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segunda-feira, 7 de março de 2011

  
Terça-feira, 09 de junho de 2009, 10h40

Reportagem especial mostra a beleza e os encantos da Jordânia

Renata Vasconcelos
Canção Nova Notícias


Nesta segunda-feira, 8, completou um mês da visita do Papa Bento XVI à Jordânia. Por este motivo, nesta semana, o Canção Nova Notícias vai exibir uma série de reportagens especiais sobre o primeiro país árabe visitado por Bento XVI, desde sua eleição em 2005. Nesses dias, você vai conhecer a cultura, os costumes e o potencial turístico do país.

Assista à reportagem

A Jordânia se localiza no Oriente Médio e faz fronteira com Iraque, Israel, Arábia Saudita, Síria e Cisjordânia. Para chegar até lá, nossa equipe de reportagem viajou cerca de 14 horas de avião, com escala na Europa.

A Jordânia está entre os dez países mais pobres em água do mundo, em que 80% da terra é semi-árida, o que compõe um cenário desértico. O país se tornou independente da Inglaterra há apenas 63 anos, mas a maturidade das relações internacionais não condizem com a pouca idade do país.

Para o embaixador do Brasil na Jordânia, Fernando José de Abreu, as relações entre os dois países não é muito estreita, mas tem potencial para crescer em vários setores.

O idioma do país é o árabe, considerada uma das línguas mães da civilização. Ao todo, 22 países tem como o árabe o idioma oficial. Ele possui 28 letras e é escrito da direita para a esquerda.

Cultura e religião

Boa parte da população utiliza roupas longas e lenços na cabeça. A idéia original era proteger do sol forte do deserto, mas hoje é usado por tradição. As mulheres usam o chamado Hijab na cabeça e no corpo o Jilbad. No comércio, é comum ver essas roupas de vários estilos e que não deixa de lado a vaidade feminina, pois, no país, elas também querem andar na moda.

A Jordânia tem 92% de mulçumanos e 6% de cristãos. O islamismo aqui diferencia de boa parte dos países vizinhos pela característica mais aberta e menos radical. A minoria faz parte do islã mais extremista que, por exemplo, exige que as mulheres usem a burca, roupa com a qual apenas é possível ver os olhos e, em algumas delas, nem os olhos.

Visita do Papa

Na Jordânia, cristãos e mulçumanos vivem em paz e, por isso, é um país exemplar com relação ao diálogo interreligioso. Um dos momentos recentes disto foi a visita do Papa Bento XVI ao país, a pedido do Rei Abdulá e a rainha Rania. O chefe da Igreja católica foi recebido pelos fiéis, mas recebeu apoio também de seguidores de outras crenças.

Em Mádaba, um dos centros católicos do país, faixas para receber o Pontífice demonstravam a abertura ao diálogo. Para o árabe, Nowafak Shawaloka, que é cristão, viver sua fé na Jordânia não é difícil e ainda diz que os outros países de maioria islâmica deveriam seguir este exemplo. Durante a entrevista, se aproxima o mulçumano Ibrahim Bajyilli e logo confirma que as duas crenças convivem com tranqüilidade, respeitando-se mutuamente. No aperto de mão, o sinal visível da rara e tão desejosa tolerância em países orientais.

Convivência pacífica

Esta convivência pacífica entre o país e o resto do mundo se deve principalmente pela política implementada pelo Rei Hussein, que reinou entre os anos 1953 e 1999.

Para o casal de turistas italianos, Franca Bozzi e Gianni Claudio, a Jordânia foi escolhida para o passeio por ser um país pacífico e com muita riqueza histórica e cultural.

Ao contrário do que é divulgado por boa parte dos meios de comunicação internacionais, os árabes, em sua grande maioria, também desejam a paz. O país resguarda com seriedade as tradições dos antepassados que resistem ao tempo. Fiéis à sua própria origem, os jordanianos trazem as marcas de um povo sofrido, mas transparece, na nova geração, a alegria comum a todos os seres humanos.
Acesse.: Peregrine na Jordânia

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