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segunda-feira, 31 de março de 2014

Lodebá, Toinho de Aripibu

Lembrai-vos Da Mulher de Ló..

Quem se prende ao passado, perde o futuro.

"Mas a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal. Lembrai-vos da mulher de Ló" Gn 19:26 e Lucas 17:32

Há uma palavra no hebraico moderno que traduz perfeitamente o significado de arrepender, é shoov ou "brilho". Brilho que no hebraico antigo é beit representado pelos dentes e significa "destruir". Beit representa uma tenda ou casa. Assim, uma leitura literal desses significados seria: "para destruir a casa".

No mundo antigo, os conquistadores, entes de tornar os cativos parte de seu reino, destruíam suas casas para que não houvesse possibilidade de tornarem ao mesmo lugar. Assim, em horror, os cativos eram testemunhas de que suas casas eram completamente destruídas por reis conquistadores. A partir dessa compreensão, temos a ilustração do real significado de "voltar" e "arrepender": Deixar a velha casa para trás.

A velha casa onde você vivia antes, foi destruída e você morreu para tudo que ali havia. Não olhe para trás, para um passado de futilidade, mágoa, rancor, infelicidade. Ele acabou para sempre! Viva na escolha de servir e amar ao Rei Ressuscitado. Quando Ele nos chama, a velha casa desmorona para dar lugar a uma nova, em novo Reino. Lembre-se da mulher de Ló. Ela escapou de Sodoma, mas tornou-se estátua de sal em monumento eterno sobre o não arrependimento. Ela teve desejo de voltar a velha casa e vida.

"Aquele pois que o Filho libertar verdadeiramente será livre" Jo 8:36

Livre para viver em um Reino,onde a casa estará firmada na Rocha e ainda que venham ventos, rios e tempestades, ela permanecerá firme.

sexta-feira, 28 de março de 2014


                                                       
                                                                                 
                             
                           

                             I. A Unidade e a Trindade de Deus
1. Deus, nosso Criador e Senhor, pode ser conhecido, com absoluta certeza, pela luz natural da razão das coisas criadas. 2. A existência de Deus não é meramente um objeto de conhecimento racional, mas também um objeto da fé sobrenatural. 3. A Natureza de Deus é incompreensível para os homens. 4. Os bem-aventurados no Céu possuem um conhecimento intuitivo imediato da Essência Divina. 5. A visão imediata de Deus transcende a força natural da percepção da alma humana, e é, portanto, sobrenatural. 6. A alma requer a luz da glória para a visão imediata de Deus. 7. A Essência de Deus é igualmente incompreensível para o bem-aventurado no Céu. 8. Os atributos divinos são realmente idênticos entre si e com a Divina Essência. 9. Deus é absolutamente perfeito. 10. Deus é verdadeiramente infinito em toda a perfeição. 11. Deus é absolutamente simples. 12. Há somente um Deus. 13. O Deus único é, no sentido ontológico, o verdadeiro Deus. 14. Deus possui um poder infinito de percepção. 15. Deus é verdade absoluta. 16. Deus é absolutamente fiel. 17. Deus é absoluta bondade ontológica Nele mesmo e em relação aos outros. 18. Deus é absoluta bondade moral ou santidade. 19. Deus é absoluta benignidade. 20. Deus é absolutamente imutável. 21. Deus é eterno. 22. Deus é imenso ou absolutamente imensurável. 23. Deus está presente em todo o lugar no espaço criado. 24. O conhecimento de Deus é infinito. 25. O conhecimento de Deus é pura e simplesmente atual e verdadeiro. 26. O conhecimento de Deus é subsistente. 27. Deus conhece tudo que é meramente possível pelo conhecimento da inteligência simples. 28. Deus conhece todas as coisas reais do passado, presente e futuro. 29. Pelo conhecimento da visão, Deus também prevê as futuras ações livres das criaturas racionais com a certeza infalível. 30. A Vontade Divina de Deus é infinita. 31. Deus Se ama pela necessidade, mas ama e deseja a criação de coisas extra-divinas, por sua vez, com liberdade. 32. Deus é Todo-Poderoso. 33. Deus é o Senhor dos céus e da terra. 34. Deus é infinitamente justo. 35. Deus é infinitamente misericordioso. 36. Em Deus há três Pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Cada uma das três Pessoas possui uma Divina Essência (numérica). 37. Em Deus há duas procissões divinas internas. 38. As Pessoas Divinas, não a Divina Natureza, são os sujeitos das procissões divinas internas (no sentido ativo e passivo). 39. A Segunda Pessoa Divina procede da Primeira Pessoa Divina pela geração, portanto é relacionada a Ele como Filho para o Pai. 40. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho como de um único princípio através de uma única inspiração. 41. O Espírito Santo não procede através da geração, mas através da inspiração. 42. As relações em Deus são realmente idênticas com a Natureza Divina. 43. As Três Pessoas Divinas estão um em outro. 44. Todas as atividades ad extra de Deus são comuns para as Três Pessoas. II. Deus o Criador 1. Tudo que existe fora de Deus foi, na sua total substância, produzido do nada por Deus. 2. Deus, ao criar o mundo foi movido pela Sua bondade. 3. O Universo foi criado para a glorificação de Deus. 4. As Três Pessoas Divinas são o único, princípio comum da criação. 5. Deus criou nosso mundo livre da compulsão exterior e necessidade interior. 6. Deus criou um mundo bom. 7. O mundo teve um começo no tempo. 8. Só Deus criou o mundo. 9. Deus mantém todas as coisas criadas na existência. 10. Deus, através da Sua Providência, protege e guia tudo que Ele criou. 11. O primeiro homem foi criado por Deus. 12. O homem consiste de duas partes essenciais - o corpo material e a alma espiritual. 13. A alma racional de per si é a forma essencial do corpo. 14. Cada ser humano possui uma alma individual. 15. Deus confere ao homem um destino sobrenatural. 16. Os nossos primeiros pais, antes da queda, eram dotados da graça santificante. 17. Em acréscimo à graça santificante, os nossos primeiros pais eram dotados com o dom preternatural da imortalidade corporal. 18. Os nossos primeiros pais no Paraíso pecaram gravemente através da transgressão do mandamento probatório Divino. 19. Através do pecado os nossos primeiros pais perderam a graça santificante e provocaram a ira e a indignação de Deus. 20. Os nossos primeiros pais tornaram-se sujeitos a morte e a dominação do mal. 21. O pecado de Adão é transmitido a sua posteridade, não pela imitação, mas pela descendência. 22. O pecado original é transmitido pela geração natural. 23. No estado de pecado original o homem é desprovido da graça santificante e tudo que isto implica, assim como os dons sobrenaturais da integridade. 24. As almas que partem desta vida no estado de pecado original são excluídas da Visão Beatífica de Deus. 25. No começo do tempo Deus criou as essências espirituais (anjos) do nada. 26. A natureza dos anjos é espiritual. 27. Os espíritos maus (demônios) foram criados bons por Deus; eles se tornaram perversos através das suas próprias faltas. 28. A tarefa secundária dos bons anjos é a proteção dos homens e o cuidado da sua salvação. 29. O mal possui certo domínio sobre a humanidade por causa do pecado do Adão. III. Deus o Redentor 1. Jesus Cristo é verdadeiro Deus, e é verdadeiro Filho de Deus. 2. Cristo assumiu um corpo real, e não um corpo aparente. 3. Cristo assumiu não apenas um corpo, mas também uma alma racional. 4. Cristo foi verdadeiramente gerado e nascido de uma filha do Adão, a Virgem Maria. 5. As naturezas, humana e Divina estão unidas hipostaticamente (União mística) em Cristo, isto é, unida uma a outra numa Pessoa. 6. Na união hipostática cada uma das duas naturezas de Cristo continua intacta, imutável e independente uma para com a outra. 7. Cada uma das duas naturezas em Cristo possui sua vontade natural e seu próprio modo de operação. 8. A união hipostática da natureza humana de Cristo com o Logos Divino teve lugar no momento da concepção. 9. A união hipostática se efetuou com as Três Pessoas Divinas agindo em comum. 10. Apenas a segunda Pessoa Divina tornou-se Homem. 11. Não apenas como Deus, mas também como homem Jesus Cristo é o Filho natural de Deus. 12. O Deus-Homem Jesus Cristo deve ser venerado com um único modo de adoração, a adoração absoluta de latria que é devida somente a Deus. 13. As características e atividades Divina e humana de Cristo devem ser predicadas do único Verbo Encarnado. 14. Cristo era livre de todo o pecado, tanto do pecado original quanto do pecado pessoal. 15. A natureza humana de Cristo era passável. 16. O Filho de Deus se tornou homem para redimir os homens. 17. O homem caído não pode se redimir. 18. O Deus-Homem Jesus Cristo é um sacerdote régio. 19. Cristo Se ofereceu sobre a Cruz como um verdadeiro e distinto sacrifício. 20. Cristo pelo Seu sacrifício sobre a Cruz redimiu-nos e reconciliou-nos com Deus. 21. Cristo através da Sua paixão e morte mereceu a recompensa de Deus. 22. Após a Sua morte, a Alma de Cristo, que foi separada do Seu Corpo, desceu a mansão dos mortos. 23. No terceiro dia após a Sua morte, Cristo ressuscitou gloriosamente dos mortos. 24. Cristo ascendeu em corpo e alma para o Céu e está sentado a direita do Pai. IV. A Mãe do Redentor 1. Maria é verdadeiramente a Mãe de Deus. 2. Maria foi concebida sem nenhuma mancha do pecado original. Maria concebeu pelo Espírito Santo sem a cooperação do homem. 3. Maria deu a luz o seu Filho sem qualquer violação da sua integridade virginal. Após o nascimento de Jesus, Maria permaneceu Virgem. 4. Maria foi assunta em corpo e alma ao Céu. V. Deus o Santificador 1. Há uma intervenção sobrenatural de Deus nas faculdades da alma, da qual precede a ação livre da vontade. 2. Há uma influência sobrenatural de Deus nas faculdades da alma que coincide no tempo com a ação livre da vontade do homem. 3. Para toda a ação salutar, é absolutamente necessária a graça sobrenatural interna de Deus (gratia elevans). 4. A graça sobrenatural interna é absolutamente necessária para o início da fé e salvação. 5. Sem o auxílio especial de Deus, o justificado não pode perseverar até o fim na justificação. 6. A pessoa justificada não é capaz na sua vida de evitar pecados, mesmo que sejam pecados veniais, sem o privilégio especial da graça de Deus. 7. Mesmo no estado de caído, o homem pode por sua natural força intelectual, saber as verdades religiosas e a moral. 8. Para o desempenho de ações moralmente boas, não se requer graça santificante. 9. No estado da natureza caída, é moralmente impossível ao homem sem a Revelação sobrenatural, saber facilmente, com absoluta certeza, e sem uma mescla de erro, toda verdade religiosa e moral da ordem natural. 10. A graça não pode ser merecida por obras naturais mesmo de condigno ou de côngrua. (Côngrua: pensão concedida aos párocos! Sinal de que o mérito da graça se obtém apenas pelas obras da fé. Não é doação do bem em si que trás o mérito da graça, e sim o desejo de fazer o bem a um irmão, o amor que se emprega na ação, porque Deus assim o deseja e pede.) 11. Deus dá toda a graça suficiente para a observação dos mandamentos divinos. (ninguém pode alegar que é tentado além de suas forças) 12. Deus, pela Sua eterna resolução da Vontade, tem determinado certos homens para bem-aventurança eterna. (Deus, ao criá-los, já sabe que livremente se salvarão) 13. Deus, por uma resolução eterna da Sua Vontade, predestina certos homens, por conta dos seus pecados previstos, para a rejeição eterna. (Deus, ao criá-los, já sabe que livremente irão se perder no inferno. Deus não interfere no seu livre desejo, como não interferiu com os anjos caídos. Estes homens recebem, como todos os outros, infinitas chances de salvação e rejeitam todas, por absoluta teimosia. Ao invés de amarem a Deus, eles decidem amar ao pecado, e morrem nele). 14. A vontade humana permanece livre sob a influência da graça eficaz, que não é irresistível. (Se fosse irresistível todos se salvariam, e então não haveria liberdade) 15. Há graça que é verdadeiramente suficiente e mesmo assim permanece ineficaz. (A graça da salvação é suficientemente dada também aos que se perdem, mas estes a rejeitam livremente). 16. As causas da Justificação (Definidas pelo Concílio de Trento): 1. A causa final é a honra de Deus e de Cristo e a vida eterna dos homens. 2. A causa eficiente é a misericórdia de Deus. 3. A causa meritória é Jesus Cristo, que como mediador entre Deus e os homens, se reconciliou por nós e mereceu-nos a graça pela qual nós somos justificados. 4. A causa instrumental da primeira justificação é o Sacramento do Batismo. Assim ela define que Fé é precondição necessária para justificação (dos adultos). 5. A causa formal é a Justiça de Deus, não pela qual Ele por Si é justo, mas a qual Ele nos faz justos, isto é, a Graça Santificante. 17. O pecador pode e deve preparar-se pelo auxílio da graça atual para o recebimento da graça pela qual ele é justificado. 18. A justificação de um adulto não é possível sem fé. 19. Além da fé, as ações futuras de disposição devem estar presentes. ( A pessoa deve desejar a sua salvação e lutar bravamente por ela, senão não haveria mérito pessoal. Não basta dizer que se aceitou Jesus, e dispensar os sacramentos que eles nos deixou) 20. A graça santificante santifica a alma. 21. A graça santificante torna o homem justo amigo de Deus. 22. A graça santificante torna o homem justo um filho de Deus e dá-lhe um clamor para a herança do céu. 23. As três virtudes Divinas ou teológicas da fé, esperança e caridade são infundidas com a graça santificante. 24. Sem a Revelação Divina especial ninguém pode conhecer a certeza da fé, se ele está em estado de graça. 25. O grau da graça justificante não é idêntico em todos os justos. 26. A graça pode ser aumentada com boas obras. 27. A graça pela qual nós somos justificados pode se perder, e é perdida por todo pecado grave. 28. Por suas boas obras, o homem justificado realmente adquire um clamor para a recompensa sobrenatural de Deus. 29. Um homem justo merece a si através de cada boa obra um aumento da graça santificante, vida eterna (se a morte encontra-o no estado de graça) e um aumento na glória celeste. IV. A Igreja Católica 1. A Igreja Católica foi fundada por Deus-Homem Jesus Cristo. 2. Cristo fundou a Igreja Católica a fim de continuar a Sua obra da redenção por todo o tempo. 3. Cristo deu a Sua Igreja uma constituição hierárquica. 4. Os poderes conferidos sobre os Apóstolos descendem para os Bispos. 5. Cristo nomeou o Apóstolo Pedro para ser o primeiro de todos os Apóstolos e ser a Cabeça visível de toda a Igreja Católica, pela sua nomeação imediata e pessoalmente para a primazia da jurisdição. 6. De acordo com o decreto de Cristo, Pedro terá sucessores na sua Primazia sobre toda a Igreja Católica e para todo o tempo. 7. Os sucessores de Pedro na Primazia são os Bispos de Roma. 8. O Papa possui poder de jurisdição completo e supremo sobre toda a Igreja Católica, não meramente nas matérias da fé e moral, mas também na disciplina e no governo da Igreja. 9. O Papa é infalível quando ele fala ex cathedra. 10. Pela virtude do direito Divino, os Bispos possuem um poder ordinário de governo sobre suas dioceses. 11. Cristo fundou a Igreja Católica. 12. Cristo é a Cabeça da Igreja Católica. 13. Na decisão final sobre doutrinas concernentes a fé e moral, a Igreja Católica é infalível. 14. O objeto primário da Infalibilidade são as verdades formalmente reveladas da Doutrina Cristã concernentes a fé e moral. 15. A totalidade dos Bispos é infalível, quando eles, ou reunidos em conselho geral ou espalhados sobre a terra propõem um ensinamento de fé ou moral como aquele que deve ser guardado por todos os fiéis. 16. A Igreja fundada por Cristo é única e una. 17. A Igreja fundada por Cristo é santa. 18. A Igreja fundada por Cristo é católica. 19. A Igreja fundada por Cristo é apostólica. 20. Tornar-se membros da Igreja Católica é necessário a todo o homem para a salvação. VII. A Comunhão dos Santos 1. É admissível e benéfico venerar os Santos do Céu, e invocar a sua intercessão. 2. É admissível e benéfico venerar as relíquias dos Santos. 3. É admissível e benéfico venerar as imagens de Santos. 4. Os fiéis vivos podem recorrer ao auxílio das almas do Purgatório por suas intercessões. VIII. Os Sacramentos 1. Os Sacramentos da Nova Aliança contêm a graça a qual eles significam, e conferem-na sobre aqueles que não a impedem. 2. Os Sacramentos trabalham ex opere operato, isto é, os sacramentos operam pelo poder do rito sacramental completo. 3. Todos os Sacramentos da Nova Aliança conferem graça santificante sobre os receptores. 4. Os três Sacramentos, Batismo, Confirmação, e Santas Ordens, imprimem um caráter, que é uma marca espiritual indelével, e, por esta razão, não podem ser repetidos. 5. O caráter sacramental é uma marca espiritual impressa na alma. 6. O caráter sacramental continua pelo menos até a morte daquele que o carrega. 7. Todos os Sacramentos da Nova Aliança foram instituídos por Jesus Cristo. 8. Há sete Sacramentos da Nova Lei. 9. Os Sacramentos da Nova Aliança são necessários para a salvação da humanidade. 10. A validade e a eficácia do Sacramento é independente da ortodoxia do ministro e estado da graça. 11. Para a válida administração do Sacramento é necessário que o ministro realize o sinal Sacramental de uma maneira correta. 12. O ministro deve ter a intenção de pelo menos fazer o que a Igreja faz. 13. No caso de receptores adultos é necessário o merecimento moral para recepção merecida ou frutífera dos Sacramentos. IX. Batismo 1. Batismo é um verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo. 2. A matéria remota do Sacramento do Batismo é a verdade e a água natural. 3. O Batismo confere a graça da justificação. 4. O Batismo efetiva a remissão de todos os castigos do pecado, tanto eterno quanto temporal. 5. Mesmo recebido imerecidamente, o Batismo válido imprime na alma do receptor uma marca espiritual indelével, o Caráter Batismal, e por esta razão, o Sacramento não pode ser repetido. 6. O Batismo pela água (Baptismus fluminis) é, desde a promulgação do Evangelho, necessário para todo o homem sem exceção para salvação. 7. O Batismo pode ser validamente administrado por qualquer pessoa. 8. O Batismo pode ser recebido por qualquer pessoa durante o perigo de vida e que ainda não esteja batizada. 9. O Batismo de uma criança recém nascida é válido e lícito. X. Confirmação 1. A Confirmação é um verdadeiro Sacramento propriamente assim chamado. 2. A Confirmação imprime sobre a alma uma marca espiritual indelével, e por esta razão, não pode ser repetida. 3. O ministro ordinário da Confirmação é somente o Bispo. (Em casos de força maior, também um padre pode ser nomeado pelo Bispo a fim de administrar este Sacramento) XI. Santa Eucaristia (Definido em grande parte no Concílio de Trento) 1. O Corpo e o Sangue de Jesus Cristo estão verdadeiramente, realmente, e substancialmente presente na Eucaristia. 2. Cristo torna-se presente no Sacramento do Altar pela transformação de toda a substância do pão em Seu Corpo e de toda a substância do vinho em Seu Sangue. 3. Os acidentes do pão e vinho continuam após a transformação da substância. 4. O Corpo e Sangue de Cristo juntos com Sua Alma e Divindade e, portanto, todo Cristo, estão verdadeiramente presentes na Eucaristia. 5. O Cristo Completo está presente sob cada uma das duas Espécies. 6. Quando qualquer Espécie consagrada é dividida, o Cristo Completo está presente em cada parte das Espécies. 7. Após o término da Consagração o Corpo e Sangue estão permanentemente presente na Eucaristia. 8. O Culto da Adoração (latria) deve ser dado ao Cristo presente na Eucaristia. 9. A Eucaristia é um verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo. 10. A matéria para a consumação da Eucaristia é o pão e o vinho. 11. Para a criança antes da idade da razão, a recepção da Eucaristia não é necessária para a salvação. 12. Comunhão sob duas espécies não é necessária para qualquer membro individual dos Fiéis, quer pela razão do preceito Divino quer como meio da salvação. 13. O poder da consagração reside apenas nos sacerdotes consagrados validamente. 14. O Sacramento da Eucaristia pode ser validamente recebido por todas as pessoas batizadas em perigo de vida, incluindo crianças jovens. 15. Para a recepção válida da Eucaristia, são necessários o estado de graça e a disposição apropriada e devota. 16. A Santa Missa é um Sacrifício verdadeiro e distinto. 17. No Sacrifício da Missa, o Sacrifício de Cristo na Cruz é feito presente, a sua memória celebrada, e o seu poder salvífico empregado. 18. No Sacrifício da Missa e no Sacrifício da Cruz o Dom Sacrifical e o Sacerdote Sacrificante Primário são idênticos; apenas a natureza e o modo de oferecimento são diferentes. 19. O Sacrifício da Missa não é meramente um sacrifício de louvor e ação de graças, mas também um sacrifício da expiação e impetração. XII. Penitência 1. A Igreja recebeu do Cristo o poder de remir os pecados cometidos após o Batismo. (Portanto, não existe confissão direta com Céus como alegam as seitas) 2. Pela Absolvição da Igreja os pecados são verdadeiramente e imediatamente remidos. (sem a confissão e a absolvição dos pecados por um sacerdote católico, também Deus não perdoa) 3. O poder da Igreja de perdoar os pecados estende-se a todos os pecados sem exceção. (Não existe pecado confessado e arrependido que não tenha perdão. Duvidar disso é pecar contra o Espírito Santo, pois é duvidar da Misericórdia de Deus.) 4. O exercício do poder da Igreja para perdoar os pecados é um ato judicial. 5. O perdão de pecados que tem lugar no Tribunal da Penitência é um Sacramento verdadeiro e válido, que é distinto do Sacramento do Batismo. 6. A Justificação extra-sacramental é efetivada pelo perfeito arrependimento apenas quando ele é associado com o desejo para o Sacramento (votum sacramenti). 7. A Contrição emergindo por motivo de temor é moralmente boa e ação sobrenatural. (Quer dizer que a pessoa se arrepende, mesmo que por temor do castigo eterno) 8. A confissão Sacramental do pecado é ordenado por Deus e é necessária para a salvação. (Quer dizer que sem confissão não se chega direto ao Céu) 9. Pela virtude da Divina ordenança, todos os pecados graves de acordo com espécie e número, assim como aquelas circunstâncias que alteram a sua natureza, são objetos da obrigação da confissão. 10. A confissão de pecados veniais não é necessária, mas é permitida e é útil. (Do acúmulo de muitos pecados, leves, facilmente se parte para os mortais) 11. Nem todos os castigos temporais para o pecado são sempre remidos por Deus da culpa do pecado e o castigo eterno. 12. O sacerdote tem o direito e o dever, de acordo com a natureza dos pecados e a possibilidade do penitente, de impor obras salutares e apropriadas para a satisfação. (Caso a pessoa cumpra com toda fidelidade e amor a penitência imposta pelo confessor, pode com isso remir as penas devidas por tais pecados, quanto a Justiça divina) 13. As obras penitenciais extra-sacramentais, tais como desempenhar práticas penitenciais voluntárias e suportar pacientemente as provações mandadas por Deus, possuem valor satisfatório. 14. A forma do Sacramento da Penitência consiste nas palavras da Absolvição. 15. A absolvição, em associação com os atos do penitente, efetiva o perdão dos pecados. 16. O efeito principal do Sacramento da Penitência é a reconciliação do pecador com Deus. 17. O Sacramento da Penitência é necessário para a salvação daqueles que, após o Batismo, caem em pecado grave. (Note-se que o batismo adulto, quando recebido em estado consciente e não contrito de pecado grave, é sacramento inválido, porque sacrílego de quem o recebe. O Batismo só perdoa os pecados de quem se arrepende deles). 18. Os únicos proprietários do Poder de Absolvição da Igreja são os Bispos e os sacerdotes. 19. A absolvição dada por diáconos, clérigos ou ordem inferior, e leigos não é Absolvição Sacramental. 20. O Sacramento da Penitência pode ser recebido por qualquer pessoa batizada que, após o Batismo, cometeu um pecado grave ou venial. 21. O uso das Indulgências é útil e salutar para o Fiel. (Todas as indulgências concedidas pela Igreja continuam válidas, mesmo as mais antigas) XIII. Santas Ordens 1. Santa Ordem é um Sacramento verdadeiro e distinto que foi instituído por Jesus Cristo. 2. A consagração dos sacerdotes é um Sacramento. 3. Bispos são superiores aos sacerdotes. O Bispo de Roma é o Papa e é o chefe de todos. 4. O Sacramento da Ordem confere graça santificante sobre o receptor. 5. O Sacramento da Ordem imprime um caráter sobre o receptor. 6. O Sacramento da Ordem confere um poder espiritual permanente sobre o receptor. 7. O dispensador ordinário de todos os graus da Ordem, tanto sacramental e não-sacramental, é apenas o Bispo validamente consagrado. XIV. Matrimônio 1. O casamento é um Sacramento verdadeiro e distinto instituído por Deus. 2. Do contrato sacramental do casamento emerge a Aliança do Casamento, que liga ambos os parceiros do casamento para uma comunidade de vida indivisível até o fim da vida. 3. O Sacramento do Matrimônio confere graça santificante sobre as partes contratantes. XV. Unção dos Enfermos 1. A extrema Unção é um Sacramento verdadeiro e distinto instituído por Jesus Cristo. 2. A matéria remota da Unção dos Enfermos é óleo. 3. A forma consiste na oração do sacerdote para a pessoa doente a quem realiza a unção. 4. A Unção dos Enfermos dá a pessoa doente graça santificante a fim de animar e fortalecê-la. 5. A Unção dos Enfermos efetiva a remissão de pecados graves ainda remanescentes e os pecados veniais. (Note-se que, isso se dá apenas no caso da contrição e do arrependimento sincero de todos os pecados, caso contrário é sacramento sacrílego e inválido de quem recebe) 6. A Unção dos Enfermos efetiva algumas vezes a restauração da saúde corpórea, se isso resulta numa vantagem espiritual. 7. Apenas os Bispos e os sacerdotes podem administrar validamente a Unção dos Enfermos. 8. A Unção dos Enfermos pode ser recebida apenas pelos Fiéis que estão seriamente doentes. XVI. As Novíssimas 1. Na presente ordem da salvação, a morte é um castigo para o pecado. 2. Todo o ser humano sujeito ao pecado original é sujeito à lei da morte.( A única exceção foi Maria, que nasceu sem a culpa original. Mesmo assim, para não ser diferente de seu Filho, também ela desejou passar pela morte, embora tenha sido levada aos céu de corpo e alma) 3. As almas dos justos que no momento da morte estão livres de toda a culpa do pecado e castigo do pecado entram no Céu. 4. A felicidade do Céu dura por toda a eternidade. 5. O grau da perfeição da Visão Beatífica concedida para o justo é proporcional ao mérito de cada um. (Este mérito se conquista pelas graças alcançadas em vida) 6. As almas daqueles que morrem na condição de grave pecado pessoal entram para o Inferno. (Deve-se sempre ter em mente, que como disse São Bernardo, entre o momento da morte e a eternidade, existe ainda um abismo de misericórdia. Ou seja: milhões de pessoas morrem hoje em estado de pecado grave e sem confissão e unção dos enfermos. Mas diante de Deus, do Juiz, elas aceitam que pecaram, se arrependem o vão ao Purgatório expiar suas faltas. Somente as que não aceitam que pecaram se perdem). 7. O castigo do Inferno dura por toda a eternidade. 8. As almas dos justos que, no momento da morte, estão carregadas de pecados veniais ou castigos temporais devido aos pecados, entram no purgatório. (Note-se que o Purgatório é temporário) 9. No fim do mundo Cristo voltará novamente na glória para pronunciar o julgamento. 10. Todos os mortos se levantarão novamente no último dia com os seus corpos. 11. Todo o morto se levantará novamente com o mesmo corpo que ele teve sobre a terra. 12. O Cristo, na sua segunda vinda, julgará todos os homens


A seguinte compilação de todos os Dogmas da Igreja Católica foi obtida do trabalho do Dr. Ludwig Ott, Fundamentos do Dogma Católico, publicado pelo Mercier Press Ltd., Cork, Irlanda, 1955. Este livro tem o Imprimatur do Bispo Cornelius. Reimpresso nos EUA pela Tan Books and Publishers, Rockford, Illinois, 1974

   Transcrito por Hosana Ferreira

A menina sem nome,,,


         

A MENINA ANÔNIMA
Ela era só uma escrava, uma Maria ninguém. Escravo não é gente. Não tem identidade. Não passa de uma indigente, Não tem alma. Não tem origem. Não tem sentimento algum de pertencimento. Não tem esperança de libertação. Não tem sonhos para serem sonhados. Não tem futuro. Não tem nada, nada, nada!
Assim era vida de uma menina, que fora levada cativa de Israel para as Terras da Síria, e tornada escrava de um grande oficial do exército do Rei da Síria
A Síria era uma das maiores, senão a maior, potencia bélico-econômica do planeta, naqueles idos da História.
Naamã, era um homem extremamente respeitado e honrado, publica e privadamente, pelo homem mais importante do mundo: O Rei da Síria.
Naamã exercia poder, comando e tremenda influência em milhares e milhares de pessoas, tanto dentro da Síria como no mundo conhecido de sua época.
Naamã, bem provavelmente era o homem mais célebre de seu tempo. Todavia, era leproso. Lepra naqueles tempos era uma doença com algumas características:
1.Incurável;
2.Provocava contagio pelo toque ou proximidade;
3.Tornava a área afetada absolutamente insensível;
4.O avanço seria inevitável, até o comprometimento de órgãos vitais, levando à morte;
5.Obrigava o afetado a se isolar.
Uma menina, ANÔNIMA, vai trabalhar dentro daquela casa. Esta jovenzinha tinha tudo (podia justificar seu atos, sentimentos e comportamentos) para ser triste (talvez o fosse), cheia de saudades de casa (e talvez estivesse), cheia de questionamentos (talvez os tivesse). Mas lá, ela percebe a dor de uma família inteira.
Ela era só uma garota "sem nome", sem "poder" e sem sua família. Não sabemos se os pais ainda estavam vivos depois daquela Guerra, ou se estavam desesperados buscando saber notícias de sua filha.
Era só uma garotinha, indefesa e frágil, diante de um homem de nome famoso e extremamente poderoso. Com a família ferida, provavelmente estava sofrendo as dores da separação, da ausência e da impossibilidade do afeto, do carinho e do toque de um marido a sua esposa, e de um pai a seus filhos.
Ela era só uma menina que tinha uma dor na alma, oriunda de uma ferida que fora causada pelo medonho sequestro (sempre abrupto e desumano) que lhe arrancara do convívio de sua família.
Ela, que poderia dar e receber afeto, carinho e paixão, estava impedida, pela distância e separada da geografia por onde seus pais viviam e por onde ela mesma era mantida escravizada.
Todavia, ela era uma menina com uma fé no coração. Fé que, bem provavelmente era, o que lhe mantinha viva, serviçal e absolutamente comovida com a dor alheia. Ainda que fosse a dor daquele que a escravizava.
Ele, Naamã, o grande general, o famoso líder, a celebridade pública, por sua vez, tinha uma dor corpo que provocava: uma horrenda separação na família, um distanciamento dos filhos, uma ausência de afeto de sua esposa, um fracasso em casa, um verdadeiro “escravo” de seus infortúnios íntimos - secretos.
Além do que, tudo indicava que os deuses aos quais serviam não eram capazes de resolver suas dores e angústias. Seus “deuses de guerra” não eram capazes de vencer a batalha da lepra impregnada em lugares escondidos (ainda) de seu corpo. Lugares danados pela enfermidade, mas que ainda eram possíveis de serem cobertos, ou pela armadura do super-herói, ou pelas roupas de festas da celebridade e modelo pessoal de sucesso publico. Certamente era um homem que já não podia mais crer em nenhum “deus”, ou em nenhum homem.
Ela era uma menina anônima, extremamente ponderosa em Deus, que podia ver na vida daquele homem perfeito para o público, uma dor pavorosa que doía nele e em sua família. Ela era uma menina com as dores da saudade, porquanto fora separada de sua casa e família. O poder residente no coração daquela menina lhe dava forças, não só para viver, como também para ter compaixão pelo inimigo e escravizador. Ao ponto de ser sua fonte de libertação.
Ele era um homem investido de extremo poder, mas ao mesmo tempo sem nenhum poder, que pudesse livrar-lhe, ou ao menos o aliviar, das dores da doença que separava o doente de sua própria família - dentro de sua própria casa.
Ela era apenas uma menina escrava, anônima, que deu testemunho de sua fé e isto mudou aquela família para sempre.
Bem provavelmente, a cura de Naamã, que o levou a crer no Deus de Israel, trouxe ponderosas influências para toda a nação Síria, naqueles tempos.
Desta linda história, podemos tirar algumas preciosas lições para nossa vida. Vamos lá?
Lições:
1. PROPÓSITO DE DEUS PARA ESTE LUGAR E MOMENTO:
Não importa a razão, ou motivo que lhe colocou onde você vive, trabalha ou estuda, Deus espera que você SIRVA, AME e TESTEMUNHE de sua fé, exatamente aí, exatamente para estas pessoas daí!
Muitas vezes somos “levados”, por pessoas ou circunstancias, a estar em lugares que preferiríamos não estar. Muitas vezes somos obrigados a conviver com situações, ou pessoas as quais bem que escolheríamos não conviver.
A vida é assim mesmo. A vida é DURA. Na verdade, acredito que a vida é cheia de dificuldades, lutas e enfrentamentos tristes; com alguns INTERVALOS. O que precisamos aprender é a USUFUIR dos intervalos.
Contudo, o Senhor ESPERA que nestes lugares, por sua opção ou não, você SIRVA, AME e TESTEMUNHE de sua fé aos outros. Mesmo quando estes “outros” não merecerem seu serviços, seu amor ou seu testemunho.
Deus ama tanto todas as pessoas e CADA uma das pessoas do mundo que, em Sua SABEDORIA, enviou a MELHOR PESSOA do Universo para servir, amar e dar testemunho a estas pessoas que Ele tanto ama. Sabe quem é a MELHOR OPÇÃO de Deus no Universo? VOCÊ. Isso mesmo!!! Você é a MELHOR OPCÃO de Deus em todo o Universo para todas as pessoas que vivem ao seu redor. Lá onde você vive, trabalha, estuda e tem seu lazer.
Atos 17:26-27, nos ensina que foi o Senhor quem MUDOU você de lugar. Para que você possa ser a testemunha DELE, às pessoas que também Ele mudou de lugar.
2. PODER DE DEUS PARA ESTE LUGAR E MOMENTO:
Deus usa pessoas que são "nada", para mudar pessoas que são "tudo". Isso mesmo. Se você se sente pequeno demais, limitado demais, fraco demais, ÓTIMO. Você preencheu todos os requisitos para ser usado por Deus.
“Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são” - 1 Coríntios 1:27-28.
Por que será que aquele homem extremamente importante, inteligente, graduado e experimentado, deu ouvidos a uma simples escrava sem nome? Porque nossa vida dá validade às nossas palavras. Nossa vida sempre falará mais alto do que nossas palavras. Somente pessoas que vivem uma vida (atitudes, comportamentos, ações e reações) coerente com seu discurso, é que serão ouvidas, cridas e seguidas. As pessoas não seguem o que falamos, seguem (ou não seguem) o que vivemos.
Há muitos cristãos nos lugares CERTOS, mas parecem que ainda não se deram conta deste fato. Em vez de questionar o por quê de estar ali, de resmungar e se queixar porque esta ali; POR QUE NÃO PERGUNTA, para o Senhor, O QUE O ELE ESPERA DE MIM AQUI?
Você já parou para pensar que pode ser a ÚLTIMA e ÚNICA solução do Senhor para estas pessoas que vivem em seu entorno, que pisam nas mesmas calçadas da existência que você?
PRIVILÉGIO e RESPONSABILIDADE. Aqui ou ali, você sempre deverá escolher ser um canal por onde a GRAÇA de Deus virá a agir na vida de outras pessoas. Ou por causa de reclamações, queixas, acusações, raiva e ódio, ser um canal ENTUPIDO, com estas tranqueiras que IMPEDEM a passagem da GRAÇA, e portanto, a impedem de chegar à vida de todas as pessoas que estiverem ao seu redor.
3. O FUTURO DE DEUS NESTE LUGAR E MOMENTO
A Bíblia não conta como foi o retorno de Naamã. O que você faria se fosse Naamã? Você libertaria aquela escrava, a promoveria, adotaria como sua filha? Talvez você daria para ela todos os presentes que Elizeu não desejou receber.
Você pode imaginar como foi o retorno daquele homem para sua casa? Disto falaremos no próximo sermão, que será sobre a vida de Naamã. Hoje posso arriscar (dar meu palpite) que, quando Naamã voltou para casa, foi ter com esta menina para lhe agradecer. Posso imaginar como ele olhou para os olhos dela. Posso imaginar como foi grato pelo resto de sua vida. Não sabemos! Não sabemos no que deu a vida daquela escrava anônima. Mas sabemos que por seu testemunho um dos homens, mais importantes do mundo, foi curado e convertido.
Certamente o testemunho dele, impactaria toda a nação Síria e outras nações ao redor.
Incrivelmente a Síria tem hoje um de seus mais poderosos, sanguinários e violentos reis de sua história. Por quê? Por que mais do que 100 mil sírios foram mortos no cruel combate da Guerra civil daquele país?
Desta vez, não o general do exército do Rei da Síria esta leproso. Desta vez o próprio rei está tomado e impregnado de ódio e insaciável desejo de poder. Até quando? Quando outra missionária anônima poderá ser usada para parar o rei da Síria?
Não sabemos o final daquela história, nem tampouco da Síria de nossos dias. Creio, porém, que podemos ainda acreditar nas promessas de Deus ao seu povo. Ele tem uma promessa para seus filhos em Jeremias. 29:11 e seguintes.
APLICAÇÕES PARA MEU VIVER DIÁRIO
1.Como você reage às provações?
2.O que você faz quando tudo dá errado para você?
3.Você vive reclamando da vida?
4.Acredita que não teve a melhor oportunidade de sua vida?
5.É revoltado com a sua condição financeira?
6.É revoltado com suas origens?
7.Há muitos cristãos nos lugares certos sem o saber. Você sabe ou acredita que está no lugar certo?
8.Você sabe onde está a cura?
9.Você tem vergonha de sua fé, ou de ser identificado como crente?
10.Você convida pessoas para virem à Igreja?
11.Você não convida pessoas ilustres porque acha que o pregador é simples demais?
12.Quer vencer os inimigos? Pague o mal com o bem. Escolha amar em vez de odiar.
13.Quer que acreditem em suas palavras? Mude sua maneira de viver.

SOBRE O ANONIMATO
No Pentateuco (Gênesis a Deuteronômio), as mulheres são quase sempre identificadas por meio dos homens que são seus pais, maridos e filhos:
- Sara, Mulher de Abraão (Gênesis 16);
- Rebeca, a esposa de Isaac (Gênesis 25);
- Tamar, a nora de Judá (Gênesis 38);
- Azenate, filha de potífera e mulher de José (Gênesis 41);
- Zípora, filha de Jetro, mulher de Moisés, mãe de Gérson (Êxodo 2);
- Eliseba, filha de Aminadabe, mulher de Arão (Êxodo 6);
- Miriam, irmã de Arão (Êxodo 15);
- Joquebede, a mãe de Moisés (Números 26).

Nos Livros Históricos (Josué a Ester), além de continuarem sendo identificadas pelos homens, a quem estão ligadas, elas tornam-se anônimas:
- a filha anônima de Jefté (Juízes 11);
- a esposa anônima de Manuá (Juízes 13-14);
- a esposa anônima de Sansão (Juízes 14);
- a mãe anônima de Mica (Juízes 17);
- a esposa anônima de Finéias (1 Samuel 4);
- a serva anônima que salvou Davi (2 Samuel 17);
- a esposa anônima de Jeroboão (I Reis 14);
- a viúva anônima de Serepta (1 Reis 17);
- a sunamita anônima (2 Reis 4);
- a empregada anônima e a esposa anônima de Naamã (2 Reis 5).

Aprendo, nestes dias uma coisa que IMPACTOU minha vida tremendamente:
“As estrelas só podem brilhar quando o Sol não estiver brilhando!”
Um dia eu fiz uma poesia para minha namorada (hoje minha esposa):
“Meu bem, você sabe que perto de você sou uma pessoa cheia de um brilho encantador?” Ela respondeu: “É mesmo?” Então completei: “Todavia a luz que em mim brilha não é minha é sua! Tal qual a luz que brilha na Lua e a faz tão linda, não é dela, é roubada do Sol. Assim sou eu perto de você: a luz que é tua, em mim pode brilhar tanto. Mas, sempre precisarei lembrar que, se eu desejar brilhar, perto, bem perto de você precisarei estar!” Deu certo. Ela se casou comigo.
Que Ele cresça e que eu diminua. Até ser como Paulo, o Apóstolo: o maior dos pecadores. E, dê-me o Senhor graça, para entrar nas moradas eternas e, então, DELE, receber o diploma do grau máximo de promoção no Reino: “servo inútil”.
Pense nisto.
Deus os abençoe.
Nassiffão

Na próxima semana vamos conversar sobre Naamã. Depois sobre os dois reis e Eliseu e, finalmente, sobre Geasi - secretário de Eliseu.
Posso contar com você? 
 Nivaldo Nassiff 

Como funciona a Páscoa Judaica

A religião Judaica tem uma série de feriados e celebrações que coincidem com as celebrações católicas, no caso da páscoa, que para os católicos celebra a ressurreição de Jesus Cristo, para os judeus, a páscoa judaica, é a celebração que fala do Êxodo do Egito, quando os hebreus fugiram do Egito, deixando para trás a escravidão e a exploração, cruzando o mar vermelho, e durante este período ficaram viajando pelo deserto em sua fuga, até encontrarem um outro local para se estabelecer, no caso a Terra Prometida, então este é um feriado conhecido como Pessach, que se traduz em português como Passagem, que representa esta nova etapa do povo hebreu e marca esta tradição judaica desde as 10 pragas que assolaram o Egito e protegeram os filhos de Deus.
Páscoa judaica
De acordo com o calendário oficial, as datas do Pessach ou Passagem são diferentes a cada ano, mas sempre acontecem em março/abril, este ano, por exemplo, começará no dia 25 de março, segunda feira e continuará até o dia 02 de abril, totalizando 8 dias de celebração, este, assim como alguns outros eventos da religião Judaica, é um período de bastante reflexão onde apenas os alimentos próprios são permitidos durante todo o período do Pessach, por isso muitas famílias escolhem passar este feriado com todos os parentes reunidos em apenas uma casa, muitas vezes com o patriarca da família, e diferente do que acontece na tradição católica o chocolate, os ovinhos e o coelho não fazem parte da celebração da Passagem, bem como aquele almoço envolvendo comidas fermentadas, mas mesmo assim existem alimentos específicos que devem ser consumidos em respeito à tradição Judaica, como o Matzah, um pão feito sem fermento, lembrando que durante a fuga, passagem ou peregrinação dos hebreus eles não tinham tempo para aguardar o pão ter fermentado e assim apenas comiam uma massa simples porém suficiente para alimentar todo um povo.
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Esta celebração de páscoa é muito importante entre as famílias Judaicas por se tratar de uma época que une as famílias para lembrar a libertação dos hebreus da escravidão, quando viviam sob o domínio dos Egípcios, mal se alimentavam e sofriam muito por não poderem ficar com suas famílias, então esta época é mundialmente celebrada por Judeus, sejam eles ortodoxos ou não ortodoxos, durante estes 8 dias, se alimentando apenas dos pratos permitidos, chamados kasher, seguindo as tradições e aproveitando todos os momentos em companhia da família, realizando os rituais de celebração como manda a Bíblia, como por exemplo, relembrar a história dos escravos e sua busca pela liberdade, comer o Matzah, beber vinho, e contar histórias religiosas sobre toda a história dos Judeus através dos séculos, mas para que os oito dias que marcam o Pessach estejam perfeitos é necessário realizar uma grande limpeza pela casa semanas antes do feriado Judeu, por que a residência deve estar livre de qualquer produto contendo fermento, esta limpeza se assemelha muito a tradicional limpeza da primavera, que no hemisfério norte é feita nesta mesma época para comemorar a primavera, que é a precursora da páscoa católica.
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A história por detrás da celebração do Pessach, pode ser encontrada na Bíblia no livro de Êxodo, e foi um evento real porém com significados muito mais complexos que foram passados de geração em geração e hoje são celebrados por meio de rituais que ocupam os oito dias desta história de libertação, e para que a ideia da escravidão de seu povo não se perca, todos os anos a reflexão sobre esta liberdade adquirida a tão duras penas é contada e experimentada por cada judeu pelo mundo inteiro, a reflexão é essencial e por isso durante os dois primeiros dias do Pessach é realizado o Sêder, que significa ordem e hebraico, que é um apanhado de pequenos passos ritualísticos realizados pelo condutor, que deverá recitar o kidush, e em seguida todos os participantes deverão lavar as mãos, ritual chamado de Urcháts, depois se segue o antepasto onde é recitada uma prece específica, e após isso será feita a divisão do Matzah, que deve ter sido feito em casa especialmente para esta celebração, e sobre a partilha do Matzah é recitada a história de como este é o pão da pobreza que foi consumido pelos antepassados durante a escravidão no Egito.
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Em meio a mais rituais e bênçãos a primeira noite do Pessach se segue com o apoio da família e a guia do condutor que deverá determinar os momentos apropriados para beber o vinho, lavas as mãos, se alimentar do marror, e a ingestão do sanduiche composto pelo Matzah e o marror, sempre recitando as bênçãos apropriadas é claro, mas não pense que a comemoração do Pessach é sem atrativos, pois após os ritos cerimoniais a família poderá se alimentar do banquete especialmente preparado para este evento, que consiste apenas dos alimentos permitidos, ou seja kasher, que não violam nenhuma lei imposta pela Bíblia Judaica, estes alimentos são deliciosos e preparados segundo antigas tradições como bife suíço, bolo de carne, bolinhos de frango, cozido de frango e legumes, crepes de peixe, filés de salmão, macarrão, cozido de maçã e repolho, kneidelach, chrein, schnitzel recheado, tcholent de frango, e também existem receitas doces, para alegrar as crianças como bolo de mandioca, bolo de nozes, geléia de pêssego, laranja verenya, panqueca doce de batatas, papos-de-anjo, pudim de claras, quindim de coco, rocambole, sequilho de polvilho doce, torta de peras, bolinhas de charosset.
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Para quem está com dúvidas sobre a sequência dos rituais que envolvem os dias de Pessach, poderá acessar este link com o Guia Pessach 2013 e seguir a ordem que está disposta ali, pois cada dia deve ser feito um ritual diferente, neste guia é ensinado às famílias judaicas o passo a passo para realizar o Pessach, por exemplo, como preparar a cozinha e a casa, as compras que deverão ser feitas para a celebração da Passagem, além de um roteiro para que a família saiba o que esperar nos dias que antecedem o feriado Judaico, mas para quem ainda tem duvidas é recomendado se dirigir a um rabino que atende à sua família, assim você certamente poderá realizar a cerimônia sem  nenhuma complicação.




             A Palavra de Jeová É Viva
Destaques do Cântico de Salomão
“COMO o lírio entre as plantas espinhosas, assim é minha companheira entre as filhas.” “Como a macieira entre as árvores da floresta, assim é meu querido entre os filhos.” “Quem é esta mulher que está olhando para baixo como a alva, bela como a lua cheia, pura como o sol brilhante?” (Cântico de Salomão 2:2, 3; 6:10) Como são sublimes esses versos do livro bíblico de Cântico de Salomão! Ele inteiro é um poema tão cheio de significado e beleza que é chamado de “o cântico mais belo (excelente)”. — Cântico de Salomão 1:1, nota.
Composto pelo Rei Salomão do Israel antigo, provavelmente por volta de 1020 AEC, na parte inicial de seu reinado de 40 anos, esse cântico é uma história de amor entre um jovem pastor e uma moça camponesa, uma sulamita. O poema menciona também a mãe e os irmãos da moça, as “filhas de Jerusalém [damas da corte]” e as “filhas de Sião [mulheres de Jerusalém]”. (Cântico de Salomão 1:5; 3:11) É difícil para o leitor da Bíblia identificar quem em dado momento está falando no Cântico de Salomão, mas isso é possível por considerar o que eles dizem ou o que lhes é dito.
Como parte da Palavra de Deus, a mensagem do Cântico de Salomão tem muito valor por dois motivos. (Hebreus 4:12) Primeiro, ensina-nos o que é o verdadeiro amor entre um homem e uma mulher. Segundo, o cântico ilustra o tipo de amor que existe entre Jesus Cristo e a congregação de cristãos ungidos. — 2 Coríntios 11:2; Efésios 5:25-31.
NÃO TENTEM ‘INCITAR AMOR EM MIM’
“Beije-me ele com os beijos da sua boca, porque as tuas expressões de afeto são melhores do que o vinho.” (Cântico de Salomão 1:2) O diálogo no Cântico de Salomão começa com essas palavras de uma humilde moça camponesa que é levada à tenda real de Salomão. Como ela veio a estar ali?
“Os filhos de minha própria mãe zangaram-se comigo”, disse ela. “Designaram-me guardiã dos vinhedos.” Seus irmãos estavam zangados com ela porque o jovem pastor que ela amava a havia convidado para um passeio num belo dia de primavera. Para evitar que ela fosse, eles a encarregaram de ficar de guarda contra “as pequenas raposas que estragam os vinhedos”. Essa tarefa a levou para perto do acampamento de Salomão. A beleza da jovem foi notada quando se dirigiu “ao jardim das nogueiras”, e ela foi levada para dentro do acampamento. — Cântico de Salomão 1:6; 2:10-15; 6:11.
Quando a moça expressou a falta que sentia de seu querido pastor, as damas da corte sugeriram que ‘ela saísse nas pegadas do rebanho’ e procurasse seu amado. Mas Salomão não a deixou partir. Expressando admiração por sua beleza, ele prometeu a ela “argolinhas de ouro, junto com botõezinhos de prata”. Mas a moça não se impressionou. O jovem pastor entrou no acampamento de Salomão, encontrou-a, e exclamou: “Eis que és bela, ó companheira minha! Eis que és bela!” A jovem colocou as damas da corte sob juramento: “Não tenteis despertar nem incitar em mim amor, até que este esteja disposto.” — Cântico de Salomão 1:8-11, 15; 2:7; 3:5.
Perguntas bíblicas respondidas:
1:2, 3  Por que as lembranças das expressões de afeto do pastor eram comovinho e seu nome como óleo? Assim como o vinho alegra o coração e ungir a cabeça com óleo é reconfortante, a recordação do amor do rapaz e de seu nome fortaleciam e consolavam a jovem. (Salmo 23:5; 104:15) Os cristãos verdadeiros, em especial os ungidos, também encontram força e encorajamento ao refletirem sobre o amor de Jesus Cristo por eles.
1:5  Por que a camponesa comparou a sua pele morena às “tendas deQuedar”? Os tecidos de pêlo de cabra tinham muitos usos. (Números 31:20) Para fazer “a tenda sobre o tabernáculo”, por exemplo, foram usados “panos de pêlos de cabra”. (Êxodo 26:7) Como até hoje é o caso das tendas de beduínos, é bem provável que as de Quedar fossem feitas de pêlos de cabra escuros.
1:15  Ao que o jovem pastor se referia com a expressão: “Teus olhos são osdas pombas”? Ele quis dizer que a aparência dos olhos de sua amada era suave e meiga como os olhos das pombas.
2:7; 3:5  Por que as damas da corte foram colocadas sob juramento “pelasfêmeas das gazelas ou pelas corças do campo”? As gazelas e as corças são famosas por sua graciosidade e beleza. Assim, a jovem sulamita, em nome de tudo o que é gracioso e belo, obrigou as damas da corte a não tentarem despertar nela o amor indesejado.
Lições para nós:
1:2; 2:6. Castas expressões de carinho podem ser apropriadas no namoro. Mas o casal deve cuidar que sejam manifestações de genuíno afeto e não de paixão impura, que pode levar à imoralidade sexual. — Gálatas 5:19.
1:6; 2:10-15. Os irmãos da sulamita não permitiram que a irmã deles fosse com o seu amado a um lugar isolado nas montanhas, mas isso não foi por ela ser imoral ou ter más intenções. Em vez disso, eles agiram com cautela para evitar que ela se colocasse numa situação que pudesse levar à tentação. A lição para os casais de namorados é que não devem ficar sozinhos em lugares isolados.
2:1-3, 8, 9. Embora fosse bela, a jovem sulamita modestamente se comparava ‘apenas a um açafrão (uma flor comum) da planície costeira’. Por ela ser bela e fiel a Jeová, o jovem pastor a considerava um “lírio entre as plantas espinhosas”. E quanto a ele? Por ser bonito, ela o comparava a “uma gazela”. Ele também deve ter sido um jovem espiritualizado e devotado a Jeová. “Como a macieira [que dá sombra e alimento] entre as árvores da floresta”, diz ela, “assim é meu querido entre os filhos”. Não são a fé e a devoção a Deus qualidades desejáveis a se procurar num prospectivo cônjuge?
2:7; 3:5. A camponesa não sentiu nenhuma atração romântica por Salomão. Além disso, ela colocou as damas da corte sob juramento no sentido de que não tentassem criar nela um amor que não fosse pelo jovem pastor. Não é possível nem apropriado sentir amor romântico por todo e qualquer tipo de pessoa. O cristão solteiro que deseja se casar deve procurar como pretendente apenas alguém que seja servo leal de Jeová. — 1 Coríntios 7:39.
“QUE ESTAIS CONTEMPLANDO NA SULAMITA?”
Algo ‘subia do ermo como colunas de fumaça’. (Cântico de Salomão 3:6) O que as mulheres de Jerusalém viram quando foram olhar? Salomão e seus assistentes estavam voltando à cidade! E o rei trazia a sulamita consigo.
O jovem pastor havia seguido a moça e logo encontrou uma maneira de vê-la. Quando ele reafirmou seu amor por ela, a sulamita expressou seu desejo de deixar a cidade, dizendo: “Até a aragem do dia e até que tenham fugido as sombras seguirei meu caminho ao monte de mirra e ao morro de olíbano.” Ela convidou o pastor a ‘entrar no seu jardim e comer de seus frutos seletos’. Ele respondeu: “Entrei no meu jardim, ó minha irmã, noiva minha.” As mulheres de Jerusalém lhes disseram: “Comei, companheiros! Bebei e embriagai-vos com expressões de afeto!” — Cântico de Salomão 4:6, 16; 5:1.
Após relatar um sonho às damas da corte, a sulamita lhes disse: “Desfaleço de amor.” Elas perguntaram: “Como é que o teu querido é mais do que qualquer outro querido?” Ela respondeu: “Meu querido é deslumbrante e corado, o mais conspícuo de dez mil.” (Cântico de Salomão 5:2-10) Em resposta aos muitos elogios de Salomão, ela disse humildemente: “Que estais contemplando na sulamita?” (Cântico de Salomão 6:4-13) Vendo nisso uma oportunidade para conquistar a jovem, o rei intensificou seus elogios. A moça, porém, não desistiu de seu amor pelo pastor. Salomão, por fim, deixou-a voltar para casa.
Perguntas bíblicas respondidas:
4:1; 6:5  Por que o cabelo da sulamita é comparado a uma “grei de caprídeos”?A comparação sugere que o cabelo dela era brilhoso e viçoso como o pêlo escuro das cabras.
4:11  O que é significativo na observação de que ‘os lábios da sulamitagotejavam mel de favo’ e que ‘debaixo de sua língua havia leite e mel’? O mel de favo é mais saboroso e doce do que o mel exposto ao ar. Essa comparação, bem como a idéia de que havia mel e leite debaixo da língua da jovem, enfatiza o tom cordial e agradável das palavras da sulamita.
5:12  Qual é a idéia por trás da expressão “seus olhos são como pombas juntoaos regos de água, banhando-se em leite”? A jovem descrevia os belos olhos de seu amado. Talvez poeticamente comparasse a íris escura cercada pelo branco dos olhos a pombas azul-cinzentas se banhando no leite.
5:14, 15  Por que as mãos e as pernas do pastor são descritas desse modo? A moça, pelo visto, referia-se aos dedos do pastor como cilindros de ouro e às unhas como crisólito. Ela comparou as pernas dele a “colunas de mármore” porque eram fortes e belas.
6:4, nota  Será que “Cidade Agradável” se refere a Jerusalém? Não. Refere-se a “Tirza”. Essa cidade cananéia foi capturada por Josué e, depois dos dias de Salomão, ela se tornou a primeira capital do reino setentrional de Israel, de dez tribos. (Josué 12:7, 24; 1 Reis 16:5, 6, 8, 15) “A cidade deve ter sido muito bonita”, diz uma obra de referência, “o que explicaria a sua menção aqui”.
6:13, nota  O que é “a dança de dois acampamentos”? Essa expressão pode ser traduzida também por “dança de Maanaim”. A cidade com esse nome ficava na margem oriental do rio Jordão, perto do vale da torrente do Jaboque. (Gênesis 32:2, 22; 2 Samuel 2:29) “A dança de dois acampamentos” talvez se refira a certa dança que se realizava em Maanaim por ocasião de uma festividade.
7:4  Por que Salomão comparou o pescoço da sulamita a uma “torre demarfim”? Anteriormente, a moça havia recebido o seguinte elogio: “Teu pescoço é como a torre de Davi.” (Cântico de Salomão 4:4) Uma torre costuma ser alta e esguia, e o marfim é liso. Salomão ficou impressionado com a forma esguia e lisa do pescoço da sulamita.
Lições para nós:
4:7. Por resistir às tentativas de sedução de Salomão, a sulamita, embora imperfeita, mostrou ter moral impecável. De modo que sua força moral realçou sua beleza física. Deve ser assim também no caso das mulheres cristãs.
4:12. Como um belo jardim rodeado por uma cerca ou um muro, cujo acesso só poderia ser por um portão trancado, a jovem sulamita reservou suas ternas afeições apenas para seu futuro marido. Que belo exemplo para os cristãos solteiros, tanto homens como mulheres!
“A CHAMA DE JAH”
“Quem é esta mulher subindo do ermo, encostando-se no seu querido?”, perguntaram os irmãos da sulamita quando a viram retornar para casa. Algum tempo antes, um deles havia dito: “Se ela for uma muralha, construiremos sobre ela um parapeito de prata; mas se ela for uma porta, nós a bloquearemos com uma tábua de cedro.” Agora que a firmeza de seu amor havia sido provada e confirmada, a sulamita disse: “Sou uma muralha, e meus peitos são como torres. Neste caso me tornei aos seus olhos como aquela que acha paz.” — Cântico de Salomão 8:5, 9, 10.
O amor verdadeiro é a “chama de Jah”. Por quê? Porque esse amor se origina de Jeová. Foi ele quem nos dotou da capacidade de amar. É uma chama inextinguível. O Cântico de Salomão ilustra belamente que o amor entre um homem e uma mulher pode ser “tão forte [infalível] como a morte”. — Cântico de Salomão 8:6.
O cântico superlativo de Salomão também lança luz sobre o vínculo entre Jesus Cristo e os membros de sua “noiva” celestial. (Revelação [Apocalipse] 21:2, 9) O amor de Jesus pelos cristãos ungidos é maior do que qualquer amor entre um homem e uma mulher. A devoção dos membros da classe-noiva é inabalável. Jesus amorosamente deu a sua vida também em favor das “outras ovelhas”. (João 10:16) Portanto, todos os adoradores verdadeiros podem imitar o exemplo de inquebrantável amor e devoção da sulamita.