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domingo, 19 de agosto de 2012

A vida cristã não é uma colônia de férias, é um campo de batalha



A vida cristã não é uma colônia de férias, é um campo de batalha. Ser cristão não é viver numa redoma de vidro, onde os problemas e as dificuldades da vida nunca nos atingirão. Vida cristã é uma guerra sem trégua contra o mal; é uma batalha contínua contra a carne, o mundo e o diabo.

A vida do apóstolo Paulo retrata essa verdade de forma eloquente. A despeito desse paladino do cristianismo ser o maior pastor, evangelista, teólogo e plantador de igrejas da história do cristianismo, ele encerrou sua carreira enfrentando dramas pessoais.

A seguir, vejamos algumas dessas dolorosas experiências:

1) O drama da solidão (2 Tm 4.9,11,21) – Paulo estava preso numa masmorra romana, na antessala do martírio e no corredor da morte. O tempo da sua partida chegara. E, nesse momento final da vida, em vez de estar cercado de amigos, estava sozinho, em plena solidão. Mesmo tendo a assistência do céu, ele precisava da solidariedade humana. A solidão é uma dor que dói na alma, e Paulo não teve vergonha de expressá-la publicamente.

2) O drama do abandono (2 Tm 4.10) – Paulo foi abandonado por Demas no final da vida. Aquele que deveria estar ao seu lado, bandeou-se para o mundo e abandonou o veterano apóstolo. Aquele que deveria estar encorajado o apóstolo diante da dura realidade do martírio que se aproximava, amou o presente século e afastou-se. Paulo não apenas sentiu a dor da solidão, mas também sentiu na pele o aguilhão do abandono. Mesmo sabendo que Deus jamais o abandonaria, Paulo expressa a dor de ser abandonado por aqueles que um dia caminham com ele.

3) O drama da traição (2 Tm 4.14,15) – Paulo foi traído por Alexandre, o latoeiro. Esse homem causou-lhe muitos males e resistiu fortemente às suas palavras. Os historiadores afirmam que foi Alexandre, o latoeiro, quem delatou Paulo, culminando na sua segunda prisão em Roma e consequentemente o martírio. Não é fácil ser traído.

Não é fácil lidar com aqueles que buscam uma oportunidade para puxar nosso tapete e apunhalar-nos pelas costas. Paulo sentiu de forma profunda esse drama. Em vez, porém, de guardar mágoa, entregou para Deus sua causa, dizendo: O Senhor lhe dará a paga segundo suas obras.

Pr. Marcelo Oliveira

A-BD

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