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sábado, 30 de janeiro de 2016

CARNAVAL, UMA FESTA DIABÓLICA.




Pesquisando sobre a origem do Carnaval, encontrei a seguinte explicação:  “o carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja (...).” (Gabriela Cabral, equipe do Brasil Escola)
O Brasil é conhecido como o País do Futebol e do Carnaval. Na verdade, se formos analisar bem, aqui tem carnaval o ano inteiro. Até as cidades mais pobres promovem festas quase que mensalmente. Para as pessoas, é comum beber, dançar e cometer todo tipo de imoralidade carnal. Algumas, as mais “certinhas” se abstêm dessas práticas durante uma quarta-feira do ano ou durante uma semana, que de tão excepcional para elas, é chamada de “santa”.
            O carnaval é a festa da carne e como o próprio nome e a própria origem dizem, ele existe para que as pessoas liberem suas naturezas carnais, extravasem suas emoções e desejos e vivam intensamente as paixões que durante o ano inteiro foram reprimidas. As pessoas se sentem muito à vontade para, no carnaval, fazerem aquilo que desejaram fazer nos demais dias e por algum motivo não ousaram. Algumas até usam drogas pela primeira vez, outras escolhem essas datas para perderem a virgindade ou tirarem a de alguém. Alguns casados traem seus cônjuges para sentirem na pele a emoção de fazer algo mais libertino! Isso é a festa da carne. As pessoas saem nuas ou seminuas pelas ruas, sem pudor algum. Muitas usam ou usavam máscaras para se sentirem mais à vontade para praticar atos obscenos. Tudo isso em nome de uma pseudo-alegria que toma conta de todos; uma energia cósmica que cega os incautos.



Mas, o que Deus fala sobre isso? Será que desaprovar o carnaval é coisa de igreja, é coisa de gente radical, é coisa de gente triste que não consegue ver a alegria dos outros, é coisa de gente mal-amada? A Bíblia traz-nos um exemplo de uma festa semelhante aos moldes do carnaval. Isso aconteceu no deserto, com o povo de Israel, quando Moisés passou quarenta (40) dias e quarenta (40) noites no monte, recebendo de Deus os dez (10) mandamentos. O povo achou que Moisés havia morrido e por isso fez um ídolo para adorarem, um bezerro de ouro. Depois de o adorarem, eles se levantaram para beber, dançar e folgar, ou seja, cometer atos pecaminosos e libertinos entre si. O resultado dessa atitude foi morte. O Senhor mandou Moisés descer e matar a todos os que participaram daquela festa profana, desde os mais velhos até os mais novos. Nenhum ficou em pé dos pecaram contra Deus.
Se nós cremos de fato em Deus e a maioria das pessoas que promovem o carnaval diz que crê, e até usa seu nome em frases do tipo: “Se Deus quiser, nossa escola será vencedora esse ano”, “Deus dá tudo na hora certa e esse é o meu momento de brilhar na passarela”, e tantas outras que ouvimos nas rádios e assistimos pela TV. Então, se nós, de fato, cremos em Deus, precisamos dar ouvidos ao que Ele nos diz e é claro que isso só pode estar escrito na Sua Palavra, a Bíblia e não em cartas de tarô, horóscopo ou nas linhas das nossas mãos.


I Pedro 1:15 diz “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento”. Ser santo é ser separado das práticas pecaminosas do mundo (todas descritas acima) e dedicar todo o seu viver a Cristo, que foi quem lhe salvou. Nosso padrão de comportamento é Deus que é Santíssimo eternamente. Quando somos filhos de Deus, recebemos dEle Seu Espírito Santo, o qual habita em nós e nos convence do pecado. Ele alerta-nos quando agimos de maneira que desagrada ao Criador e nos capacita a fugirmos das tentações da nossa própria carne.
Enquanto cristãos genuínos, nós devemos buscar auxílio no Senhor para vivermos em santidade, separados do mundo, alimentados pela Palavra de Deus e servindo-O fielmente. Esse é o único padrão de vida aceitável para o crente. Todavia, se não nos separarmos do mundo, ele nos sugará cada vez mais, tentando manchar a imagem de Deus em nós restaurada e nos tornar parecidos com ele, infamando o Evangelho. Nenhum de nós está livre disso, por isso devemos vigiar e orar continuamente, a fim de não sermos surpreendidos em erro.
Mas, se você está pensando: “Eu não me preocupo, pois não participo do carnaval, sou muito caseiro, só vou de casa para a igreja e até participo de retiros durante as festividades profanas”, pare e pense um pouco. A festa da carne não necessariamente acontece fora da Igreja ou fora de você. Lamentavelmente, muitos crentes estão festejando a carne não somente durante quarto (4) dias ao ano, mas continuamente, em seus maus procedimentos.

Quando o cristão celebra o carnaval?



Nós celebramos a festa da carne quando mentimos e enganamos ao nosso próximo. Essa é uma tendência natural do ser humano. Todavia, nós que somos de Cristo não devemos nos amoldar às paixões carnais e por mais que soframos o dano devemos falar sempre a verdade. Veja o conselho de Deus: Efésios 4:25 “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.”



Celebramos o carnaval também quando falamos mal uns dos outros. Esse é o pecado da maledicência e a Bíblia está cheia de advertências contra esse pecado, pois ele traz consequências muito danosas tanto para a vítima quanto para quem o pratica. Alguém já disse que a fofoca é como um saco de pena jogado do alto de uma montanha: por mais que você se esforce não conseguirá juntar todas novamente. Muitas vezes damos ouvidos a conversas de terceiros e já comunicamos a outrem, e com acréscimos, sem nos preocuparmos se é verídico, sem irmos até o irmão para auxiliá-lo naquela possível fraqueza e pensamos que iremos ficar impunes por isso. Há muita gente rotulada injustamente nas igrejas, porque os crentes decidiram se tornar juízes de aparência; consideram-se donos da verdade e nem se dão ao trabalho de conferir se o que estão divulgando por aí procede ou não. Deus cobrará de todos os que procedem assim. Cabe a nós vigiarmos para não recorremos a esse erro. Veja a ordem de Deus: Tiago 4:11: "Irmãos, não faleis mal uns dos outros. aquele que fala mal do irmão, ou julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; ora se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz".



Celebramos o carnaval quando invejamos os outros. A inveja também é uma obra da carne e se a cultivarmos estaremos fazendo dela um carnaval cotidiano em nossas vidas. Não devemos ter inveja de ninguém, pois o Senhor concede a cada um de nós a Sua graça e Ele dá conforme necessitamos, nem mais nem menos. Devemos sim, nos inspirarmos uns nos outros, procurando seguir os bons exemplos que cada um tem a oferecer. Mas, em primeira instância, não devemos ter inveja dos atributos de ninguém, porque Deus não se agrada dessa atitude. Precisamos buscar em Deus crescimento espiritual, excelência nas outras áreas de nossas vidas, pois é para Ele que estamos vivendo, trabalhando, estudando, cuidando, servindo. Então, o bem que acontece aos outros deve ser para nós motivo de alegria, de nos unirmos mais e mais e não de nos separarmos. Veja o que Deus diz sobre isso: Tiago 3:15: “Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica”

 
 

Celebramos o carnaval quando nos vestimos como o mundo, com sensualidade e imodéstia. A palavra modéstia no grego é “aidos” que quer dizer “respeito”. É usada como sinônimo de pureza moral de comportamento. Então, nós não nos vestimos bem apenas quando vestimos roupas compridas, sem decotes ou transparências. Mas quando, além disso, nosso comportamento é respeitoso e puro, sem más intenções.  Quando não agimos corretamente nessa área, estamos festejando a festa da carne, da nossa carne por sentirmos prazer em nos parecermos com o mundo e da carne dos homens que se sentirão tentados por quem se veste e se comporta dessa maneira. Veja a ordenança de Deus: I Timóteo 2:9: “Da mesma sorte que as mulheres em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso (...).
Até aqui percebemos que há muitas maneiras diversas de o crente celebrar o carnaval, mesmo sem estar participando de um bloco carnavalesco nem bebendo ou dançando. Devemos, todavia, lembrar que o Senhor cobrará tanto daqueles que estão lá no mundo quanto dos que, dentro da Igreja, estão se comportando da mesma forma ou pior, sob o pretexto de que estão indo aos cultos, então, “dos males o pior”. Muito cuidado, amados! Deus é um Justo Juiz e Ele não deixará de ser Bom, nem amoroso se exercer a Sua justiça e cobrar dos salvos e não salvos por praticarem a iniqüidade.



Deixo dois versículos para a nossa meditação final e por aqui me despeço agradecendo a oportunidade de compartilhar da Palavra:

“(...) Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”
(Gálatas 2: 19 b-20)

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