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domingo, 24 de fevereiro de 2013


Jesus ama os dois e vcs? Se o voto for conciente Deus está neste negócio.



Marcos 9

38 "Mestre", disse João, "vimos um homem expulsando demônios em teu nome e procuramos impedi-lo, porque ele não era um dos nossos."
39 "Não o impeçam", disse Jesus. "Ninguém que faça um milagre em meu nome, pode falar mal de mim logo em seguida,
40 pois quem não é contra nós está a nosso favor

Moral da História Jesus não tomou partido,Não meus dicipúlos Eles são do Belenzinho a outra ala
é do Belém do Pará,se meteram no G12 e coisas mais.Jesus não estava nem ai. É o caso do
Belenzinho acusando Salmuel Caméra.O Salmuel caméra está tambem ganhando almas
para Jesus. Como o Amado Pr. José Wellgton também, Jesus ama os dois e vcs convencionais?
A obra de Deus tem de avançar não importa qual lider seja pois todos são Bem vindos.

Moisés Barbosa

BEREIA, nova editora das Assembleias de Deus no Recife


Por Robson Aguiar
Sobre esse novo empreendimento das Assembleias de Deus do Recife, a CONADEPE dá um passo na evangelização escrita e valoriza seus escritores. Isso, em tese é bom para o crescimento do Reino de Deus. Em contrapartida mostra como está à relação Igreja x Convenção estadual x CGADB, principalmente porque a AD presidida pelo pastor Ailton, cria uma independência que lhe previne de estar na sombra de uma instituição cujo futuro presidente possa ser um desafeto espiritual do atual presidente das assembléias pernambucanas.
Já faz tempo que a relação dos pastores das assembleias de Deus no Brasil anda desgastadas, principalmente após as disputas pela presidência da CGADB entre pastores Wellington e Câmara. Pelo andar da carruagem, Pastor Samuel será o novo presidente da instituição maior das nossas igrejas, é só questão de tempo, e isso será um estopim para a bomba das divisões que sucederão a esse episódio. Arrisco dizer que poderá surgir até uma terceira Convenção Geral.
Lembrando que o pastor Silas Malafaia, já era independente da CPAD, pois, já possuía seu próprio material de evangelização através da Editora Central Gospel, isso, antes de deixar a CGADB. Então vemos ai o prenúncio da separação, uma vez que o Mensageiro da Paz teoricamente é o veiculo pelo qual mantemos a unidade doutrinária da nossa instituição, isso, unido as Lições Bíblicas, até então editadas pela Casa Publicadora.
Sorrir ou chorar? eis a questão.
Mas, de quem é a culpa?
Considero o pastor José Wellington, um grande homem de Deus, foi depois dele que a CPAD cresceu, sem dúvidas, ele é um bom administrador e já nos provou isso. Mas, não posso deixar de observar que a fila dos articulistas e escritores da Casa Publicadora das Assembleias de Deus não anda. É sempre o mesmo grupo fazendo rodízios, não tenho nada contra os irmãos escolhidos, pois, todos têm capacidade, só acho que temos mais gente que poderia entrar nesse seleto grupo e que não entra. Outro fator foi a abertura da CPAD para obras que não estão alinhadas com a nossa doutrina a exemplo da Bíblia anotada Dake, que gerou tanta polêmica e trouxe ferida as comissões doutrinaria e apologética da CGADB. Tudo isso enfraquece a Convenção Geral e gera desgastes que refletem em desejo de mudanças.
Do outro lado está o pastor Samuel Câmara, que também possui um currículo digno de elogio, mas, anda flertando com os neo pentecostais já há muito tempo, sua visão futurista de empreendedor visionário, tem lhe pintado nacionalmente uma imagem de pastor liberal aberto a idéias tradicionalmente rejeitadas pela secular Assembleia de Deus. Isso causa medo nos pastores mais antigos (Não sei se devo os chamar de ortodoxo), pois vêem no pastor Câmara a quebra de uma tradição repassada durante décadas por seus mestres.
Minha opinião
Deve haver oportunidade para mais gente na CPAD.
Pastor José Wellington precisa mudar sem inovar, aproveitando mais os recursos e ferramentas que o mercado oferece, sem ter que se render a obras literárias duvidosas e paradoxais a nossa doutrina.
Pastor Samuel precisa se definir quanto a sua postura em relação ao movimento dos neo pentecostais.
Sua postura política tem que ser revestida de ética, mesmo na hora de protestar, não fazendo e nem permitindo que em seu nome se faça nada anticristão e que produza escândalos.
No mais, é esperar pra ver. A eleição da nova diretoria da CGADB acontecerá em abril de 2013. Eu pretendo estar lá. Estejamos prontos para o que vier. Lembrando que a instituição Assembleia de Deus é maior que todos esses contrapontos.
Pr. Robson Aguiar
CGADB. QUAL A SUA UTILIDADE?


Se alguém me pergunta para que serve e o que faz a CGADB, confesso não ter uma resposta convincente como também não sei exatamente o porquê de tanta disputa pela sua presidência e o que ela pode realmente oferecer.

A princípio, a CGADB sequer representa os anseios do povo Assembleiano nem de seus ministros por conta da diversidade de pensamentos. Lembro-me de muitas assembleias gerais em que pessoas bem intencionadas e com a palavra, apresentavam projetos audaciosos e interessantes que nunca vingaram; certamente esses propositores, acabaram desistindo.

Antigamente, as assembleias gerais, gastavam boas munições para resolver problemas de invasão de campo e desfiliação de ministros por motivos entendidos como necessários. Hoje, essa questão de invasão de campo é pura balela, pois ministérios saem das suas regiões e espalham seus ramos em outros estados, visivelmente por demonstração de poder e nessa, cresce o número de movimentação de fieis entre ministérios, aportando na que mais se adeque ao seu gosto.

Todos sabemos que existem espalhados pelo Brasil, muitos pastores e famílias que não gozam da boa ajuda de seus ministérios e acabam pagando um alto preço que para consolar, atribuem a sofrer pela causa do mestre.

A CGADB poderá se tornar uma ferramenta de grande utilidade e mudar os rumos da sua história no Brasil se acompanhar as disputas ideológicas em todos os campos e armando-se para ajudar os mais fracos que poderão se tornar vítima da máquina governamental e leis de exceção, espúrias.

A fórmula simples é a de criar delegacias regionais com suporte jurídico e social para atender seus ministros, podendo ainda com isso, simplificar os processos eleitorais hoje tão agitados e vergonhosos pelo mau comportamento de um bom número de participantes.




A CGADB de 1937 e a "guerra conservadora"

A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), realizada entre 3 a 17 de outubro de 1937 na cidade de São Paulo, foi um marco na história da denominação no país, pois nela muitos assuntos de extrema importância foram discutidos.
A CGADB deste ano, foi presidida por Paulo Leivas Macalão tendo como seu vice o pastor Cícero Canuto de Lima. Segundo o jornalista e escritor Silas Daniel, autor do livro História da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, essa reunião da liderança assembleiana foi histórica, pois muitos dos assuntos ali tratados repercutiram por muitos anos na trajetória da denominação no país.

CGADB de 1937: lado a lado futuros concorrentes em SP, Macalão e Cícero de Lima


A CGADB de 1937 discutiu o uso do rádio na evangelização, sendo permitido a utilização do mesmo para a evangelização, mas não a sua liberalização para os membros da igreja. Discutiu-se ainda a evangelização dos indígenas, revisão da Harpa Cristã, o uso de cruz nas fachadas dos templos, o ensino teológico para obreiros etc. Houve uma proposta de criação de um hospital evangélico, porém tal iniciativa foi desaprovada, pois se entendia que a missão da igreja era estritamente espiritual, e se havia enfermos, eles deveriam antes de tudo receber oração para serem curados. Seria, na visão dos convencionais, uma contradição à fé pentecostal tal iniciativa.
Outro assunto que merece uma análise mais apurada, foi sobre a abertura de igrejas em estados onde já existissem trabalhos. Daniel informa que "esse assunto foi muito debatido". A resolução da Convenção não proibiu os ministérios assembleianos de atuar em outros estados, mas afirmou que não deveria haver guerra e contenda, e sim união, cooperação e comunicação entre eles.

É interessante, que o presidente e o vice da CGADB daquele ano seriam, ironicamente, protagonistas durante muitos anos das discórdias e desuniões das ADs no Brasil. Segundo Gedeon Alencar, os dois em vida, polarizaram a conhecida disputa assembleiana "Missão & Madureira". Dentro em poucos meses, Macalão causaria constrangimentos, ao abrir na cidade de São Paulo (com ajuda do seu cunhado Sylvio Brito), onde presidiu a Convenção Nacional, uma igreja filiada ao ministério de Madureira no Rio de Janeiro. Poucos anos depois (1946), Cícero C. de Lima assumiria a AD do Belenzinho, tornando-se forte opositor de Paulo Leivas na capital.

Conforme Alencar, os dois notáveis líderes, vivenciaram uma "guerra de conservadorismo", que se reproduzirá por todo o país. Nas palavras do estudioso, Macalão e Cícero foram:
Consagrados ao pastorado, igualmente com 30 anos e solteiros, depois de idosos, nenhum deles incentivou e deu oportunidade para jovens solteiros no pastorado. Nesse embate, eles simbolizam o que todos os demais pastores, e principalmente os presidentes estabeleceram como modelo: se eternizando nos cargos, pois foram poucos os que optaram pela jubilação; entronizados em suas “cadeiras papais” nos púlpitos, inquestionáveis em suas idiossincrasias, reverenciados por seus seguidores. E apesar de todo esse espectro moral e poder simbólico que exerceram, nenhum dos dois teve um continuum, pois seus sucessores, por razões diversas, alteraram não somente a forma de ser pastores-presidentes, mas o estilo conservador de seus Ministérios.
Esses dois líderes assembleianos, durante muito tempo foram rivais na condução da igreja. Construíram grandes ministérios e, como se viu, imprimiram sua marca na denominação. É impossível contar a história das ADs sem mencioná-los. Morreram no mesmo ano:1982.

Seus sucessores, se alteraram "a forma de ser pastor presidente", no mínimo perpetuaram o clima de desunião entre os dois ministérios. Manuel Ferreira, hoje bispo e líder máximo do ministério de Madureira segue firme e forte consolidando sua dinastia na igreja. José Wellington Bezerra da Costa, desde 1988 domina de forma soberana a CGADB. Porém, seus sucessivos mandatos, têm causado questionamentos de toda ordem nos últimos anos.

Passados 75 anos dessa convenção fica a seguinte observação: os dois líderes fizeram escola. Mas de certa forma, essa rivalidade contribuiu para o crescimento da AD. Porém, essa mesma rivalidade é a causa maior de sua fragmentação.

Fontes:

ALENCAR, Gedeon Freire de. Assembleias Brasileiras de Deus: Teorização, História e Tipologia- 1911-2011. Pontifícia Universidade Católica: São Paulo.

DANIEL, Silas. História da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
ReflexãoO cristão e a batalha espiritual



A batalha espiritual refere-se ao conflito entre Satanás, que é aquele que se opõe a Deus, e os filhos de Deus, que são os anjos e os homens.

Infelizmente, sobre o tema batalha espiritual, os cristãos, em geral, posicionam-se em dois extremos opostos: ou dão pouca importância ou dão importância excessiva. No primeiro extremo, alguns chegam a negar a ação de demônios no plano terreno. Já, no segundo extremo, há uma supervalorização dos ataques demoníacos e das ações de defesa contra esses ataques.

Nesse último caso, os cristãos preocupam-se mais em se proteger contra Satanás do que se orientar por Jesus guardando e vivendo os seus mandamentos.

O cristão deve sempre dar importância maior a Jesus em tudo. Mas também deve estar atento aos ataques de Satanás para fazê-lo cair e até mesmo para destruí-lo. A Bíblia, dessa forma, orienta-nos a vigiar porque o diabo, nosso adversário, anda em nosso derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (I Pe.5:8).

Para vencer Satanás, o primeiro passo é não dar lugar a ele (Ef 4:27). Para isso, é necessário fechar as portas pelas quais ele entra. Essas portas são os pecados e, principalmente, os da idolatria, de envolvimento com práticas ocultistas, da falta de perdão, do ódio e de uniões sexuais ilícitas. Não há comunhão entre luz e trevas(II Cor 6:14 ), por isso o cristão tem que lutar contra o pecado (Rm 6), renúnciá-lo e arrepender-se, para que Satanás perca espaço e Deus não se ausente da vida de uma pessoa.

Para combater os príncipes das trevas, é preciso estar revestido da armadura de Deus composta pelo capacete da salvação, pela couraça da justiça, pelas vestes da verdade, pela espada da palavra de Deus, pelo escudo da fé e pelos calçados da preparação no evangelho (Ef 6:10-20). Vestir essa armadura e estar sempre em alerta, isto é, em oração, é estar em Cristo e, estando em Cristo, nenhuma condenação há. Assim, por Cristo, é-nos dada a vitória na batalha espiritual contra Satanás.



sábado, 23 de julho de 2011

História 24: A sentença da mão misteriosa

A sentença da mão misteriosa
No meio do grande carnaval do rei Belsazar, uma mão misteriosa escreve na parede a seguinte sentença: “MENE, MENE, TEQUEL e UFARSIM”.
Daniel 5:1-30

No tempo em que os judeus viviam sob o cativeiro da Babilônia, o rei em exercício da Babilônia, Belsazar, para ficar bem entre as pessoas mais importantes da corte real, promoveu uma grande festa que reuniu mil autoridades da Babilônia.

A festa do rei Belsazar foi um verdadeiro carnaval regado a muito vinho e celebrado com prazeres e idolatria. O rei, já eufórico pelo efeito da grande quantidade de vinho que bebeu, teve a ideia de servir vinho aos seus convidados com os copos de ouro e de prata que Nabucodonosor saqueou do templo do Senhor quando levou os judeus em cativeiro.

O rei Belsazar, as suas mulheres e amantes, assim como todos os convidados, beberam vinho em abundância nos utensílios do tesouro da casa do Senhor. Além disso, com as coisas santas da casa de Deus, os foliões da festa do rei Belsazar começaram a render louvores aos deuses de ouro, prata, ferro e até de pedra que eram adorados na Babilônia.

E eis que sendo já alta noite na festa profana do rei Belsazar e estando os foliões embriagados pelo vinho, apareceram os dedos de uma mão humana sem braço escrevendo na parede do palácio real.

A mão firmemente escreveu uma sinistra mensagem que silenciou a folia daquela festa de carnaval. O rei Belsazar, vendo a mão escrevendo na parede, ficou transtornado de tal forma que os seus joelhos bateram um no outro de tanto pavor.

Fora de si, sem entender aquela mensagem, o rei ordenou, aos gritos, que chamassem os astrólogos, os adivinhadores e os sábios da Babilônia para decifrarem aquela mensagem.

Quando os astrólogos, os adivinhadores e os sábios chegaram diante do rei, eles não foram capazes de ler as palavras escritas pela mão misteriosa e muito menos de interpretá-las.

A rainha, vendo a preocupação do rei, disse a ele que existia no reino da Babilônia um judeu chamado Daniel, a quem o rei Nabucodonosor constituiu chefe de todos os sábios da Babilônia.

Quando Daniel chegou ao palácio, o rei Belsazar disse a ele que tinha ouvido falar da sua sabedoria excelente e do seu dom divino de interpretar sonhos e enigmas. O rei então prometeu a Daniel presentes, honras e a terceira posição no reino da Babilônia. Daniel, porém, consciente de que um dom é para glorificar a Deus, disse ao rei que ele ficasse com os presentes ou que os desse para outra pessoa.

Daniel começou a interpretação da mensagem dizendo ao rei que Deus lançou-lhe uma sentença por causa da sua afronta em usar os utensílios da casa de Deus em uma festa carnal e idólatra e por não ter glorificado o Senhor no seu reino. Daniel prosseguiu dizendo ao rei que as palavras escritas pela mão na parede do palácio eram “MENE, MENE, TEQUEL e UFARSIM“ e que esta era a interpretação da mensagem: MENE quer dizer “O teu reino acabou”; TEQUEL significa “Pesado foste na balança e foste achado em falta”; PERES (que é o plural de UFARSIM) significa “Dividido foi o teu reino entre os povos medos e persas”.

Ao ouvir a sua sentença, o rei Belsazar só teve tempo de dar presentes e honras a Daniel e constitui-lo o terceiro maior na Babilônia. Naquela mesma noite, o rei Belsazar caiu morto e o império da Babilônia foi tomado por Dario, o medo, conforme as palavras de Daniel.

Leituras sugeridas

Dn 5:1-31 - A história da mão misteriosa
Gl 6:7 - Deus não se deixa escarnecer


Reflexão
O que os astros não dizem

Desde a antiguidade, a astrologia exerce forte influência na vida das pessoas por oferecer previsões para o futuro com base nos astros do céu. Essa influência é tão forte que praticamente qualquer pessoa sabe dizer o seu signo e a grande maioria dos jornais trazem horóscopos que são lidos fielmente todos os dias. Muitas pessoas, inclusive, tomam decisões por horóscopos e se orientam por conselhos de astrólogos.

Embora se afirme que a astrologia é ciência, isso não é verdade, pois o seu conhecimento é fundamentado em observações, adivinhações e crenças, mas não em evidências experimentais.

A verdadeira ciência trata a astrologia como uma superstição e a desautoriza. Os próprios astrólogos não têm um consenso entre si sobre as previsões que fazem, pois, em vez de convergirem para uma verdade comum, divergem em suas opiniões. Dessa forma, se a astrologia fosse de fato ciência, as previsões sobre o futuro sobre uma mesma coisa deveriam ser coincidentes ou pelo menos próximas, mas nunca divergentes.

A Bíblia também reprova a astrologia e qualquer prática de adivinhação do futuro (Dt.18:9-11). Dessa forma, quem faz previsões pelos astros e quem nelas põe a sua fé desperta a ira de Deus. Além disso, dar crédito ao que os astros dizem é idolatria, porque se uma pessoa vê o seu futuro pela ótica da astrologia e por ela se orienta, ela dá o controle de suas decisões e da sua vida aos astros e não a Deus. Assim, ela honra mais a criatura do que ao seu criador e comete idolatria.

O que os astros não dizem é que eles estão sobre o controle de Deus. E se os astros não têm controle sobre si mesmos, como podem ditar o que será da humanidade? Dessa forma, a astrologia é inútil porque não pode impedir o que Deus determina (Is 47:13-14). Deus está sempre no controle porque dele e por ele são todas as coisas (Rm 11:36).

sábado, 16 de julho de 2011

História 23: O mistério dos defuntos egípcios

O mistério dos defuntos egípcios
Cai a décima praga contra o Egito e defuntos dos primogênitos aparecem nas casas que não têm marcas de sangue nos umbrais das portas.
Êxodo 11:1-10; 12:29-34


A terra do Egito havia sido ferida por nove pragas que assombraram sobremaneira os egípcios. Em poucos dias, os egípcios viram fenômenos como a incrível transformação das águas em sangue, milhares de rãs pulando pela cidade, piolhos de montão nos homens, sarna nos animais, nuvens de moscas e de gafanhotos, apagões e até chuva de pedras com fogo. Mas, para convencer de vez o rei do Egito, o Faraó, a libertar os israelitas, Deus prometeu fazer cair sobre o Egito a décima praga, que foi a mais tenebrosa de todas as pragas.

Quando aparentemente a paz repousava sobre o Egito, eis que no silêncio da meia-noite, ouviram-se gritos de dor e horror em todas as casas. Faraó, seus servos e todos os egípcios acordaram com o alarde de pânico, desespero e choro que abalou todo o Egito.

Chegando a meia-noite daquela pavorosa noite, um destruidor visitou as casas dos egípcios e nelas deixou um rastro de morte. Houve então um grande clamor no Egito qual nunca houve e nunca mais haverá, pois em cada família egípcia chorava-se o defunto do filho mais velho.

Mas, enquanto entre os egípcios ouviam-se gritos e choros de lamentação, na parte do Egito onde residiam os israelitas, não se ouviu sequer um latido de cão.

Curiosamente, nas casas dos israelitas havia marcas de sangue de animal nos umbrais das portas. As casas que tinham essas marcas não foram visitadas pelo destruidor. Por isso, todos os primogênitos dos israelitas foram poupados da morte pelo Senhor Deus.

O mistério dos defuntos egípcios já tinha sido revelado a Faraó antes da morte em massa dos primogênitos. O Senhor avisou a Faraó, através de Moisés e Aarão, que se os israelitas não fossem libertos, os primogênitos das famílias egípcias, desde a casa de Faraó até as casas dos criados, morreriam todos, como também todos os primogênitos dos animais. Mas Faraó não deu ouvidos ao aviso da parte do Senhor.

Quando Faraó entendeu que a morte dos primogênitos era a décima praga enviada por Deus pressionando-o a deixar os israelitas saírem do Egito, ele chamou Moisés e Aarão. Dessa vez, porém, o coração de Faraó não se endureceu diante dos sinais do Senhor. Ao ver o defunto do próprio filho, Faraó sabia que se ele resistisse ao Senhor, coisas piores viriam sobre o Egito e sobre a sua própria casa. Por temor, Faraó então disse a Moisés e a Aarão que saíssem o mais rápido possível do Egito junto com todo o povo de Israel e com tudo o que eles possuíam para servirem ao Senhor bem longe do Egito. Faraó também pediu que Moisés e Aarão o abençoassem, o que talvez traria a ele alívio dos últimos sofrimentos e da dor de perder o seu filho mais velho.

Os egípcios, ainda aterrorisados com a décima praga e temendo uma décima primeira praga, diziam que se o povo de Israel ficasse no Egito, todos os egípcios seriam mortos. Por isso, eles ajudaram os israelitas a saírem do Egito e os apressaram para irem embora logo.

Assim, a décima praga foi para sempre lembrada entre os judeus, pois, depois da morte dos primogênitos egípcios, Faraó libertou os israelitas da escravidão e os deixou sair do Egito. Como memorial da milagrosa saída do Egito, os judeus passaram a comemorar a Páscoa.

Leituras sugeridas
Ex.4:21-23 - antes mesmo de todas as pragas, a morte do primogênito de Faraó foi anunciada.
Ex.11:1-10 - Faraó é avisado que os primogênitos do Egito morreriam se ele não libertasse os israelitas da escravidão.
Ex.12:11-14 - A praga da morte dos primogênitos não atingiria as casas dos israelitas que tivessem marcas de sangue nos umbrais das portas.
Ex.12:29-34 - A morte dos primogênitos
Ex.12:37-42 - A saída do Egito e a páscoa
Hb.11:24-28 - Pela fé, Moisés liderou o povo de Israel e, pela fé, eles saíram do Egito.


ReflexãoSuperstições que anunciam morte
Diz a lenda popular que quando uma coruja branca, a rasga-mortalha, pia com um som parecido com o rasgo de seda, alguém próximo do local onde ela cantou morrerá. Outra crença popular afirma que quando alguém sente cheiro de flores, sem haver flores por perto, é um anúncio da chegada de um defunto.

Lendas como essas que saem da imaginação do povo, em geral, surgem de fatos que evidentemente não têm relação entre si, mas que por coincidência, e somente por coincidência, aconteceram simultaneamente. Por exemplo, a lenda da cegonha vem da coincidência de uma população de bebês de um local aumentar quando cegonhas começaram a povoar esse local. De fato, houve o aumento de bêbes com a chegada das cegonhas e, por isso, as pessoas começaram a acreditar que as cegonhas é que traziam os bebês. No entanto, as cegonhas começaram a povoar o local depois que pessoas do local se casavam e construíam as suas casas. O que atraía as cegonhas para o local, na verdade, era o abrigo nos telhados das casas. Por coincidência, os bebês nasceram depois que elas se instalaram nos telhados das casas.

Dessa forma, mais do que coincidências, as pessoas devem buscar relações fortes e verdadeiras entre as coisas que acontecem antes de fazerem vãs previsões. Não é porque uma coruja cantou e uma pessoa morreu, e isso até se repetiu algumas vezes, significa que sempre que uma coruja cantar alguém vai morrer.

A Bíblia reprova os agoureiros, isto é, aqueles que anunciam coisas ruins sem qualquer fundamento de verdade (Dt.18:10-14). Em Jr.10:2, diz o Senhor: “...não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais do céu, porque com eles se atemorizam as nações”. Portanto, não dêem crédito a corujas, corvos, gatos, flores e outras coisas que anunciem morte , e nem tenham medo delas. O futuro a Deus pertence. Anunciem, portanto, a palavra de Deus como única verdade para o futuro.

sábado, 9 de julho de 2011

História 22: A múmia de Betânia

A múmia de Betânia
Para a glória de Deus, Jesus ressuscita uma “múmia” de quatro dias e muitos judeus crêem nele como o enviado de Deus.
João 11:1-45

Na aldeia de Betânia, a cerca de três quilômetros de Jerusalém, moravam os irmãos Marta, Maria e Lázaro, que eram muito amigos de Jesus. As duas irmãs andavam preocupadas com Lázaro porque ele estava muito doente. Vendo elas que a doença do irmão se agravava cada vez mais, mandaram avisar a Jesus que o seu amado amigo estava enfermo. As duas irmãs sabiam que Jesus tinha poder para fazer milagres e criam nele como a última esperança de salvar a vida de Lázaro.

Jesus, ao receber o recado de Marta e Maria, disse que a enfermidade de Lázaro não era para a morte, mas para a glória de Deus.

Mesmo sabendo que Lázaro estava prestes a morrer, Jesus ainda esperou tranqüilamente dois dias no lugar onde estava. Só depois decidiu voltar para a Judéia. Jesus disse aos discípulos que ia despertar Lázaro do seu sono. Os discípulos, sem noção, entenderam que Jesus falava que Lázaro estava dormindo e, por isso, estaria ele a salvo. Jesus, porém, direto e claramente, disse aos discípulos que Lázaro estava morto.

Quando Jesus chegou à Betânia, já fazia quatro dias que Lázaro havia sido sepultado. E, sabendo Marta que Jesus chegava, foi ao encontro dele. Maria, porém, ficou em casa, junto com os muitos judeus que choravam com ela a morte de Lázaro.

Desconsolada, Marta disse a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Jesus disse a ela que Lázaro haveria de ressuscitar. Marta creu em Jesus, mas pensou que ele estivesse falando da ressurreição do último dia, isto é, do fim dos tempos.

Depois de ser consolada por Jesus, Marta chamou Maria para que ela também fosse falar com o mestre. Maria saiu imediatamente e foi ver Jesus. Ao encontrá-lo, Maria prostrou-se aos pés dele e disse as mesmas palavras de Marta: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Jesus, vendo Maria com uma aparência tão triste a chorar pelo seu irmão e também os judeus chorando junto com ela, humanamente muito se comoveu. Ao se dirigir ao sepulcro de Lázaro com Marta, Maria e os judeus que as acompanhavam, Jesus não conseguiu se conter e chorou por seu amigo Lázaro. Os judeus viram que Jesus realmente amava a Lázaro, mas questionaram entre si por que ele, que curou cegos e fez tantos milagres, não curou o próprio amigo.

Quando chegou à caverna onde estava o corpo de Lázaro, Jesus pediu que retirassem a pedra que fechava a caverna. Marta disse ao mestre que o defunto já fedia, pois já era de quatro dias. Jesus, porém, disse a Marta: não te disse eu que se cresses verias a glória de Deus? Em seguida, tiraram a pedra do sepulcro. Jesus, então, levantou os olhos para o céu e deu graças a Deus por ouvi-lo. Jesus fez essa oração diante de todas aquelas pessoas para que elas, ao verem o grande milagre que abalaria a aldeia de Betânia, reconhecessem que Deus o enviou.

Ao terminar a oração, Jesus em alta e poderosa voz clamou: Lázaro, sai para fora! As pessoas que ali estavam provavelmente acharam aquilo uma afronta à dor e ao luto da família de Lázaro.

Mas, inacreditavelmente, Lázaro despertou da morte, levantou-se e, como uma múmia, todo enrolado em faixas, caminhou lentamente e apareceu à porta do sepulcro surpreendendo a todos que o viram. Jesus, então, pediu que tirassem as faixas de Lázaro e o deixassem ir. Ao verem o fabuloso milagre da única “múmia” do mundo que voltou à vida, muitos judeus creram em Jesus como o enviado de Deus.

Leituras sugeridas: João 11:25

Para meditar

As pessoas de Betânia questionaram por que Jesus não curou Lázaro e o deixou morrer. Mas, para a glória de Deus, Jesus mais do que curar, ressuscitou Lázaro. Nos dias de hoje, as pessoas perguntam por que Deus permite que coisas ruins e até a morte aconteçam com pessoas boas e seguidoras dele. Que resposta você daria para responder a essa pergunta?


Reflexão
A mumificação, a reencarnação e a ressurreição: qual dará vida pós-morte?
Uma múmia é um cadáver preservado da decomposição por ação intencional ou natural. No Egito antigo, formavam-se cuidadosamente por vários dias as múmias dos Faraós, que eram os reis-deuses do Egito. Já os “plebeus” do Egito eram enterrados em sepulturas em que as condições ambientais de deserto favoreciam a mumificação natural dos defuntos.

A mumificação artificial ou intencional de um cadáver consistia essencialmente em retirar os órgãos do defunto para evitar a deterioração, purificar o corpo com óleos aromáticos e com água do rio Nilo, embalsamar o defunto e, por fim, enrolá-lo em faixas. Depois disso, as múmias eram guardadas em sarcófagos, que eram luxuosos túmulos. Os egípcios acreditavam que a mumificação, seja ela natural ou artificial, preservava o corpo para que ele recebesse uma nova alma, isto é, uma nova vida. No entanto, muitos anos se passaram e nunca se viu uma múmia voltar à vida. Todos os Faraós permanecem mortos esperando suas almas em seus luxuosos sarcófagos.

Ainda sobre a vida após morte, há aqueles que crêem na reencarnação. Embora haja quem afirme haver evidências de pessoas que reencarnaram, não há provas e muito menos testemunhas que provem que alguém tenha morrido e voltado à vida em outro corpo.

Jesus, porém, ao ressuscitar vários defuntos e a si mesmo, diante de várias testemunhas, mostrou que a ressurreição é uma possibilidade real de vida após a morte para todo que nele crê. Mais do que isso, Jesus afirmou ser ele mesmo a ressurreição e a vida (Jo 11:.25), isto é, a única esperança de vida eterna verdadeiramente feliz. Ninguém pode oferecer mais do que Jesus, pois ninguém mais, além dele e dos que por ele foram ressuscitados, voltou da morte para a vida para dizer o que será de nós quando findar o labor desta vida.

sábado, 2 de julho de 2011

História 21: A corcunda da sinagoga

A corcunda da sinagoga
Na sinagoga, Jesus cura uma mulher corcunda em pleno sábado.
Lucas 13:10-17
Em um certo dia de sábado, Jesus estava em uma sinagoga ensinando as pessoas que lá o assistiam. Os sábados eram sempre dias de grande movimento nas sinagogas, pois o sábado para os judeus era dia de descanso e de adoração ao Senhor. Dessa forma, naquele dia na sinagoga, certamente havia uma multidão de pessoas ouvindo Jesus.

No meio de tantas pessoas, chamou à atenção de Jesus uma mulher que não fixava o olhar nele porque ela era uma corcunda. Há dezoito anos, essa mulher era oprimida por um espírito que se alojou em suas costas deixando-a sempre encurvada para o chão.

A vida de uma mulher corcunda nos tempos de Jesus não era fácil. Ser mulher na sociedade judaica já era ser quase nada e, com uma deficiência física, era como se ela não existisse socialmente. Além da exclusão social, muito provavelmente, a corcunda da sinagoga, pela evidência do seu defeito físico, foi vítima de escárnios (ou bullying) que a faziam sentir-se mais encurvada do que ela já estava condenada a ser.

A mulher encurvada talvez já fosse uma pessoa conhecida na sinagoga, não por quem era interiormente, mas pela deficiência que possuía. Jesus, porém, destacou aquela mulher no meio das pessoas não pelo seu defeito físico, mas pelo milagre que se faria na vida dela.

E eis que vendo Jesus a corcunda da sinagoga, chamou-a para que viesse até ele. Bem devagar, corcunda passou por entre as pessoas que ali estavam e dirigiu-se ao mestre. Ainda que naquela caminhada o seu defeito fosse ainda mais exposto para todas aquelas pessoas, a corcunda superou toda a vergonha que pudesse sentir e seguiu em frente. Ao chegar aos pés de Jesus, que eram só o que ela conseguia ver dele, a corcunda parou para ouvi-lo. Mesmo sem alcançar os olhos dela, Jesus disse-lhe: “mulher, estás livre da tua enfermidade”. Em seguida, Jesus impôs suas mãos sobre a mulher e imediatamente o espírito de enfermidade desalojou-se dela desentortando-a completamente.

A mulher, sentindo o alívio de quem retira das costas um grande peso, ergueu-se com toda leveza. Livre do espírito de enfermidade e da vergonha que a curvavam para o chão, aquela mulher, agora ereta e feliz, dava muitas glórias a Deus.

Mas como há sempre um estraga-festa, enquanto a mulher celebrava a sua maravilhosa cura, o príncipe da sinagoga, desviou a atenção das pessoas da mulher que foi curada para si mesmo. Indignado e cheio de si, o príncipe da sinagoga disse à multidão: seis dias há em que se deve trabalhar; venham, pois, nesses dias para serem curados e não no dia de sábado. Para aquele fanático religioso, era mais importante guardar o sábado do que salvar uma vida.

Jesus, porém, lançou no rosto do príncipe da sinagoga a hipocrisia da religiosidade do seu tempo, dizendo-lhe: vocês no sábado desamarram bois e jumentos e os levam para beber água e não iria eu soltar da prisão essa filha de Abraão que há dezoito anos Satanás mantém presa? Com essas palavras, Jesus calou o príncipe da sinagoga e envergonhou todos os fanáticos religiosos que ali estavam.

Ao curar a corcunda em um sábado, Jesus ensinou que acima de qualquer lei está o amor às pessoas. Mostrou aos religiosos que há sim seis dias para se curar, mas que não se pode perder o momento de salvar vidas e de amar, ainda que seja este momento em um sábado. Assim a multidão se alegrou pelo que Jesus fez e ensinou naquele dia.

Lc 13:10-17- A história da corcunda da sinagoga
Lc 6:1-5; Mt.12:1-8 - Jesus até do sábado é Senhor
Lc 6:6-11 -Jesus realiza outra cura no sábado e desafia os religiosos
Lv 21:18-24- Os corcundas eram excluídos do sacerdócio no santuário
Mc 2:16-17- Jesus combateu a exclusão social
Rm 13:10- o cumprimento da lei é o amor

Reflexão
Uma parada contra o preconceito: da lei que exclui para a graça que abraça


No dia 26 de junho de 2011, realizou-se em São Paulo a 15ª edição da Parada do Orgulho gay que levou cerca de quatro milhões de pessoas para a avenida Paulista. A parada teve como tema “"Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia". A manifestação teve como objetivos comemorar a legalização da união civil de homossexuais e levantar um clamor social contra a homofobia.

Há hoje no Brasil uma verdadeira batalha entre homossexuais e evangélicos quanto à questão da criminalização da homofobia. Independendo das interpretações que se dão a essa questão, homofóbicos, homossexuais e evangélicos devem no mínimo ter bom senso e humanidade em suas ações. Dessa forma, os “pitboys” devem respeitar as pessoas e racionarem que violência só gera violência. Os homossexuais devem entender que, para serem aceitos, não se combate homofobia impondo valores que a sociedade em geral não aceita. Já os evangélicos, não devem se assimilar aos fariseus que usam a lei para reprimir e excluir. Homofobia se combate com o amor ao próximo e não com repressões. Se os evangélicos erguem as bandeiras do cristianismo, deveriam fazer o que Jesus faria. E o que Jesus faria?

Jesus recebeu com amor os cobradores de impostos, mendigos, deficientes físicos, a mulher adúltera e outros pecadores. Todos eram excluídos socialmente. Jesus, porém, em vez de apontar-lhes o defeito ou o pecado, amou-os, abençoando-os com cura e graça. Por simples graça, sem repressões, ele levou pecadores ao arrependimento. Será que a mulher adúltera, depois de ouvir do mestre “nem eu te condeno”, voltaria a adulterar? Voltaria Zaqueu a roubar depois de ser aceito por Jesus? Quando as pessoas recebem a graça que abraça, elas espontaneamente podem mudar, porque o cumprimento da lei é o amor (Rm 13:10).