi. O Talmud diz que é um acróstico que significa: ano nafshi kasvis yahavis, literalmente "eu mesmo me escrevi neste livro que estou lhe entregando." (Talmud Shabos, 105a). O Talmid Chacham, que passou sua vida submersa no estudo da Torá, está infiltrando a alma de D’us junto com as palavras de Torá que está aprendendo.
Nosso objetivo é a familiaridade com D’us como uma pessoa com que possamos ter uma relação. Queremos amar D’us e ter Seu amor de volta, e também queremos ter certeza dos sentimentos em ambos os lados. Para isto, precisamos do Talmid Chacham.
É somente através dele que obtemos o conhecimento de D’us, que é um pré-requisito para qualquer possível relação com Ele. Da mesma forma que o amor humano, o conhecimento precede os sentimentos, e o amor de D’us também é assim. Sem o estudioso de Torá este conhecimento, e conseqüentemente este amor, estariam ausentes do mundo.
É uma das muitas maravilhas do Judaísmo que freqüentemente, o Tzaddik que se aprofunda no serviço de D’us, com a reza e as boas ações, sente um amor maior por D’us do que o estudioso de Torá, que passa sua vida numa busca intelectual. Mas, sem o conhecimento de D’us gerado pelo estudioso de Torá, o Tzaddik não saberia como começar sua busca de ligação emocional com D’us.
O amor de D’us, deste modo, irradia superficialmente da Torá. O Tzaddik se liga ao erudito da Torá e é o primeiro a sentir este amor, e aqueles que se conectam ao Tzaddik descobrem seu calor e energia radiante através dele. Mas, a última fonte deste amor é a Torá e nosso acesso a ela depende necessariamente da quantia de conhecimento de Torá que possuímos graças aos esforços e trabalho duro do estudioso da Torá.
A PROCURA DE RUTH
Ruth a Moabita estava procurando pelos 606 mandamentos perdidos não só porque simplesmente procurava pela verdade e o jeito certo de viver, embora não há dúvidas de que estes impulsos fossem também uma parte de sua força para a conversão, mas também, principalmente pois queria se ligar e apegar a D’us, conectar se com a fonte do ser humano e da vida.
O único caminho para conseguir isto era se ligar a uma pessoa que já estava conectada a D’us. Deste modo, seguiu Naomi, ao invés de uma verdade abstrata.
Lemos sua história em Shavuot para aprender que é este o tipo de aceitação da Torá que estamos buscando. Não estamos atrás das leis de D’us. Estamos buscando uma conexão com D’us.
A segunda tese importante oferecida pelos comentaristas para a leitura do Livro de Ruth em Shavuot também está insinuada em seu nome. Ela foi chamada de Ruth porque seu bisneto, Rei David revelou D’us com suas canções e louvores. (Yalkut, Tehilim, 247) A palavra elogio em hebraico, um jogo de palavras das letras do nome de Ruth significa "mostrador," e David criou o livro de Salmos, o hinário básico de D’us para a maioria da humanidade. De acordo com a tradição, Shavuot é aniversário de David como também o dia em que faleceu e sua genealogia completa é recitada na conclusão do Livro de Ruth.
VÍNCULO ESSENCIAL
A avaliação desta tese exige um pouco mais de conhecimento:
E disse-me o Eterno: “Não molestes a Moab e não faças a ele guerra, porque não te darei da sua terra por herança, pois aos filhos de Lot dei Ar por herança.”' (Deuterônomio. 2:9) Por que ocorreria a Moisés travar uma guerra com Moab sem permissão de D’us? Moisés pensou deste modo: Se os midianitas que vieram somente para ajudar Moav (na guerra que Moav travou contra Israel descrita na Parshat Balak) a Torá ordenou, Afligireis aos midianitas e os ferireis, porque eles vos afligiram com seus ardis, com que vos enganaram no caso de Peor, e no caso de Cozbi, filha do príncipe dos midiantias, irmã deles, ferida no dia da mortandade no caso de Peor.”...(Números 25:17-18). Seguramente a mesma política deveria ser aplicada contra os Moabitas que eram os instigadores. Mas D’us disse a Moisés, 'eu penso diferente! Eu ainda tenho um tesouro maravilhoso para retirar de lá, Ruth a Moabita.'(Talmud, Baba Kama 38a)
Ruth não era somente a bisavó de David. Era a pessoa exigida para trazer David ao mundo. A necessidade de que fosse ela era tão grande que a nação inteira de Moav foi sustentada por centenas de anos pelo seu mérito, enquanto o mundo esperava Ruth nascer. Será que podemos encontrar algumas fontes para descobrir por que Ruth a Moabita foi necessária para trazer a linha de David, da qual descenderia o Messias no mundo?
E foi quando surgiu a aurora, e apressaram os anjos a Lot, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher, e tuas filhas que se encontram aqui, para que não pereças pelo delito da cidade.” (Gênesis 19:15) A palavra hebraica nimzoas ["que se encontram"] neste verso é uma referência para duas importantes descobertas: Ruth a Moabita e Na 'amá o Amonita. Está escrito que: eu encontreii meu servo David. Onde D’us o encontrou? Em Sodoma (Yalkut, Lech lecho, 70).
Quando D’us destruiu Sodoma, salvou Lot por causa de suas duas filhas. As filhas acreditavam que elas e seu pai eram as únicas pessoas que restaram na Terra, por isso tomaram parte em atos de incesto com ele. Como resultado uma delas deu a luz ao progenitor de Moav, e a outra ao progenitor de Amon. Deste modo será que Ruth era necessária por ser uma descendente de Lot? E quem era Lot?
E estas são as gerações de Térach: Térach gerou a Abrão, a Nachór e a charan, e Charan gerou a Lot. E morreu Charan em vida de Térach, seu pai, na terra de seu nascimento, em Ur dos Caldeus. E tomaram Abrão e Nachór para eles, mulheres; o nome da mulher de Abrão (era) Sarai, e o nome da mulher de Nachór (era) Milcá, filha de Charan, pai de Iscá (Sara) (Gênesis 11:27-29)
Um exame mais íntimo desta passagem revela espantosas informações. Diz que Charan, irmão do Abrão, era o avô de todas as mulheres judias mais importantes da história. Os rabinos ensinam que Iscá era Sara, Rebeca era neta de Milcá, e todas as esposas de Jacob eram suas bisnetas. Lot era filho de Charan e então Ruth também era neta.
Será uma coincidência? Tentaremos descobrir o significado de tudo isso
GÊNIO ESPECIAL
A eletricidade já era conhecida e entendida há muitos anos quando Edison nasceu. Graham Bell não tinha descoberto nada novo sobre a natureza das ondas sonoras. Porém, sem estes dois gênios, o conhecimento da eletricidade e das ondas sonoras não teriam beneficiado o mundo. Há um gênio especial envolvido na exploração das idéias, da mesma maneira que há um gênio em sua descoberta. Em hebraico este gênio é conhecido como biná, freqüentemente traduzido como "entendimento," e é propriedade especial das mulheres.
No prelúdio ao Sinai, lemos:
E Moisés subiu a Deus, e chamou-o o Eterno desde o monte, dizendo: “Assim dirás à casa de Jacob, e anunciarás aos filhos de Israel” (Êxodo 19:3)
Rashi explica por que a redundância entre "Casa de Jacob," e "Filhos de Israel." A Casa de Jacob se refere às mulheres judias, pois as mulheres judias são a casa judaica, ela quem traz harmonia para a casa..
As idéias do Judaísmo surgem na casa judaica e são traduzidas na realidade pelas mulheres judias.
O homem judeu tem a obrigação de aprender a Torá, mas é a mulher judia quem traduz suas idéias nas realidades de vida do dia-a-dia. Abraão foi o gênio que trouxe o conhecimento de D’us ao mundo, mas foi seu irmão Charan que transportou as sementes de gênio exigidas para traduzir o conhecimento que Abraão descobriu na vida diária. Deste modo, as grandes mulheres judias eram descendentes de Charan.
O Reino judaico é uma reflexão do Reino do Céu. O Reino do Céu sustenta um grande poder. Este poder é para redimir, regenerar e assegurar que nenhuma parte do que é nobre e precioso em relação a humanidade seja perdido.
Deste modo, um ato do céu foi necessário quando Lot, Filho de Charan, deixou Abraão e se perdeu em Sodoma. Os poderes da santidade e grandeza que foram enterrados nele ficaram perdidos para sempre no serviço de D’us. Mas porque D’us é o Rei absoluto e controla a história mesmo sendo o homem livre para fazer o que quer, Ele tem a capacidade de assegurar a recuperação desta grandeza perdida. Este é o significado verdadeiro do Reino do Céu.
Para garantir que nada bom seja perdido para sempre e seja enfim recuperado exige uma vigilância eterna. A conversão de Ruth tornou possível a recuperação do poder perdido de Charan necessário para o nascimento do reino judaico, reflexo do Reino do Céu na Terra. Ela tinha a biná necessária para traduzí-la no dia-a-dia.
OS ERROS DE LOT CORRIGIDOS
Para enfatizar o aspecto de redenção envolvido no estabelecimento do Reino judaico, o casamento de Ruth com Boaz, que finalmente resultou no nascimento de David , foi um casamento "levirato". Este tipo de casamento é ordenado especificamente pela Torá como um meio de recuperar a alma que deixou o mundo sem conseguir produzir nada. Deste modo, o propósito inteiro do casamento de Ruth era assegurar que a alma de seu primeiro marido Machlon que morreu e o poder e a grandeza espiritual que estavam ocultos nele, não estivessem perdidos para o mundo ou para Israel.
A recuperação de todo este potencial perdido ocorreu durante a correção dos erros de Lot pela sua tataraneta Ruth.
Lot deixou Abraão acima das possessões mundanas. Afinal, era crente, sabia a verdade, aprendeu como servir a D’us sozinho e por isso pensou que não precisava de Abraão. Como para ele era melhor, materialmente, em Sodoma, e como não percebeu qualquer necessidade espiritual em permanecer com Abraão, ele partiu. Seu erro foi que para servir a D’us não é suficiente estar seguro da verdade absoluta. Você tem que estar conectado a Ele. A conexão com D’us acontece pela ligação com um Talmid Chacham. Portanto, deveria ter ficado com Abraão.
O Gaon de Vilna mostra como Ruth corrigiu este erro: através de um desejo firme de conexão com D’us.
Uma das leis de conversão que aprendemos da história de Ruth é a necessidade de desencorajar o convertido em potencial. Deste forma, Naomi conversou com sua nora Orpa para não se converter, e tentou dissuadir Ruth também. Num certo ponto, Naomi parou.
O Gaon pergunta: Como Naomi sabia exatamente quando parar? Ele explica: no ponto em que parou, diz, “Viu que ela estava determinada a segui-la e parou de lhe falar” (Ruth 1:18). Naomi era muito mais velha do que Ruth e por isso esta não deveria apresentar nenhuma dificuldade em acompanhar Naomi; mas Naomi viu que havia um certo esforço de Ruth em acompanhar seus passos. Ela percebeu que Ruth estava dividida e que uma parte dela estava relutante em seguir os passos da conversão.
Ruth era uma princesa Moabita de acordo com a tradição. Estava acostumada com as melhores coisas na vida. Era também uma mulher jovem e bonita e estava no vigor da vida. O passo que estava dando a levaria a uma vida de pobreza; sua sogra tinha perdido tudo que tinha devido a seus infortúnios e estava voltando para casa completamente destituída. Então, ao ir com Naomi, Ruth estava deixando uma vida com boas condições para se tornar uma humilde convertida com uma condição questionável. Não era nem claro se um judeu poderia se casar com ela. Uma grande parte dela dizia, "Porque ir a Israel? Você pode servir a D’us onde estiver. Afinal, todos estes anos vivendo numa casa judaica, já sabe todas as leis e pode cumprir todos os mandamentos de onde estiver.Não há necessidade todo este sacrifício."
Ruth estava dividida. Mas o que queria era a proximidade com D’us, queria se conectar a Ele. Ficando em Moav observando os mandamentos não lhe dariam isto; só a união com um Talmid Chacham daria. Decidiu ir com Naomi e juntar-se ao povo judeu de qualquer jeito, mas a tensão de seu conflito interno tornava difícil para ela continuar, isto é, quando Naomi parou de a desencorajar. Naomi entendeu Ruth e viu que ela procurava uma conexão com D’us. Absorveu a verdadeira mensagem do Judaísmo

Nenhum comentário:

Postar um comentário