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sábado, 21 de novembro de 2015


      Nem toda aquele que mata em nome de Allah, faz de Allah um assassino.

É notório o preconceito de cristãos em relação aos muçulmanos. Podemos enxergar uma pluralidade de cristãos divulgarem suas criticas mal fundamentadas, desprovidas de uma compreensão mínima da religião do outro, muitos até mesmo disseminando ódio. Segundo a BBC de Londres desde os atentados de 11 de Setembro, muitos muçulmanos que residem na Europa e nos EUA sofrem preconceitos principalmente por religiosos de tradição cristã. Não é verdade que terrorismo e islamismo são indissociáveis. Fundamentalismo religioso é um fenômeno que pode ser encontrado tanto no islamismo como no cristianismo. Assim, cristãos também usaram o “fator deus” (Karen Armstrong) para disseminação de violência e mortandade (cruzadas), do outro lado, um grupo de fundamentalistas usam o fator deus (Allah) como “fundamento” de suas práticas violentas. No entanto, estes grupos fazem parte de uma minoria de extremistas, portanto, fundamentalistas que não representam a totalidade da religião islâmica. Até porque, nem todo aquele que mata em nome de Allah, faz de Allah um assassino. Os atentados em Paris não poderão servir para qualquer visão sobre os muçulmanos. Não se pode fazer uma leitura coerente do islamismo somente a partir de um grupo de fundamentalistas que não representam os ideais de tolerância do islã. Podemos observar que após o atentando terrorista em França, um milhão de muçulmanos franceses orou pelas vitimas do terrorismo. Na grande Mesquita de Paris, sexta-feira passada, muçulmanos passaram mensagem de paz e tolerância.
Procurando aprofundar minha compreensão do islamismo, resolvi ler o alcorão juntamente com um comentário feito por teólogos muçulmanos, buscando entender melhor as "teologias islâmicas


 Moysés Alves

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